segunda-feira, 31 de maio de 2010

Desemprego, um emprego com futuro

As novas oportunidades dos jovens são... os sonhos. Todos nós, quando jovens sonhámos com uma vida melhor. E quase sem excepção fomos atingindo metas, acompanhando o mercado crescente dos anos 80, 90 até ao ano 2000. As nossas vidas melhoraram efectivamente. O mercado expandia-se. As casas alugadas deram lugar às casas compradas a prestações. As famílias criavam riqueza a custo de algumas prestações mensais. Depois, veio Guterres e ficámos a conhecer o conceito "desmantelar" o Estado Português...

Hoje, com Sócrates, é o desemprego que cresce no mercado empresarial e na função pública. É aliás a única coisa que cresce, lado a lado com a Dívida Pública, o Défice e os Impostos... Ouvimos nos cafés as conversas, nos mercados, na praia: desemprego, desemprego, desemprego... O vizinho que está em lay-off, o amigo que deixou de receber a pensão porque se enganaram (ao fim de 10 anos) na morada de envio, a prima que está a receber os 189,50€ do Rendimento Mínimo, o filho que deixou de ir à escola porque não tem dinheiro para o transporte ou para a comida.

Mas segundo Sócrates, "Portugal foi o país da UE que mais cresceu", "o país da UE que mais exportações fez na área das tecnologias do ambiente"...

Os Bancos Alimentares nunca tiveram tanta actividade, tanto trabalho, tanta confusão e... tanto crescimento. Também aqui as filas crescem. Não de desempregados exclusivamente, mas de pessoas que, já desempregadas, entram ou começam a entrar no limiar da pobreza. A Segurança Social já não dá vazão a tantos problemas sociais. Para isso tem delegado em Associações, grupos solidários, paróquias muito do trabalho social que há a fazer e tudo o que ainda, desgraçadamente, está para vir...

Mas esta realidade é, de certa forma, escondida dos Media, onde as notícias negativas para a economia, para o Governo, ou para Portugal são cada vez mais pequenas, quase invisíveis, arremessadas para um canto de uma página ou disposta no meio de outras gigantes notícias "construidamente" positivas. Assim, qualquer cidadão não-português ficará seguro que o caso português é muito diferente do da Grécia...

No bairro onde morei muitos anos enquanto criança e jovem abriu no mês passado, uma frutaria que me lembrou imediatamente a mercearia que outrora ali existiu. A diferença é que, nos anos 70 ainda havia brio e dinheiro para dispor as caixas de fruta em prateleiras. Agora são agrupadas no chão e os preços são de saldo. Estes são sinais preocupantes, mas são sinais da nova realidade. A sociedade do futuro, em Portugal, será a das trocas directas. Deixámo-nos do Escudo, pois agora deixemo-nos do Euro e das peneiras... Vamos mas é garantir a comida à mesa...

posto por Pedro Duarte

domingo, 30 de maio de 2010

Estado do sítio

Lá por fora, uns, entre outras coisas, continuam os esforços para garantirem o futuro.
Sá Couto e grupo Lena agradecem a dedicação do "accionista".
Vamos ver se desta vez, Chavez não vai falhar.
Cá por dentro, voltámos a ter um afloramento contestativo em versão "soft".
Pensamos que era exigível um pouco mais de "força" daquelas quase 300 mil pessoas.
Não vimos frases agressivas, atitudes provocatórias, gritos de inconformidade, nem sequer um gesto hostil na proximidade da casa do visado.
Nem sentimos a garra ou a raiva que já são por demais justificadas.
O peso da multidão contrastou com a passividade da mesma.
Confirmou-se. Continuamos num estado de sonolência incapaz de incomodar, quem por outro lado continua bem desperto a tratar da sua "vidinha".
Enquanto uns dormem outros absorvem.

Entretanto continuamos a ler e ouvir opiniões.
Devo dizer que não gostei da intervenção de Hernâni Lopes no programa Plano Inclinado. Sabemos que a problemática da macro economia não é susceptível de debate num programa televisivo de 50 minutos. Assim sendo as frases ou as posturas assumidas originam interpretações que por vezes nem correspondem aquilo que os intervenientes gostariam que fosse entendido. Mas é.
Não se pode pretender agora, que alguns aspectos do modelo seguido há quase 20 anos, sejam possíveis de serem replicados, para se tentar resolver a situação do País no momento actual.
Fiquei com a ideia que Hernâni Lopes acha essencial um acordo PS / PSD e que isso será a chave para a resolução do problema. Mas ..... olhe que não! olhe que não.
Henrique Medina Carreira, complementou ou invocou algumas situações que sempre terão de ser tidas em conta para a possibilidade de o País inverter esta marcha suicida em que se encontra. E aí, nós estamos de acordo.

Vamos ver se conseguimos ser explícitos e objectivos:
1º O País nunca conseguirá encontrar a solução adequada, enquanto persistir a actual classe politica e o Sistema que a sustenta. Não adiantam acordos ou coligações. O sistema apodreceu e precisa de ser desmantelado.
2º Ninguém de bom senso pode concordar que na situação actual as medidas que levam ao agravamento de impostos e restrições a "granel", conduzam ao aumento da nossa credibilidade externa ou a uma redução significativa das nossas responsabilidades de pagamento.
Estas medidas de curto prazo e curta visão, irão mesmo dificultar o crescimento do tecido económico de base.
3º O País nunca conseguirá atingir níveis de desenvolvimento adequados, enquanto se mantiverem as actuais estruturas judiciais.
4º Ou enquanto o sistema democrático que invocamos mas que não temos, continuar a estar baseado em leis, especial e ardilosamente preparadas para perpetuarem no poder as actuais estruturas politicas dominantes. Com isto fomentou-se e permite-se a corrupção, o compadrio e a isenção de responsabilidades politicas ou judiciais.
Assim sendo, não há solução para o País.

O direito básico que terá de assistir ao Povo é o de poder ELEGER ou DEMITIR quem exerce funções politicas.
Enquanto isto não for possível, não teremos Democracia nem País.
Estaremos condenados a ver os primeiro ministros a preocuparem-se mais com interesses privados e particulares do que com a governação cuidada do património do Estado.
É lhes permitido governar mal, utilizar o património do Estado em beneficio próprio, fazerem as leis que lhes garantem impunidade, escolherem e nomearem quem lhes interessa para os lugares que lhes convêm. Isto é, fazerem o que querem sem que tenhamos possibilidade de lhes exigir responsabilidades.
Acha isto admissível ?
Gostaria de se revoltar já, ou prefere ainda esperar mais um pouco para ver o que é que Passos Coelho irá fazer ?

posto por Carlos Luis

sábado, 29 de maio de 2010

Assim aconteceu

Foram certamente quase 300 mil pessoas aquelas que hoje estiveram na manifestação realizada contra as medidads do PEC.
Tivemos o cuidado de chegar cedo e percorrer os espaços por onde circulavam os diversos grupos representativos das mais diversas profissões e origens.
Parte significativa dos presentes não estavam integrados na Intersindical.
Encontrámos gente do PNR, da Nova Esquerda e sabemos que pelo menos o PPM também se associou.
O sentimento geral é de facto unânime. O País vai a caminho do descalabro total e os culpados estão desde há muito identificados e chamam-se José Sócrates, partido Socialista e Cavaco Silva.
Sentimos que a margem de manobra desta gente está a chegar ao fim.
Vamos aguardar os próximos tempos.

No site da Força Emergente inserimos alguns vídeos da manifestação: http://www.forcemergente.pt/

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Manifestação Nacional

É necessário e urgente demonstrarmos a nossa indignação perante o descalabro a que o País foi conduzido.
Há responsáveis e todos sabemos quem são. Este irá ser o primeiro grande aperto.
Por tudo aquilo que vimos transmitindo, apelamos a todos os que puderem estar amanhã no Marquês de Pombal, que compareçam.
Para isto não contam ideologias ou partidos.
O importante é demonstrarmos que o descontentamento geral está quase a transbordar.

NÓS LÁ ESTAREMOS.
Marquês de Pombal, Sábado dia 29 ás 15 horas.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Em passo acelerado

Até ao estertor final.
As noticias são estas;
Portugal está colocado no sexto lugar a nível mundial dos Países com maior risco de incumprimento. Isto é, já só existem 5 países com menos crédito que nós.
Consta que no largo do Rato, a noticia foi recebida assim;
Portugal, conseguiu sair dos últimos lugares no que se refere á capacidade de pagamento externo. As medidas tomadas por este governo já colocaram o nosso País no sexto lugar.
Só aqui é possível assistir a este deslumbramento comunicacional que permite ocultar a verdade por cima da mentira. Está confuso não é ?
Mas é mesmo assim.
Para lá das leituras focadas nos já tantas vezes mencionados especuladores e depois de tanta asneira já feita, parece-nos mesmo que estamos a ser beneficiados nesta classificação.
No entanto já merecíamos estar no primeiro lugar, pois conseguimos no curto espaço de 10 meses, esgotar a "almofada financeira" resultante da catrastófica politica fiscal seguida nos anos anteriores. E não nos esqueçamos que esta nos era apresentada como a ferramenta necessária para enfrentar a crise e conduzir o País a um estado de maior desenvolvimento.
Acresce ainda que até fomos informados pelo primeiro ministro que tinhamos conseguido atingir a maior taxa de crescimento a nível Europeu.
Tudo isto, só podiam ser as oscilações delirantes de um louco.
Mais uma vez, o mentecapto abria a boca e esboçava o sentimento que de novo nos tinha enganado e convencido.
Por detrás do sorriso trocista, ainda balbuciou para o rafeiro silva que normalmente o acompanha; Vais ver como esta massa bruta e empedernida me vai agradecer por ter conduzido o País a este estado.
Como habitualmente, Silva abanou a cabeça três vezes.

Vamos esclarecer melhor.
O estado do País não precisava de uma almofada mas sim de um esquife. Com efeito, tinham conseguido destruir o tecido empresarial de base, o desemprego era já galopante e para todos era evidente que grassava a incompetência nos Órgãos de soberania.
Porque não dizer, a irresponsabilidade. A safadeza. O saque.
Com efeito, no final de 2009 estavam seriamente comprometidas quaisquer possibilidades de mais agravamentos nas medidas fiscais.
No entanto insistiram de novo com as medidas do PEC 1, acrescidas rapidamente com um PEC 2.
A justificação era mais uma vez a necessidade de sossegar investidores e analistas internacionais. Tínhamos que demonstrar-lhes que Portugal não é a Grécia. Dizíam mesmo que o nosso problema é muito diferente !!??, segundo os nossos esclarecidos políticos e alguns comentadores. Até nos vieram dizer que a própria U.E. reconheceu estas medidas como de grande mérito e arrojo.
Até Passos Coelho se juntou a sócrates. É verdade que disse depois só ter dado a mão ao País, mas foi pena não ter reparado onde a tinha posto, pois apenas continuava a apertar-nos ainda mais o pescoço.
É que já estamos nus e apenas a gravata nos compõe a figura.

Esquisito mesmo é não conseguirmos perceber agora, porque razão é que nos atribuem este 6º Lugar ?
Isto significa, pura e simplesmente, que todos os restantes países são mais credíveis que nós !!!
E são 136 não é ?
Se ainda há pouco estávamos na cauda da Europa, conseguimos agora acelerar o passo para chegar mais rapidamente ao fim do Mundo.
É obra !

Temos de encarar a realidade a que chegámos e os políticos que temos.
Não é possível a um País com a estrutura sócio-económica do nosso, conseguir aumentar o esforço de desenvolvimento sem se adoptarem novos modelos e métodos de governação, suportados por agentes políticos inovadores na forma e na abordagem á necessidade de resolução global que se exige. Este País não pode continuar sem um objectivo nacional que mobilize e seja sentido por todos.
O que é preciso é uma nova classe política de gente séria e com capacidade de entender as necessidades básicas de uma população à tanto tempo remetida e condicionada a nível social e educativo.
Somos um povo de gente deseducada, maioritariamente subvertida a ideias e conceitos de vida inculcados sistemática e metodicamente com objectivos específicos e por gente de mau porte, que acabam por limitar em grande parte a nossa capacidade de percepção das novas realidades deste mundo contemporâneo.
Esta estrutura vivencial há tantos séculos imposta e que reflecte a matriz da nossa evolução, tem de ser radicalmente reformulada, mesmo que se tenham de questionar ideias ou sentimentos de há muito prematuramente assumidos.
A liberdade de escolha é consequência da capacidade de discernir.
O Discernimento é a grande batalha que será necessário vencer.
Um povo que se deixa subalternizar de forma tão dramática como aquela em que nos encontramos, será sempre presa fácil para oportunistas ocasionais e aldrabões por natureza.
É necessária uma Nova Identidade e um Grande Objectivo serem apresentados ao Povo Português.
É necessário sacudir o pó deixado por 35 anos de desleixos, desvarios e gente de mau porte.
Estamos convictos que com as pessoas certas, as politicas necessárias e as decisões adequadas, poderemos de novo sentir orgulho naquilo que somos e em breve virmos a retomar o caminho junto dos países mais desenvolvidos e sérios.
O nosso destino ainda não está traçado.
Estes políticos que se cuidem.

posto por Carlos Luis

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Estado de incompreensão

Em cada dia que passa, mais dificuldade temos em compreender a evolução Politico e Psíquico-social deste País.
Melhor dito. Em cada dia que passa mais dificuldade temos em aceitar o comportamento dos políticos que têm feito o que querem e ainda ninguém está preso ou sequer acusado de crimes de lesa-pátria.
Sejamos claros com um só exemplo.
O presidente da republica, perante a situação de descalabro a que já chegámos, vem agora dizer que desde 2002 vem alertando para o agravamento da situação do País e as medidas erradas ou incorrectas que têm sido tomadas pelos responsáveis políticos.
Quando em 2005, alguns como nós, votaram em Cavaco Silva, era na esperança e no convencimento que iria estar na Presidência alguém com lucidez suficiente para poder criticar e opor-se mesmo ás decisões que considerasse gravosas ou mesmo irresponsáveis.
Acontece que passaram 5 anos, o País afundou-se e nunca vimos qualquer iniciativa ou atitude capaz de se opor ao descalabro que ano após ano se ia sentindo.
É mesmo estranho olharmos agora para essa figura quase patética, vir fazer afirmações destas.
Então o que é que esteve a fazer ?
Porque é que não agiu ?
Porque é que, sabendo que o País se estava a afundar, nunca tomou uma posição firme perante aquilo que já conhecia ?
Bem, nós sabemos de algumas inter-relações estabelecidas entre vários dos mais mediáticos agentes políticos, que os prendem a situações menos claras e normalmente envolvendo troca de favores ou favorecimentos.
Também sabemos o esforço feito por vários comentadores a soldo do sistema, que nos diversos órgãos de comunicação se esforçam por esclarecer o âmbito das funções presidenciais.
O que não entendemos é que a única coisa que ouvimos da Presidência é o apelo á ESTABILIDADE, quando aquilo que seria necessário era o apelo à REVOLTA.
Quando um Povo se afunda o que é necessário é REACÇÃO.
Quando a única coisa que nos propõem é pagarmos mais impostos para taparem os buracos que há mais de cinco anos vêm cavando, o que é preciso fazer é não pagar impostos. É dinheiro pura e simplesmente deitado à rua e só agravará mais a situação já difícil em que nos encontramos.
Para os que têm duvidas ou não entendem, estas medidas apenas terão um efeito de curto médio prazo e irão isso sim, gerar mais dificuldades á recuperação do sistema empresarial de base, ao comércio das pequenas e médias unidades, á criação de emprego e levarão mesmo á diminuição das receitas fiscais. Se nada se alterar e se ainda cá estivermos daqui por 4 anos, veremos as consequências destes incompetentes que a única coisa que são capazes de fazer é pegar no mais imediato, independentemente dos interesses do País.
É completamente falso que os investidores estejam, ou estivessem pendentes da tomada destas medidas.
Do que eles estão à espera, é de ver se o País se tornará ou não num Estado credível e capaz de responder perante as responsabilidades de pagamento dos créditos já assumidos.
Os analistas internacionais, as agências de "rating", ou os investidores, mais do que darem crédito a medidas avulsas, o que pretendem saber é se as políticas de fundo são credíveis e respondem ás necessidades de desenvolvimento e solvabilidade que futuramente será exigida.
Para isso era preciso que o País não fosse perdendo a credibilidade perante o Exterior.
No entanto o Estado Português só sobrevive porque está neste momento a ser suportado politica e economicamente pela União Europeia.
Quem vai passando os atestados sobre o nosso cumprimento são por enquanto a Alemanha e talvez a França. Isto só sucede pela necessidade de se prolongar a mistificação e o embuste que é a U.E.
Fomos enganados na sua génese e continuámos a ser aquando do chamado tratado de Lisboa. Esta Europa só serve no essencial á classe politica.
É o coito final para toda esta escumalha que vai desgastando Países e depois bebe o champanhe no recato de Bruxelas, Paris, ou Estrasburgo.
E nós por aqui continuamos de bandeja na mão.
posto por Carlos Luis

domingo, 23 de maio de 2010

Apoio aos Homens da Luta

Entrega de calças na Assembleia da Republica.
Pode ver a reportagem da SIC no site da Força Emergente:
http://www.forcemergente.pt/

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Verdade oculta

Continuamos a ser confrontados com um estranho dilema.
Afinal a verdade pode ser ocultada por uma norma regimental ou por uma Lei ?
Perante a possibilidade de se confirmarem factos é admissível que existam formas de os manter ocultos ?
A verdade não é um valor Universal ?
Porque é que não podemos conhecer a verdade, mesmo que o suporte informativo não possa ser utilizado para fins judiciais ?
Uma coisa é saber-se que mentiu. Outra é ficarmos a saber que tiveram o cuidado de fazer leis que os protege de procedimento criminal.
Um valor Universal nunca pode ser substituído por uma convenção habilidosamente preparada para se protegerem.

Mas, faz algum sentido andarmos a perder tempo e a discutir as mentiras de um Sistema Politico e de um primeiro ministro no caso TVI, quando quase diariamente isso nos é demonstrado ?
Ele mesmo o comprova nos cartazes onde faz circular toda a espécie de mentiras.
Ele mesmo o confirma nas entrevistas que dá.
Ou no parlamento.
Ou no estrangeiro.
Este homem é um doente do foro psiquiátrico. O diagnóstico por diversas vezes já apresentado comprova e evidencia que é Psicopata.

O ridiculo de tudo isto é estarmos a viver num Regime politico, devidamente preparado para dentro de uns dias nos virem dizer que não se provaram as mentiras de josé sócrates.
Pois "legalmente" e utilizando o Sistema de Encobrimento de Políticos Corruptos, será mais um que já fica "limpo".
Isto é, já se fez tudo o que a "lei" permite, no sentido de anular escutas, escritos, vídeos, documentos e tudo o mais que for necessário.
A VERDADE, que nós quase diáriamente vemos comprometida por este senhor, ficará distorcida por este Sistema e esta gente que o controla.
Será motivo de Riso Nacional, podermos ouvir dizer que o senhor primeiro ministro não mentiu.
Se não nos rirmos ou não tivermos qualquer outra reacção mais violenta, será caso para acreditarmos nele quando afirma que não receia qualquer contestação.
E não é que começamos a ficar convencidos que o homem é capaz de ter razão.

Não será necessário incendiar o País.
Mas é preciso uma demonstração de força que convença estes imbecis que o tempo deles já deveria ter terminado.

Por cada dia que passa mais nos endividamos e mais rídiculos nos teremos de sentir por nada conseguirmos fazer que demonstre e comprove que esta gente não serve.
Não tem competência.
Não tem credibilidade.
Não tem ética nem vergonha.
Não serve o País, nem será capaz de resolver os nossos problemas estruturais. Muitos deles são apenas foragidos à justiça.

Não podemos passar de País endividado para País à deriva.
É urgente acordar a Nação. Só assim poderemos justificar a nossa passagem enquanto seres evoluídos e com um sentido profundo de respeito pelos valores básicos do relacionamento humano.
Continuamos disponíveis e Sábado lá estaremos. Assim como em todas as outras que vierem a seguir. Seja lá de quem forem. É preferível um pacto com o diabo que continuar a suportar esta ignóbil gente. Acontece mesmo, que já sabemos que o diabo não existe.

posto por Carlos Luis

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Homens da Luta - Este Sábado dia 22, às 17h, frente à Assembleia da República

Traga umas calças velhas ou uma peça de roupa para oferecer ao Governo como símbolo social de estarem a tirar-nos tudo.

Veja aqui a proposta dos HOMENS DA LUTA:
http://www.youtube.com/watch?v=RvUiKPZKkZ4&playnext_from=TL&videos=0AoA3Syvn9M&feature=sub

Coelho "chumbado"

Depois de um mês e meio da sua eleição, Pedro Passos Coelho cometeu já mais "erros" e "gaffes" políticas do que qualquer líder anterior do PSD. Por isso mesmo nunca será eleito para nenhum cargo político de relevo na política portuguesa. Para ele existe uma palavra: "fraquinho"...

Mas pior que ser fraquinho politicamente é ter entrado a matar contra os mais pobres e desempregados, pretendendo reduzir-lhes a sua liberdade. Ora se o trabalho solidário remunerado como complemento do subsídio de emprego já existe na lei, para que quer Passos Coelho retirar dinheiro aos mais pobres? Quase me enganaria, mas imagino Passos Coelho a ir à missa aos Domingos com a sua família "perfeita", missa onde se fala nos mais pobres e desprotegidos...

Felizmente esta proposta ridícula foi "chumbada" e com ela "chumbada" a estratégia de Pedro Passos Coelho. O PSD já não tem futuro para as próximas eleições. Nem mesmo as crónicas políticas de Marcelo Rebelo de Sousa o salvarão a partir de Domingo, no jornal da noite da TVI. É que já se antevê que Marcelo, com a sua credibilidade mediática (sobretudo junto do público feminino) vai tentar puxar a imagem do líder do PSD, mas não conseguirá. Pedro Passos Coelho já demonstrou claramente que só defenderá e sempre defenderá apenas os "betinhos" e "betinhas" do seu Partido, aqueles que nunca terão de fazer trabalho "solidário" escravo...!!! Como programa político, é..."curtinho"...

Mas o que realmente está por detrás desta medida? Ao que parece as instituições solidárias estão a sofrer tanto com a crise como qualquer outra instituição, por isso lhes fazia "jeitinho" ter trabalhadores "de borla". Foi nesse sentido que, logo de seguida, o PP, já antevendo o chumbo da proposta, veio dizer que se podia pagar "algo", um "pouquinho mais", um pequeno "incentivo", mas "obrigá-los a trabalhar"... Ora meus amigos, o argumento utilizado pelo PSD de que os desempregados estão a ser pagos pelos que trabalham É FALSO: os desempregados descontaram toda a sua vida para um fundo previsto para estas situações...!!! Pedro Passos Coelho tem de voltar à escola dos seus cursos de formação política e autárquica. Por agora, está CHUMBADO.

Venha outro...

posto por Pedro Duarte

terça-feira, 18 de maio de 2010

A Convicção

É esta. Estamos cercados por uma escumalha de fato e gravata e nós parecemos meninos de coro a cantar baixinho para não os incomodar.
Se possível mesmo sem som e se houver, que seja apenas o dos teclados.
A única vibração que é necessário manter é a da selecção. O ponta de lança que está na Câmara de Lisboa, vai suportando a festa.
No resto, vamos fazendo como nos tem sido solicitado. Mantermo-nos estáveis.
Até penso que nem era necessário apelarem á estabilidade, pois o País está suficientemente amestrado e já não necessita de ouvir a voz dos donos.

Assim sendo, continuamos a fluir ao ritmo dos acasos ou dos apertos, consequência natural de estarmos a ser governados por incompetentes e doentes mentais.
O primeiro ministro sofre destes dois males.
O senhor vice, sofre para já do primeiro e começa também a evidenciar sinais preocupantes relativamente ao segundo.
Eles demonstram que "governar" um País é mais fácil que gerir uma casa, uma empresa, uma Instituição, ou mesmo o dinheiro que trazemos no bolso.
Podem fazer os maiores disparates e tomar as decisões mais irresponsáveis que ninguém os processa ou os prende.
Nem há exigências prévias para chegarem á função.
Podem mentir, fazer promessas irrealistas e não terem mesmo formação credível ou capacidade para gerir.
Têm no bolso o salvo conduto para a irresponsabilidade e o roubo.
Basta irem mantendo vivo o acordo de "cavalheiros" que os une e que lhes vai permitindo de forma legal, manobrar interesses próprios em nome do País.
E por ironia, é com parte do dinheiro que nos é esbulhado, que ainda nos tentam convencer que um dia iremos ser felizes.

Perante isto continuamos surdos, cegos e amorfos e mesmo um pouco mudos, pois apenas gaguejamos.
Somos também de compreensão lenta e de visão curta.
O pior é que eles há muito sabem isto.
Reparem bem !
Há quantos anos é que nos pedem para apertar o cinto ? Certo, 35.
Há quantos anos dizem que é preciso controlar o deficit ? Certo, 35.
Há quantos anos pedem compreensão para as medidas que têm que tomar ? Certo, 35.
Há quantos anos nos dizem que o fazem para garantir o futuro ? Certo, 35.
Há quantos anos nos dizem que é necessário corrigir assimetrias e desigualdades ? Certo, 35.
Onde é que chegámos 35 anos depois ? Certo.
O deficit foi sempre aquilo que é. Excessivo. Chegou mesmo aos 10%, em consequência da irresponsabilidade deste primeiro ministro.
Em resultado da impunidade sequencial desta gente, o País tem o futuro comprometido e é o mais atrasado da U.E.
Passados 35 anos, de novo nos é pedida compreensão para as medidas que têm de ser tomadas, mais uma vez com a justificação que teremos de controlar o deficit !!!

Mas, com estas medidas apenas se irá agravar a situação em que já se encontra o País.
Não chega a demonstração de tantos anos de irresponsabilidades com a consequência catastrófica a que chegámos ? Quem é que ainda precisa de ser esclarecido ?
Vamos permitir que nos continuem a assaltar a casa ou tentamos agarrar já os ladrões?
Se não formos nós, ninguém lhes irá pedir responsabilidades.
O país continuará a afundar-se e nós acabaremos por ir na enxurrada.

Estaremos com todos os que estiverem dispostos a enfrentar esta escumalha.
Se há coisa que não gosto, é de ser obrigado a fazer papel de imbecil e ter de ficar calado.
Há uma manifestação de desagrado frente à Assembleia da Republica no próximo sábado à tarde, não é verdade ?
Lá estaremos.

posto por Carlos Luis

Adenda - Pertencem aos corpos gerentes desta Associação, 3 dos mais experientes gestores que já passaram por este País. Temos a noção concreta daquilo que escrevemos e criticamos. Infelizmente continuamos a ver gente com muito mais visibilidade, mas muito poucos com mais credibilidade ou interesse em alguma coisa fazerem para se tentar por fim a esta vergonha nacional.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

De Mentiroso Compulsivo a Mentiroso Convicto ?

Na Cimeira da UE começada hoje em Madrid, Sócrates, depois de ter chegado bem atrasado, apresentou Portugal como um país fantástico, um dos únicos da UE com o maior crescimento económico e com o maior investimento na área da ciência e nas exportações de tecnologia.

Será que ninguém na plateia lhe chamou mentiroso? Talvez porque a plateia era toda constituída por políticos...

Será que ele já não se apercebe de que a falta de verdade nestas matérias já não passa despercebida, mesmo "lá fora"?

Vale a pena ver o vídeo passado no noticiário da SIC: http://f-emergente.blogspot.com/2010_05_01_archive.html#3358598302641944062 .

Hoje em dia, os políticos representam clara e desavergonhadamente o papel de mentirosos. Prometem coisas antes das eleições para, no dia seguinte a serem eleitos, fazerem exactamente o oposto, gozando assim de 4 anos de para exercerem as suas mentiras alegremente sem que as leis não permitam que o povo os tire de lá...

posto por Pedro Duarte

sábado, 15 de maio de 2010

Mineiros de Aljustrel

Há muito tempo que não ia ao Alentejo. Tive agora a oportunidade de lá voltar após ter sido convidado para o jantar de encerramento de um congresso nos Jardins do Paço em Évora.
Foi ontem à noite. Eram 23.30h, quando o grupo de cantares dos mineiros de ALJUSTREL entrou na sala.
O jeito a toada e o canto, são aqueles que bem conhecemos e que ao vivo ganham dimensão e sentimento. Na simplicidade das formas e na criatividade das interpretações, as letras são feitas para rimar com a terra e as gentes. Percebe-se em muitas delas as pequenas histórias de uma parte do País ainda desconhecida por muitos, ou mal identificada por alguns, como talvez fosse o nosso caso.
Mais que a sonoridade do canto, dei por mim a identificar a alma de um Povo que eu gostaria que fosse o meu. Aquela era a minha gente. Aqueles são os Portugueses por quem nos batemos nesta Associação. Ontem senti de forma explicita que ainda temos Povo.
Esta gente não faz parte do amorfismo e embrutecimento caracteristico de grande parte da população que se deixou subjugar pelo Sistema instalado e que vive maioritariamente nas grandes cidades ou Zonas limítrofes.
Estes homens de Aljustrel que certamente representam outros de outras partes do País e que continuam a viver á margem dos benefícios e do progresso material, não embruteceram nem perderam o discernimento ou a capacidade de expressarem as suas dificuldades e os seus pontos de vista sobre a condução do País.
Ao olhar para os seus rostos e para os gestos ritmados que iam fazendo, chegou até nós o desabafo de quem sente sobre as costas o ferrete e o estigma, que por vezes amaldiçoava, mas que para eles sempre fora a escolha única e adequada. Serem comunistas.
Por isso foram sendo remetidos para plano secundário, ostracizados, quando apenas queriam e esperavam um pouco mais da vida.
Vendo bem, era natural que fossem comunistas.
Continuando a olhar para eles e projectando a vida diária no fundo de uma mina ou no fundo de desemprego, até era natural que fossem comunistas.
Analisando 35 anos de democracia e promessas de justiça social, até seria compreensivel que os mineiros de Aljustrel fossem comunistas.
Nós ouviríamos na mesma os seus cânticos sem quaisquer condicionamentos.
O surpreendente ou inesperado, foi ouvirmos da boca daqueles homens o mesmo comentário crítico em relação ás medidas restritivas que este Bloco central de interesses vem impondo e que para eles é o prolongar de uma vida de sacrifícios a que já sentem que não irão conseguir escapar.
Mas disseram mais. Disseram, nós não somos comunistas, nem somos nada.
Queriam dizer que os partidos não lhes interessam.
Queriam dizer que não é a ideologia que os move.
Queriam dizer que não estão contra ninguém e que apenas pretendem um pouco do futuro melhor que lhes foi prometido e que nunca chegou. Nem vai chegar.
Quando abracei alguns deles, com algumas lágrimas a escorrer pela face, confesso, senti que aquela era de facto a parte boa de um Povo traído pela nossa cobardia e indiferença.
Eles acabam por ser mais um dos enganos gerados por esta vergonhosa classe política, sobre quem impende a responsabilidade maior de também terem traído as esperanças desta boa gente de Aljustrel.
Ao mesmo tempo são o espelho da traição cometida por um partido que esqueceu a luta de massas, para se voltar para a luta pela massa.
Tudo isto é agora sentido por estes homens simples, afáveis, comunicativos e despretensiosos.
Sabem que estão longe e esquecidos e que a bandeira vermelha já foi guardada no gabinete de algum vereador ou no sossego do parlamento.
Agora precisam e merecem que alguma coisa se faça e sentem que já não será por aqueles que lhes venderam ideologia barata e depois se renderam ao sistema.
Eles ainda esperam que alguma coisa aconteça.
É que ali continua a estar bem representada a "alma" do Povo Português.
E por estes, nós iremos continuar a bater-nos da forma mais vigorosa que nos for possível.

posto por Carlos Luís

Esclarecimento - Para se entender um pouco melhor este post, devo acrescentar:
Por vezes quem está mais perto de nós questiona-nos sobre o porquê da nossa luta, que nos exige sacrifícios e por vezes riscos, quando tantas vezes classificamos este povo como uma massa inculta, amorfa e embrutecida.
Porquê, então, este nosso esforço por quem não o merece. É uma boa questão.
Só que existe uma outra parte, que mesmo sendo minoritária, merece que tudo façamos em prol de uma sociedade mais justa.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A Dislexia

Tudo começou na Islândia. No final de 2008 o país entrava oficialmente em bancarrota. A Islândia não pertence à UE apesar da pressão que esta tem feito para que este país aceite as suas duras condições económicas. Esta semana foram considerados - finalmente - culpados da bancarrota um punhado de banqueiros dos dois principais bancos nacionais. Serão julgados. Ficou provado que foram desleixados e que até terão agido de forma meticulosa para provocar o caos económico naquele país. Afinal esta crise é mesmo um plano... Começam-se a descobrir as carecas. Basta investigar um pouco mais fundo...

Por cá, a crise internacional caiu que nem gingas...!!! Despediram-se funcionários sem regra ou lógica, fecharam-se indústrias e empresas sempre com a justificação da falta de liquidez, reduziram-se os ordenados, escravizaram-se e pressionaram-se ainda mais os trabalhadores portugueses. O Governo, enquanto gastava milhões por um lado, aproveitou para lançar PEC's, Planos de Austeridade, aumento de impostos e cortes orçamentais para o povo. Gestores públicos, banqueiros, administradores, esses, aproveitaram para se darem prémios de milhões antes que a economia dê o estoiro final. Tudo justificado oficialmente com a crise internacional que, agora se sabe, foi totalmente fabricada. Mas com que fim?

Porque haveria interesse em fabricar uma crise económica internacional?

Porque é que todos os políticos - nacionais, europeus, de todo o mundo - "aderiram" tão rapidamente a esta crise?

Quem esteve realmente por detrás do plano?

A verdadeira resposta ainda não a conhecemos na pele. Uns dizem que o objectivo é o de rebaixar o poder do povo, acentuando ainda mais a diferença entre ricos e pobres, outros dizem que é simples descontrolo. Certo, certo, é que no meio de tudo isto há uma dislexia que ressalta:

Como é que no meio de uma crise tão grave, a banca europeia escolheu precisamente este momento para aplicar austeridade económica aos cidadãos europeus quando antes, no tempo das vacas gordas, lhes dava milhões para "estoirarem" no que quisessem? Como acabou assim de repente? Não há aqui uma enorme dislexia? Se os objectivos da Europa fossem mesmo criar uma Europa solidária e forte economicamente, não haveria planeamento atempado, moderação, controlo económico, com tantos agentes envolvidos? Os cidadãos seriam a sua primeira preocupação. Mas hoje sabemos que não. A Europa é dos banqueiros e é controlada pelos políticos. Os cidadãos são o mero terminal de uma máquina de cobrança de dívidas, de juros, de taxas, de coimas, de impostos, de despesas, de consumo... Somos células para esmifrar até secarmos, cada um de nós, literalmente até ao tutano.

Só assim se justifica esta DISLEXIA estratégico-política e económica.

A vinda do Papa, neste enquadramento funciona, não como um benefício à economia e à confiança, mas como um maior agravamento da situação dos portugueses. Assim como quando se é convidado para padrinho de casamento, quando não se tem dinheiro para dar uma boa prenda aos noivos. Já pobres e descalços, endividados e hipotecados, tristes e sem perspectivas, os portugueses assistem ao espectáculo papal de 4 dias, num desfile de cerimónias douradas e "cravejadas de diamantes e rubís", cerimónias que nos levaram tudo o que ainda nos restava. Oferecer uma caravela em ouro e prata, forrada a diamantes e diversas outras pedras preciosas e semi-preciosas revela um gigantesco sentido de sacrifício, sacrifício humano entenda-se... Servilismo religioso do mais puro e evangélico.

Economia, Política e Religião uniram-se neste momento crítico, com um sorriso nos lábios, para darem a machadada final a um povo que já nada tem com que se orgulhar ou enobrecer.

Crise, qual crise?
Dislexia, qual dislexia?
Conspiração, qual conspiração?

posto por Pedro Duarte

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Brutificação colectiva

Por mais que queira não consigo entender. Começo mesmo a questionar o meu estado de saúde mental. Há aqui qualquer coisa que me escapa.
Portugal não é um Estado laico, pergunto eu ! àh não ?
Bem, se calhar estou enganado.
Renovaram só o acordo, a Concordata, foi isso ? Bom.
Vejamos,
7 da manhã, Papa. 8 h Papa. 9 h Papa. Papa, Papa, Papa.....Missas.....Recepções.....Fátima......Papa....Papa.......
Meu Deus, ajuda-me que estou a dar em doido.
Mudo de canal. A mesma coisa. Mudo outra vez de canal. A mesma coisa.
Olho para a cara dos jornalistas, escuto por breves instantes e começo a minha introspeção.
Será que sou eu que estou desenquadrado deste País ?
Será que esta é a função dos Orgãos de Comunicação Social ?
Não há aqui um desígnio, um objectivo, uma estratégia ?
Será que estas perguntas têm razão de ser ?
Aquilo a que se assiste nada mais é que a "brutificação maciça" de um Povo já de si embrutecido.
Dizendo melhor. Isto parece um programa de renovação do embrutecimento.
É como se tivéssemos um contrato de manutenção preventiva com a chamada Santa Sé.
O que me espanta é não ver o mínimo de equilíbrio e equidistância em relação a situações e factos a que o bom senso aconselharia uma postura mais reservada.
Será que os jornalistas ainda não se aperceberam que não estão a informar ?
Pactuando com esta estratégia de desinformação, menorizam a verdade e prolongam a mentira.
Pelo menos uma das estações televisivas, deveria ter tido um posicionamento mais contido.
Não o fazendo e perante esta cobertura maciça, só nos podemos interrogar.
Até tu, Brutus!!!! Perdão, SIC.

posto por Carlos Luis

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Portugal, servo da UE

Há muito que se sabia que Portugal assim como outros países da UE iriam ser controlados directamente pelos deputados e parlamento europeu. Mas os que estão de fora, o povo português, nunca esperou realmente ter de assistir a este triste espectáculo...

Pois o momento chegou. Está a acontecer. Somos já como aquelas repúblicas russas que são soberanas e independentes, mas na realidade dependem das decisões da Rússia. Uma criança sem autonomia, sem vontade própria, sem alegria. Fomos colonizados por uma nova força neo-imperialista, um novo império romano de políticos ligados, maioritariamente, a estranhos grupos privados poderosos, que garantem a expansão e o fortalecimento deste poder que cresce na sombra.

Na semana passada Sócrates até gritou com uma deputada dizendo: "A sra. não leu o nosso PEC? Não viu que não prevímos nenhum aumento de impostos?". E na 2.ª feira Teixeira dos Santos anunciava directamente da UE que o aumento de impostos poderia ser um cenário possível face às novas exigências da Comissão Europeia para que Portugal cumpra o controlo do défice.

Mas também a figura do Presidente da República foi minimizada por um indivíduo que, ao que parece sofre de Alzheimer, o que poderá explicar muito da sua falta de intervenção a favor do povo português que enfrenta um desemprego galopante e a maior destruição da economia portuguesa de que há memória, fruto de decisões económicas e políticas inapropriadas ao momento e causadas pelo Governo de José Sócrates e Teixeira dos Santos.

Muitos foram os avisos, mas Sócrates tinha um plano: construir obras faraónicas, "gastar" (em vez de investir) milhões em obras que mais não fazem do que imortalizar o seu mandato, à laia de um certo estilo salazarista: a construção de uma linha férrea, um aeroporto, uma ponte sobre o Tejo. Sócrates está embevecido com tanto poder, poder que o povo lhe deu pelo voto. Poder que só um povo maioritariamente inculto e perdido na sua pobreza europeia poderia dar a um homem que tem levado ao desmantelamento de tudo o que foi construído desde a nossa adesão à CEE.

Sócrates queria ser lembrado pelas suas obras, pelas suas medidas para o povo: o aborto, o RSI, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, as energias renováveis... Mas o mandato de Sócrates será para sempre conhecido como o do centenário da formação da República, o pior Governo português em 100 anos e o pior Primeiro-ministro de Portugal. O tempo dirá o resto, se este Governo PS esteve realmente envolvido em tantos escândalos e corrupção de milhões como os que têm vindo a público através de investigações jornalísticas, da PJ ou até de escutas, agora conveniente e compulsivamente "apagadas".

Watergate à portuguesa: muita, muita água, e esta não é benta nem vinda da nascente... É água negra, bem suja, água que poluiu e poluirá a nossa história por muitos anos...

posto por Pedro Duarte

terça-feira, 11 de maio de 2010

Por amor de deus

Ontem já estava mal disposto. Não estranhei acordar de madrugada.
Por mais que tentasse, não me saíam da cabeça as restrições ao trânsito, a tolerância de ponto, os microfones forrados a ouro, os aviões que vão e que vêm e que irão tornar a ir e a vir.
E tudo isto, porque vem cá um personagem a quem deram o titulo de papa.
Para que não restem duvidas, sou ateu. Nem sequer considero o agnosticismo, porque só conheço uma pessoa que o professa e esse chama-se Manuel Alegre. De facto o único agnóstico político existente no Universo.
Só sabe que é de esquerda, nunca toma posições claras e definidas e embora a gente não negue a sua existência, sabemos perfeitamente que não existe.

Bom, agora o caso é mais complexo. Lembrámo-nos do objecto social desta Associação e fomos revê-lo. Lá está.....É nosso principal objecto promover o estudo dos fenómenos culturais, ideológicos, políticos e económicos do Mundo contemporâneo e em especial a sua incidência em Portugal......
Começava a ficar justificada a razão porque me sentia mal disposto.
É que nada justifica o "estardalhaço" desta visita. São mesmo suspeitas as razões que lhe estão subjacentes, assim como o facto de termos sido abençoados com uma estadia tão prolongada.
Não quero ferir sentimentos de ninguém, mas também reservo o direito de transmitir a minha opinião. E essa é a de que me parece que já era tempo de olharmos para o religioso sob outra perspectiva e num contexto moderno e adequado aos novos conhecimentos, de forma a todos termos direito ás nossas opções sem constrangimentos nem falsas promessas.
Por agora aceitamos e sabemos que parte considerável do nosso bom povo ainda se revê neste poder instituído.
Mas por favor não nos cortem o trânsito nem nos digam que não podemos trabalhar.

Nada justifica esta visita, na forma e nas implicações que tem.
Se Deus existisse e não nos esqueçamos que a haver só pode ser um, estará certamente zangado com este papa e tantos outros representantes da mesma igreja. Os casos de pedofilia, abusos sexuais e outros são demasiados e cada vez mais expostos à opinião pública. Os pressupostos e os mandamentos transmitidos não se compatibilizam com as práticas. O descrético é crescente. Fátima nunca deveria ter nascido.
A fé, essa, para quem a sentir, poderá ser mantida e mesmo reforçada se se pensar mais em Deus e menos nos homens.
Se ele existir, certamente que chamará a si as gentes de bem e de boa fé.
Nesse trajecto, se calhar muitos papas e outros padres ficarão pelo caminho. De facto o percurso de vida de tantos deles demonstra bem que aquilo que pregam nada tem a ver com aquilo que fazem e o que fazem está muitas vezes nas malhas da esfera criminal. Nunca haverá deus que lhes valha.

Portugal, mais uma vez está a demonstrar as razões porque é o Pais mais atrasado da Europa.
Em todos os aspectos culturais, políticos e económicos.
Quando muitos outros expõem a roupa suja, nós aceitámos servir de lavandaria.
Só um povo amorfo, embrutecido e inculto, está disposto a estender a manta e tapar alguns dos mais hediondos crimes que ainda hoje são cometidos a coberto da fé e no escuro de recantos contemplativos.
Pior ainda, é quando os políticos na mesma saga de lavagem e abrilhamento, se esquecem do estado da Nação e aproveitam o inadmissível e até sórdido para daí tirarem dividendos.
Só o futebol já não lhes chega.
Há que acrescentar o divino não vá o diabo tecê-las.

ADENDA - Pelo que me foi possível escutar, o País demonstrou que é ainda uma grande Reserva ao dispor de quaisquer seitas que por aqui se queiram implantar. A IURD é um bom exemplo. Temos pessoal que chega para todas.
Digo escutar, pois tentei alhear-me quase totalmente das imagens.
Dia negro este, quando uma figura vestida de branco nos obriga a reflectir sobre o estado actual de desenvolvimento da humanidade.
Tentei continuar a ler a obra de John Keane, Vida e Morte da Democracia, mas....esbarrava sempre no titulo. Tanto que eu gostaria de acrescentar a palavra Religião

posto por Carlos Luis

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O homenzinho

Há muitos muitos milhões atrás, um homenzinho que dizia ser uma coisa passou a ser outra. Era um homenzinho humilde pois até quando foi descoberto a mentira sobre o seu falso curso profissional, o povo lhe perdoou rapidamente. Povo humilde, que sabe reconhecer os seus. Até mesmo os seus incompetentes. A religiosidade por um lado, o futebol por outro, tudo perdoa...

Esse homenzinho prometeu mundos e fundos ao seu humilde povo. O povo nele acreditou e, aos poucos, o homenzinho foi percebendo que dar dinheiro ou atirar pedras ao seu povo era quase a mesma coisa. Ora o homenzinho era de origem humilde mas não era estúpido. Percebeu que o povo andava tão anestesiado com a sua vida difícil, com o futebol e com a crise que, se começasse a fazer passar milhões em frente do nariz do povo, o povo não se queixaria. E assim fez. Agarrou num punhado de humildes seus amigos e começaram a enviar milhões para tudo o que era sítio. Tudo, claro, na rede dos seus amigos humildes.

O povo lia as notícias nos jornais, via os noticiários das televisões, mas mesmo assim considerava o homenzinho um tipo simpático, da mesma raíz que a sua, da mesma falsa estupidez natural que existe naqueles que não estudam e que não querem saber de nada a não ser do pão na mesa e do vinho no copo. E claro, do futebol, porque povo sem fanáticos não é povo. Lá para as Arábias e para as Áfricas os fanáticos são do tipo religioso. Mas nas terras do homenzinho, o futebol além de alimentar histerias, afasta o povinho dos milhões e até lhe vai buscar mais uns quantos trocos em bilhetes de jogos, bebidas, deslocações e outras despesas inerentes à prática deste "desporto" virtual, que é o de jogar com os pés dos outros, com os sucessos dos outros...

Assim, mais uma vitória para o homenzinho que, a cada dia que passava alimentava com mais milhões os seus humildes amigos. Ao pensar nestas coisas, o homenzinho sorriu de confiança, e apagou a televisão pensando já numa estratégia para continuar a manter entretidos os seus humildes súbditos, pelo menos durante mais uma semana...

posto por Pedro Duarte

sábado, 8 de maio de 2010

Afronta ao Povo Português

Questionado em Paris se receava contestação a novas medidas restritivas que fossem implementadas, essa abencerragem politica que incrivelmente continua a ser primeiro ministro, disse com toda a desfaçatez de que só os imbecis são capazes:
Não tenho qualquer receio !!!
Isto, em linguagem corrente, tem de ser entendido desta forma;
Estou-me cagando ( peço desculpa do termo, mas só pode ser este ) para esse monte de merda ( volto a pedir desculpa ) que é o povo Português. "Traduzido por miúdos" é o que este personagem pensa das gentes que por aqui habitam.
Embora me custe a aceitar, até parece que o "homem" está seguro naquilo que disse.
Se calhar até tem a certeza.
Provavelmente nem se engana.
Isto é de facto uma afronta, mas está feita á medida deste povo embrutecido e atarantado, que continua a sentir-se bem de canga ao pescoço e nem para se coçar a tira.

Mas nós, os outros, que nos julgamos mais espertos e entendidos, que escrevemos e emitimos opiniões em colunas de jornais e em blogues, que deixamos por vezes transparecer raiva e revolta, que julgamos ter capacidade de análise e entendimento da situação em que nos encontramos e para onde estamos a caminhar, sim...nós.....o que é que fazemos ? ? ?
NADA.
Somos nós que aceitamos estas afrontas de forma passiva.
Os "outros" se calhar nem as entendem.
É a nós que compete tomar posição.
É a nós que compete agrupar todos os que não querem viver o futuro negro que se aproxima.
É nosso dever enquanto cidadãos e gente esclarecida, perguntar.
Porque é que ninguém vem para a rua expressar a revolta que nos grassa na alma.
Ou simplesmente falar.
Ou apenas demonstrar que não aceitamos mais este comportamento de desprezo, com que sistematicamente somos tratados.
Onde é que estão os homens do Norte, carago!!!

Já não há homens.
Continua pra frente, josé. Chama-nos burros, pois de facto os imbecis somos nós.
Desculpa se alguma vez te ofendemos.
Quando fomos a S.Bento entregar a carta a solicitar que te demitisses, era só uma brincadeira, pá !
Olha.....avança com aquilo que te parece conveniente e esquece estes merdosos que como nós nunca conseguiram ver o alcance da tua genialidade enquanto gestor e governante.
Agora finalmente compreendi que tens uma Missão a cumprir.
Acabar o mais rapidamente possível com este País !
E tu vais conseguir.

posto por Carlos Luís

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Um Banco sem lucros - conto dedicado a Passos, o Coelho

Estava à porta do Banco. Quase na hora. Um frio de rachar. Todos os meus músculos sentiam o frio, pois ainda não tomara o pequeno-almoço. Dentro de minutos, Paulo abriria a porta. Não ía depositar dinheiro, porque este era um banco diferente, um Banco Alimentar...

Uns meses antes caira no desemprego. A minha vida desabou. As contas que pagava já com dificuldade passaram a ser baionetas que chegavam pelo correio. Pediam-me que pagasse o que não podia. Os cartões de crédito sem pagar foram o primeiro embate: retirados. E a minha vida bancária manchada e bloqueada para sempre. Pedi apoio nas instituições da praxe. Lentas e por vezes refilonas e desconfiadas, mas lá veio a comida.

As contas já não penso nelas. Perdi tudo. Os tribunais levaram-me tudo o que tinha em casa. Tudo menos a minha mulher. Porque essa já a tinha perdido. Largara-se um belo dia quando já não aguentava ver-me sem emprego, a definhar dia após dia.

Eu compreendi. Sem família, sem dinheiro, sem emprego, sem perspectivas. Esta era a minha Europa, o meu futuro não sonhado, porque o sonho já não existia. Tudo se desmoronara como um castelo de cartas perante a minha impotência. Sonhei um dia ser alguém, ser engenheiro. Agora agradeço que ninguém me reconheça.

Paulo chegou. Na mão o meu cartão. O cabaz quinzenal do Banco Alimentar. Não é muito, mas mata-me a fome para os primeiros 10 dias, se bem racionado:

- 2 pacotes de leite
- 1 embalagem de 250 gr. de café, em grão
- 8 iogurtes líquidos magros
- 1 saco de arroz
- 1 pacote de massa
- 500 gramas de feijão vermelho em lata
- 2 pacotes de miniaturas de palitos "la reine"
- 1 pacote de 300 gramas de cereais
- 2 latas de atum
- 1 frango congelado
- 20 mini-salsichas em lata
- 500 gramas de queijo fundido fatiado
- 3 litros de sumo de laranja em pacote
- 2 litros de detergente líquido para a roupa
- 1 pacote de manteiga
- 2 melôas

Nos restantes dias arrumo carros ou peço mais qualquer coisa às instituições, onde como sopa e pão. Não passo fome. Todos ajudam um pouco. Os meus amigos, ou "colegas" de miséria, se assim lhes posso chamar são maioritariamente pessoas que há muito conhecem esta vida. Pessoas que um dia foram pessoas como as outras, pessoas "a sério", e que agora vivem um dia de cada vez racionando a sua miséria, distribuindo-a um pouco para o dia seguinte.

Já nem ambicionam vir a trabalhar porque ninguém os quer. Alguns por doença, outros porque já quase nem dentes têm, porque a alimentação débil os foi misturando, aos poucos, com a comida... Outros porque não conseguem largar "o vício". A vida foi madrasta para todos eles, os meus novos "colegas". E eu tornar-me-ía, aos poucos, dia após dia, num espelho deste outro "mundo", agora também o "meu" mundo...

Aqui ninguém sabe o que se passa em Portugal ou lá fora.
Aqui ninguém conhece o nome Pedro Passos Coelho...

posto por Pedro Duarte

terça-feira, 4 de maio de 2010

Nem um sinal

A actividade económica está estagnada.
O desemprego aumenta.
As bolsas caiem.
As reformas são adiadas.
As pensões baixam.
A recessão visível é anunciada.
O futuro da U.E. é já questionado.
Contudo o povo não se mexe.

No entanto ela move-se. A Grécia.

Façamos uma paragem para reflexão.
O que é que se passa ?
Nada.
Nem o povo se mexe, nem os políticos se decidem.
Parece que ninguém está a perceber o estado em que nos encontramos. Ou não quer perceber. Ou não lhes interessa perceber.
O descalabro é no entanto evidente e leva alguns ex ministros a questionarem o responsável máximo da Nação.
Para quê ? Para nada.
Ele continua a fingir que não percebe o estado em que se encontra o País. Ou percebe mas não entende. Ou entende mas não percebe.
Lá fora no entanto ela move-se. A Grécia.

Por cá, a dívida aumenta.
As receitas diminuem.
Os incobráveis crescem.
O TGV avança.
Os políticos entendem-se.
Mas o Povo não entende. Nem se mexe.

Lá fora a Grécia percebe e move-se.
Sabem que as medidas que lhes vão impor mais não são que o seguro de subsistência das classes politicas corruptas e incompetentes que infestam a União Europeia.
É a defesa da União.
Por cá só temos uma opção. Passar ao ataque.
Com mais povo ou menos povo.

posto por Carlos Luis

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O Descontrolo

É visível e sentido por todos os que tem um mínimo de capacidade de análise sobre a evolução política do País.
Não é preciso ser-se especializado na matéria. O bom senso e o pensar sobre as coisas é suficiente.
Somos hoje um País moldado aos interesses de alguns vivaços que conseguiram utilizar a função política como meio e forma de enriquecimento sem justa causa e ao mesmo tempo sem castigo.
Aqueles que como nós ao longo da vida nos esforçámos também por enriquecer, mas à custa de trabalho, ideias, projectos, investimentos, iniciativas, acabamos por nos sentir frustrados, pois alguma coisa fizemos em prol do País e verificamos agora que somos pobres, talvez e apenas pelo simples facto de não termos entrado no jogo destes políticos. No entanto a justeza de carácter e princípios, sempre nos obrigaram a encarar a vida e a sociedade de uma forma séria e responsável. Felizmente que o "nosso estado de pobreza" ainda é bastante melhor que aquele em que já se encontra uma boa parte do povo Português.
Entre outras coisas estamos a referir-nos à utilização de dinheiros públicos e ao descontrolo das contas do Estado, mais uma vez titulo de 1ª página.

Mas, caros amigos, isto não é só de agora.
Este é aliás o grande problema que a falta de ética dos "profissionais da pilhagem" que há mais de 30 anos se apoderaram da máquina do Estado, vêm causando ao País.
Utilização indevida de dinheiros públicos, gestão danosa de recursos, contratualização "assistida e partilhada", ocupação injustificada de cargos, gestão "concertada" de fundos Europeus, atribuição criminosa de reformas, vencimentos, custas, despesas, etc, etc.
Um desbaratar permanente dos recursos, sem critério e sem controlo.
Utilizando a ideologia dita socialista, a palavra de esquerda, a gravata de direita e a economia liberal, geraram e utilizam aquilo que dizem combater. O capitalismo selvagem.
É vermos autênticos campónios que só se destacam por alguma vestimenta de melhor corte, serem hoje os novos milionários saídos do erário publico e que sustentados numa bem oleada máquina de "suporte de vida", conseguem através da mentira e das falsas promessas, irem mantendo as fontes de receita que habilidosamente construíram á custa deste povo cego e desprovido de entendimento.

Hoje somos um País sem referências éticas ou ideológicas. Vive-se da informação conduzida e metodicamente preparada. A crise vem lá de fora. Cá dentro é necessário mantermo-nos estáveis. É mesmo preciso um "entendimento" entre os principais partidos, como se isso não fosse a regra há mais de 30 anos.
Como se isso não seja a nossa desgraça.
Descontrolo das contas Publicas ?
Mas isto é só de agora ?
Será que as pessoas não entendem o que isto significa ? E já há tanto tempo que isto se passa !
Será que as pessoas não percebem que o que lhes é transmitido ocasionalmente por estes rastejantes políticos, não passam de informações preparadas e geridas no sentido de manter as populações na expectativa de melhores dias ? Na esperança que vamos ultrapassar as dificuldades ! Na mentira que já estamos em recuperação económica ! Que o deficit vai baixar e vamos recuperar a economia ! Que o País vai sair da crise ! Etc, etc, etc,
Só pedem uma coisa. ESTABILIDADE.
Com isso garantem que mantêm o Sistema que os alimenta, mas que causa a nossa desgraça.
Há dois anos não ouvimos o responsável pelo governo dizer que agora tínhamos uma "almofada financeira"que nos ia proteger da crise internacional ?
E disse isso depois de ter protagonizado a mais estúpida politica fiscal que acabou por levar ao desmantelamento de grande parte do tecido empresarial.
Esta gente não tem noção nem assume responsabilidades pelas decisões que vem tomando.
Gerem o erário publico mais no interesse de grupos privados que ao serviço da Nação.
E nós assistimos a tudo com a passividade dos imbecis e a cobardia dos fracos.
Cada vez se ouve mais a palavra revolta. Mas mesmo que há muito justificada o sedativo que continuam a utilizar parece por enquanto suficiente.
Para o contrariar seria necessária, ACÇÃO.
Já não há HOMENS em Portugal ?

posto por Carlos Luis