sábado, 13 de agosto de 2011

Estado de graça ou desgraça ?

Alguma coisa está a falhar nas decisões que aos poucos vão sendo tomadas por este governo. De facto começou em estado de graça.
Com efeito adquirimos uma certa expectativa sobre a capacidade e determinação em poderem vir a enfrentar a situação real em que se encontra o País.
Não temos duvidas que se trata de gente de outro porte.
No entanto alguma coisa está a falhar.
NO tempo que já passou anunciaram uma série de restrições, cortes e impostos.
No entanto o POVO, nós, aqueles que não estamos pendentes do aparelho de estado, continuamos a sentir que está a faltar determinação e capacidade de verdadeiramente se cortar onde a generalidade da consciência nacional sente que ainda pouco foi feito.
A situação de descalabro e incompetência que estava instalada, exigia algumas decisões drásticas e com efeito imediato.
Principalmente por na RUA, correr, com a maior parte dos gestores que se acoitam em tantas empresas e organismos do estado.
Àqueles que ficassem teria de ser aplicada de imediato uma redução de vencimentos, pois gerir sem ser responsabilizado pelos resultados qualquer um faz e com muito menores custos.
Ao não fazer isto o governo está a perder a confiança que muitos depositaram na sua capacidade de alterar as coisas.
A máquina do estado tem que ser bloqueada no seu desvario consumista.
Há gente a mais.
A economia não consegue subsidiar toda esta gente. Os impostos há muito que ultrapassaram o limiar da sobrevivência de muitas actividades.
A manter-se este lento desmembramento do tecido empresarial, quem é que vai produzir para pagar impostos?

Entretanto continuamos a ouvir o já velho e gasto axioma.
Sem crescimento económico não há saída para a crise.
Todos estamos de acordo.
No entanto sobre isto e pela complexidade que envolve debater este assunto, gostaríamos de apenas deixar um pouco do que é a nossa opinião.
Há de facto possibilidades ainda muito pouco ou mal exploradas. Algumas delas já mesmo defendidas pelo actual ministro da economia. No entanto tudo esbarra na complexidade burocrática normalmente concebida para enquadrar a grande corrupção ou canalizar as decisões para os grupos de interesses ligados ao regime.
Dado que pensamos poder ter alguma coisa a dizer sobre essa matéria, vamos solicitar a breve prazo uma audiência ao Dr. Álvaro Santos Pereira.
Esperamos que 20 anos de expectativas goradas possam agora começar a ter a possibilidade de se virem a desenvolver.
O País tem de facto potencialidades em áreas que nunca foram exploradas e que se adequam bem ás nossas características.
Voltaremos a este assunto assim que tivermos dados mais concretos para o debater.
Até lá vamos continuar a viver num estado de desgraça.