Tudo se conjugava para que tal acontece-se.
O presidente precisava de salvaguardar um velho amigo.
O primeiro ministro precisava de salvaguardar um velho camarada.
O País e a salvaguarda dos interesses do povo passaram a ser uma coisa secundaria.
Joana Marques Vidal, numa decisão relâmpago, foi substituída por uma sócia de Cândida Almeida.
Carlos Alexandre não sobreviveu à tramóia da escolha. Até o computador sabia que a primeira letra a aparecer tinha que ser um I e a seguir um V.
Assim apareceu Ivo Cor de Rosa, o pré escolhido, que hoje cumpriu integralmente o que já todos esperávamos. E curiosamente ninguém deveria ter ficado surpreendido, pois o homem cumpriu aquilo que todos já adivinhavam que iria acontecer.
Marcelo e Costa já estão certamente a preparar o reconhecimento pelos serviços prestados por este contratado, a favor da corrupção.
O País esbulhado em muitos milhões, uma bancarrota ainda a pesar nas contas publicas, um Banco falido, negócios escandalosos que acartam mais uns largos milhões ás costas dos portugueses, são um peso demasiado que paira sobre as gentes de bem que vivem neste País e que mereciam um sistema politico integrado por gente séria e responsável e não este bando de políticos habilidosos e trapaceiros que nos estão a levar ao extremo da tolerância e a exigir outras opções politicas que nos permitam recuperar a confiança nas Instituições.
A Justiça tem de ser um órgão autónomo do poder politico.
A 4ª Republica já começa a desenhar-se no horizonte.
Sejamos merecedores de viver esse tempo.