sábado, 30 de maio de 2009

Mais um produto tóxico

A Europa em sono lento

Até que ponto podemos estar a ser intoxicados por um produto que nos está a ser oferecido como a grande panaceia para os nossos problemas, quando os "ensaios clínicos" nunca foram efectuados?
E quando a competência dos técnicos é altamente duvidosa e assiduamente assumem não ter capacidade para prever a evolução da "doença"?
De facto nada abona a favor destes intervenientes!
Isso é visível quando os resultados das terapias desses mesmos "clínicos" está a resultar num dos maiores fracassos a nível da Economia Mundial e se escudam nalguns dos mais conceituados, para tentarem esconder a sua própria ignorância.
E quando nos dizem que o medicamento é o melhor e o mais adequado para nós, Povos da Europa,mas recusam esse direito básico e elementar que é a expressão da livre vontade em tomar a medicação. É que:
Não conhecemos o produto.
Ninguém nos consegue demonstrar que é bom.
Não sabemos as consequências futuras que poderá ter na nossa vida.
Não nos perguntaram se estaríamos de acordo com a receita ou se a dose seria a adequada.

E se o produto for TÓXICO, como já parecem evidenciar os primeiros sinais?

Vamos tomar consciência. Estamos a ser vítimas de uma burla gigantesca, patrocinada por gente de credibilidade duvidosa e sem qualquer preocupação pelo "paciente".
Eles sabem que o produto é TÓXICO e LETAL.

Tal como já sucedeu no descalabro das bases do sistema económico, o produto funcionou mal para a generalidade da população mas serviu e serve para que os agentes do sistema aglomerem fortunas incalculáveis e que em nada estão a ser afectadas pelo desabar do sistema que eles próprios criaram e afundaram.
A sua atitude continua a a ser a mesma. Invocar novas razões para poderem continuar em controlo absoluto das sociedades que por métodos ardilosos lhes vão possibilitando a eleição.
Vejam o pior de todos os exemplos, que é protagonizado pelo senhor josé socrates.
Sem qualquer respeito pela inteligência dos cidadãos, vai anunciando quase diariamente, mais 400 escolas, mais 400 centros para a 3ª idade, mais 400 creches, mais 20.000 camas para idosos, pagamento imediato das dívidas do Estado, salvação da Quimonda, das Pirites Alentejanas, do Desemprego etc, etc. Aquilo que vemos, é que foi investido mais e sem qualquer sentido num Banco, do que para apoios á sustentabilidade do emprego. Isto é rídiculo ou somos nós que somos "bovinos", como ele parece acreditar?
É este mesmo homem que agora quer que sejamos EUROPEUS. Isto dá que pensar, não ?

E se por acaso o País acordasse de repente? E aparecesse gente na rua a gritar!
O que é que diria essa gente?
O que é que incomoda este Povo?
Seria interessante ficcionar esta possibilidade, pois as respostas parecem tão óbvias que já deveríamos estar na rua.

Embora a medicação esteja praticamente agendada, ainda poderemos fazer entornar o copo. A Irlanda espera por nós para os ajudarmos a dizer NÃO.
Talvez o sono seja lento mas o despertar possa ser brusco.
Quer continuar a dormir?

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Blogue aberto

Adoro campanhas eleitorais!

No entanto, desconhecendo a razão, a imagem que me vem à cabeça é a de um corso carnavalesco realizado ali para os lados da “porcalhota”.

Eles são grupinhos, por todo o país, de gentinha com uma máscara veneziana de alegre hipocrisia colada no rosto, mão estendida, tentando comprar vontades com palavras ocas que nem o vento se incomoda em levar...

Eles são bandeiras e bandeirinhas, bombos à frente, por vezes até gigantones, sempre palhaços no meio, cantor “pimba” atrás... eles são sacos de plástico, isqueiros e esferográficas profusamente coloridos pelas cores da heráldica por quem se tentam vender...

Eles são beijinhos repenicados nas criancinhas por mais ranhosas que sejam, abraços apertados ao Zé mesmo que não se lave há meses, o passo de dança com a Maria que o goza, a pose do braço dado com a velhinha desdentada que fica sempre bem nas televisões, até festa em cão sarnoso que se aproxime...

Não digam que tanta alegria e fraternidade não são bonitas, que não alegram o país.

Infelizmente, depois, vêm sempre as quartas-feiras... o carro reluzente que transporta no conforto dos estofos de pele e ar condicionado uma qualquer excelência que, ao passar pela vida dos Zés e Marias que bajulou, nem se incomoda a olhá-los.
Zé Muacho

terça-feira, 26 de maio de 2009

Blogue aberto

Sonho meu?
"Há muitos, muitos anos, li um livro (Heinlein (?), Bradbury (?)) em que se descrevia uma sociedade do futuro em que uma percentagem mínima da população vivia faustosamente enquanto os restantes, embora com as necessidades mínimas asseguradas, sobreviviam; curiosamente, nessa sociedade, era crime fumar enquanto que o consumo de drogas, ainda que não legalizado, era incentivado com o objectivo de manter as pessoas abúlicas e conformadas.
Não sou de acreditar em teorias da conspiração (Bilderberg e outras) e, até prova em contrário, continuo a acreditar que as pessoas ao pretenderem o seu bem tentam prejudicar minimamente o próximo.
No entanto, com o que se está a passar no mundo, algumas dúvidas começam a instalar-se...
A crise financeira não começou anteontem e rebentou ontem; foi um processo que se iniciou no princípio do século e se desenvolveu ao longo dos últimos anos; o que se estava a passar era do conhecimento geral e os sinais estavam por todos os lados, com denúncias mais ou menos veladas, em toda a informação especializada.
E o que fizeram todas as entidades mundiais ao longo destes últimos oito anos? Nada!
Pelo contrário, sinais como o escândalo Enron e outros que se lhe seguiram, a espiral do aumento dos lucros empresariais cujo tecto era o infinito, foram desvalorizados e muitas vezes completamente encobertos.
Quando o buraco atingiu dimensões tais que não era mais possível ocultá-lo e a crise eclodiu, todos os que governam, superintendem e regulamentam, que têm acesso a informação privilegiada, com as mãos na cabeça, hipócriticamente, exclamaram: “Não sabíamos de nada!”
Alguém pode acreditar?
As medidas avulsas que tomaram então, mais do que ressarcir os prejudicados, parecem ir no sentido de beneficiar os prevaricadores.
E agora, como resultado da crise financeira, estamos com uma coisa muito mais grave, a crise económica.
Os efeitos ainda mal se sentem mas o anúncio de falências, o encerramento ou redução de unidades de produção, estão aí; os nomes mais sonantes nesta cascata eram a GM, a Ford, a Chrysler, a Opel, a Renault, hoje foi a BASF e amanhã mais virão; por arrasto, milhares de pequenas e médias empresas em todo o mundo irão encerrar; nos próximos meses, aos já existentes, milhões de desempregados se irão juntar e algumas economias asiáticas, que estavam estruturadas sobre empresas deslocadas e cuja produção era destinada em grande parte aos mercados europeu e norte-americano, vão entrar em colapso.
Com o avanço tecnológica das últimas décadas, era evidente que muitos postos de trabalho, principalmente na indústria, só eram mantidos porque o preço político a pagar pela sua extinção era muito elevado.
Ora esta crise, consequência da financeira que era previsível e que ninguém fez nada para a evitar, vem justificar o que parecia irrealizável sem graves perturbações: despedimentos em massa e posterior reestruturação.
Provavelmente, num futuro não tão longínquo aos encerramentos de agora, irão suceder-se a abertura de novas unidades de produção montadas sobre plataformas tecnológicas avançadas e cujas necessidades de mão-de-obra serão limitadas a meia dúzia de técnicos qualificados.
Feitos os reajustamentos, embora com alguma dor, pouco e pouco, provavelmente iremos entrar noutra era de prosperidade.
Devaneio meu ou, talvez, a justificação da cegueira, surdez e afonia dos decisores mundiais.
(Agosto 2008)

Pesadelo meu?
Hoje, temo que a conclusão com que finalizei o escrito anterior, esteja completamente errada.
O desemprego alastra e acelera todos os dias; timidamente, em notas de rodapé, começa-se a falar de taxas de desemprego a nível mundial na ordem dos 20% a 30%; alguns admitem mesmo que possam vir a ser bem mais elevadas.
Um Estado, a Islândia, já faliu; outros podem estar na calha; o despejar cego de dinheiro a rodos para cima de tudo o que é problema poderá levá-los à falência ou, pelo menos, a graves dificuldades económicas; tais, poderão implicar que o pagamento dos vencimentos dos funcionários públicos, pensões e prestações sociais, deixe de ser honrado total ou parcialmente.
Também alguns analistas avançam a hipótese de que com o avançar da crise, (acreditem, isto está longe do fim) os PIGS (Portugal, Itália, Grécia e Espanha), incapazes de controlar os seus défices, possam vir a ser empurrados para fora da União Europeia.
Grande parte da população desempregada, aumento de criminalidade, funcionários públicos e pensionistas com os seus rendimentos substancialmente reduzidos, levará, provavelmente, à eclosão de graves distúrbios que a polícia certamente não terá capacidade de conter; então o exército sairá à rua e o caos estará instalado...
Aí, teremos a sociedade descrita no tal livro que eu li há mais de 40 anos... Uns poucos, muito poucos, donos do mundo, vivendo num fausto e abundância inimagináveis; o resto da população sobrevivendo dos restos que lhe serão atirados do alto dos castelos dourados...
Pesadelo meu? Mesmo não sendo crente rezo para que seja apenas isso...
Cronologia da “Crise”
Nos primeiros anos deste século cheirava a esturro.
2004, 2005, começou a ver-se fumo.
No início de 2006 apareceu uma pequena labareda que foi crescendo lentamente.
Em 2007 o fogo já era grande e em 2008 ficou fora de controlo.
Para o apagar bastava:
Em 2004, 2005 um copo de água ou pequeno chichi.
Em 2006, dois ou três baldes de água, seriam suficientes.
Em 2007, talvez, três ou quatro corporações de bombeiros o pudessem extinguir.
Durante todos estes anos, FED, BCE, FMI, BM, ONU, governos da América e União Europeia, todas as grandes instituições financeiras, estiveram mudos; alguém crê que também estavam cegos e surdos?
Cada qual que tire as conclusões que quiser porque, dada tal enormidade, tenho receio de exprimir a minha.
Zé Muacho
Fumador (Inimigo Público Nº1)
Poluidor do ar purificado pelos escapes e chaminés industriais

domingo, 24 de maio de 2009

Aumentar a pressão

Ensaio para um combate
O primeiro grande teste á situação politica em que se encontra o País, está próximo.
Será também um teste á verdadeira essência deste Povo, que sem se aperceber foi mergulhando paulatinamente na crise mais profunda e de difícil resolução que teremos de vir a enfrentar.
Se contra todas as expectativas e mais que justificadas razões, o PS continuar com uma maioria de votos, será talvez altura para reflectirmos sobre quem somos e o que merecemos. É que o resultado das votações, determina a forma como iremos viver, assim como a disponibilidade que poderemos ter para colaborar com politicas restritivas e de grande contenção, pois estão fortemente comprometidas as bases de funcionamento do Sistema Económico e só será possível algum acerto político se a população assumir uma postura de solidariedade, que nunca se irá verificar se o PS continuar no poder.
Pela incúria, incapacidade, falta de discernimento e informação, poderá prolongar-se este Sistema Politico, já agonizante e sem qualquer capacidade de resposta para os problemas que aí virão.
Não podemos considerar sequer esta possibilidade, tal é o sentimento de revolta que se faz sentir em quase toda a população. Os primeiros indícios comprovam isso mesmo. Depois de vaiado numa escola, ontem socrates teve o desgosto de ver um pavilhão com muito pouca gente, isto, depois de terem gasto alguns milhões em publicidade e de tudo terem feito para levar mais pessoas até lá. Foi um grande fiasco. Aliás, parece haver alguma desorientação na Campanha, com uma nítida desconsideração para com Vital Moreira, que está a ser permanentemente ultrapassado e desautorizado por josé socrates e isso é visível na forma "complicada como não se está a ajustar ao sítio". Será que isto já é táctica avançada pelos consultores Obama ?
Não. É apenas um erro de escolha. Sócrates só sobrevive rodeado pela mediocridade. Veja-se a incompetência total de alguns ministros como Lino, Pinho, Pereira, ..... e até nos esquecemos de quase todos os outros. Também há um Santos Silva, que serve no essencial para aliviar um pouco Socrates do trabalho de malhação.
Entre toda esta gente com poucas ou nenhumas ideias próprias, sem capacidade para imporem politicas, e que apenas servem para aquilo que vulgarmente chamamos de "verbos de encher", Socrates está sempre á vontade pois nenhum deles é capaz de sobreviver sem um Tutor ou um Guia tal é a vulgaridade da sua acção governativa.
Acontece que Vital Moreira, quer se goste ou não, tem um perfil e uma personalidade que não se encaixa no servilismo a que socrates estava habituado. Assim os desencontros sucedem-se e resolveu ser ele o "chefe de orquestra" das Europeias. Mas isso talvez seja benéfico, pois nada de positivo irá acrescentar á campanha. Ontem em Coimbra, foi talvez o primeiro reflexo dessa situação. Vamos ver a quem é que aproveita esta perda de credibilidade do PS.

Entretanto fomos convidados por um dos novos partidos, o MMS, para apreciarmos o teor das mensagens que têm programadas para os tempos de antena. Como já tivemos oportunidade de transmitir, temos uma grande consideração por muitos dos responsáveis por estas forças politicas que vão emergindo e que são obrigadas a um esforço titânico para de alguma forma conseguirem ganhar visibilidade face á desproporção de meios que os partidos instalados dispõem. É uma luta desigual e injusta face á grande valia de muita da gente que se envolve nesse esforço e que consubstanciam muitas vezes o que de melhor existe na nossa sociedade. Já conhecemos alguns deles. Essa mesma qualidade reflecte-se no teor da mensagem que irá sustentar a campanha. De facto é Impactante, Reflecte a Realidade e Apela aos Sentimentos. A Força Emergente só pode desejar-vos as maiores felicidades.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Juventude Emergente


Um movimento de Juventude

A partir de hoje, uma nova Força vai chegar aos mais jovens.
Será um projecto independente, com objectivos próprios e uma dinâmica impulsionada pelas ideias e valores subjacentes ao projecto que vem sendo defendido por esta Associação.
Pretende-se fazer chegar aos mais jovens, um conjunto de factos e ideias que lhes permitam fazer opções e escolhas, num quadro liberto dos enquadramentos partidários.
Para que as ideias e o desenvolvimento do projecto se possam ir desenrolando num quadro de autonomia própria, este novo Blogue terá uma estrutura funcional adequada ao grupo etário a quem se pretende fazer chegar a mensagem e as informações que melhor correspondam ao universo em que se irá situar.
Pensamos que a dinâmica e a inteligência do Pedro Duarte, irão fazer deste espaço um local interativo que permitirá aos mais jovens tomarem contacto com realidades que futuramente se lhes irão apresentar.
Não se pretende estabelecer qualquer condicionamento ideológico. Será um espaço aberto, onde a informação será de base factual e os principios orientadores são os mesmos que suportam o Movimento Força Emergente.
Ou seja, pretendemos evoluir para um País mais justo, com gente séria nos órgãos de Estado e uma mudança radical na Administração da Justiça.
É necessário um Novo Sistema Politico em que o Voto sirva para eleger e também para demitir, quando não se cumprem os pressupostos da eleição.
Para retirar o País da crise e abrir horizontes de esperança, teremos de optar por novas soluções de Desenvolvimento Económico, baseadas num melhor enquadramento do Capital, versus Trabalho e que poderão fazer emergir uma nova sociedade, em que a justiça social e o respeito pelas capacidades próprias e os valores que nos suportam enquanto Povo, nos irão permitir caminhar para uma posição mais digna no quadro das Nações que integram a União Europeia. É sobre tudo isto que será bom que as novas gerações se comecem a informar. Um dia terão de ser eles a decidir. Para isso a JUVENTUDE EMERGENTE irá ser um dos veículos de informação, que, estamos certos, irá ser de Excelência.

O nosso contributo

É possível e necessário
Circular pela NET através de Blogues como a Porta da Loja, a Máfia Portuguesa, José Maria Martins .............e quase todos os outros. Passar pelas noticias não oficiais, ler os artigos de Mário Crespo, Constança Cunha e Sá, Clara Ferreira Alves ..............e quase todos os outros. Ver as noticias da TVI, ouvir alguns comentadores, ler alguns Jornais e nem sempre todos os outros, vamos ficando com um retrato real do estado do País. Ou seja o total descalabro da classe política instalada no poder e o repudio manifesto que generalizadamente se faz sentir.
Ninguém entende como é que é possível ignorarem as críticas que de todos os quadrantes da sociedade se fazem sentir e continuarem a manter uma completa ausência de respeito pelo Povo que os elegeu, no pressuposto que eram honestos e que iriam estar ao serviço do País, quando de facto não estão.
Esta gente não assume responsabilidades.
A vergonhosa conduta que vão tendo nas mais diversas situações que chegam ao conhecimento publico, demonstra que se convenceram da nossa incapacidade em podermos questionar a legitimidade para continuarem em funções.
E têm razão. Não temos sido capazes e eles sabem porquê. Por vezes, nós mesmo questionamos se vale a pena o esforço que vamos fazendo. Muitos de nós pusemos de lado bem estar e interesses pessoais, porque sentimos o dever de lutar por um País melhor. Ninguém nesta Associação espera ou concorre ao que quer que seja. Apenas pretendemos estar ao serviço de uma causa em conjunto com todos os que de boa fé entendem que não é possível manter-se a presente situação. Este País tem gente que o poderá servir melhor e com respeito pelo Povo a que pertencemos, mas Um País somos TODOS.
E o que acontece é que enquanto por cá não vemos nada a crescer, ELES vão se alargando por toda a Europa. Vermos agora alguns desses políticos dizerem que contam com o apoio de outros chefes de estado da UE, quando nessa mesma Europa são considerados suspeitos de envolvimento em processos de corrupção é motivo para alarme.
Significa que deixámos estender a rede de interesses a toda a Europa. O polvo engorda.
ESTAMOS APRISIONADOS pela classe politica.
E isto não foi por acaso. Houve sempre justificações e apelos para sermos Europeus. Para isso ignoraram-se mesmo compromissos assumidos.
Hoje está praticamente concluída a Europa dos Políticos. A outra, a dos cidadãos está ferida de morte e em estado de coma na Irlanda.
Será ainda possível recuperarmos a nossa Europa? o nosso País? a nossa liberdade?
Caros amigos, ESTAMOS APRISIONADOS! Temos de sair desta situação !!!
Vamos fazer um esforço para nos libertarmos virando contra eles as ARMAS que dizem que temos. O VOTO
Nas próximas eleições podemos começar a inverter isto tudo. Que ninguém se abstenha.
Quem não quiser votar em qualquer partido trace uma CRUZ BEM NEGRA de alto a baixo do boletim. É um VOTO DE REPÚDIO, de raiva, de desprezo e que no final vai ser contado.
Será a tal cruz que josé socrates já sabe que irá carregar. Para já é o mínimo que lhe podemos fazer.
Aqueles que assim o entenderem, votem nos pequenos partidos onde militam pessoas sérias e de grande valor que muito poderão contribuir para ajudar a construir um novo modelo de sociedade.
Seria bom que todos os que estamos envolvidos nesta luta por um País melhor, concentrássemos esforços para esta batalha que poderá ser decisiva.
Nem que tenhamos de ir terra a terra, porta a porta. Poderemos ter uma grande vitória. Ainda estamos a tempo para isso.
É que o PS também está moribundo, tal como a Europa. Assim teremos a possibilidade de lhe fazer um funeral sem despesas de maior e podermos depois dar um passo para seguirmos para a Irlanda. A nossa Europa ainda pode ser salva.
Quem estiver disposto para esta batalha, contacte connosco ou indique-nos outro local de concentração. Estamos disponíveis. O tempo escasseia.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O despertar das consciências

O dia está marcado?
Os sentimentos incontidos de grande parte da população começam a fazer-se sentir. Todos conhecemos a coragem e a determinação do advogado José Maria Martins. Hoje tomámos conhecimento de um agendamento prévio para uma manifestação de repúdio pela situação em que se encontra o País. O acumular de tensões exige a assumpção de responsabilidades por parte de todos os que sentem capacidade para alguma coisa poderem fazer.
Talvez seja altura de começarmos a demonstrar ao poder político que representamos a grande maioria do Povo Português.
A nossa manifestação terá de ser entendida como um claro aviso aqueles que tomaram conta do País. Ao iniciarmos a batalha final pela reposição da dignidade do Estado iremos expondo as nossas propostas para a reformulação do sistema Politico. Todos não seremos demais para debatermos ideias e ponderar soluções. Sejam elas quais forem, serão sempre certamente melhores do que qualquer uma que saia do actual quadro partidário. Esta será a primeira grande mensagem a passar ao Povo Português. Será a nossa garantia de termos soluções capazes de conduzir o País a novos patamares de Desenvolvimento e Justiça.
Entretanto e como herança da incapacidade política de 30 anos de governação, temos um Povo subdesenvolvido e na cauda da Europa.
Uma Nação sem Rumo ou Estratégia de Desenvolvimento.
Um País com leis a mais e Justiça a menos, que se enfeudou aos lobbys da advocacia que teceram as malhas jurídicas que sustentam os grandes grupos e prendem as teias de interesses que nada trazem á sociedade e apenas fomentaram um País desequilibrado, com gente incompetente e por vezes desonesta nos lugares chave da Estrutura Governativa. Sobejam 30 anos de incompetência, corrupção, desvarios orçamentais, gestão danosa, apropriação indevida do erário publico, fomento do compadrio politico e económico, quebra da solidariedade social, falha sistemática da justiça com graves manipulações do Sistema através de nomeações de fidelidade politica, falha no dever de respeito pelo serviço publico, exercício ilegítimo do poder politico por promessas e obrigações não cumpridas, marginalização total de populações que ficaram arredadas do progresso e do conhecimento, em suma um País em estado miserável, com história mas de futuro incerto, pois o endividamento externo já representa 70% do produto nacional e a breve prazo estaremos na banca rota. Este é o legado de uma geração de políticos que traíram a Pátria e que não poderemos permitir que continuem a delapidar o País. Eles não tiveram nem têm soluções que nos permitam antever um futuro melhor.
Para retirar o País do estado de miséria e subdesenvolvimento em que se encontra é necessário gente séria, politicas activas e inovadoras que mobilizem as populações e incentivem o investimento, sejam justificadas socialmente, que se adaptem ao tecido empresarial de base e se desenvolvam de acordo com novos conceitos de empresa em que o capital e o trabalho se interliguem num sistema de responsabilização mutua, tudo isto enquadrado num sistema simplificado de Justiça que sirva uma Orgânica do Estado que responda e se responsabilize directamente perante os cidadãos.
E nós seremos capazes de assumir estas tarefas? Concerteza que podemos. Há muita gente disponível e com excelentes capacidades.
É tão mau o legado que temos pela frente, que qualquer gestor com ou sem formação politica, desde que seja sério fará sempre melhor.
O grande risco, é deixarmos que esta gente possa continuar á frente dos destinos do País.
Por isso é necessário começar a expô-lo em publico. Só há que confirmar a data.

sábado, 16 de maio de 2009

Deturpar os ideais

O embuste do PS
Com especial relevância, a partir do século XVIII, os valores subjacentes ás grandes ideologias serviram de impulso ás principais mutações históricas que levaram á estruturação de Blocos Políticos que vieram até aos nossos dias. Todo o século XX e com especial incidência a partir dos anos 60 as grandes referências ideológicas deram suporte aos modelos Comunista, Capitalista e grosso modo ás Sociais-Democracias. As gerações que vêm dessa época habituaram-se aos rótulos Esquerda / Direita que de forma simplificada pretendia dizer ás pessoas que uns seriam mais pelos direitos humanos , liberdades, economia social e os outros representavam a exploração, liberdades restringidas e direitos humanos comprometidos. Entre estes dois rótulos a grande maioria das populações não teria grandes dúvidas em optar.
A única coisa que dificultava por vezes o fluir da mensagem, eram as referências práticas que com esse rótulo estavam instaladas na então União Soviética, na China, na Coreia, no Vietname, Cambodja depois Cuba e que demonstravam que entre a teoria e a prática havia uma diferença abismal. Por outro lado e com referência á outra ideologia, o que nos chegava da América parecia corresponder mais á etiqueta trocada.
Porque as coisas nem sempre funcionam de acordo com as ideologias, o Bloco de Leste ruiu e o Capitalismo ganhou novos espaços. Isso porque parecia ter respostas mais próximas das aspirações individuais e da necessidade de desenvolvimento a que todas as Nações aspiram.
Rapidamente se acertaram os rótulos e agora no da Esquerda passaram a caber de forma mais explicita os conceitos básicos da economia de mercado, onde a designação social democracia, traçava a fronteira para a esquerda mais resistente.
Em termos práticos, isto significava que a partir dos anos 80, com a queda do Muro de Berlim e o colapso da União Soviética, parte considerável do Globo por onde passa mais de 90% do comercio mundial, estava organizado e a funcionar de acordo com as regras básicas do Sistema Capitalista e a operar num Mercado Global, de acordo com uma Organização - OMC - que engloba as principais Economias e com 27 Países agrupados na União Europeia.
Estamos assim há pelo menos duas décadas com rótulos que não correspondem ás realidades históricas, nem á aplicação prática que deles se fez, nem fazem já qualquer sentido.
Como tudo na vida, as ideologias desenquadraram-se dos objectivos e do estado das Nações e têm servido ultimamente, apenas para prolongar equívocos.
Pior do que isso.
Hoje são muitas vezes utilizadas, para de forma enganosa permitirem que políticos sem escrúpulos as utilizem para manipular os sentimentos mais profundos das populações, sabendo que na prática nada resultará de diferente caso o rótulo adversário possa vir a ser escolhido como opção política.
Tudo isto vem a propósito de um homem que traiu a esperança a troco de um rótulo.
É que esse mesmo rótulo, para lá de não ter qualquer valor, sustenta o maior descalabro Politico e Económico que se verificou no nosso País em tempos de democracia.
Ser do PS, não significa nada de diferente ou honroso, enquanto se mantiverem alguns dos seus principais mentores.
Ser do PS, significa pôr acima dos interesses Nacionais a ganância descontrolada de muitos que aí se acoitaram.
Ser do PS, não abona em defesa de direitos sociais e de justiça, quando o País atinge o ponto máximo de degradação.
Ser do PS, é de forma encapotada entrelaçar o País na teia conjugada com o PSD, que lhes permite irem repartindo os escassos recursos e desenhando a sociedade mais atrasada, mais miserável, mais inculta e mais retrógrada de toda a União Europeia.
Ser do PS, é ostentar na lapela a defesa do obscurantismo político assente na mentira e na ausência total dos valores que fundamentavam a sua ideologia.
É aí que o poeta irá continuar. É daí que nunca deveria ter saído.
Desse modo não teria traído a esperança daqueles que se Movimentaram por ele e que REJEITAM LIMINARMENTE as políticas e os responsáveis que lá continuam.
Ou será que o que se escreve no MIC é apenas o fogo-fátuo de um poeta já sem alma?

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Um problema de Ambiente

As alterações climáticas na Politíca Portuguesa

Mais uma vez o clima não se altera devido ás Altas Pressões. Contráriamente ao habitual este Anticiclone não pode trazer bom tempo, pois a poluição ambiental está a alterar as previsões que normalmente indiciavam uma subida de temperatura.
Isso não está a acontecer.
A temperatura estabilizou. Nada se sente de diferente. Os politícos estão feitos a este tempo e a esta temperatura. Nada os aquece, nem os arrefece. O fato é sempre cinzento e a gravata bem apertada. Quer estejam aqui ou venham apenas de passagem.
O tempo exterior não os afecta.
Saiem agora em carros novos, já com condições aceitáveis de comodidade e com ar condicionado á temperatura que lhes convem.
A paisagem exterior é a de um País que mal conhecem e de que ignoram mesmo a temperatura. Não ouvem o que diz o povo que passa pois as viaturas são insonorizadas. Não abrem as janelas, nem vão comprar jornais. Entram e saiem sempre com a mesma temperatura. Dificilmente se constipam.
Apesar dos anticiclones.
Que clima é este que está criado em Portugal ? Como é que será possivel regular esta temperatura. O País já deveria estar a ferver ! Mas não.
Tudo se passa sempre da mesma forma. Dum lado, nós, os pacóvios, os iletrados, os excluidos, os tontos, os insensatos, os diminuidos, alguns inteligentes, muito poucos espertos, os coitados, em suma os incapazes e de forma mais lata, a População.
Do outro lado uma nova casta, saída desta mesma população e onde abundam alguns pacóvios, uns poucos inteligentes, quase todos muito espertos, extraordionáriamente oportunistas e em suma e de forma resumida, a classe politica.
Tudo isto dentro do mesmo País, mas em temperaturas diferentes.
Normalmente isto não deveria propiciar um bom ambiente. Mas o curioso é que não há nada que afecte o clima. Haja as pressões que houver.
Só por curiosidade. De que é que está á espera o senhor ministro da Justiça para pedir a demissão ? E o senhor 1º ministro ? está á espera de quê ?
Certamente que suba a temperatura. Infelizmente parece que essa é a grande dificuldade deste Povo. Habituou-se a andar de manga curta.
O problema é quando já não tiver roupa para vestir e ainda tiver que arranjar mais alguns fatos cinzentos. Aquela gente está habituada a uma temperatura conveniente. Só um forte Anticiclone os poderá varrer.
Vamos estar atentos ao Boletim Meteorológico.
Tudo indica que o Aquecimento Global irá em breve ter algum efeito neste País.

terça-feira, 12 de maio de 2009

A falta de vergonha

Cada vez sentimos mais repulsa

Será que este País terá de continuar a suportar por mais tempo esta gente sem qualidade e sem respeito pelos cidadãos ?
Ou será que somos nós cidadãos que merecemos esta qualidade de governantes ? Temos de confessar que estamos a ficar um pouco desiludidos com a nossa incapacidade de reação !
Como é que é possível que estejamos a ser constantemente considerados como débeis mentais e não vemos por parte da população mais esclarecida qualquer sintoma palpavel de incomodidade ? Ninguem se sente incomodado ? Só na Blogoesfera é que se transmitem sentimentos ? Só a TVI e o Público e o Sol é que avançam com investigações mais profundas ?
Porque é que não nos manifestamos contra estes politicos e estas politicas ?
Qual a legitimidade que o senhor José Socrates tem para continuar em funções? Não cumpriu nenhuma das promessas eleitorais que apresentou e conseguiu lançar o País na maior crise da nossa história.
O seu nome aparece sempre nalguns dos casos mais mediáticos e onde se avolumam suspeitas sobre o seu envolvimento.
Já nos esquecemos desse atentado á nossa inteligência que é o computador Magalhães e a Tecnologia Nacional?
Como se tudo isto já não bastasse, mais uma vez, uma iniciativa apadrinhada e apresentada ao País como um exemplo é afinal mais um embuste. Isto quando os Alemães retiraram a certificação aos Paineis Solares que tão bem promovidos tinham sido pelo sr.José Socrates.
E ele continua em funções ?
Não há duvida que a sua formação em engenharia não é credivel, tal é a dificuldade que revela em perceber o que é Tecnologia versus Fancaria, ou pior ainda versus Aldrabice.
Entretanto o País está a ter conhecimento de que aquilo que já tinha sido denunciado pelo Presidente do Sindicato dos Magistrados, afinal sempre era verdade.
Houve pressões. Concerteza que ainda nos lembramos do senhor PGR ter vindo na altura dizer que não, e até obrigou os magistrados a subscreverem um comunicado, "meio esquisito" por assim dizer. O objectivo era mais uma vez considerarem-nos como semi-desenvolvidos ou semi-inteligentes através de mais uma tomada de posição que apenas se destinava a não comprometer a classe politica.
E então só se demite o sr.Lopes da Mota ?
E nós? Continuamos passivamente a pagar impostos para alimentar os desvarios de quem não serve os interesses do País ?
Talvez seja tempo para se tomarem posições mais adequadas ao interesse Nacional. Estamos ao vosso dispor.

domingo, 10 de maio de 2009

Requiem por um poeta

Quando o vento sopra forte e o medo nada me diz

A trova do vento que passa reflecte o sentir de uma época e retrata a realidade de um Povo.
Mas.....os ventos nem sempre sopram de feição. Quantas vezes brisas suaves não pronunciam tempestades. O vento é mensageiro, mas nem sempre se abre a janela.
É invisivel, mas sente-se e percebe-se..... aquilo que diz.
Nem sempre cala a desgraça
Que se sente neste País
Há poetas que já escreveram e disseram isto. Noutras épocas, noutros tempos e de outras formas, mas em situações idênticas.
Poetas estes que puseram de novo o vento a soprar quando o calor da afronta os fez sentir. E o VENTO soprou forte e abriu novos Mundos para o poeta explorar.
Havia agora bons motivos para novas inspirações. O cheiro a bafio parecia que finalmente iria ser levado.
Mas não.O vento nem sempre cala a desgraça que já se sentia neste País.
A tormenta continuava a evoluir. O poeta MOVIMENTAVA-SE com grande dificuldade. As brisas que sopravam, por demasiado frescas, sem poeiras e translúcidas, confundiram-no. O vento empurrava-o mas a inspiração parecia que já o tinha abandonado. Não percebeu o sentido do vento. Não escutou o clamor de um Povo. Não vislumbrou o novo País que outros ventos terão de trazer.
Este poeta vai deixar-nos sem glória pois não conseguiu controlar o vento,
nem perceber o que ele diz
e o Povo já não cala a desgraça
Que se abateu sobre este País.

PS - Consta que o poeta já não sente o vento que sopra.
Será que para ele irão sobrar apenas as brisas bafientas do cheiro a cravos murchos?

sábado, 9 de maio de 2009

A Insustentável leveza do Cheiro

Grandes Homens, Grandes Obras
Quando há uns anos atrás surgiu essa obra de referência de Millan Kundera - a insustentável leveza do ser -, o titulo da mesma, induzia só por si a curiosidade para a leitura. Foi o nosso caso. Lemos e gostámos. Os anos foram passando e o livro foi ficando perdido nas prateleiras. Acidentalmente voltámos a encontrá-lo há pouco tempo. Estavamos então a ver a descrição do atentado Ambiental e Económico que se vinha desenvolvendo desde há muitos anos na chamada Cova da Beira, concelho da Covilhã.
Pela descrição até parecia que se tinha tratado de uma obra clandestina, feita á pressa, sem a devida ponderação, sem estudos consistentes, sem respeito por normas ambientais, enfim, sem conhecimento dos responsáveis do sector.

Mas....com o desenvolver da reportagem fui sendo esclarecido que não. Havia um dos mais credenciados técnicos nacionais, com formação em engenharia, professor na universidade Independente e larga experiência a tratar de assuntos de lixo. Bom, mas seria uma obra clandestina ?
Não. O próprio Secretário de Estado do Ambiente, então pré-engenheiro e especialista ambiental pois de outra forma não poderia ser responsável pelo ambiente do País, lá aparecia a comprovar o respeito por todas as normas em vigor e a assegurar a legalidade do projecto e a excelência do mesmo.
ENTÃO SE ESTAVA TUDO BEM, porque é que agora nos é comunicado que o tal técnico altamente credenciado vai a julgamento com acusações graves relativamente a este projecto ? Inclusivamente querem por o agora nosso já-engenheiro e primeiro ministro tambem a depor !!!
Que País é este que leva 7 anos para detectar um mau cheiro que há tanto tempo se estava a desenvolver ?
Foi nesta altura que compreendi o titulo de Millan Kundera. Há coisas que por maiores e mais visiveis que possam estar, poderão sempre ter uma INSUSTENTÁVEL LEVEZA que as faz percorrer o tempo. A única coisa que as denuncia é o MAU CHEIRO, mesmo PARA QUEM SE VAI HABITUANDO A TER QUE CONVIVER COM O LIXO.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Henrique Medina Carreira

E não há solução ?
Todos os que assistiram á entrevista conduzida recentemente por Mário Crespo, ainda retêem a imagem deste jornalista quando no final e após mais uma consistente exposição do Dr.Medina Carreira sobre a grave situação do País, lançou a pergunta. E não há solução ???? Não há......, respondeu o dr.Medina Carreira.
Ainda hoje, Mário Crespo se deve interrogar se estaremos de facto condenados a não ter soluções para o País.
Para os que agora entram em contacto com este Blogue, aconselhamos a ler o post do mês de Abril, Medina Carreira - Às 4 em ponto da tarde. Ontem tivemos a oportunidade de ter mais um encontro, o que para nós é um previlégio, pois escutar Medina Carreira é sentir a consistência das ideias e o acerto dos raciocínios. Esta possível empatia, que da nossa parte existe, resulta em grande medida do facto de termos sentimentos idênticos em relação á situação económica do País, á classe politica e ao Sistema Politico. É idêntica a percepção que temos relativamente á incapacidade dos principais responsáveis politicos entenderem que a Economia se entrelaça com todos os aspectos da sustentabilidade do Estado. Estamos ambos conscientes da incapacidade dos actuais politicos entenderem o País, pois a sua incompetência alicerça-se na falta de experiência de vida vivida que quase todos revelam. Sobeja para ambos uma conclusão. Esta gente não tem alternativas de vida e vai tentar prolongar ao máximo o controlo que actualmente detem do aparelho do Estado e não vai possibilitar por exemplo a introdução de um Sistema tipo Presidencialista que poderia trazer novas dinâmicas de actuação e um arranjo mais adequado nas relações Institucionais visando mais acção política e menos partidos.
De facto perante este panorama teriamos de concluir que não há solução!
Mas para agravar ainda mais o problema e considerando a possibilidade de um sistema Presidencialista, a questão que se põe é. Quem é o candidato? Onde é que ele está ? A esta pergunta, pela primeira vez notei que o Dr.Medina Carreira não respondeu de imediato. Disse que ainda não tinha pensado no assunto. Sobre isto limitei-me a dizer que já tinha pensado e que até já o tinha escrito no Post acima citado. A conversa ficou por aqui. Neste aspecto.
O objectivo desta reunião era para abordarmos com o Dr.Medina Carreira o nosso projecto de intenções relativamente ao conjunto de ideias que estamos a desenvolver e que poderão servir de referência e contributo para a saída da crise onde estamos a ficar mergulhados. A diferença fundamental que irá ser visivel naquilo que iremos propor é que são ideias que resultam das experiências vividas por homens que vão passando pela vida conduzindo projectos, lutando com burocracias, sujeitando-se a um sistema judicial inoperativo, suportando uma máquina fiscal cega e muitas vezes sem sentido, ganhando umas vezes e perdendo outras, conhecendo outros povos e outras formas de estar, avaliando e sendo avaliados e acima de tudo conhecendo a vida e as coisas que por vezes são essenciais e que só se encontram quando se é obrigado a exceder por vezes os limites. Tudo isto estará em breve nas mãos do dr. Medina Carreira.
Vamos ver se poderá sair daqui um contributo com importância para o País. Gostariamos de ser nós a levar a boa nova ao Mário Crespo e dizer-lhe. É possível, talvez haja solução.
Esta possibilidade e as condições para a mesma ser exequível, iremos abordá-la nos posts seguintes.

terça-feira, 5 de maio de 2009

COVA da BEIRA

O primeiro passo para o enterro do País

Mais uma vez a TVI prestou um Serviço Publico de enorme relevância. A sua Reportagem no Jornal da Noite sobre a chamada Central de Compostagem da Cova da Beira, ilustra bem tudo aquilo que de mais baixo e mais indigno vem configurando a actuação de alguns destes politicos que há muito tempo já deveriam estar a prestar contas á justiça. Isto se eventualmente houvesse justiça em Portugal. Mas não há, para estes casos. Isso mesmo o comprovou o magistrado que teve a possibilidade de dar provimento ao processo que lhe chegou ás mâos, mas que entendeu que não poderia incomodar o então secretário de Estado do Ambiente. Ou seja confirmou aquilo que dizemos, isto é, que temos um autêntico Sistema de Encobrimento de Politicos Corruptos.
Mais uma vez o nome de José Socrates aparece ligado a uma situação inqualificável, quer do ponto de vista Técnico, quer do ponto de vista Ambiental, quer do ponto de vista Económico, quer do ponto de vista da Transparência de Processos, quer........de todos os pontos de vista.
Uma decisão politica feita á medida de interesses privados e que acaba a ser paga por todos os Portugueses. Uma vergonha que não poderá ficar impune.
Acrescentamos mesmo, que do ponto de vista dos interesses nacionais é muito mais grave que o chamado processo Freeport, onde tambem, acidentalmente, aparece o nome de José Socrates. Curiosamente, tambem lá temos o nome de um tal Morais, académico por excelência, técnico por vocação e professor acidental na Universidade Independente, onde conseguia ministrar á distância um vasto conjunto de cadeiras. Mais uma vez, por acaso, lá aparece o nome de José Socrates. Tambem e talvez como possivel forma de comunicação, tinham um Pombo. Certamente correio, para tratar do expediente na Covilhâ.
Que País é este que permite situações como estas ?
Que gente somos nós que permitimos isto ?
Temos urgentemente que nos tornar activos. Por muito poucos que consigamos para já agrupar, seremos concerteza suficientes para dar ínicio a um Movimento que terá de ser imparável.
Enquanto cidadãos não podemos continuar a fazer de conta que não se passa nada ou ficar á espera que alguem tome a iniciativa.
Aqueles que sentirem que é necessário de imediato fazer alguma coisa, por favor expressem isso através do nosso mail forcemergente@gmail.com
O País precisa de nós.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Sondagens

Será possivel ?
Determinada imprensa, continua a apresentar resultados de sondagens que a reflectirem a vontade real do Povo Português, nos levaria a questionar se não estariamos a lutar por um País de gente pouco esclarecida e a travar uma batalha injustificada e possívelmente perdida.
Quanto ao primeiro aspecto sabemos que, intencionalmente ou não, a formação e o esclarecimento têm sido deliberadamente descuidados pela generalidade dos decisores politicos que passaram pelo Ministério da Educação ou pelo cargo de 1º Ministro. De facto e tambem neste aspecto, Portugal continua a estar na cauda da Europa. Quem conhece e já teve a oportunidade de lidar com populações de tantos outros países que integram a U.E., tem de assumir com alguma tristeza esta realidade. Nem vale a pena referir o nivel técnico e educacional de tantos emigrantes que dos "ex países de leste" têm vindo trabalhar para o nosso País. Esta situação é provavelmente o maior dos crimes cometidos por esta geração de politicos que se arrasta desde Abril de 74. Manter o povo na ignorância para melhor controlar e distribuir os recursos do País. Este parece ter sido um designío conseguido.
Poderiamos assim concluir, que da esquerda á direita ou da direita á esquerda tudo estava traçado a jeito destes politicos que parecem ter-se esquecido que há por vezes precalços que vêm complicar as contas e a tranquilidade de quem ainda não pensava vir a ser incomodado.
Esta gente não contava com o duplo estado de crise para o qual fatalmente caminhamos a passos largos. A ironia do destino é que poderá ser devido á presente crise que teremos hipótese de podermos conseguir recuperar a dignidade e vir a usufruir de um Sistema que assegure uma nova Politica com base na Ética, no respeito pelas pessoas e no interesse do País.
Não podemos no entanto deixar de estranhar que sendo estas sondagens feitas em determinados extratos sociais cuja formação está bastante acima da média geral, ainda se continuem a mostrar tendências de voto que pelo sentir da contestação que grassa na maioria dessas pessoas, nos parecem completamente desfasadas da realidade que hoje se pressente.
É que outras sondagens apontam para votações que oscilam entre 36 e 34% para PS e o PSD e cerca de 18% para o Bloco de Esquerda. Talvez esta possa estar mais perto da realidade actual. Pensamos que não há inconveniente numa ilusão temporária do PS. Há um velho ditado que diz que quanto mais alto se subir, maior será depois a queda.
O País precisa mesmo de uma grande queda do PS e não vale a pena ter ilusões com o PSD. Lamentável é estarmos já a ouvir que haverá sempre uma solução que até poderá passar por um novo Bloco Central. Isto significaria continuarmos a ter os mesmos representantes do Bloco Central de Interesses que mais não têm feito que delapidar os recursos do País. A isto dizemos não.
Vamos esperar que a CRISE gere forças e condições para se correr com toda esta gente. Esperemos um dia podermos dizer que fomos salvos pela crise.