Portugal bateu no fundo, depois de quase 9 séculos de existência.
Depois do 25 de Abril Mário Soares e o seu PS delinearam um modelo de organização política, económica e social que não deu certo.
Hoje Portugal é um País pobre, onde as desigualdades sociais se acentuaram.
Creio mesmo que se o Governo do Estado Novo tivesse continuado até hoje Portugal não estaria tão mal.
Longe de mim defender ditaduras, porque a liberdade é a democracia são sagradas.
Mas a verdade é que o PS deixou que Portugal ficasse sempre nas faldas da miséria.
As razões são de vária ordem.
Em primeiro lugar toda a numenclatura que vivia na sombra do Estado se manteve no Poder.
Os individuos que assumiram o Poder no pós 25 de Abril não tinha estatura democrática, nem competência para levar Portugal para o desenvolvimento, para o progresso.
Mário Soares era o homem da CIA, sem experiência alguma de governação e rodeou-se de um conjunto de individuos que fazendo o que os EUA queriam não tiveram a capacidade para alavancar Portugal para patamares de excelência.
O PS e Mário Soares ficaram nas mãos do estrangeiro quanto às grandes questões políticas, e nas mãos dos que já dominavam Portugal antes da Revoluçao, retomando o Poder para beneficio próprio.
O Serviço Nacional de Saúde foi ,talvez, a melhor realização, mas já vinha do Estado Novo, com a criaçao das Casas do Povo.
Antes do 25 de Abril havia assistência médica gratuita para todos.Ninguém derixava de ser tratado por não ter dinheiro.
Depois, o PS e Mário Soares não tinham meio de não garantir cuidados de saúde para todos, numa Europa social onde o Direito à Saúde era uma realidade a que todos os Estados estavam vinculados.
Nada de novo, portanto.
Nos outros domínios, o PS avançou na adesão à União Europeia - Salazar já tinha avançado antes - mas em vez de colher ensinamentos a nível de planeamento, gestão da economia, produção agrícola e industrial, os governos do PS deitaram-se no colo de Espanha e Portugal passou a ser um "dolce fare niente", com gente a viver dos subsidios, a não produzir e a hipotecar Portugal e o seu futuro.
Passamos a ter a nossa economia nas mãos dos espanhóis.E os centros de decisão política. É em Madrid que se dirige Portugal!
Portugal passou a ser uma espécie de economia socialista, onde o Estado é o grande empregador e o grande distribuidor dos subsidios para os que nada produzem.
Com José Sócrates as coisas continuaram mal e agravaram-se.
As empresas públicas, os institutos públicos, as empresas municipais, inter-municipais, os pareceres, os gabinetes de amigos advogados/engenheiros/arquitectos/economistas foram sangrando o Tesouro Público, sem que se produzisse o necessário para o crescimento económico necessário.
Aliado a tudo isto temos o fraco nível do ensino, a falta de competividade da educação e da ciência que contribuiu para o descalabro.
Hoje Portugal é um mero país pobre na União Europeia.
Sócrates está a encher Portugal de ventoinhas eólicas quando todo o Mundo está a apostar na energia nuclear!
Um grande negócio esse das ventoinhas eólicas , mas que não é passa - numa economia que se queria competitiva - de meros moinhos de papel que as crinaças usavam para brincar.
Portugal não pode continuar a gastar mais do que produz, mas essa é a infeliz realidade.
Temos de mudar de políticas , temos de mudar de políticos, temos de mudar de modelo económico, político, social.
Afastar o PS e José Sócrates do Poder é o primeiro passo, que deve ser dado de imediato.
Os portugueses têm de ser mais exigentes, mais trabalhadores, tem de haver menos funcionários públicos, melhor Justiça, mais massa critica e menos vígaros e corruptos a comer do Estado.
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Portuga...
Há 21 horas
5 comentários:
Acha que foi só o PS de Soares? E os maçons do Grande Oriente Lusitano, entranhados especialmente no PS mas também no PSD?
Não é estranho que eles que se gabam tanto que "A história da maçonaria é a história de Portugal, pelo menos desde 1822", ou seja que tiveram uma influencia determinante na nossa história, estejam agora caladinhos que nem um rato, precisamente quando um governo que é praticamente formado apenas por maçons do GOL, esteja a levar o país à falencia?
É uma pena que não se fale mais do GOL, esta autoproclamada "elite", que não é mais que a fina flor do entulho, e que são os grandes obreiros deste miserável falhanço que é a terceira republica.
Pena que não tenham a coragem e a honestidade de assumir a culpa.
Crónica semanal de Henrique Neto, publicada no semanário Jornal de Leiria (18 Novembro):
Crónicas sobre o futuro
Autarquias sem dinheiro
Um pouco
por todo o
País os
autarcas
evocam as
dificuldades financeiras
das autarquias para justificar,
na sua forma de
ver a questão, a pouca
obra a ser lançada. Discordo
desta visão pelas
mais variadas razões.
Em primeiro lugar, porque
a falta de dinheiro
é uma oportunidade para
os dirigentes autárquicos
pararem um pouco
para pensar qual a vocação
estratégica das suas
autarquias e se o caminho
prosseguido até aqui
foi o melhor. Se os estádios,
as pracetas, os
grandes anfiteatros, as
auto-estradas, as empresas
municipais, o dinheiro
dado aos clubes de
futebol, as palmeiras
importadas, o urbanismo
anárquico e frequentemente
de mau
gosto, se tudo isso foi a
melhor forma de gastar
o dinheiro dos contribuintes.
Ou se, independentemente
de muita
coisa ter sido bem feita,
é justificável continuar
pelo mesmo caminho.
Sendo verdade que
muitas autarquias ainda
estão longe de terem
terminado o saneamento
básico, o que a
ser esse o caso, teremos
então um problema verdadeiramente grave
e sem grande solução à vista.
Em seguida, já que não há dinheiro
para mais do mesmo, perguntemo-nos se
não será de mudar de agulha e passar a
privilegiar o desenvolvimento económico
e a apostar na actividade privada para
fazer o que a autarquia, nas actuais circunstâncias,
não pode e porventura não
deve fazer. Com a nota de que as autarquias
não devem em caso algum assumir
o risco dos projectos, o qual deve pertencer
aos privados em todas as circunstâncias.
Ou seja, o pouco dinheiro existente
deve ser para investir na promoção
do desenvolvimento económico, no debate
de ideias e de soluções com a comunidade
empresarial, afim de encontrar
novas oportunidades de atracção do
investimento nacional e internacional.
Isto é, investir no debate, na informação
e no conhecimento e já não tanto em
infra-estruturas físicas .
Em terceiro lugar, a redução dos custos
das próprias autarquias será outra
tarefa deste tempo de vacas magras.
Nomeadamente a redução das pessoas ao
serviço através da reorganização administrativa,
da utilização de sistemas de
informação abertos e acessíveis ao auto
uso dos munícipes e o recurso à actividade
privada sem custos para a autarquia.
(continua...)
Levando em conta, neste último
caso, que se bem feitas as contas um determinado
projecto não tiver a rentabilidade
desejada é porque,
com toda a probabilidade,
deva ser repensado
o modelo de negócio
proposto. Ou seja,
com ou sem dinheiro,
não se devem viabilizar
projectos que constituam
custos para as
autarquias, porque mais
tarde ou mais cedo não
haverá recursos para
manter a situação.
Finalmente, é este o
tempo certo para levar
a cabo uma reavaliação
dos recursos humanos
ao serviço das autarquias,
não apenas de
forma quantitativa mas
também qualitativa.
Aproveitando para fazer
a pedagogia da nobreza
do trabalho e do serviço
público e promover
a formação profissional
e cívica. Sempre
na óptica da descentralização
da gestão e
da aproximação dos serviços
públicos aos utentes,
de forma simultaneamente
transparente
e responsabilizadora.
Sem nunca esquecer
que aquilo que não
é pago e se obtém facilmente
e sem qualquer
esforço, é consequentemente
desvalorizado.
O desemprego é o
maior inimigo da sociedade
e por essa via o
principal adversário das
autarquias. Por isso, em
vista do desemprego crescente entre nós,
a missão das autarquias será a promoção
do desenvolvimento económico e a procura
organizada e sistémica do investimento.
Com a noção de que para boas
ideias e para bons projectos há sempre
dinheiro e que as boas ideias surgem quase
sempre do cruzamento e da interacção
de pessoas com experiências diversificadas,
pessoas que, como os empresários
do nosso distrito, passam a vida a
viajar e a interagir com gentes, experiências
e ideias de todas as partes do
nosso planeta. No fundo trata-se de algo
que defendo há muitos anos, como seja
a transformação das autarquias em verdadeiros
governos de um determinado
concelho, com tudo o que isso implica,
evitando continuar o modelo de uma
espécie de comissão de obras em que muitas
autarquias se transformaram.
Finalmente, na medida em que um do
principais problemas da gestão pública
em Portugal reside na ausência de uma
estratégia clara para o desenvolvimento
e para o progresso e na descontinuidade
das políticas, uma atenção particular deve
ser dada a suprir estas duas necessidades,
se possível através de um debate
aberto que envolva todas as forças vivas
da região. Debate que deve ser pedagógico
e continuado, dando tempo a que
as diversas linguagens se uniformizem e
a confiança cresça entre os participantes.
HENRIQUE NETO
empresário
netohenrique8@gmail.com
Caros Amigos da
Força Emergente,
Antes de mais, as minhas saudações, numa rápida nota de rodapé acerca do artigo do Sr. Henrique Neto, se bem que tenha apontado algumas das falhas das autarquias, esqueceu-se da principal, como é que um país de tão fracos recursos tem mais de 300 municípios???
Não faz qualquer sentido, não faz sentidos que haja municípios com 6 ou 7 mil pessoas e depois haja outros com 400 mil ou mais habitantes, é uma completa dispersão de dinheiros e uma completa falta de bom senso, igualmente com as freguesias, mas serão necessárias 4260* pequenas divisões administrativas neste país de pelintras???
A concentração de municípios para um terço, assim com a redução para metade ou menos das freguesias existentes, centraria mais os fracos meios disponíveis, para além de poupar muito dinheiro em pessoal, a não ser, que esta miniaturização administrativa do território nacional tenha como fim último a empregabilidade de milhares de pessoas, se assim for está explicado o assunto.
Quanto ao tema propriamente dito, acho-o abordado de forma injusta e pouco correcta, perdooem-me mas é a minha sincera opinião.
Injusta, porque querer apontar a culpa somente a Sócrates, configura-se como uma espécie de campanha eleitoral contra o actual 1º Ministro, pouco correcta, porque não é correcta na discrição, passo a explicar o meu ponto de vista: Durante os 100 da República, nunca houve um 1º Ministro que tivesse recebido um "dote" externo - no caso, da CE/UE - tão grande como Cavaco Silva, foram recebidos no seu consulado milhares de milhões de Euros, aonde é que estão ou foram empregues em quê???
Foi igualmente o 1º Ministro que mais tempo reinou no Portugal pós 25 de Abril, 10 anos, que obra deixa feita de vulto tirando o Centro Cultural de Bélem e uns quilómetros de auto-estradas???
Como deixou o país quando saíu do Governo?
Estaría na perspectiva dum país quem recebeu tanto dinheiro???
(conclusão)
Não me parece, no entanto, parece que toda a gente já se esqueceu disso, não seria razoável que com tanto dinheiro entrado tivéssemos uma industria e uma agricultura mais desenvolvida em vez de estarmos a caminho da falência e quase completamente dependentes do exterior quer em bens, quer em alimentos, ainda por cima se não temos matérias primas para pagar esses produtos???
Não foi graças a ele, que um quarto da rede ferroviária foi fechada por ser anti-económica deixando populações inteiras sem meios de transporte, a não ser por estradas para carroças???
Não foi no seu tempo que andaram a dar dinheiro aos agricultores para arrancar e terminar muitas culturas???
Não foi no seu tempo, que se iniciou as privatizações de algumas empresas estratégicas para o bom funcionamento da Nação, ou já se esqueçeram???
Devemos, pois, ser correctos e dizer que desde o 25 de Abril de 74 não tivémos praticamente ninguém que se interessasse pela defesa e melhoria do bem estar do povo português nem pelo real crescimento da Nação, mais parecendo, muitas vezes, que eram gente ao serviço de interesses estrangeiros., assim, todos quiseram duma forma ou doutra, aproveitar-se para sacar o máximo que podíam, o resto é conversa.
Esta é a verdade, agora o que nos aconteceu nos últimos anos foi termos o azar de se conjugar um dos piores 1ºs Ministros de sempre com o Presidente da República menos eficaz desde a presidência do Marechal Carmona, daí, estarmos neste beco sem saída, mas não é com este regime iníquo e poluído, que iremos ter a sorte de arranjar alguém sério e competente capaz de se tornar o timoneiro deste desgraçado país, o resto é folclore.
Escolher entre eles é escolher tudo farinha do mesmo saco!!!
Cumprimentos.
LUSITANO
* http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_freguesias_de_Portugal
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