segunda-feira, 28 de setembro de 2009

E depois do adeus ?

Pedimos desculpa pelo titulo, pois é algo equivoco.
De facto houve um adeus e um até breve.
O adeus foi de Manuela Ferreira Leite. Tudo foi mal pensado e mal dirigido.
Desde os painéis publicitários que ninguém entendeu, até ao discurso de campanha sem nexo e sem garra, tudo se foi passando sem critérios bem definidos, tendo em conta o adversário que ao longo de 4 anos conseguiu fornecer matéria suficiente para estar descredibilizado. Nada disto foi aproveitado por aquela senhora.
Se por acaso tivesse dificuldades em perceber a situação real em que se encontra o País, poderia ter dedicado algumas horas a ver os programas da SIC com as entrevistas de Medina Carreira, ou mesmo analisar o relatório da conferencia de imprensa que levámos a efeito e onde apresentámos os dados da OCDE, em que de forma explicita se demonstra porque é que Portugal ocupa o lugar de País mais atrasado da Europa.
Esta culpa é quase integralmente distribuída pelos responsáveis políticos que ao longo de mais de 30 anos têm "governado" o País. Acontece no entanto que nestes últimos 4 anos o desiquilibrio se acentuou de forma dramática.
Isto irá levar fatalmente ao segundo adeus.
Esse será de J.socrates e não levará mais do que um ano.
O País está á beira da bancarrota e não será possível evitar o crescente aumento do endividamento externo, sem se cortarem nos apoios sociais, ou aumentar os impostos.
As politicas restritivas estão já no horizonte.
Só se pode enganar um povo inculto e distraído, até ao momento em que se aperceberem que a fome e as dificuldades também lhes dizem respeito.
Ressalta para nós no entanto como mais relevante destas eleições, o facto dos pequenos partidos onde existem propostas e pessoas com soluções muito mais adequadas para o País, não serem capazes de ultrapassar esta barreira que lhes é imposta pelas Leis que foram sendo elaboradas pelos chamados partidos com assento para lamentar. È disso mesmo que se trata.
Foi para nós um "caso de estudo", a campanha eleitoral do MMS - Movimento Mérito e Sociedade.
Conseguiram com uma excelente campanha de rua, distribuição de panfletos, "outdoors" impactantes, presença assídua de publicidade nos pontos estratégicos e de maior visibilidade, ser talvez dos "pequenos partidos" o que mais investiu em termos de promoção de imagem e de ideias. O esforço feito foi notável.
O resultado é absolutamente frustrante, pensamos nós.
Mas isto levanta a grande questão que a breve prazo se terá de colocar.
Com estes partidos do "poder", Portugal não se irá desenvolver e vai continuar a atrasar-se em relação aos 27.
Então o que é que poderemos fazer para alterar ou intervir neste destino fatídico que alguns teimam em ocultar-nos ?
Só há uma saída. Agruparmos forças e enfrentarmos a classe política instalada.
Isto como é evidente, se quisermos um País melhor e com gente séria á frente do mesmo.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

À espera

A situação em que se encontra o País e as perspectivas que se vão apresentar a curto prazo, irão comprovar as razões das nossas criticas.
Portugal é um barco á deriva com timoneiros desequilibrados e remadores passivos.
Vamos manter o óculo apontado.
Assim que as águas se agitarem e os remadores sentirem a água pelo pescoço, estaremos de novo disponíveis.
Até lá sugerimos a leitura do relatório do estado da nação e a análise dos gráficos da OCDE que estão disponíveis no site oficial da Força Emergente.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Assim se fez

Realizou-se tal como previsto, a conferencia/debate agendada para o CCB.
Foram apresentados os documentos relativos ao relatório da OCDE, onde Portugal aparece colocado em praticamente todos os indicadores, no ultimo lugar no ranking da UE.
Uma vergonha para o País e o resultado de 30 anos de completo desgoverno.

Foi analisado o relatório do Tribunal de contas relativamente ao contrato dos contentores de Alcântara e feita a exposição dos pontos que indiciam a prática de decisões susceptíveis de procedimento criminal.
O relatório elaborado, assim como os gráficos da OCDE, estão disponíveis no Site da Força Emergente.

sábado, 19 de setembro de 2009

Porque é necessário estar presente

Se não formos nós a lutar, ninguém virá resolver os nossos problemas.

Os que perderem uma tarde no dia 22, talvez possam ganhar alguma coisa para o resto da vida.
Estamos num dos períodos mais negros da história recente e não poderemos comodamente assistir á derrocada do País

3ª feira, dia 22, no Centro Cultural de Belém ás 15h

Consulte o Site da Força Emergente

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Porque é necessário agir

Dia 22 ás 15 horas, vamos realizar uma conferência / debate no CCB, sendo alguns dos temas em análise os seguintes:

A irresponsabilidade da classe política instalada no Poder, face às dificuldades que internamente se fazem sentir, tendo em conta as perspectivas de evolução do País.

A inexistência de um projecto alternativo, que permita desencadear os mecanismos necessários á recuperação de actividades básicas, que possibilitem a posterior regeneração do tecido Económico e Empresarial.

O nosso ponto de vista sobre algumas metodologias de acção.

Os relatórios de análise Internacional sobre a evolução do País.

Tendo em conta que não há solução enquanto se mantiver a estrutura operativa da actual classe politica, que fazer ?
Fazermos sentir na rua, a necessidade de recuperarmos os direitos cívicos que sustentam as chamadas democracias.
Começarmos a usar a chamada "razão musculada".
Exigir a responsabilização criminal dos políticos que nos conduziram á situação em que nos encontramos e que a curto prazo se irá agravar fortemente.
Não votar no partido socialista enquanto se mantiverem os actuais quadros dirigentes,
Socrates, Silva Pereira, Alberto Costa, Mário Lino, Santos Silva, entre outros, que protagonizaram aquilo que mais fundo fere a dignidade pessoal de cada um de nós. Isto é, pretenderem fazer-nos passar, sistematicamente, por parvos.
Pensarem que não entendemos até onde chegou o desaforo. Ou que não sentimos até que ponto afundaram este País.
Esta gente não pode continuar.
É o imperativo que se impõe á Inteligência Nacional.
É a razão que mais uma vez nos leva a agir.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Força suspensa

A Força, mesmo quando suspensa, não deixa de ser força.
O que não vale a pena é fazer força, quando aqueles que pouca força fazem, ainda decidem tirar a força, aqueles que alguma vão fazendo.

Sejamos claros sobre a forma como vemos o nosso contributo para esta luta final contra este Regime de gente corrupta.
No plano dos Princípios, dos Valores, das Ideias, do Diagnóstico e mesmo de algumas soluções, pouco nos separa de tantos outros, que da mesma forma contestam o actual quadro politico.
Junto de alguns desses movimentos, partidos e pessoas, fomos desenvolvendo contactos e propondo formas de actuação.
Por iniciativa própria, tomámos decisões, constituimo-nos assistentes no Processo Freeport e pedimos o afastamento da procuradora Cândida Almeida.
Em resultado de muitos desses contactos, conseguimos agregar na Plataforma de Intervenção Cívica, um conjunto de movimentos associações e partidos com a finalidade de se conseguir uma convergência de acção, relativa a aspectos essenciais de funcionamento do sistema politico.
Como corolário desse entendimento constituiu-se uma Comissão de gestão e agendou-se para o dia 12 de Setembro uma manifestação que tinha como tema, "Contestar o actual sistema eleitoral que inibe os pequenos partidos, movimentos, associações e indivíduos, de poderem concorrer em condições de igualdade com as forças politicas instaladas".
Depois de aparentemente tudo acordado e publicado no Blogue da Plataforma, a 10 dias da manifestação prevista um dos subscritores decide que não quer a pessoa indicada a coordenar.
A 8 dias da manifestação, outro dos subscritores, sem nada nos comunicar, decide com outros movimentos, agendar outra manifestação para o dia 19.
Quando no Sábado, decidimos suspender as acções previstas, não era apenas a situação do Povo Adormecido. Era muito mais e mais grave que isso.
Era verificarmos por experiência própria que é mais fácil conhecer os inimigos que os amigos.
Quando aqueles que nos conhecem e lidam mais de perto com alguns de nós, nos testemunham o seu apreço e nos trazem mensagens de animo, a todos dizemos o mesmo.
Pouco já nos afecta este tipo de comportamentos.
Infelizmente é quase uma matriz que este povo ostenta.
Há sempre a desconfiança que queremos qualquer coisa mais do que simplesmente contribuir.
Há sempre a suspeita que estamos ao serviço de A ou B, neste caso mais até do PSD, curiosamente até de uma coligação PCP / PSD, ou mesmo ao serviço de uma estratégia que para uns será de extrema esquerda e para outros de extrema direita.
A quase todos parece que as nossas acções lhes vão "roubar espaço" !!
Aquilo que nos diferencia daqueles que no plano da Ética e dos Princípios nos estão mais próximos é a Dinâmica. Isso nós temos. Eles não.
Este simples facto gera "ciumes", falsas desconfianças, motivos aparentes, ou justificações ideológicas que não fazem qualquer sentido. Simplesmente é a realidade deste Povo manso, inculto, incapaz e sem lideres á altura. Só assim se compreende esta passividade revoltante que mais não faz que ir perpetuando no poder este grupo de gente corrupta e falsa, que nos envergonha enquanto País e nos desgraça enquanto sociedade.
A Força Emergente está suspensa, mas não está sequer combalida.
A qualquer momento estaremos disponíveis. Assim o Povo acorde.
Entretanto vamos colaborando para a construção da Plataforma de Intervenção Civica.

sábado, 5 de setembro de 2009

De força Emergente a força Suspensa

Crónica de um País adormecido
O mais grave atentado á liberdade de imprensa, foi ontem cometido neste País.
Os jornalistas visados, pediram apoio á população.
Através de sms, de blogues, por contactos telefónicos, foi solicitada a comparência junto das instalações da TVI. Para hoje ás 20 horas. À hora do jornal suspenso.
Quando partimos de Lisboa, fomos uma hora mais cedo para poder estacionar o carro. Imaginámos um transito caótico naquela Zona. Vendo bem, tratava-se do noticiário com maior audiência no País. Tinha sido lá que o Povo teve oportunidade de conhecer alguns dos desvarios maiores da nossa democracia. Da Cova da Beira ao Freeport, tudo nos foi sendo mostrado e explicado. A inqualificável decisão de o suspender, teria de ter uma resposta á altura.
Quando chegámos, ainda não estava ninguém. Estacionámos com facilidade. Ainda era cedo. Cerca das 20 horas, chegou um grupo de 8 pessoas, depois mais 3 e depois mais 2
O estranho cenário que íamos tendo diante dos olhos, deixava-nos perplexos. Eram mais os jornalistas que a "multidão".
Estranho País este que não percebe o que se está a passar. Nem sequer é solidário com aqueles que assumiram enfrentar o poder corrupto instalado. Manuela Moura Guedes, Carlos Enes e Ana Leal mereciam outro apoio. Sentimos na pele a falta de solidariedade de um Povo.
Quando deixámos Queluz, tornou-se obrigatória uma reflexão.
No tempo presente, nada justifica o esforço que vimos fazendo na procura de soluções e consensos que acabam sempre por falhar. O secundário e o particular, têm acabado sempre por impedir o essencial.
O poder instalado irá continuar tranquilo e o País adormecido.
Quando um dia acordar, se alguém entender que poderemos ser úteis, vejam se ainda andamos por cá.
Hoje suspendemos todas as acções da Força Emergente.
A nossa luta sempre foi no sentido de se conseguir um País mais justo, com gente séria e verdadeiramente ao serviço do Povo. Apresentámos ideias e defendemos princípios. Nunca tivemos ambições pessoais. Sempre nos oferecemos para lutar com quem se apresentá-se melhor apetrechado e com melhores ideias, desde que sob os mesmos princípios.
De momento, nada justifica o tremendo esforço físico e financeiro que fomos fazendo.
Tudo aconselha a suspender a nossa "força".
Para aqueles que mais de perto nos foram seguindo e apoiando, talvez seja um até logo. A evolução do País assim o irá determinar.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Não chores por nós, Manuela

Amanhã à noite uma boa parte do País estará em Queluz.
J.socrates na sua ânsia de controlar a informação, deu um autentico tiro no pé.
Pensou que estando fora J.Eduardo Moniz, seria fácil correr com Manuela Moura Guedes.
Resumiu o pensamento ao facto dos seus amigos da Prisa poderem tomar uma decisão administrativa, simplesmente baseada em critérios de pretensa racionalidade empresarial ou editorial.
Simples e sem grande polémica. Pensou ele. Achou que o dinheiro dos Portugueses, que continua a esbanjar em publicidade, já lhe tinham garantido a recuperação do desastre anterior.
Não recuperou nem vai recuperar.
Perante as acusações gerais e alguma cobertura dos seus ainda amigos, vem com todo o cinismo que já lhe conhecemos, apresentar-se agora também como vitima.
Veja-se até onde chega a falta de vergonha desta personagem.
Ele que ainda há pouco apelidava aquele espaço noticioso, de jornalismo travestido.
Ele que tudo fez para tirar J.Eduardo Moniz da TVI.
Ele que já sabia que Manuela Moura Guedes não iria continuar no jornal da noite.
Ele... que se enganou. Redondamente.
Vamos ser nós os Portugueses de fibra, de raiva, de palavra, que vamos repor a situação na TVI.
Amanhã ás 20 horas só há um caminho. Queluz.
Só os cobardes ficarão em casa. É a nossa liberdade que está em jogo.
Temos de demonstrar de forma cabal e definitiva que é ao Povo que cabe o direito soberano de determinar o destino da Nação.
Não é esta meia dúzia de foragidos á justiça, que irá continuar a fazer aquilo que quer, sem que para tal tenham a legitimidade exigível.
A história faz-se nos momentos críticos.
Este é um deles.
Esperamos por si.