Muitos poderão tentar completá-lo, mas só um o poderá escrever.
Henrique Medina Carreira.
O nosso apreço por esta personalidade, é reforçado, cada vez que temos a oportunidade de escutar as suas observações e os diagnósticos correctos que faz sobre a realidade Portuguesa. Para o País, seria fundamental aproveitar a disponibilidade do Dr. Medina Carreira, para com outros intervenientes, poderem debater de forma séria, as causas e os motivos que debilitaram a nossa Economia e o nosso Sistema Político. Igualmente importante, seria analisarem as possíveis soluções de saída da crise com base no desenvolvimento de actividades económicas que no mínimo equilibrem a balança de transacções correntes. O País não pode continuar a importar muito mais do que aquilo que exporta.
É dado assente, que a situação a que chegámos é da total responsabilidade da classe política, que de forma irresponsável e muitas vezes criminosa, conduziu o País ao buraco onde se encontra. De facto seja qual for o Sistema Político, com esta gente não se vai a lado nenhum, e pior do que isso, é continuarmos a ver agravarem-se as possibilidades de se inverter esta situação.
Esta gente montou um autêntico Sistema de Encobrimento de Políticos Corruptos, delapidou parte considerável do património do Estado, endividou o País e possibilitou a um numero significativo dos seus apaniguados arrecadarem fortunas consideráveis de forma fraudulenta, com a conivência de muitos dos actores de 1º plano e que ainda hoje se mantêm como referências políticas do País. O próprio Alves dos Reis não passaria de um menino de coro ao pé desta gente.
A nossa repulsa por tudo isto está bem expressa nos últimos posts que escrevemos.
A nossa convicção é que só haverá uma solução pacífica, se for possível estabelecer um Programa de Reconversão Política em que se definam novas regras para o funcionamento do Sistema Eleitoral. Nessa reforma, deverão participar movimentos representativos da sociedade civil e grupos de cidadãos que para esse fim se constituam.
Se os partidos instalados não quiserem evoluir nesse sentido, estaremos a médio prazo na via da insurreição como corolário da revolta que já se faz sentir.
Há demasiada gente a dizer BASTA. A capacidade de resistência do Povo está próxima do esgotamento. As mensagens políticas não colhem e as decisões são apenas reactivas. Hoje vota-se em Manuela Ferreira Leite porque muita gente já não suporta sequer ouvir um tal socrates, ou um pereira, ou um costa ou um lino ou um silva e tantos outros que de forma leviana foram afundando o País. De forma sobranceira, irresponsável e incompetente
Diz muito bem Medina Carreira, que só haverá recuperação e desenvolvimento se houver um sistema económico adequado ás necessidades, características e potencialidades do nosso País. E terá de nascer de uma regeneração do tecido empresarial de base, de forma a poder disponibilizar á procura interna e externa, bens e mercadorias que sejam competitivos. Que entrem noutros mercados. Que possibilitem a entrada de divisas. Que gerem equilíbrios e desenvolvimento. Que possibilitem a recuperação. Que garantam empregos.
Ao Estado cabe definir novas regras, um sistema de impostos adequado e incentivos á criatividade.
As grandes obras poderão vir a ser feitas, se necessárias, quando o País tiver capacidade de pagamento. Até lá, é quase criminoso insistir nesta opção. Acreditamos que hajam 51 pessoas apostadas nessa via. Mas será certamente por incapacidade em analisarem a situação real em que o País se encontra, ou talvez mesmo por deformação intelectual devido a má interpretação da teoria de Keynes. Não nos esqueçamos que as consequências que estamos a sofrer, são derivadas das incapacidades de tantos destes pseudo especialistas. A maior parte desta gente nunca desenvolveu um projecto, nunca negociou um empréstimo bancário, nunca respondeu pela gestão de uma empresa, não sabe o que é um licenciamento industrial, não conhece a carga fiscal que incide sobre a economia, nunca fez um estudo de mercado ou uma análise financeira para montagem de um negócio e provavelmente muitos deles desconhecem, tal como nós, a situação concreta das responsabilidades que actualmente recaem sobre o Estado Português. O pouco que sabemos, é bem esclarecedor do desvario e irresponsabilidade dos actuais políticos a exercerem funções governativas.
Não acham que é sintomático que nenhum destes "cérebros" se disponha a debater estes assuntos com o dr.Medina Carreira? É estranho, não é ?
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