sexta-feira, 30 de julho de 2010

Quem são os responsáveis ?

Mais um capitulo da vergonhosa história recente do nosso País está prestes a ser encerrado.
Se fosse apenas uma situação esporádica, um caso fortuito, ou mesmo uma manipulação ocasional, até nem sentiríamos tão profundamente o despudor desta gente que se apropriou do País e transformou um Sistema Político que deveria servir a Nação num mero instrumento viciado para gestão de interesses particulares.
O Sistema de Encobrimento de Políticos Corruptos está mais uma vez a provar a sua eficácia.
Os principais actores e agentes continuam nos seus postos. Ninguém está preso, ninguém vai ser julgado.
Socrates e Silva Pereira continuam no Governo.
Passos Coelho diz que não se mete em assuntos de justiça.
Os fogachos ocasionais de Louçã quase que não se fazem ouvir.
O conteúdo de conversas incriminatórias, não lhes interessa escutar.
O "senilador" Santos depois de mais um passeio de braço dado com a sua amiga Cândida, há muito que tinha esclarecido. Isto nunca vai dar em nada.
Pinto Monteiro também já tinha explicado que o processo não ia no sentido " que a gente pensava".
E assim o tempo foi passando até terem escolhido a época balnear para darem por encerrado o chamado caso "Freepor".
E logo nos lembramos de todo o lixo inerente á Cova da Beira e a todas as outras sucatas que por aí andam.
E logo nos lembramos de como por exemplo nos EUA, um Presidente é demitido apenas através de escutas telefónicas.
E outro é posto a rídiculo por simples provas circunstanciais.
E Madoff é julgado e condenado em 3 meses.
E aqui ....... é esta vergonha inadmissível que bem retrata quem somos e aquilo que merecemos.
Continuamos a permitir tudo isto sem uma reacção ?
É neste País que reconhecemos a nossa identidade ?
Alguém tem ideias ou sugestões a fazer ?

posto por Carlos Luís

domingo, 25 de julho de 2010

Somos mesmo completamente tapados

E temos aquilo que merecemos.
Um Povo que não consegue reagir perante um poder fraudulentamente instalado e que está a levar o País à ruína, não poderá nunca vir a lamentar a desgraça que já está perto.

O sistema instalado é actualmente o grande e grave problema com que nos defrontamos.
Não existem políticos nem políticas que permitam recuperar a dignidade e criar condições para sairmos do lamaçal em que nos encontramos.
É triste ouvir o actual candidato do psd fazer observações sobre o insólito que é a despesa com pessoal do Estado ter aumentado quando não se fizeram novas contratações, nem se aumentaram os vencimentos e não dar grande importância a isso.
É revoltante sabermos que nesta situação grave em que nos encontramos, o governo despachou mais umas reformas vitalícias para a classe politica.
ESTA GENTE, são os verdadeiros chulos da Nação. E continuam a por e a dispor do Estado como entendem e sem preocupações ou responsabilidades, pois sabem que SOMOS INCAPAZES de reagir e que têm ao dispor um bem elaborado Sistema de Encobrimento de Politicos Corruptos.
Começo a gostar de ouvir Alberto João Jardim.
Penso que talvez se justifique fazer uma análise ao carácter e ao sentido de serviço público demonstrado por António de Oliveira Salazar. Isto até, porque estando quase 50 anos á frente do governo, não consta que tenha usufruído de bens do erário publico e nunca se viu nenhuma entrevista feita numa quinta de luxo, tal como recentemente o fez um seu sucessor. Que se identifica como socialista. Anti fascista. Pai da democracia e agora mais recentemente talvez se possa acrescentar, mais um dos coveiros desta Nação.
Esta Gente protege-se toda uns aos outros.
O SISTEMA POLITICO é uma ficção. É um simples jogo do gato e do rato. Parece que são alternativos, mas não. São exactamente a mesma coisa.
Só mudam alguns nomes de vez em quando, mas nas Direcções gerais, nos Conselhos de Administração, nos Institutos, etc, estão lá sempre os "homens" do Ps e do Psd.
E nós os parvos que permitimos isto, que aceitamos os vencimentos indignos de alguns e as reformas inadmissíveis de outros, continuamos na expectativa de mais umas eleições e não conseguimos ver que " a merda" é sempre a mesma.
Depois de 35 anos é preciso sermos mesmo estúpidos !

P.S. - Confesso que estou disponível para corresponder ao apelo á revolta. Só espero não ser obrigado a ir para a Madeira.

posto por Carlos Luis

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Economia de Merceeiro

Não há volta a dar a este desgoverno socrático, a estes políticos incompetentes...!

Portugal em apenas 5 anos ficou transformado num país verdadeiramente periférico, mais longe do centro da Europa que alguns países recém-chegados do Leste europeu. Construímos boas infra-estruturas, empresas modernas e criámos mais e melhor emprego, com a adesão à União Europeia.

Depois aderimos à moeda única, embalados por opinion-makers do tipo Marcelo Rebelo de Sousa. Um ano depois os produtos estavam mais caros. Quatro anos decorridos já muitos produtos tinham aumentado para o dobro. Agora com este governo, os salários baixam, contrariando as mais elementares regras económicas da inflação. Os despedimentos são encobertos pela inação do governo, que em alguns casos até os promove. A lei do trabalho vai permitir brevemente despedir com a simples palavra: crise...

Nos anos 70 tínhamos um Portugal Rural. Programas a preto e branco como o famoso TV Rural, ajudavam os pobres agricultores a produzirem mais e melhor. Éramos um país pobre, quase miserável. Mas sobrevivíamos com honra e dignidade. Agora o Governo retira às pessoas aquilo que lhes pertence. Empobrece-as, penhora-as, multa-as, retira-lhes regalias sociais, dispõe delas como células da sua lucrativa máquina de cobranças estatal.

Deixámos de ser pessoas, portugueses, seres humanos. Para estes políticos somos números, milhões de euros em impostos, milhões de euros em coimas, milhões de estúpidos a sermos violados e violentados por um punhado de homens engravatados, pagos a peso de ouro por cada um de nós, e que decidem os nossos cada vez mais tristes destinos.

E tudo porque Teixeira dos Santos é cego, Sócrates surdo, e o povo mudo. Primeiros-ministros ditatoriais, ministros da economia e das finanças lacaios dos seus partidos e lobbies, e um povo de gente simples que nada percebe, é um bom resumo da história política recente de Portugal...

Esta economia de merceeiro é a morte do tecido empresarial que é a base de qualquer economia. Mas depois de 5 anos a dar tiros aos portugueses, este governo está mais desgovernado que nunca. Os erros de Sócrates e Teixeira dos Santos fazem aumentar os votos do PSD e os erros e imbecilidades de Passos Coelho fazem os portugueses começarem a ver a verdade: que 100 anos depois de sermos "desgovernados" por políticos, o roubo instituído, a corrupção organizada, as máfias, o lobbismo, os interesses com os privados, o ataque aos bens duradouros das famílias, tornaram este país num campo de batalha diário onde a sobrevivência é o pão nosso de cada dia.

Venha Deus, se ainda se lembra desta terra, e limpe de vez estes porcos e labregos, estes ladrões e incompetentes, estes mentirosos e corruptos, estes grandessíssimos mafiosos que só sabem tirar o pouco que aqueles que já nada têm ainda tentam conseguir...

posto por Pedro Duarte

sábado, 10 de julho de 2010

Ver a paisagem

Diz-se que uma imagem vale mais que mil palavras.
Aqueles que costumam ver a volta à França em bicicleta têm oportunidade de ter uma visão geral daquele País, muito particularmente o ordenamento a arquitectura e a paisagem de tantas aldeias, vilas e cidades por onde passa a caravana ciclista.
Quem vê essas imagens que nos são transmitidas, tem de sentir quão distantes estamos dessa outra Europa.
O nosso problema não é apenas o PIB, ou a divida externa, ou o fraco crescimento comparativo.
É acima de tudo um problema cultural que se reflecte na pobreza da paisagem urbana e numa população atrasada mais de cem anos relativamente ás gentes dessa outra Europa.
O problema grave resultante disso é que a classe politica mais evoluída e detentora do poder há muito que percebeu que as gentes deste povo embrutecido são o verdadeiro fermento que precisavam para fazerem do País aquilo que querem com a quase garantia que ninguém os irá contrariar.

É este atestado de pobreza intelectual ostentado por mais de 90% da população, que permite o lançamento de expectativas politicas pelos mesmos actores do PS e do PSd, mesmo quando já passaram mais de 30 anos a fomentarem a injustiça social e sem que este povo perceba que é deles a responsabilidade pela situação em que nos encontramos.

E se os incentivássemos a verem passar as bicicletas ?
Quem sabe se ao verem aquelas imagens, não começarão a pensar na razão porque é que não têm um País parecido com aquele.
E está logo a seguir a Espanha, numa altura em que já não há fronteiras.

Podemos estar integrados na U.E, mas isso é apenas um pormenor de decisão politica, desmentida pelo nosso urbanismo, a que acresce o atraso cultural que tão bem tem sido aproveitado por esta matilha de gente sem escrúpulos.
Enquanto esperamos pela evolução deste povo, confesso que vou continuar a ver a paisagem.

posto por Carlos Luis

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Portugal Medieval

Nesta altura do ano multiplicam-se as feiras medievais por terras e castelos, outrora lugares vivos deste espaço temporal. Paga-se um bilhete, raramente barato, vestem-se roupas tradicionais de época (nas feiras mais à séria...) e pode-se circular por entre barracas de vendedores, assistir a espectáculos de saltimbancos ou até assistir ao cortejo do monarca, que por entre o povo passa. Actividade lúdica de Verão, especialmente indicada para crianças e bem mais realista do que um filme no cinema.

Mas é aí que começa o problema. Ao vaguearmos por entre este cenário, ao vestirmos a pele destes personagens fictícios, tornamo-nos um pouco neles. Apercebemo-nos das limitações da vida naquele período. Mas percemos, acima de tudo, que a felicidade estava mais disponível, que nos dias de hoje,... talvez...

Mais assustador é quando, depois de meia-hora nos começamos a sentir realmente cidadãos medievo-portugueses e nos apercebemos que o que nos separa desse tempo é apenas e tão só... tempo. Na realidade hoje estamos já a viver uma nova Idade Média. Em apenas um mandato de governo, o partido socialista, chefiado por José Sócrates, conseguiu projectar-nos para uma realidade espacio-temporal, à qual julgávamos nunca mais ser possível voltar.

Mário Soares lançou a primeira pedra do sonho europeu: uma comunidade para todos, a partilha dos males e das regalias da companhia dos aços, do pós-guerra de 1945. José Sócrates, coloca agora a lápide na campa social portuguesa, um rectângulo à beira mar plantado, onde o sonho, tão próximo de acontecer pelas excelentes condições geográficas, climatéricas e de riquezas naturais inexploradas dá lugar ao maior pesadelo da história lusa: a do fim de uma civilização, outrora evangelizadora, no sentido positivista, de ligar o mundo pela união dos povos.

Este "mercado" europeu, aberto pela banca europeia, fecha agora as suas portas pela mão invisível de obscuros interesses de outros continentes, que manipulam a economia mundial, puxando os fios das marionetas que colocaram previamente nos lugares políticos de liderança da maioria dos países do mundo. O secretismo deixou de ser necessário. Navega-se a céu aberto. A missão outrora secreta desenrola-se agora á luz do dia, ante a perplexidade daqueles que se consideram ainda "homens e mulheres livres"... Uma nova Idade das Trevas é anunciada todos os dias, às claras, nos noticiários televisivos e nas capas dos jornais.

A sociedade portuguesa mergulha agora no mesmo medievalismo vivido entre-muros destes cenários, destas feiras medievais, que se estão a confundir com a realidade, pois alguns dias nos separam entre pagar o bilhete para entrar, ou querer pagar bilhete para sair do pesadelo de já não conseguir distinguir a realidade virtual deste "mercado" europeu da feira de corrupção a céu-aberto que sufoca o ar que ainda respiramos, apesar de moribundos...

posto por Pedro Duarte

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A análise serve-se fria

Voltamos a olhar para este projecto de País e temos que ser frios na abordagem.

Depois de passar a fase de fervor nacionalista ficticiamente alimentado pela selecção e após mais um falso arrebate desse bandalho politico que continua à frente do governo, resolvemos de novo "voltar á carga", uma vez que as matérias se sucedem e o despudor politico aumenta a nossa incomodidade perante os sucessivos episódios que sistematicamente nos demonstram quão frágil é ainda a nossa capacidade de percepção e entendimento daquilo que se vem passando no País.

E há factos que já vêm tão de trás. E coisas que na altura tantos não perceberam. E resultados que agora são tão visíveis. E consequências que nos irão tanto tempo atormentar.

Fernando Gomes para Administrador da GALP?

Vara para Administrador da CGD ?

Vara para administrador do BCP ?

Felgueiras de regresso ?

Rui Soares para a PT ?

E tudo isto depois de socrates ter chegado a 1º ministro e ter escolhido homens da sua estatura, tais como esse vulto do interior profundo de nome Silva Pereira, ou esse arremedo de personagem cómica de nome Lino, ou será que era Pinho ?

Com este elenco principal, o País viu traçada a fase mais negra da sua história comtemporânea.

Agora, em pleno estertor final e já sem alguns dos personagens mais notórios, ainda se esforçaram por tirar partido do futebol. A saga da selecção, com os milhões gastos em publicidade destinada a alienar um Povo já de si alienado, levou a que mais uns milhões fossem gastos a alimentar esse pequeno compartimento cerebral de tantos portugueses, onde infelizmente não cabe qualquer centelha luminosa que os desperte para a realidade que alguns já sentem mas que parece que ainda tantos não vêem.

O "pesadelo futebolistico" alimentado pela publicidade enganosa terminou, mas o "homem" precisava de se apresentar ao País como o grande defensor da pátria.
Se a Espanha nos tinha derrotado, na mesma lógica de exploração daquele pequeno compartimento cerebral que tantos portugueses possuem, nada melhor que voltar a usar a PT mesmo que contrariando a vontade expressa por alguns que há demasiado tempo o vinham "aguentando".
Até tu BES ?
Só que mais uma vez a falta de jeito ou a precipitação, levaram-no a tropeçar.
Assim sendo, chegámos ao final de mais um capitulo, que só manterá a história viva se de facto continuarmos a demonstrar que nem para limpar a casa de banho dos espanhóis servimos.
Ao dizer isto, faço-o na sequência de ter ido ontem de carro a Madrid e voltado.
Pareceu-me ter ido sempre por auto-estrada, ou será que eram scuts ?
O facto é que não existem portagens. O gasóleo é mais barato.
Até nem sei se é impressão minha, mas pareceu-me que até se respira melhor.

Vamos ver se os Portugueses irão aceitar este novo imposto das scuts.
Este poderá ser o momento certo para se demonstrar que afinal éramos apenas um povo adormecido que agora desperta e fica incrédulo perante o País endividado que tem pela frente e finalmente questiona o facto de ainda se manter á frente do governo esse psicopata e incompetente personagem que levou o País á bancarrota.
Aqueles que entretanto acordarem, por favor, não façam muito barulho pois nós estamos quase a adormecer.
É bom viver no campo.

posto por Carlos Luis