quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Os bombistas económicos

O Estado social vai implodindo lentamente.
A economia está prestes a explodir.
É certo e seguro que à miséria de largas franjas da população já a viver em condições precárias, se irá juntar uma vasta plêiade de pequenos empresários e empreendedores que acreditaram nas potencialidades deste País e se convenceram que tinham dirigentes sérios e competentes à frente do mesmo. 
Acabámos por andar de desilusão em desilusão.
À safadeza de socrates, que apesar das maiores pulhices ainda continua a ser referenciado por essa já cansativa personagem que dá pelo nome de soares, acabou por seguir-se uma nova versão de falta de credibilidade, agora personificada no actual primeiro ministro.
Ou seja a seguir a um pulha, veio um aldrabão.
Assim não há País que resista.
As esperanças depositadas em alguns membros do actual governo, vão-se aos poucos perdendo.
Podemos dizer que estes políticos desconhecem o País que estão a gerir e o problema é sempre o mesmo.
Esta gente não tem conhecimento prático das "coisas da vida".
Não conhece as realidades diárias que se colocam à maioria da população.
Não sabe as dificuldades que passa quem tem de gerir um pequeno negócio.  Ignora o esforço e as dificuldades que se apresentam a quem vê diminuírem drasticamente as receitas e o pouco que resta é levado por impostos, taxas, coimas, etc.
Sabemos onde nos irá levar a politica restritiva que agora nos é imposta. Nem é necessário sermos "especialistas" para antever o futuro.
O que estranhamos, após termos feito um voto de confiança nalguns membros do atual governo, é sentirmos a mesma falta de capacidade e de rigor na gestão da coisa publica, que continua no essencial idêntico ao que se vinha praticando.
Sabemos que nâo é bem a mesma coisa, mas.... anda lá muito perto.
Olhando para a politica de restrições, até aceitamos que seja necessário fazer cortes nas despesas com pessoal. Mas isso é apenas uma pequena parte da resolução do problema.
O que não entendemos é continuar a manter-se a mesma estrutura de despesa do Estado em organismos artificialmente criados para alimentar os sobejos da alternância governativa e que permite que muita dessa escumalha politica vá continuando a auferir vencimentos ofensivos para a generalidade da população.
Também não se vê no orçamento agora aprovado, um corte efectivo nas despesas com assessores, pareceres jurídicos, equipamentos, frota automóvel, etc.
Podem dizer-nos que os ministérios estão obrigados a fazer cortes de 5 ou 10% nas despesas de funcionamento. Acontece que não se especificam a que despesas é que se referem. Aquilo que vemos são cortes nos vencimentos ou diminuição nos subsídios. As gorduras continuam lá. Melhor dizendo, o nosso suor e esforço continuam a servir o gáudio e a desfaçatez daquela gente. Isto para a generalidade da população é humilhante.
Será que este povo ainda não percebeu isto?
Estamos a viver em condições dramáticas e ninguem grita ?
Será que querem continuar a receber esmola ou a sopa da caridade, enquanto esta canalhada continua a viver á nossa custa ?
Não sabe quem são os canalhas ? Basta olhar para os partidos politicos. Todos se acomodaram a um sistema a que chamam democrático. Não sabe o que isso é ?
Bom, nós daquilo que sabemos, o que lhe podemos dizer é que o que se passa por cá não tem nada de democrático. Só se tivermos de considerar a roubalheira e a irresponsabilidade dentro desse conceito.
Basta olhar para o parlamento e verá lá sentados muitos daqueles que nos conduziram a esta situação.
Quer um conselho ?
Torne-se instável e assuma-se também como um bombista económico !
Responda á fome, cortando-lhes também os alimentos. Se é produtor cultive só para si e para a familia. Alimenta-se e já não paga impostos.
Tem um pequeno comércio e já não sabe o que fazer? Feche a porta e dirija-se ao centro assistencial mais perto. Deixa de pagar impostos e passa a ter comida.
Tem um filho a estudar e já não tem dinheiro para as propinas ?
Não desespere. Mesmo que ele continuasse depois não iria ter emprego. Assim vá com o seu filho para a porta do parlamento e tente expor o seu caso. Verá que em breve irão lá estar mais algumas dezenas de familias. Depois já serão centenas. Depois chegarão aos milhares. Nestas coisas o que é necessário é alguèm ser o primeiro.
Depois de estarmos todos juntos poderemos então caminhar para aquilo que poderemos classificar como um regime democrático.
Até lá vai passar fome e viver de ilusões porque não é fácil ser-se um bombista económico.
Nota final - Não se esqueça daquilo que ouve quase diarimente. Temos todos que fazer sacrificios e trabalhar para tirar o País da crise em que se encontra. Só que o "todos" somos apenas nós, os papalvos, os parvos, os subservientes que lhes pomos o "babete" e lhes engrossamos todos os meses as contas bancárias. O único esforço deles é o de verem como é que dará mais jeito organizar as contas do estado de forma a que os deficits não pareçam demasiado excessivos. Acredite que isto nem lhes exige grande esforço pois somos nós que estamos a pagar.
  

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

AGARRA....QUE É LADRÃO !

Esta é a proposta que fazemos.
De cada vez que vislumbrarmos na rua, numa loja, á porta de casa, etc, alguns dos já identificados vigaristas que ainda continuam à solta, poderemos de forma direta ou indireta dar um grito de agarra que é ladrão.!
Mesmo que não se olhe diretamente para o bandido, ele irá sentir todo o peso da vergonha, pois sabe que será provavelmente o único ladrão de peso naquele local.
Poderemos começar pelo dias loureiro, que segundo nos informaram continua a viver no Estoril, junto á escola hoteleira. É verdade que de vez em quando vai até Cabo Verde mas de facto e infelizmente continua a conspurcar uma das nossas melhores zonas turísticas.
Poderemos também ir até á porta do tribunal onde estão a ser ouvidos os penedos e o vara, por exemplo.
Se alguém for até Paris, porque não levar um cartaz em Português e Francês com a informação - tenham cuidado com o carteirista-mor - que está cá a fingir que estuda filosofia.
Porque não organizarmos uns passeios junto á assembleia da republica levando cartazes mais simples, por exemplo com a inscrição - entreguem os carros e baixem os vencimentos e custos, pois nada de produtivo sai daqui -.
Os exemplos podem ser muitos, mas onde queremos chegar é ao seguinte.
Para sermos eficazes na contestação é necessário utilizarmos métodos e frases fortes que sejam levados até junto dos visados. Quer seja á porta de casa, na assembleia, em S.Bento, ou nos locais para onde se desloquem tais como tribunais ou prisões.
Não lhes podemos dar descanso ou esquecimento.

Amanhã iremos ter mais uma greve geral.
Compreendemos perfeitamente as razões de todos aqueles que a fizerem, assim como as de muitos que por outras razões não irão estar.
Infelizmente os resultados serão nulos como muito bem sabem os dirigentes das centrais sindicais. Trata-se acima de tudo de uma prova de vida desses dirigentes, que estão comodamente instalados e nada de novo ou eficaz já podem trazer á luta dos trabalhadores.
É até curioso ver a preocupação desses dirigentes com a possibilidade de elementos mais contestatários poderem interferir no "andamento do rebanho" durante o passeio previsto e poderem assim gerar alguma alteração da ordem publica.
Curioso, como também eles apelam á estabilidade na contestação.
Vergonhoso.
É mesmo triste e cansativo continuarmos a ouvir estes dirigentes estafados de nada fazerem e sem ideias que possam esclarecer e mobilizar as camadas trabalhadoras.
Também nesta área o País precisa urgentemente de uma renovação.
Estes já cheiram a mofo!
O País precisa de outras gentes, outras politicas e novas dinâmicas.
Tal como tudo continua a única coisa certa é a desgraça há muito anunciada.

Adenda - Quinta feira, 7,30 da manhã. Está a ser penoso ver como os autocarros da Vimeca começam a circular após intervenção da PSP. Os piquetes de greve rapidamente desmobilizaram. Sem reacção, sem enfrentamento, sem demonstração de um forte sentimento de raiva ou de injustiça.
Em dois minutos todos tinham abandonado os portões de saída.
Esta não é a gente do nobre povo e da nação valente que ainda continuamos a cantar.
Tanto os grevistas como aqueles que foram trabalhar, sâo provavelmente gente bem intencionada e certamente com princípios e valores a que apenas falta dirigentes com capacidade de resposta ás novas exigências.
É triste continuarmos a ouvir as mesmas justificações e os mesmos slogans de há 40 anos.
Nunca houve ao longo desse tempo capacidade dos dirigentes sindicais para, pelo menos, terem feito um esforço de maior esclarecimento e motivação das classes trabalhadoras de forma a termos hoje um povo mais evoluído e esclarecido quanto á forma como o trabalho se deveria enquadrar nas estruturas de uma sociedade moderna.
Acabamos por estar nos primórdios da revolução industrial.

Adenda 2 - Confirma-se que a acção mais determinada e que deu inicio aos confrontos junto à assembleia partiu de um cidadão estrangeiro. Está já apurado que esse jovem pensava que tinha ido para o Egito. Quando se deu conta que poucos o acompanhavam na iniciativa, já era tarde. Muito depressa foi detido e continua a pensar que ainda está no Cairo, pois disse ouvir várias vezes alá á quebar.
Estava enganado e pode comprovar isso. O que ouvia era espera lá que já vais levar.
Moral da greve -  Temos que aumentar a importação de estrangeiros para ver se damos a volta a isto.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Os BANDALHOS

São eles mesmo. Muitos dos que se sentaram e sentam na Assembleia da republica, nas cadeiras do governo, nas administrações de bancos e muito em especial nas estruturas politico partidárias que se têm governado do País.
Convenceram-se da impunidade total e arfaram em arrogância desmedida.
A convicção de que o sistema judicial nunca os conseguiria deter, levou-os ao exagero descontrolado. O seu ar de indiferença era provocatório.
"Movimentaram" milhões que desviaram do erário publico e usaram a banca como se fosse uma caixa multibanco a fundo descoberto.
Esta gente tem contado com a colaboração ativa de grande parte dos orgãos de comunicação.
Tem sido acarinhada pelos novos "rebentos" politicos que aos poucos vão despertando.
Sempre contaram com colaboração das instancias judiciais habilmente montadas para garantir o funcionamento do Sistema de Encobrimento de Politicos Corruptos.
Com tudo isto, a corda foi esticando até á falência do País.
Só por isso e porque nem tudo é corrupção e compadrio e ainda existem alguns juizes suficientemente sérios e crediveis é que os Isaltinos, os Loureiros, os Varas, os Limas e muito em breve os socrates irão começar a sentir, pelo menos, o incómodo do conhecimento publico mais detalhado de muitas das pulhices que foram fazendo.
O caso agora exposto e relativo a esse pulha-mor que dá pelo nome de Lima é esclarecedor da forma como esta gente sem moral nem principios actuava.
Sempre partiram do principio e em parte até estão certos, que somos um País de gente atrasada e suficientemente crédula. Gente com mais conhecimentos e menos pudor, pode sempre obter vantagens e tirar proveitos.
Para esta escumalha, o factor "credibilidade" era cartão de visita que não deveria deixar dúvidas.
Por exemplo - Dr. Duarte Lima, advogado, ex ministro, ex lider parlamentar, ex doente de cancro - era mais que suficiente para o nosso bom povo lhe entregar as chaves de casa.
Assim fez a Rosalina que deus tem e que Duarte não quis.
Assim fez aquela familia de 5 herdeiros que não se entendia para resolver as partilhas da herança e que levou Duarte a fazer apelo aos seus nobres sentimentos para os poder ajudar a resolver o problema.
Afinal era simples.
A herança eram uns terrenos e Duarte até sabia quem dava 1 milhão e meio de Euros. Dava 280.000 a cada um, o que para aquela boa gente até pareceu bem. E foi aceite. E Duarte no sentido de os ajudar fez mesmo uma sociedade entre eles para os terrenos passarem para nome dessa sociedade. E logo de seguida essa mesma sociedade, ainda tendo como sócios os referidos herdeiros, vendeu os terrenos a uma offshore de Lima e companhia pela módica quantia de 2o milhões de Euros. Afinal de contas o IPO iria pagar 26 milhôes num negócio já alinhavado. Eram quase vinte cinco milhôes de lucro e nem era muito, tendo em conta o trabalho desenvolvido.
Acontece que o fisco foi atrás da mais valia da venda.
E lá foram os herdeiros notificados para pagarem, cada um, cerca de 700 mil Euros, pois a sociedade deles tinha vendido os terrenos por 20 milhões!
É claro que ficaram um bocadinho admirados e se calhar aborrecidos com o senhor doutor lima.
Eles até pensavam que estavam a lidar com uma pessoa séria.

Bom, este é apenas um pequeno episódio das gigantescas burlas que foram sendo feitas no País.
Esperamos muito brevemente poder conhecer mais em detalhe algumas das habilidades dos outros bandalhos.
Se a justiça não actuar, teremos que ser nós a tomar decisões.
Este País tem que rapidamente demonstrar que isto não são casos isolados de actuação judicial.
Os factos são por demais evidentes para se continuarem a protelar investigações ou deixar caducar processos. Isaltino, loureiros e socrates já deviam estar presos.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Quem escreve assim, exige que se aumente a nossa determinação para se alterar o rumo do País

Acabou o recreio e o receio!
A guerra contra a chulice, está a começar. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer -quase-tudo, para mudar o rumo deste abuso.
Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a pagar.
Nenhum governante fala em:
1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República.
2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode.
3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.
4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem ser auditados?
6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.
7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.
8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.
9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;.
10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...
11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.
12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.
13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.
14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DA COISA PÚBLICA.
15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.
16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.
17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.
18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.
19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.
20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.
21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.
22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).
23. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado.
24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".
25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;
26. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise".
27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.
28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.
29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.
30. Pôr os Bancos a pagar impostos.

POR TODOS NÓS E PELOS NOSSOS FILHOS.

Nós estamos de acordo com este compatriota que julgamos chamar-se Gonçalves.
Que tal fazermos um esforço para se tentar juntar aqueles que pensam assim e estão dispostos a alguma coisa fazer pelo País ?

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O mapa do tempo

O tempo, é aquilo que nos resta.
Depois, se perdermos muito tempo, é tudo tempo passado.
Assim e enquanto é tempo, é tempo para se perceber que já não temos muito tempo.
O tempo, acaba por ser como uma mulher que vemos aproximar-se com uma farta cabeleira, mas que quando passa, vemos que é completamente calva atrás. Só a conseguimos apanhar enquanto caminha em direção a nós. Depois de passar, não adianta tentar segurá-la.

A verdade é que a máquina que faz o tempo é continua e não recua.
São 15 mil milhôes de anos a fazer este nosso tempo.
É tempo suficiente para se entender que ocupamos um espaço minusculo no Universo sem qualquer relevo ou significado especial. Somos apenas viajantes acidentais sem história nem significado. Só conta o tempo presente. Só temos justificação se o soubermos utilizar. Apenas existimos numa minuscula fração de tempo.
Ousámos contudo criar deuses para justificar a espécie e a imortalidade, ao mesmo tempo que fomos desbravando o pequeno espaço em que habitamos.
Com o pouco tempo que até agora tivemos, desenvolvemos ideias, invenções, artes, tecnologias, e imagine-se, Humanidades.
Houve mesmo tempo para se proceder á invenção mais extraordinária que o homem alguma vez teve em mãos. A Democracia.
São cerca de 4 mil anos de desenvolvimento. Os Gregos antigos deram-lhe sem duvida a maior expressão.
Actualmente é o suporte de vida e o verdadeiro pulmão artificial da classe politica dominante, seja qual for a ideologia subjacente.
Foi-se mesmo muito longe no aprimorar do conceito.
Em povos de gente mais atrasada e retrógada a quem instalaram o sistema, possibilitou o nascimento da actual escumalha politica.
A eficácia do conceito é tal, que garante a esta gente apresentar-se perante a sociedade de fato e gravata, sempre com postura de gente séria, apontando a total legalidade dos seus actos, enchendo as contas bancárias com os subsidios e subornos obtidos, gerindo a máquina do estado como se fosse uma empresa sua, fazendo leis para terem sempre a tal legalidade que apregoam, compartindo entre si os recursos da Nação e acima de tudo clamando sempre por inocência e conseguindo mesmo absolvição, mesmo quando os factos são claros e evidentes.
Esta Democracia foi o berço desta escumalha e está a ser a cova de um Povo.
Este tempo no entanto ainda é o nosso. Mas....não é por muito tempo.
Assim e porque temos responsabilidades geracionais que nos obrigam, é tempo de acção contra este estado de sítio. A ninguém de boa fé pode ser permitido isentar-se do dever de intervir. E será exatamente o que deveremos fazer na defesa do tal conceito de Democracia.
Limpar o País desta canalhada é uma obrigação, pois caminhamos para um beco sem saída.
Por enquanto ainda não contestamos a boa fé de alguns dos actuais governantes. Mas já deu para perceber que não foram talhados para as exigências das tarefas.
Com efeito, não se tratam infeções com paninhos quentes. É preciso gente de coragem para fazer uma limpesa em profundidade.
Para isso, nós daremos a cara e o corpo para uma posição de força contra este estado de coisas.
A solução para o País está em muita gente que de boa fé esgrime argumentos e põe os dedos nas verdadeiras feridas do Regime. Basta esta gente. Por poucos que pensemos ser, estamos certos que seremos os suficientes.
Temos que criar instabilidades.
Os suportes do Regime estão praticamente esgotados.
Afinal de contas, trata-se apenas de uma questão de oportunidade e de tempo.