Depois da expectativa de "regresso aos mercados", da previsão de retoma económica, do ajustamento "não se sabe a quê", da correção dos desvios estruturais, do cumprimento de mais de 80% das medidas do programa de empobrecimento, eis que já está anunciada mais uma vez a tal luz ao fundo do tal túnel, que nós infelizmente nunca conseguimos vislumbrar.
Estas frases, no essencial, apenas comprovam os falhanços da classe politica que ao longo dos anos se vem sucedendo no poder.
Desde mário soares ao inteligente pinho, foram sempre o corolário de desacertos, irresponsabilidades e gestão de interesses de grupos que levaram ao desvio de milhares de milhões do erário publico.
A tal luz apenas foi servindo para escroques da dimensão de um dias loureiro, de um duarte lima, de um socrates, de um relvas e de tantos outros se irem aproveitando das fraquezas de um povo adormecido, para terem "gerido" o fundo de maneio com dinheiros públicos e que lhes permitiu irem desviando os milhões que nos lançaram na situação em que nos encontramos mais uma vez.
Não nos esqueçamos que tudo tem sido feito à sombra da tal bandeira da democracia.
Bom, no inicio tínhamos mesmo outra bandeira que nos transportava para sentimentos de maior fraternidade e igualdade. Era então o tal socialismo, também chamado democrático.
Andamos assim de luz em luz sem que consigamos ver alguma coisa.
E não será tão depressa que a luz se irá acender.
Enquanto um punhado de HOMENS não se dispuser a enfrentar esta classe de gente corrupta e sem carácter, andaremos sempre à procura do tal túnel.
É que não existem soluções no quadro do actual sistema político, pois este é integralmente dominado por gente que a todo o custo quer defender o "satus quo" instalado e nunca irá evoluir para um sistema de gestão responsável em que o sentimento de serviço publico seja de facto a função primordial dos agentes políticos.
O recente caso BANIF comprova perfeitamente isto.
Não há qualquer justificação para a decisão tomada e que apenas irá agravar em mais uns milhões a divida do Estado que iremos ter que pagar.
Isto demonstra bem quão entrelaçados estão os interesses dos agentes dos principais partidos.
E tudo isto se passa sem que NÓS sejamos capazes de ter uma atitude, no minimo agressiva, e que demonstra-se que não permitimos mais este autêntico desaforo que se vai praticando impunemente com o intuito de proteger algumas das fortunas roubadas ao erário publico.
É que esta decisão nem sequer é virgem.
Pensamos que todos veem aquilo que se vai passando com o BPN.
E ninguém se revolta, caralho !
3 comentários:
Explicando melhor:
-> O «fim-da-cidadania-infantil» NÃO É democracia directa... é tão somente (o que já não é nada pouco!)... um maior controlo da despesa!
[nota: vai significar uma melhor gestão dos recursos disponíveis... vai significar um sistema menos permeável a lobbys... e vai também prevenir/evitar mais aumentos de impostos no futuro]
-> Os contribuintes devem ser motivados a fazerem 'login' no "Portal dos Referendos"... e a fazerem um bom uso do seu plafond de ter Direito a 15 vetos mensais [que poderão acumular (até ao valor máximo de 30 vetos) para o mês seguinte].
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Nota:
RÉDEA CURTA
-> Todos os gastos do Estado (despesas públicas superiores a - por exemplo - 1 milhão de euros) que não sejam considerados de «Prioridade Absoluta» [nota: a definir...] devem estar disponíveis para ser vetados durante 96 horas pelos contribuintes.
{nota: a forma de vetar... deverá ser através da internet no "Portal dos Referendos" (portal que deverá vir a ser criado) -> aonde qualquer português com número de contribuinte, e maior de idade, poderá entrar e participar}
Resumindo: os políticos devem ser mantidos com a rédea curta... assim sendo, PRECISAMOS QUE TODOS os contribuintes estejam atentos aos gastos de dinheiro feitos dos políticos; leia-se, todos os contribuintes devem estar atentos ao "Portal dos Referendos".
{um ex: a transferência de dinheiro do contribuinte para a... nacionalização do negócio 'madoffiano' BPN nunca se realizaria - seria vetada pelo contribuinte!}
O caso BANIF, trouxe-me à memória a seguinte anedota:
"Um cliente chega a uma cidade e entra num pequeno hotel. Na recepção deixa, de caução, duas notas de 100,00€ e pede para ver os quartos.
Enquanto o cliente inspecciona os quartos, o gerente do hotel sai correndo com as duas notas de 100,00€ e vai até ao talho pagar suas dívidas. Este pega as duas notas e vai até um criador de porcos, a quem, por coincidência, também deve 200,00€ e paga a dívida.
O criador, por sua vez, pega nas duas notas e corre ao veterinário para liquidar uma dívida de… 200,00€.
O veterinário, com a duas notas na mão, vai pagar a dívida a uma prostituta, sendo essa de igual valor. A prostituta sai com o dinheiro em direcção ao hotel, lugar onde, às vezes, leva os seus clientes e que ultimamente não havia pago. Valor total da dívida: 200,00€. Ela avisa o gerente que está a liquidar a dívida e coloca as notas em cima do balcão.
Nesse momento, o cliente retorna dos quartos, diz não ser o que esperava, pega as duas notas de volta, agradece e sai do hotel.
Ninguém ganhou ou gastou um cêntimo. Porém agora a cidade vive sem dívidas, com o crédito restaurado e começa a ver o futuro com confiança!..."
MORAL DA HISTÓRIA:
O CLIENTE NÃO COBROU “JUROS”… SE TIVESSE COBRADO FALTARIA ALGUM DINHEIRO NESSE NEGÓCIO...
A economia cresce pela criação e distribuição da riqueza e não pela posse ou simples circulação do dinheiro.
ISTO É QUE TALVEZ SEJA VERDADE!
Claro que numa economia de casino, como a do BANIF e a do BPN, a "banca" ganha sempre!
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