A chamada espiral recessiva continua a engrossar.
A principal consequência, para lá de todas as dificuldades que isso continuará representar para a recuperação económica, será o avivar da dialética política que os principais responsáveis pela situação do País irão desenvolver sobre esta temática.
Sobre a posição dos partidos, nada mais há a esperar para lá do empolamento noticioso que sobre o tema se irá desenvolver.
Tudo isto como se alguém de bom senso tivesse duvidas sobre o desenlace final das politicas que têm vindo a ser seguidas. Ou se por acaso estivessem no governo as chamadas forças da oposição, conseguissem alcançar um resultado diferente.
O grave problema que foi criado com a integração Europeia é que acabámos por consolidar o sistema politico que a atual escumalha tudo faz para manter. Não nos esqueçamos da satisfação incontida do maior bandalho do nosso tempo, j.socrates, aquando da assinatura do tratado de Lisboa. Porreiro, pá!!
Assim, as medidas que têm vindo a ser tomadas sobre diversos rótulos têm como objetivo principal consolidar ( chamam-lhe ajustamento ) as estruturas orgânicas do estado e o atual modelo de funcionamento da economia. Desta forma garantem que os principais grupos de interesses económicos e políticos continuam a desfrutar dos privilégios alcançados ao longo do tempo.
O "ajustamento" é assim feito tendo em conta uma estrutura social que possa manter níveis confortáveis de serviços de modo a não incrementar o descontentamento publico e pouco ou nada altera no essencial da estrutura de um estado construído para albergar o mais vasto conjunto de incompetentes e corruptos que aí se encontram instalados.
Não temos duvidas que muito há para alterar na Orgânica do Estado, construído sequencialmente pela ganância e pelo oportunismo estratégico dos vários responsáveis políticos que ao longo do tempo o foram compondo à medida dos seus interesses.
Impunha-se uma reforma do Estado. Só que não é esta.
Nem poderá ser outra enquanto não corrermos com a atual escumalha politica.
Nem poderá ser outra enquanto não corrermos com a atual escumalha politica.
Entretanto o País continua a afundar-se. O governo afirma que o agravamento da recessão não está longe das previsões que tinham feito. Afinal de contas são só 0,2%, dizem.
Como se as coisas se tivessem que analisar assim e não fosse previsto que este ano já estaríamos em crescimento e como se não tivesse importância fundamental o facto de no último trimestre os dados terem resvalado para 3,8.
Como se as coisas se tivessem que analisar assim e não fosse previsto que este ano já estaríamos em crescimento e como se não tivesse importância fundamental o facto de no último trimestre os dados terem resvalado para 3,8.
Isto significa uma tendência para o desastre e demonstra um agravamento na situação atual.
O que é importante não é a média. O que é importante é aquilo que se verifica atualmente, ou seja, uma acentuada degradação das condições da nossa economia.
Isto não se deve apenas à retração das exportações.
O essencial está no desmantelamento das estruturas funcionais do nosso sistema económico. Isso é demasiado grave, pois muitos dos intervenientes que agora engrossam as insolvências que diariamente se vão verificando, não mais irão regressar ao mercado.
O essencial está no desmantelamento das estruturas funcionais do nosso sistema económico. Isso é demasiado grave, pois muitos dos intervenientes que agora engrossam as insolvências que diariamente se vão verificando, não mais irão regressar ao mercado.
Assim o País endividado afunda-se e se não aparecer crude ou qualquer outra matéria prima, poderemos preparar as mãos para apertar o pescoço a estes canalhas que continuam a pensar que somos todos incapazes de ver a realidade em que estamos inseridos. Ou melhor dito, ensarilhados.
1 comentário:
Espiral Recessiva: o aumento de impostos para pagar a Dívida Pública... provoca uma diminuição do consumo... o que provoca um abrandamento do crescimento económico... o que, por sua vez, conduz a uma diminuição da receita fiscal!
Por outras palavras: pedir dinheiro emprestado é um assunto demasiado sério para ser deixado aos políticos!!!
Será necessário uma campanha para MOTIVAR os contribuintes a participar... leia-se, votar em políticos, sim, mas... não lhes passar um 'cheque em branco'!!! Leia-se: para além do «Direito ao Veto de quem paga» (blog «fim-da-cidadania-infantil»).... é urgente uma nova alínea na Constituição: o Estado só poderá pedir dinheiro emprestado nos mercados... mediante uma autorização expressa do contribuinte - obtida através da realização de um REFERENDO.
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Uma obs:
- A conversa de pedir eleições atrás de eleições... governos atrás de governos... é música para otários! Leia-se, é uma conversa que visa perpetuar/eternizar a parolização de contribuinte! De facto, em vez de andar por aí a reivindicar eleições em todos os "trimestres" ('vira o disco e toca o mesmo')... os cidadãos deveriam estar, isso sim, muito mais atentos à actuação dos governos...
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