terça-feira, 31 de maio de 2011

Simplesmente adeus ?

O pesadelo está prestes a ter uma pausa.
Tudo indica que esse estropicio politico de nome socrates e toda a sua quadrilha, estarão já de malas aviadas.
Mas...não os devemos deixar ir embora.
Será bom que possam assistir, esperemos que em qualquer estabelecimento prisional, à agonia de um povo vitimado pelas suas irresponsáveis e criminosas decisões que conduziram o país ao estado extremo de endividamento e pobreza galopante.
Tudo isto é sentido por muita gente e vem desde há algum tempo sendo exposto publicamente por alguns órgãos de comunicação social. Nem sempre de forma firme e continuada como seria exigível.

Não ficaremos satisfeitos com a simples derrota de alguma desta escumalha politica.
O cerne do problema está na natureza do Regime e no ordenamento jurídico que foram construindo ao longo do tempo.
Temos estado a viver num falso sistema designado por Democrático, onde de facto o único poder que nos assiste é o de legitimar, de acordo com as leis que fabricaram, aqueles que vêm enterrando o País e que se fecharam num circulo de interesses em que de uma forma ou outra todos os partidos com assento parlamentar se sentem confortáveis e não expressam qualquer vontade de mudança.

A possível vitória de Passos Coelho será apenas uma lufada de ar ainda pouco viciado. É no entanto a única possibilidade que se nos apresenta de se poder cortar de imediato com a clique socrática. No entanto nada se irá alterar na natureza do regime que nos sufoca e que impede a imprescindivel recuperação económica.
Um estado sem capacidade de auto sustentação em termos de produtos e matérias primas, caminhará sempre na dependência de outros estados mais desenvolvidos e nunca conseguirá diminuir o fosso que se agravará irremediavelmente ao longo do tempo.

Precisamos assim que terminarem estas eleições, fazer algo de concreto que nos conduza a uma plataforma de entendimentos e ações que nos permitam ganhar "corpo", para podermos questionar os órgãos de soberania sobre a natureza do Regime e as deficiências do sistema politico.
Com estas gentes e este sistema politico assente numa estrutura de leis manifestamente preparadas para lhes garantir a impunidade da acção politica, nunca o País irá sair do fosso onde se encontra.

Depois desta eleição é urgente que apareçam e se agreguem todos aqueles que querem um País mais justo e com capacidade de evoluir nos aspectos essenciais da competitividade. Para isso teremos de varrer em definitivo todos aqueles que apenas e até agora apenas se preocuparam com os seus interesses ou a sua imagem, mesmo que para isso venham traindo aquilo que vergonhosamente ainda dizem defender e que se chama interesse nacional.
Nessa luta, nós participaremos em qualquer posição e com qualquer "armamento".
Hoje sentimo-nos frustados por não termos conseguido chegar mais longe nessa batalha essencial a que nos sentimos obrigados pela ética e respeito por aquilo que é o bem comum de um Povo.
Cada vez menos nos apetece escrever e cada vez mais sentimos o cheiro da pólvora que já tarda. Este País merecia outra gente e outra História.
Ainda não desistimos.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O abanão

Finalmente as coisas começam a compor-se.
Não é que os problemas do País se venham a resolver. Mas este nojo de gente que se foi apoderando das estruturas do poder e que acabou por gerar um dos mais desiquilibrados estados sociais de toda a União Europeia, começa agora a desagregar-se.
Não é pela qualidade da oferta alternativa que nos é apresentada. Nesse aspeto até podemos dizer que só as moscas é que vão mudar.

Mas vamos por partes.
O objectivo primordial é varrer toda a clique socrática.
Esta gente conseguiu passar um atestado de estupidez a parte considerável deste povo.
E insiste, martelando a tecla da defesa do Estado Social, eles que conseguiram criar o mais desnivelado sistema de distribuição de salários, rendimentos e pensões. Nenhum outro País da U.E. se assemelha sequer às disparidades existentes no nosso. Uma autêntica vergonha, para quem se apresenta desde há mais de 30 anos com a bandeira do socialismo, ou seja a promessa de um Estado mais igualitário e equitativo.
O resultado agora bem visivel apenas comprova a falta de caracter e de principios desta gente que se vem alimentando de um sistema que foi construido à medida dos seus interesses.
Agora exige-se o julgamento destes criminosos de delito publico. Não é só derrotá-los nas eleições. Temos que ir mais longe.

Este Regime e este Sistema estão esgotados. Estas eleições só serão interessantes se depois for possivel exigir responsabilidades a quem conduzuiu o País a esta desgraça.
Este terá de ser o esforço continuo de todos aqueles que por diversos meios vêm alertando desde há vários anos para as consequências de todo este desvario e incompetência de quem exerceu cargos de gestão publica.
Os jovens que em Madrid e em Lisboa apelam à mudança de Sistema, merecem o nosso total apoio. Lá iremos, para no local lhes darmos o incentivo necessário e possivel, de quem comunga com eles essa certeza de que será necessário irmos para a RUA e sermos mesmo mais activos e actuantes, pois isto já não vai com caldos de galinha.

terça-feira, 10 de maio de 2011

O dilema

Parte considerável deste povo continua a revelar sintomas que nos obrigam a reflectir sobre o que será essencial em determinados momentos.
Talvez seja necessário fazer uma lista de prioridades relativamente aquilo que contestamos e que nos leva a manter um esforço continuado de luta e denuncia.
Ordenando pela actual ordem de urgência.
1º É essencial retirar da área da governação toda a clique socrática.
O bem que isto fará ao País e a cada um de nós em particular é da maior importância.
2º Reforçar a estratégia de combate ao sistema politico instalado.
3º Continuar o esforço de aglutinação de todos os que entendem ser necessário reformular o funcionamento deste falso Regime Democrático.

Tendo isto em mente e considerando as sondagens que vão sendo feitas, confessamos que nos preocupa ver que o partido socialista continua com hipóteses de se poder manter na área da governação.
Isto é grave, pois significaria o prolongar deste vasto leque de interesses instalados que levaram ao desequilíbrio estrutural do nosso sistema económico.
É tambem trágico e comprova a incapacidade de discernimento de uma parte considerável da população, com a qual temos de nos aglutinar e com eles viver aqui.
Por tudo isto, vão forçar-nos a fazer aquilo que não gostamos, mas temos que tentar evitar um mal maior. Isso obriga a ir votar no dia 5.
Deverá ser um voto contra socrates e o sitema politico instalado. E esse voto não poderá ser em branco ou nulo. É que esta gente sem vergonha aceita os cargos, nem que tivessem apenas 5% de votos.
O objectivo é varrer de imediato este partido socialista e toda a escumalha que nele se apoia.
Não poderemos ser obrigados a suportar de novo os trejeitos imbecis de um socrates, ou o "facies" porcino de tosco pereira.
Precisamos de respirar um ar diferente mesmo que não seja puro.

Onde é que poderemos votar? É uma boa pergunta para a qual não temos resposta.
Caberá a cada um de nós ponderar qual a melhor forma de ferir a besta.
Se a lança se chamar Passos ou Portas ou Louçã ou Gerónimo, nâo interessa. O que é preciso é cravar a estocada final. Não o podemos deixar em agonia, pois seriamos nós tambem a sofrer.
Para já a ponta mais afiada está nas mãos de Passos. Vamos ver como é que ele irá enfrentar o animal na próxima vez que o encontrar. Ontem ficámos bastante desiludidos com Portas, pois há tantas formas de desmascarar o "bicho" e acabamos por ver um tratamento com paninhos quentes em que até a simples alusão a mais uma mentira é feita quase com reverência.
Não é assim que se desmascara aquela gente.
Que pena termos tão fracos lidadores.

terça-feira, 3 de maio de 2011

O estranho desaparecimento

Já alguma coisa se escreveu sobre o desaparecimento de Teixeira. Entendemos que também o devemos fazer
Para sermos francos, temos que expressar que não gostamos desta personagem.
Não se trata apenas de um problema de empatia. Trata-se sim dum problema de personalidade e competência.
Este sub produto politico foi-nos apresentado como uma pessoa competente.
Como cartão de visita tinha o facto de ter sido professor. Argumentava-se com esse facto para lhe acrescentar credibilidade.
E o homem foi-se integrando no sistema.

A sua imagem de "velhinho condescendente e capaz" foi servindo a socrates para poder dar cobertura às irresponsáveis decisões que já estava preparado para tomar e para as quais o anterior ministro não esteve disponível.
Este Teixeira submisso e capacho é o grande responsável pela catástrofe do País.
Era a ele que competia ter a noção das consequências das decisões politicas que acabaram por arrasar a economia e levar-nos até á bancarrota.
Foi este homem, em conjunto com o outro "velhinho" que puseram no ministério da Economia, os grandes responsáveis pela catástrofe do País.
Socrates acaba por ser um vulgar manipulador que teve a possibilidade de se fazer acompanhar por um vasto conjunto de assistentes, muito bem pagos e particularmente versados na arte de comunicar e compor imagens.
Mas, exigia-se muito mais a quem aceita ser ministro. O dever de responsabilidade perante toda uma Nação, devia obrigar ao exercício consciente do cargo e á assumpção de responsabilidades pelos resultados do mesmo.
Esta é talvez a maior "pecha" do actual Regime politico. É que a ninguém são imputadas responsabilidades.
Por isso proliferam os socrates, os pereiras, os teixeiras, os loureiros, etc.

Muitos se interrogam agora sobre o que é que impede o Teixeira de se justificar sobre o percurso errante e estranhamente inconsciente que foi fazendo.
Um homem que é exposto quase ao ridículo pelo ainda "chefe e mentor", tem de ter grossas culpas no cartório para não poder "dar à língua".
Mas é neste aspecto que o "nosso Teixeira" atinge o ponto mais baixo.
A falta de personalidade reactiva.
Deixou-se subjugar pelos acontecimentos e não pode ou não teve clarividência para se demarcar das politicas que foram sendo seguidas.
Certamente que ainda nem sequer percebeu bem a participação que teve no desastre em que o papel principal acaba por ser o dele.

Adenda - Foi deprimente voltarmos a ver o "nosso teixeira" ser de novo humilhado publicamente, pois ninguém percebeu o que é que estava ali a fazer junto ao palhaço-mor da chamada democracia Portuguesa.