Compete a todos aqueles que pautam a vida por princípios e valores, assumirem que é sua obrigação tornarem-se activos nesta luta pela dignidade da acção governativa e por uma nova estrutura politica.
Nesta batalha, gostaria de recomendar a visita, quase obrigatória, às seguintes fontes de informação. José Maria Martins, Palavrossaurus Rex, Classe Politica, António Maria. Depois de lerem alguns dos post publicados, entender-se-á a razão deste aconselhamento.
Neste País que permite e aceita que a classe politica use a mentira, falsifique informações, delapide o património e gira a coisa publica sem a mínima noção de responsabilidade, continua a haver quem lute através das ideias e da escrita no pressuposto que algo terá que acontecer.
Este esforço continuado a que nos obriga a nossa consciência e a nossa forma de estar na vida, exige que o mais rapidamente possível sejamos capazes de uma qualquer aglutinação em torno de um objectivo comum que nos possibilite uma intervenção mais profunda e eficaz sobre a situação existente.
Esse objectivo poderá ser um projecto de intervenção com uma metodologia de luta definida, com vista a provocar o interesse dos Media.
Julgamos serem consensuais os seguintes aspectos:
1º A classe politica perdeu as referências deontológicas e doutrinais que sustentam as principais ideologias, embora estas continuem a servir de pano de fundo e embuste da acção governativa.
2º O Sistema instalado não permite qualquer possibilidade de responsabilização dos agentes políticos, sejam quais forem os actos gravosos cometidos. Façam o que fizerem acabam sempre por usufruir de total impunidade.
3º A ineficácia da governação, reside na ganância, incompetência generalizada e total ausência de princípios éticos da maioria dos governantes.
4º A representatividade existente é "artificiosamente legal" face ás leis que eles mesmo criaram.
É no entanto ilegítima pois não representa a vontade da maioria da população, tal como o governo em exercício, que apenas representa 15% do total de Portugueses.
5º A sociedade em pretensa "construção" desde há 35 anos, após sair de um golpe de estado que se justificou por trazer ao Povo a liberdade de escolha e uma sociedade mais justa e equitativa, soçobrou.
A que agora existe é uma outra mais desigual e incapacitante dos direitos que nos deveriam assistir e que de forma ardilosa nos foram sendo cerceados.
6º O País está agora nas mãos de meia dúzia de mafiosos politico-financeiros. O Sistema ardilosamente montado e assente em benesses distribuídas, controla e alimenta as principais forças vivas ligadas ao aparelho de Estado e conta com a ausência dos incapazes por incapacidade, assim como dos capazes, que ao pouco fazerem para tentar alterar este estado de coisas, também acabam por se revelar incapazes.
7º O País não tem solução com este quadro politico instalado e as medidas anunciadas e previstas nada mais farão que empurrar a crise para a frente e provocar um acentuado declínio na qualidade de vida de muitos extractos populacionais.
Então o que fazemos ? Deixamo-nos ir e continuamos á espera que apareça alguém ?
Nós, você, os seus amigos e todos aqueles que aos poucos vamos conhecendo não somos capazes de fazer alguma coisa ?
Caros amigos.
Temos toda a legitimidade para nos revoltarmos.
A gestão danosa destes "governantes" e o comprometimento das futuras gerações, impõe-nos uma atitude.
Não temos que recear o poder desta gente, porque temos a razão do nosso lado.
Compete-nos a nós colaborar na abertura de um caminho para uma sociedade mais justa e com um Sistema Politico que respeite a vontade da maioria dos cidadãos. Trata-se tão só de gerar equilíbrios através de medidas e politicas vocacionadas ás caracteristicas e necessidades do País e ao contexto global em que estamos inseridos. O Povo exige e precisa de perceber o alcance, a justiça e a adequação das decisões que urge tomar. Se assim for aceitará os ajustes necessários ao sentir que as soluções são correctas e equitativas.
Será assim possível chegarmos a uma sociedade em que as ideias possam fluir, a justiça funcione de forma rápida e eficaz, e a acção politica se exerça por escolha maioritária dos cidadãos e se responsabilize perante eles. Para isso o voto que serve para ELEGER também terá de servir para DEMITIR. Não é preciso mais nada. Em poucos anos o País será outro.
Por agora e tal como as coisas estão, temos que sentir que não é admissível vivermos num País que permite a permanência no cargo de 1º ministro de alguém que não tem palavra, não cumpre as promessas ou programas que apresenta e que diariamente nos vai aumentando as responsabilidades perante terceiros sem que o possamos impedir ou julgar. Isto não deveremos tolerar por mais tempo.
Então o que é que poderemos fazer ?
Sobre isso temos ideias e já fizemos alguns esforços mas não nos parece adequado estar aqui a expor.
Pensamos que deverá ser resultante de um debate alargado entre todos aqueles que seja possível reunir numa data e local a determinar.
Para isso será necessário sabermos se existem pessoas dispostas a colaborarem para esse objectivo.
Se houver, contam de imediato connosco.
posto por Carlos Luis
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