Quando a sorte do País está traçada, é tempo de nos apresentarmos e dizer que a Pátria excede os limites do espectro visível e maioritariamente composto e apresentado nos órgãos de Comunicação a que vamos tendo acesso.
No local onde estamos, a visão estrita das coisas, limitada pelo espaço oceânico e terrestre, sempre nos toldou os sentimentos e foi impossibilitando a maturidade que a própria fé também acabou fatalmente por condicionar.
O Povo que somos, não somos de facto nós.
Muitos daqueles que conhecemos, reflectem imagens que trazemos de outros lugares. Ser Português é não ter Solo próprio, pois muitas vezes pensamos residir na própria língua e naquilo que foi ficando nas mais diversas paragens que por mar fomos percorrendo.
Mas ser Português é também e ao mesmo tempo, motivo de orgulho e crença num destino que de há muito se procura. Esta fé no destino é o que por vezes nos atraiçoa e condiciona. A nossa natureza mansa e crédula, serviu nos últimos 30 anos para que gente mais esclarecida e astuta desse corpo a essa urdidura jurídica que nos limitou os movimentos, condicionou os sentidos e amordaçou a esperança.
Portugal é hoje, maioritariamente, um País de gente limitada.
Somos aliás dois Países. Ou voltando um pouco atrás, um País com cidadãos de primeira e outros de segunda. A única diferença para o que se passava anteriormente, reside na qualidade das pessoas. Agora pertencem á primeira classe os políticos e os representantes dos grupos de interesses a que estão ligados. À segunda classe, pertencem uma percentagem considerável de Intelectuais, professores, investigadores, empresários, médicos, enfermeiros, artistas, pensadores e todo o restante País onde se acolhe a grande maioria da população.
Inverteu-se portanto a qualidade, pois os cidadãos que nos governam e condicionam, são intelectualmente menores, fracos, sem experiência de vida, limitados no conhecimento e incapazes de perceber o País que ocuparam.
Teremos de ser nós, os agora cidadãos de segunda, a assumir a defesa do País e lutar por um novo ordenamento Jurídico onde as Leis Eleitorais possam servir a totalidade da população e não o exclusivo interesse de uma minoria.
Vamos ser nós a fazer levantar os homens adormecidos.
Vamos ser nós a dizer quão iniquas são algumas decisões governamentais.
Vamos ser nós a demonstrar que o Povo é mais que a soma de todos os partidos instalados.
Vamos ser nós a dizer que os impostos que pagamos não irão continuar a servir para alimentar parasitas sociais ou reformas milionárias de políticos de passagem.
Vamos ser nós a exigir conhecer o verdadeiro estado da Nação.
Isso irá acontecer no dia 8 ás 15h da tarde. Numa conferência / debate. Ali se irão começar a desenhar os contornos de uma força mais vasta e impulsionadora da mudança necessária.
Essa Força já nascida e agregada na Plataforma de Intervenção Cívica, irá demonstrar no dia 12 ás 15H, frente á Assembleia da Republica, que temos um novo País a crescer.
Que ninguém fique em casa. Nós não aceitamos continuar a viver na qualidade de cidadãos de segunda classe.
E você aceita ?
TI Portugal apresenta Caderno de Encargos para as Legislativas 2025 e
desafia partidos a comprometerem-se com o combate à corrupção
-
TI Portugal apresenta Caderno de Encargos para as Legislativas 2025 e
desafia partidos a comprometerem-se com o combate à corrupção A TI
Portugal, associ...
Há 4 dias