sábado, 31 de dezembro de 2011

2012 a caminho da China

Agora que estamos a caminho de ser a pequena China Europeia, começa a ser tempo de irmos tendo saudades dos tempos em que fomos uma nação valente, imortal e independente.
A cabeça já está no cepo e a data que ficará para a história será 2011. O nosso destino está praticamente traçado.
A perda de identidade vai ser um dos legados que iremos deixar ás novas gerações.
Isto a propósito e por causa das "três gargantas" que são fundas e distantes.
Os capitais não têm rosto, é certo, mas os seus detentores têm e sabem onde querem chegar.
A satisfação incontida dos governantes e a estupidez da comunicação social que os suporta, não conseguiram ainda entender até onde é que nos irá conduzir esta situação.
Note-se bem. Os chineses têm um "mamar doce" que lhes irá permitir chegar, sem conflitos nem pressões, a ter a "ponta de lança" que lhes faltava na Europa.
Que melhor poderiam desejar que um pequeno país falido e dominado por uma classe politica deprimente e sem qualquer visão estratégica.
A satisfação dos chineses é de tal forma notória que até consideram que o negócio foi feito bastante abaixo do valor da empresa.
Da empresa ?
Eles sabem que pagaram apenas a primeira prestação pela compra de um País.
A nós em particular pouco ou nada nos incomoda. Até pelo contrário. Temos duas filhas que falam chinês e dois netos que para lá de falarem também escrevem. Por nós, podem vir.
Dos vários envolvimentos que tivemos com chineses, com apenas uma excepção, só poderemos congratular-nos em todos os aspetos.
Aquilo que lamentamos vivamente é a incompetência e a falta de discernimento de muitos dos governadores e outros dirigentes que foram passando por Macau. Esses sim, foram e são os responsáveis pela perda de oportunidades e consequente chegada á situação em que nos encontramos e que nos leva a aceitar de joelhos aquilo que poderia ter sido obtido de olhos nos olhos.
Mas não. Tanto lá como cá esta classe de oportunistas políticos que foram enchameando o estado, só tiveram em conta os interesses pessoais e dos grupos em que se integram.
A morte do País têm responsáveis conhecidos e identificados. Para lá de merecerem o nosso desprezo exigem cada vez mais a nossa determinação em lutar contra esta tentativa de se esquecer o passado e garantir assim a impunidade a quem traiu e tramou o País.

Neste ano que agora começa, desejamos muito sinceramente que à falta de boas noticias se possa pelo menos começar a vislumbrar formas de combate à impunidade estabelecida pela escumalha politica que ao longo dos anos se apoderou do País.
O nosso abraço para todos.
Carlos Luis

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A divina aliança

Só poderia ser entre a miséria e o obscurantismo e nada mais poderia gerar que um produto amorfo e sem consistência sólida que se chama Portugal. Esta tem sido a fórmula seguida desde há muitos séculos.
Primeiro e ainda presentes, as religiões foram o seu sustentáculo. Depois e de forma subrepticia tem sido aproveitada pelas novas classes que se foram desenvolvendo.

A massa humana resultante deste caldeamento e que se expressa em termos de Povo, fez emergir uma sociedade "fermentada" e susceptível de fácil utilização pelo novo clero dominante e agora intitulado de classe politica.
O antigo clero prometia e ainda promete o céu a troco de muitos sacrifícios e bastante fé. Os actuais utilizam exactamente a mesma fórmula. Apenas trocam o céu por futuro e normalmente acrescentam, melhor.
Assim não nos podemos admirar de ver um Povo submisso e que continua de joelhos perante a infâmia, a desgraça, o servilismo, a mentira, o roubo, a corrupção.
Tudo isto é aceite sem um queixume e se o fazem é de forma contida e controlada pois disseram-lhes e convenceram-nos que a ESTABILIDADE é um bem essencial para o nosso desenvolvimento. Eles acreditam e respeitam.
Este poder Politico / Divino tem mesmo "sacerdotes" auxiliares habilmente moldados a partir da mesma massa, com ela consusbtancial á origem, de forma a garantir que os cânticos da nova alvorada não sejam comprometidos por algumas franjas mais instáveis que por vezes lhes estragam as procissões.

A dificuldade maior que sentimos é sabermos que é neste Povo que vivemos e que será aqui que entregamos a nossa alma. Isso custa-nos bastante pois não temos os mesmos sentimentos, nem gostamos desta sociedade, nem desta classe politica, nem destes "sacerdotes" menores vulgo sindicalistas. Todos em conjunto nada mais fazem que contribuir para a desgraça deste País.
A continuar assim somos apenas cordeiros guardados para as festividades pascais. É verdade.
Vamos acabar por ser imolados com um sorriso imbecil nas faces.
Ás vezes apetece-nos gritar ! ACORDEM SEUS IMBECIS.
Certamente alguns recordam-se daquela parábola no templo em que Cristo quis correr com os vendilhões.
Quase que garanto que se o mesmo Cristo agora cá viesse - e isso até pode acontecer com os preços baixos das Low-cost - diria algo semelhante só que actualizado ao tempo presente e poderíamos talvez ouvir;
Palavra do senhor:
Acordem irmãos, cuidado com os vendilhões da politica que usam bancos para vos extorquir o dinheiro - estava a lembrar-se do BPN -, fazem fortunas que colocam no estrangeiro e vocês é que têm que trabalhar o resto da vida para pagarem as dividas que eles deixaram e aceitam isso sem se manifestarem, sem mandarem prender os políticos responsáveis, sem arremessarem pedras e outros materiais, sem uma manifestação de raiva perante o despudor dominante ?
Abram os ouvidos e a mente.
Vocês vão passar fome e não batem em ninguém ?
A vossa desgraça está a ser felicidade de muita gente e vocês não percebem ?
E não partem nada ?
Não me venham com a história de já terem queimado uns pórticos na A23.
Isso não é nada. Façam-se homens. Vão é procurar quem os mandou lá por e prendam-nos. E confisquem-lhes os bens. A eles e a quem negociou as scuts e as parcerias publico privadas. Prendam-nos. Recuperem o vosso País antes que seja tarde.
Palavras de Cristo na homilia aos Portugueses.
Perante isto nada mais será preciso acrescentar.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O corpo aflito

As ideias fervilhavam na cabeça do Joaquim Silveira. O dia chuvoso tinha-o levado até ao pequeno café onde de cigarro na mão e mata bicho à frente, ía fazendo contas à vida.
Bom, as contas eram sempre as mesmas. Como vivia sem encargos de maior, bastava-lhe o que mensalmente ia recebendo do fundo de desemprego para lhe assegurar todas as manhãs duas cadeiras e uma mesa naquele café.
O joaquim, vendo bem, não era desprovido de todo.
Tinha olfacto, visão e mesmo algum discernimento intelectual. Sabia fazer contas e lia com alguma facilidade. Sentia no entanto que lhe faltava qualquer coisa. Era por assim dizer um corpo aflito em busca de uma oportunidade.
Pelo que ía ouvindo e via na televisão, sabia que o País estava em crise, mas isso não o preocupava demasiado. Até pelo contrário. Pensava com alguma razão que se calhar por causa disso é que agora tinha tempo para pensar nas suas possibilidades para um futuro melhor.
Para ele a experiência adquirida na entrega de pisas ao domicilio dava-lhe algumas vantagens adicionais, pois isso possibilitou-lhe conhecer bem a cidade e em particular a vida quotidiana do bairro do Alto Pina.
Como era evidente, ninguem precisava de saber que a razão do seu despedimento se deveu ao excesso de percursos efectuados para fazer as entregas. O jogo da descoberta de ruas que ía fazendo com outros distribuidores, possibilitaram-lhe alguns novos conhecimentos, é verdade, mas conduziram à situação em que se encontra, que contudo particularmente não lhe desagrada.
O nosso Joaquim, com alguma graça, até costuma dizer que agora tem tempo para pensar!
Embora tenha consciência que não é particularmente dotado nalguns aspetos, isso não o impede de ir fazendo planos para um futuro que pensa estar ao seu alcance.
Com efeito, uma vez que conhece uma parte do País e muito em especial a freguesia em que vive, acha que deve inscrever-se num partido politico e candidatar-se á presidência da junta para depois seguir para a assembleia da republica.
Escusado será dizer que quando o Joaquim deu a conhecer estas ideias ao pessoal do bairro, não viu grande entusiasmo por parte deles. Todos lhe disseram que não está talhado para isso. Aqueles lugares são para gente inteligente e embora não lhe tivessem dito, pensavam que não era o caso.
Qualquer um se teria ido abaixo ao ouvir estas recomendações.
No entanto o Joaquim não sendo inteligente é esperto e sabe que isso é que conta para se ser político. Tem razão.
Consciente que está da sua falta de formação básica e mesmo de alguma dificuldade de entendimento e de ideias pouco esclarecidas, diz para quem o quer ouvir que ao fim e ao cabo seria capaz de fazer o mesmo que os outros que se encontram no governo ou nas juntas de freguesia!
Como podem imaginar a malta desatou a rir. Mas o joaquim não desanimou. Ele sabia que tinha razão. Bastar-lhe-á inscrever-se num partido politico e para que nada falhe, deverá ser no partido socialista.
Ele teve tempo para perceber que tem sido ali que se desenvolve e prolifera gente que não tem mais capacidades que ele. Mesmo assim chegaram a ministros e alguns são deputados.
Vieram-lhe à cabeça alguns nomes que lançou aos seus "amigos".
Então e um Lino ? Risota geral.
E um Pinho ? Risota geral.
E um Mesquita ? risota geral.
E um Vara ? Risota geral.
E um socrates ? Risota geral.
O joaquim quis lançar mais um nome mas na altura não se lembrou. É que nesse dia tinha ouvido dizer a um deputado que as dividas não eram para pagar e que se estava marinbando para isso. Achou graça pois o homem falava com expressões que lhe agradavam e...... tambem era do ps.
Porque é que ele, Joaquim Silveira, não poderia ser deputado e chegar mesmo a ministro, agora que não tem nada para fazer e tem tempo para isso!
Aproveitem o homem. O País não irá estranhar.

Adenda - O joaquim telefonou-nos a pedir para acrescentarmos à lista o Basilio Horta. Até neste pequeno apontamento já revela sentido de Estado.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O BILTRE FALOU

E aquilo que disse, comprova bem as razões que em 2009 nos levaram a S.Bento pedir a sua demissão.
Mas a culpa do que se passou é tanto dele como da classe politica e da comunicação social que lhe deram cobertura.
Permitir que se deixasse à solta um criminoso deste calibre e vermos um partido e um parlamento a dar-lhe cobertura, é motivo para nos interrogarmos sobre que povo é este que paga a quem o explora e engana.
Mais estranho ainda é continuarmos a ver muita dessa gente aparecer em publico como se nada de grave se tivesse passado, continuando a emitir opiniões e nós a pagarmos para que cada vez mais nos enterrem neste pântano de equívocos e falsas promessas. O jogo de enganos já se prolonga à demasiado tempo.
Comecemos por criar condições para se pedir a captura internacional desse criminoso identificado por josé socrates. Ele confessou que é vigarista assumido e fê-lo em publico. Acresce a isso os milhões movimentados pelo seu clã e que só podem provir da roubalheira que essa quadrilha fez no país. Será preciso matarem alguém para que a justiça os incomode ?
Sobre este canalha e a escumalha politica que o apoia, escrevemos em devido tempo o seguinte:
Domingo, 7 de Junho de 2009
Vitória Esmagadora da FORÇA EMERGENTE
O País venceu
Derrotar Sócrates era uma exigência Nacional.
O País cumpriu e Sócrates é já um cadáver político. Há agora que o julgar pelos crimes de "lesa Pátria" cometidos.
O País obteve no entanto uma segunda vitória. Parte significativa do Povo Português anulou o seu voto, demonstrando assim todo o repúdio que sente por esta política e os seus principais responsáveis.

Esta Associação e todos os que nos apoiam e acompanham, devem sentir um enorme orgulho na contribuição que pudemos dar para a próxima ruptura deste sistema e o advento de novas politicas com gente mais séria nos órgãos governativos do País.
Estão assim confirmadas parte das nossas dúvidas e suspeitas sobre a situação em que se encontra o País e amplamente demonstrada a falta de idoneidade e competência de quem enganou os Portugueses e que ainda os continua a conduzir para o maior fosso de indignidades a que alguma vez esta Nação foi submetida.
Hoje ficou bem comprovada a razão de ser do nosso pedido feito em Fevereiro, para que o senhor José Sócrates se demitisse. A situação em que já se encontrava o País deveria ter obrigado o senhor Presidente da Republica e os partidos com presença no Parlamento a tomarem uma atitude idêntica.

Mas não. A única Entidade que foi a S.Bento exigir a demissão do "coveiro do País" foi uma Associação chamada FORÇA EMERGENTE.
Esperamos, não termos ainda de ser nós, a transportar o "cadáver adiado" que se encontra em S.Bento.
Para não continuarmos a sobre carregar o Dr.José Maria Martins, apelamos a um advogado que esteja disponível e que faça a mesma leitura que nós da situação em que se encontra o País, para de imediato se avançar com um processo crime contra J.Sócrates. É evidente que não lhe poderemos chamar "gestão danosa", pois embora o sendo a política o cobre.
Mas, os crimes cometidos, têm concerteza formulação jurídica adequada a quem merece a total repulsa do Povo Português.

7 comentários: a MÁFIA portuguesa disse...
Acabe-se com a Maçonaria, com o PS, com o Sócrates, com os políticos e banqueiros assumidamente corruptos.
O primeiro round está ganho. Agora há que atacar nas legislativas para o 2.º round e depois instituir LEI MARCIAL na SAÚDE: eu explico - acabar com os médicos lobistas; proibir que médicos que exercem no sector público exerçam no privado e instaurar processos céleres a médicos que no sector público fizeram com que os portugueses perdessem todos os seus direitos a ter uma assistência médica em condições com diagnósticos e tratamentos próprios de um pais civilizado; perseguição aos médicos que compactuaram com este estado de sítio que o PS tentou implementar na sociedade portuguesa...!!!

a MÁFIA portuguesa disse...
E acabe-se com o Vítor Constâncio, enquanto governador do BP, pelo escandaloso ordenado que tem para permitir a bandalheira bancária neste país e ainda vir a público dizer que supervisão não é controlo bancário...!!!
É esta a casta de administradores da maçonaria e do PS que anda por aí a roubar o dinheiro dos pobres dos portugueses; estes ladrões sem vergonha...!!!
Por outro lado parecem-me muito direitistas os comentários de Alberto João Jardim (embora muito ao seu estilo...) de que os votos somados do BE e da CDU ultrapassaram os 20% o que, na sua opinião, "é inadmissível em democracia moderna e no contexto europeu"...!!!
Este comentário deve ser analisado, porque me parece que há ainda muito boa gente que julga que a incompetência dos políticos não faz as democracias virarem à esquerda, em favor dos mais desfavorecidos...!!! Em que mundo vivem...??? Na lua com certeza.
Já conhecemos os excessos do tio João e do seu feudo, mas o BE e a CDU têm de reagir a estas declarações, que põe o que resta da democracia no chão...!!!
8 de Junho de 2009 00:42

Manda disse...
Caros amigos
É a primeira vez que venho a este Blogue, pois costumo seguir o dr.José Martins e o Portugal Profundo entre outros. Depois de ler o vosso site e alguns posts fiquei com a sensação que voçês, embora da mesma linha, me parecem mais aguerridos que a democracia directa - movimento do Balbino Caldeira-. Antes de mais parabens por terem exigido a demissão desse "coveiro do país" como muito bem lhe chamam. Só por isso merecem o meu reconhecimento. É que a maioria dos que vêm para estes Blogues mandarem "postas de bacalhau" e dizerem que estão dispostos a tudo, quando é preciso são os primeiros a adoecer. Podem contar comigo. Não sou fraco nem cobarde. Correspondo ao nome. Quanto a pretenderem instaurar-lhe um processo crime, têm de ser rápidos pois o homem está preso por um fio e em breve vai dar á sola para outro lado. Contem com este Manda Forte para ajudar a recompor a dignidade em falta no País. Gostei daquilo que escrevem e do que já fizeram. FORÇA.

Angela Maria disse...
Sem dúvida que a Força Emergente está a prestar um grande serviço ao país. Muito grata!
A Inteligência e a Vontade ao serviço de Portugal. Contem comigo, que eu conto convosco!
Parabéns.

JotaB disse...
Tenho sido um leitor assíduo, mas não interventivo, de tudo o que vem sendo publicado no "forcemergente". Congratulo-me com aquilo que têm escrito, bem como com as tomadas de posição do Movimento.
Quero acreditar que as coisas irão mudar, apesar das afirmações de José de Sousa e de alguns elementos do seu partido irem no sentido de tudo continuar como estava. Decepcionantes e parolas são as palavras de Aníbal Silva, quando afirma que "o mais importante,neste momento, para os portugueses, é o superior interesse da escolha de José Barroso para presidente da comissão europeia".
Quanto a Vitor Constâncio, ao afirmar que está de consciência tranquila, pelo que voltaria a agir exatamente da mesma maneira, nada há a dizer.
Enquanto não nos livrarmos desta gentinha não poderemos ambicionar dias melhores.
Parabéns. Continuem a lutar.

Esta exigência de demissão teria evitado que o País caísse na maior crise da nossa história.
Foram quase 3 anos de desvario total protagonizado por todos os principais órgãos de soberania.
Deixaram um louco à solta a comandar um bando de incompetentes e incapazes. Isto só foi e continua a ser possivel pelo conluio existente na classe politica que desde 74 se vem governando das estruturas de um estado indigno de um País que se pretende civilizado.
Passado este tempo e continuando ainda à solta o responsável pela desgraça instalada, perguntamos; Está disposto a constituir um grupo de trabalho que possa avançar com um processo crime contra este canalha ? Contem connosco.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Os bombistas económicos

O Estado social vai implodindo lentamente.
A economia está prestes a explodir.
É certo e seguro que à miséria de largas franjas da população já a viver em condições precárias, se irá juntar uma vasta plêiade de pequenos empresários e empreendedores que acreditaram nas potencialidades deste País e se convenceram que tinham dirigentes sérios e competentes à frente do mesmo. 
Acabámos por andar de desilusão em desilusão.
À safadeza de socrates, que apesar das maiores pulhices ainda continua a ser referenciado por essa já cansativa personagem que dá pelo nome de soares, acabou por seguir-se uma nova versão de falta de credibilidade, agora personificada no actual primeiro ministro.
Ou seja a seguir a um pulha, veio um aldrabão.
Assim não há País que resista.
As esperanças depositadas em alguns membros do actual governo, vão-se aos poucos perdendo.
Podemos dizer que estes políticos desconhecem o País que estão a gerir e o problema é sempre o mesmo.
Esta gente não tem conhecimento prático das "coisas da vida".
Não conhece as realidades diárias que se colocam à maioria da população.
Não sabe as dificuldades que passa quem tem de gerir um pequeno negócio.  Ignora o esforço e as dificuldades que se apresentam a quem vê diminuírem drasticamente as receitas e o pouco que resta é levado por impostos, taxas, coimas, etc.
Sabemos onde nos irá levar a politica restritiva que agora nos é imposta. Nem é necessário sermos "especialistas" para antever o futuro.
O que estranhamos, após termos feito um voto de confiança nalguns membros do atual governo, é sentirmos a mesma falta de capacidade e de rigor na gestão da coisa publica, que continua no essencial idêntico ao que se vinha praticando.
Sabemos que nâo é bem a mesma coisa, mas.... anda lá muito perto.
Olhando para a politica de restrições, até aceitamos que seja necessário fazer cortes nas despesas com pessoal. Mas isso é apenas uma pequena parte da resolução do problema.
O que não entendemos é continuar a manter-se a mesma estrutura de despesa do Estado em organismos artificialmente criados para alimentar os sobejos da alternância governativa e que permite que muita dessa escumalha politica vá continuando a auferir vencimentos ofensivos para a generalidade da população.
Também não se vê no orçamento agora aprovado, um corte efectivo nas despesas com assessores, pareceres jurídicos, equipamentos, frota automóvel, etc.
Podem dizer-nos que os ministérios estão obrigados a fazer cortes de 5 ou 10% nas despesas de funcionamento. Acontece que não se especificam a que despesas é que se referem. Aquilo que vemos são cortes nos vencimentos ou diminuição nos subsídios. As gorduras continuam lá. Melhor dizendo, o nosso suor e esforço continuam a servir o gáudio e a desfaçatez daquela gente. Isto para a generalidade da população é humilhante.
Será que este povo ainda não percebeu isto?
Estamos a viver em condições dramáticas e ninguem grita ?
Será que querem continuar a receber esmola ou a sopa da caridade, enquanto esta canalhada continua a viver á nossa custa ?
Não sabe quem são os canalhas ? Basta olhar para os partidos politicos. Todos se acomodaram a um sistema a que chamam democrático. Não sabe o que isso é ?
Bom, nós daquilo que sabemos, o que lhe podemos dizer é que o que se passa por cá não tem nada de democrático. Só se tivermos de considerar a roubalheira e a irresponsabilidade dentro desse conceito.
Basta olhar para o parlamento e verá lá sentados muitos daqueles que nos conduziram a esta situação.
Quer um conselho ?
Torne-se instável e assuma-se também como um bombista económico !
Responda á fome, cortando-lhes também os alimentos. Se é produtor cultive só para si e para a familia. Alimenta-se e já não paga impostos.
Tem um pequeno comércio e já não sabe o que fazer? Feche a porta e dirija-se ao centro assistencial mais perto. Deixa de pagar impostos e passa a ter comida.
Tem um filho a estudar e já não tem dinheiro para as propinas ?
Não desespere. Mesmo que ele continuasse depois não iria ter emprego. Assim vá com o seu filho para a porta do parlamento e tente expor o seu caso. Verá que em breve irão lá estar mais algumas dezenas de familias. Depois já serão centenas. Depois chegarão aos milhares. Nestas coisas o que é necessário é alguèm ser o primeiro.
Depois de estarmos todos juntos poderemos então caminhar para aquilo que poderemos classificar como um regime democrático.
Até lá vai passar fome e viver de ilusões porque não é fácil ser-se um bombista económico.
Nota final - Não se esqueça daquilo que ouve quase diarimente. Temos todos que fazer sacrificios e trabalhar para tirar o País da crise em que se encontra. Só que o "todos" somos apenas nós, os papalvos, os parvos, os subservientes que lhes pomos o "babete" e lhes engrossamos todos os meses as contas bancárias. O único esforço deles é o de verem como é que dará mais jeito organizar as contas do estado de forma a que os deficits não pareçam demasiado excessivos. Acredite que isto nem lhes exige grande esforço pois somos nós que estamos a pagar.
  

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

AGARRA....QUE É LADRÃO !

Esta é a proposta que fazemos.
De cada vez que vislumbrarmos na rua, numa loja, á porta de casa, etc, alguns dos já identificados vigaristas que ainda continuam à solta, poderemos de forma direta ou indireta dar um grito de agarra que é ladrão.!
Mesmo que não se olhe diretamente para o bandido, ele irá sentir todo o peso da vergonha, pois sabe que será provavelmente o único ladrão de peso naquele local.
Poderemos começar pelo dias loureiro, que segundo nos informaram continua a viver no Estoril, junto á escola hoteleira. É verdade que de vez em quando vai até Cabo Verde mas de facto e infelizmente continua a conspurcar uma das nossas melhores zonas turísticas.
Poderemos também ir até á porta do tribunal onde estão a ser ouvidos os penedos e o vara, por exemplo.
Se alguém for até Paris, porque não levar um cartaz em Português e Francês com a informação - tenham cuidado com o carteirista-mor - que está cá a fingir que estuda filosofia.
Porque não organizarmos uns passeios junto á assembleia da republica levando cartazes mais simples, por exemplo com a inscrição - entreguem os carros e baixem os vencimentos e custos, pois nada de produtivo sai daqui -.
Os exemplos podem ser muitos, mas onde queremos chegar é ao seguinte.
Para sermos eficazes na contestação é necessário utilizarmos métodos e frases fortes que sejam levados até junto dos visados. Quer seja á porta de casa, na assembleia, em S.Bento, ou nos locais para onde se desloquem tais como tribunais ou prisões.
Não lhes podemos dar descanso ou esquecimento.

Amanhã iremos ter mais uma greve geral.
Compreendemos perfeitamente as razões de todos aqueles que a fizerem, assim como as de muitos que por outras razões não irão estar.
Infelizmente os resultados serão nulos como muito bem sabem os dirigentes das centrais sindicais. Trata-se acima de tudo de uma prova de vida desses dirigentes, que estão comodamente instalados e nada de novo ou eficaz já podem trazer á luta dos trabalhadores.
É até curioso ver a preocupação desses dirigentes com a possibilidade de elementos mais contestatários poderem interferir no "andamento do rebanho" durante o passeio previsto e poderem assim gerar alguma alteração da ordem publica.
Curioso, como também eles apelam á estabilidade na contestação.
Vergonhoso.
É mesmo triste e cansativo continuarmos a ouvir estes dirigentes estafados de nada fazerem e sem ideias que possam esclarecer e mobilizar as camadas trabalhadoras.
Também nesta área o País precisa urgentemente de uma renovação.
Estes já cheiram a mofo!
O País precisa de outras gentes, outras politicas e novas dinâmicas.
Tal como tudo continua a única coisa certa é a desgraça há muito anunciada.

Adenda - Quinta feira, 7,30 da manhã. Está a ser penoso ver como os autocarros da Vimeca começam a circular após intervenção da PSP. Os piquetes de greve rapidamente desmobilizaram. Sem reacção, sem enfrentamento, sem demonstração de um forte sentimento de raiva ou de injustiça.
Em dois minutos todos tinham abandonado os portões de saída.
Esta não é a gente do nobre povo e da nação valente que ainda continuamos a cantar.
Tanto os grevistas como aqueles que foram trabalhar, sâo provavelmente gente bem intencionada e certamente com princípios e valores a que apenas falta dirigentes com capacidade de resposta ás novas exigências.
É triste continuarmos a ouvir as mesmas justificações e os mesmos slogans de há 40 anos.
Nunca houve ao longo desse tempo capacidade dos dirigentes sindicais para, pelo menos, terem feito um esforço de maior esclarecimento e motivação das classes trabalhadoras de forma a termos hoje um povo mais evoluído e esclarecido quanto á forma como o trabalho se deveria enquadrar nas estruturas de uma sociedade moderna.
Acabamos por estar nos primórdios da revolução industrial.

Adenda 2 - Confirma-se que a acção mais determinada e que deu inicio aos confrontos junto à assembleia partiu de um cidadão estrangeiro. Está já apurado que esse jovem pensava que tinha ido para o Egito. Quando se deu conta que poucos o acompanhavam na iniciativa, já era tarde. Muito depressa foi detido e continua a pensar que ainda está no Cairo, pois disse ouvir várias vezes alá á quebar.
Estava enganado e pode comprovar isso. O que ouvia era espera lá que já vais levar.
Moral da greve -  Temos que aumentar a importação de estrangeiros para ver se damos a volta a isto.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Os BANDALHOS

São eles mesmo. Muitos dos que se sentaram e sentam na Assembleia da republica, nas cadeiras do governo, nas administrações de bancos e muito em especial nas estruturas politico partidárias que se têm governado do País.
Convenceram-se da impunidade total e arfaram em arrogância desmedida.
A convicção de que o sistema judicial nunca os conseguiria deter, levou-os ao exagero descontrolado. O seu ar de indiferença era provocatório.
"Movimentaram" milhões que desviaram do erário publico e usaram a banca como se fosse uma caixa multibanco a fundo descoberto.
Esta gente tem contado com a colaboração ativa de grande parte dos orgãos de comunicação.
Tem sido acarinhada pelos novos "rebentos" politicos que aos poucos vão despertando.
Sempre contaram com colaboração das instancias judiciais habilmente montadas para garantir o funcionamento do Sistema de Encobrimento de Politicos Corruptos.
Com tudo isto, a corda foi esticando até á falência do País.
Só por isso e porque nem tudo é corrupção e compadrio e ainda existem alguns juizes suficientemente sérios e crediveis é que os Isaltinos, os Loureiros, os Varas, os Limas e muito em breve os socrates irão começar a sentir, pelo menos, o incómodo do conhecimento publico mais detalhado de muitas das pulhices que foram fazendo.
O caso agora exposto e relativo a esse pulha-mor que dá pelo nome de Lima é esclarecedor da forma como esta gente sem moral nem principios actuava.
Sempre partiram do principio e em parte até estão certos, que somos um País de gente atrasada e suficientemente crédula. Gente com mais conhecimentos e menos pudor, pode sempre obter vantagens e tirar proveitos.
Para esta escumalha, o factor "credibilidade" era cartão de visita que não deveria deixar dúvidas.
Por exemplo - Dr. Duarte Lima, advogado, ex ministro, ex lider parlamentar, ex doente de cancro - era mais que suficiente para o nosso bom povo lhe entregar as chaves de casa.
Assim fez a Rosalina que deus tem e que Duarte não quis.
Assim fez aquela familia de 5 herdeiros que não se entendia para resolver as partilhas da herança e que levou Duarte a fazer apelo aos seus nobres sentimentos para os poder ajudar a resolver o problema.
Afinal era simples.
A herança eram uns terrenos e Duarte até sabia quem dava 1 milhão e meio de Euros. Dava 280.000 a cada um, o que para aquela boa gente até pareceu bem. E foi aceite. E Duarte no sentido de os ajudar fez mesmo uma sociedade entre eles para os terrenos passarem para nome dessa sociedade. E logo de seguida essa mesma sociedade, ainda tendo como sócios os referidos herdeiros, vendeu os terrenos a uma offshore de Lima e companhia pela módica quantia de 2o milhões de Euros. Afinal de contas o IPO iria pagar 26 milhôes num negócio já alinhavado. Eram quase vinte cinco milhôes de lucro e nem era muito, tendo em conta o trabalho desenvolvido.
Acontece que o fisco foi atrás da mais valia da venda.
E lá foram os herdeiros notificados para pagarem, cada um, cerca de 700 mil Euros, pois a sociedade deles tinha vendido os terrenos por 20 milhões!
É claro que ficaram um bocadinho admirados e se calhar aborrecidos com o senhor doutor lima.
Eles até pensavam que estavam a lidar com uma pessoa séria.

Bom, este é apenas um pequeno episódio das gigantescas burlas que foram sendo feitas no País.
Esperamos muito brevemente poder conhecer mais em detalhe algumas das habilidades dos outros bandalhos.
Se a justiça não actuar, teremos que ser nós a tomar decisões.
Este País tem que rapidamente demonstrar que isto não são casos isolados de actuação judicial.
Os factos são por demais evidentes para se continuarem a protelar investigações ou deixar caducar processos. Isaltino, loureiros e socrates já deviam estar presos.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Quem escreve assim, exige que se aumente a nossa determinação para se alterar o rumo do País

Acabou o recreio e o receio!
A guerra contra a chulice, está a começar. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer -quase-tudo, para mudar o rumo deste abuso.
Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a pagar.
Nenhum governante fala em:
1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três ex-Presidentes da República.
2. Redução do número de deputados da Assembleia da República para 80, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode.
3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego.
4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros? e se não são verificados como podem ser auditados?
6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821.
7. Redução drástica das Juntas de Freguesia. Acabar com o pagamento de 200 euros por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 euros nas Juntas de Freguesia.
8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades.
9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;.
10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...
11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.
12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.
13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis.
14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DA COISA PÚBLICA.
15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder.
16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.
17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.
18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP.
19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.
20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.
21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.
22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).
23. Assim e desta forma, Sr. Ministro das Finanças, recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado.
24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP (Parcerias Público Privado), que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem".
25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;
26. Controlar rigorosamente toda a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise".
27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida.
28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.
29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.
30. Pôr os Bancos a pagar impostos.

POR TODOS NÓS E PELOS NOSSOS FILHOS.

Nós estamos de acordo com este compatriota que julgamos chamar-se Gonçalves.
Que tal fazermos um esforço para se tentar juntar aqueles que pensam assim e estão dispostos a alguma coisa fazer pelo País ?

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O mapa do tempo

O tempo, é aquilo que nos resta.
Depois, se perdermos muito tempo, é tudo tempo passado.
Assim e enquanto é tempo, é tempo para se perceber que já não temos muito tempo.
O tempo, acaba por ser como uma mulher que vemos aproximar-se com uma farta cabeleira, mas que quando passa, vemos que é completamente calva atrás. Só a conseguimos apanhar enquanto caminha em direção a nós. Depois de passar, não adianta tentar segurá-la.

A verdade é que a máquina que faz o tempo é continua e não recua.
São 15 mil milhôes de anos a fazer este nosso tempo.
É tempo suficiente para se entender que ocupamos um espaço minusculo no Universo sem qualquer relevo ou significado especial. Somos apenas viajantes acidentais sem história nem significado. Só conta o tempo presente. Só temos justificação se o soubermos utilizar. Apenas existimos numa minuscula fração de tempo.
Ousámos contudo criar deuses para justificar a espécie e a imortalidade, ao mesmo tempo que fomos desbravando o pequeno espaço em que habitamos.
Com o pouco tempo que até agora tivemos, desenvolvemos ideias, invenções, artes, tecnologias, e imagine-se, Humanidades.
Houve mesmo tempo para se proceder á invenção mais extraordinária que o homem alguma vez teve em mãos. A Democracia.
São cerca de 4 mil anos de desenvolvimento. Os Gregos antigos deram-lhe sem duvida a maior expressão.
Actualmente é o suporte de vida e o verdadeiro pulmão artificial da classe politica dominante, seja qual for a ideologia subjacente.
Foi-se mesmo muito longe no aprimorar do conceito.
Em povos de gente mais atrasada e retrógada a quem instalaram o sistema, possibilitou o nascimento da actual escumalha politica.
A eficácia do conceito é tal, que garante a esta gente apresentar-se perante a sociedade de fato e gravata, sempre com postura de gente séria, apontando a total legalidade dos seus actos, enchendo as contas bancárias com os subsidios e subornos obtidos, gerindo a máquina do estado como se fosse uma empresa sua, fazendo leis para terem sempre a tal legalidade que apregoam, compartindo entre si os recursos da Nação e acima de tudo clamando sempre por inocência e conseguindo mesmo absolvição, mesmo quando os factos são claros e evidentes.
Esta Democracia foi o berço desta escumalha e está a ser a cova de um Povo.
Este tempo no entanto ainda é o nosso. Mas....não é por muito tempo.
Assim e porque temos responsabilidades geracionais que nos obrigam, é tempo de acção contra este estado de sítio. A ninguém de boa fé pode ser permitido isentar-se do dever de intervir. E será exatamente o que deveremos fazer na defesa do tal conceito de Democracia.
Limpar o País desta canalhada é uma obrigação, pois caminhamos para um beco sem saída.
Por enquanto ainda não contestamos a boa fé de alguns dos actuais governantes. Mas já deu para perceber que não foram talhados para as exigências das tarefas.
Com efeito, não se tratam infeções com paninhos quentes. É preciso gente de coragem para fazer uma limpesa em profundidade.
Para isso, nós daremos a cara e o corpo para uma posição de força contra este estado de coisas.
A solução para o País está em muita gente que de boa fé esgrime argumentos e põe os dedos nas verdadeiras feridas do Regime. Basta esta gente. Por poucos que pensemos ser, estamos certos que seremos os suficientes.
Temos que criar instabilidades.
Os suportes do Regime estão praticamente esgotados.
Afinal de contas, trata-se apenas de uma questão de oportunidade e de tempo.

domingo, 23 de outubro de 2011

Encontrem rapidamente solução

O que se passou no BPN não poderá ficar impune ou ser transferido para a responsabilidade de todos os Portugueses.
Vamos ser claros. É um assunto que configura um roubo em larga escala e que não poderemos ser nós a pagar. Há responsáveis e as contas estão identificadas.
Pediram-nos para divuldar e é o que fazemos:
9 7 1 0 5 3 9 9 4 0, 0 9 (NOVE MIL, SETECENTOS E DEZ MILHÕES DE EUROS) A burla cometida no BPN não tem precedentes na história de Portugal !!!
O montante do desvio atribuído a Oliveira e Costa, Luís Caprichoso, Francisco Sanches e Vaz Mascarenhas é algo de tão elevado, que só a sua comparação com coisas palpáveis nos pode dar uma ideia da sua grandeza.
Com 9.710.539.940,09 (NOVE MIL SETECENTOS E DEZ MILHÕES DE EUROS.....) poderíamos:
Comprar 48 aviões Airbus A380 (o maior avião comercial do mundo).Comprar ; 
16 plantéis de futebol iguais ao do Real Madrid.
Construir 7 TGV de Lisboa a Gaia.
Construir 5 pontes para travessia do Tejo.
Construir 3 aeroportos como o de Alcochete.
Para transportar os 9,7 MIL MILHÕES DE EUROS seriam necessárias 4.850 carrinhas de transporte de valores!
Assim, talvez já se perceba melhor o que está em causa.
Distribuído pelos 10 milhões de portugueses, caberia a cada um cerca de 971.000 Euros !!! Então e os Dias Loureiro e os Arlindos de Carvalho onde andam?! E que tamanho deveria ter a prisão para albergar esta gente?!
Pequenina, mesmo muito pequenina, tipo gaiola de galináceos
TALVEZ O SENHOR PRESIDENTE DA REPÚBLICA, ANÍBAL CAVACO SILVA, QUE TAMBÉM TEVE LUCROS DA SLAN/BPN POSSA OU SAIBA DIZER ALGUMA COISA, A MENOS QUE QUEIRA CONTINUAR CALADO JÁ QUE NUNCA TEM DÚVIDAS E RARAMENTE SE ENGANA !!!

ONDE ESTÃO O PRESIDENTE DA REPUBLICA, OS MINISTROS, DEPUTADOS, JUÍZES, AUTARCAS, ETC. ETC. PARA DEFENDER O NOSSO POVO. ( PORTUGAL ) ?
CONTINUEM A VOTAR NESTA ESCUMALHA TODA, ELES AGRADECEM

É por esta e por outras que não será de forma pacífica que conseguiremos a justiça que já falhou.
Preparem-se e tentem esclarecer essa cambada de trouxas que andam aí de um lado para o outro a fazer figuras de parvos.
ELES NÃO SE IMPORTAM COM AS GREVES GERAIS OU AS MANIFESTAÇÕES DE DESCONTENTAMENTO.
Desde que seja pacífico e que não altere a já tão estafada ESTABILIDADE, não há problema.
Afinal estamos num regime democrático, como SE APRESSAM A RECORDAR-NOS de cada vez que qualquer coisa mexe.
Só que isso não conduz a nada. É pura perda de tempo.

Casos como este, são só por si motivo para REVOLTA NACIONAL.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Indignados

Temos o maior respeito e consideração por todos os que se começam a revoltar contra esta gente manhosa e astuta e que continua infiltrada nos mais diversos sectores do Estado, nas empresas publicas e nos diversos grupos politico-pendentes.
Todos estamos revoltados e sentimos que o rumo do País não segue pelo melhor caminho.
É de facto urgente a contestação a este sistema politico.
Mas não haverá solução de forma pacífica.
Se alguém tiver duvidas, engana-se.
Esta gente não cede e sabe que tem a comunicação social controlada para ir passando as mensagens necessárias para desmobilizar uma contestação mais vasta e forte.
É urgente prender alguns dos principais responsáveis pelo colapso do país. Homens como dias loureiro e sócrates, para só citarmos 2, já deviam estar em prisão preventiva.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Procura-se ! Não lhes daremos tréguas

Mais um que anda fugido. Compreenda-se a razão porque o BPN foi nacionalizado.
Não havia qualquer risco sistémico. Houve sim que proteger e isentar os amigos que tinham créditos concedidos e que até hoje não pagaram. Aliás, estamos nós a pagar e ainda não vimos sequer a abertura de processos para a recuperação desses créditos.
A pouca vergonha e o à vontade desta gente ultrapassa a nossa capacidade de resistência e tolerância.
Leia um pouco da história de mais um dos trastes deste País.

A revista Sábado dedica oito páginas a Duarte Lima, desde o tempo em que, órfão de pai aos 11 anos, ajudava a mãe a vender peixe em Miranda do Douro. À beira de completar 56 anos (Novembro), Duarte Lima tornou-se um homem imensamente rico. A investigação de António José Vilela e Maria Henrique Espada está recheada de detalhes picantes. Na sua casa da Av Visconde de Valmor, em Lisboa, Duarte Lima dava jantares impressionantes, confeccionados in situ por Luís Suspiro; no fim do ágape, o chef vinha à sala explicar aos convidados -- entre outros, Manuel Maria Carrilho, Ricardo Salgado, João Rendeiro, Horácio Roque, Adriano Moreira e José Sócrates -- a génese das suas criações. Ângelo Correia, que o lançou na política em 1981, nunca foi convidado para esses jantares. O andar da Visconde de Valmor foi decorado por Graça Viterbo: a decoradora cobrou 705 mil euros. Quando entrou para a Universidade Católica, graças a uma bolsa que o isentou das propinas, foi ignorado pelos colegas: era pobre, vestia-se mal e vinha da província. Só Margarida Marante se aproximou dele. Duarte Lima oferecia-lhe alheiras confeccionadas pela mãe. Em 1980 já era maestro do coro da Católica. Pacheco Pereira e Santana Lopes assistiam embevecidos aos seus concertos de órgão. O estágio de advocacia foi feito no escritório do socialista José Lamego, então casado com Assunção Esteves, actual presidenta da AR. O primeiro casamento (1982) foi celebrado pelo bispo de Bragança. Em 1983 chegou a deputado e, em 1991, a líder parlamentar e vice-presidente do PSD. Nos anos 1980-90 era das poucas pessoas a quem Cavaco atendia o telefone a qualquer hora. Até que, em 1994, o Indy, então dirigido por Paulo Portas, obrigou o Ministério Público a investigar as suas contas. Demitiu-se de cargos políticos e aguardou a conclusão do processo. Com o assunto arrumado, candidatou-se em 1998 à Distrital de Lisboa do PSD. Ganhou, derrotanto Passos Coelho e Pacheco Pereira. A leucemia afastou-o do cargo. Volta ao Parlamento por dois mandatos: 1999-2002 e 2005-2009. Segundo a revista, Duarte Lima depositou nas suas contas, entre 1986 e 1994, mais de cinco milhões de euros, parte considerável (25%) em cash. É membro da Comissão de Ética do Instituto de Oncologia de Lisboa e fundou a Associação Portuguesa Contra a Leucemia. Agora é o principal suspeito do assassinato de Rosalina Ribeiro.

Nada disto me impressiona, excepto o facto de Duarte Lima ter obtido do BPN, em 2008, pouco antes da nacionalização do banco, um empréstimo de 6,6 milhões de euros, «contraído sem a apresentação de qualquer garantia». O affaire Duarte Lima é um caso de polícia. Mas o affaire BPN, sendo também um caso de polícia, é sobretudo um assunto de Estado. E nenhum jornal ou revista investiu ainda o bastante para o elucidar.

Nota - Está restabelecida a inserção de comentários.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Procuram-se !

Os resultados da irresponsabilidade e incompetência dos governos de Sócrates e respectiva pandilha, estão finalmente bem visíveis.
Se o País ainda tinha duvidas, agora já percebeu.
Acontece que esta gente continua á solta e até está a ser paga pelo erário publico.
Para que não se esqueça repetimos alguns nomes;
josé sócrates
Silva Pereira
Santos Silva
Teixeira dos Santos
António Mendonça
Paulo Campos
Vitor Constâncio
Armando Vara
Pinto Monteiro
Como é evidente poderíamos acrescentar muitos outros que se movem dentro do mesmo circulo.
Continuamos a pensar que enquanto esta gente não for incriminada, o País não conseguirá sair da crise em que está mergulhado.

Isto conduz-nos ás medidas agora anunciadas pelo governo.
Percebemos a necessidade de fundos para responder a compromissos assumidos. Mas.....com franqueza. Não será desta forma que iremos conseguir chegar a bom porto. Penso que pouca gente terá duvidas sobre o agravamento que estas medidads irão produzir na situação económica do País.

O ponto a que chegámos exigia outra postura e outros referenciais de actuação por parte do primeiro ministro. Podemos aceitar que ninguém consegue definir um plano que possa ser considerado como "a grande solução" para a saída da crise.
Mas o que não deixa grandes duvidas é que só com medidas recessivas não se consegue desenvolvimento, pois as receitas de impostos e mercado interno, acabam por diminuir, e o sector importador não tem dimensão para tapar o buraco.

As grandes medidas continuam por anunciar.
Algumas, seriam quanto a nós;
1º A apresentação de um novo modelo de desenvolvimento que pudesse sensibilizar as forças vivas do País e que tivesse por objectivo alcançarem-se novos enquadramentos sociais com uma justiça destribuitiva bem explicada á população e que motivasse uma forte e consistente motivação das forças produtivas.
2ºInformar que o sistema de justiça iria ser totalmente reformulado, começando por demonstrar isso com a entrega á justiça dos principais responsáveis por muitos dos atentados feitos ao património publico.
3º Saírem dos gabinetes e virem para o terreno incentivar e acompanhar novos projectos ou empreendimentos. O País precisa de sentir que os responsáveis descem á terra e compartilham experiências e actividades nos mais diversos sectores. Uma presença dinâmica pode ser das melhores alavancas para a motivação ao empreendadorismo.
Resumindo: O primeiro ministro deixou uma comunicação vazia de esperanças e o País precisa acima de tudo de vislumbrar um novo futuro, mesmo que isso lhe possa custar alguns sacrifícios.
A "seco" é que não.

sábado, 8 de outubro de 2011

Meu deus, porque nos abandonaste ! Não merecemos esta comunicação social.

De vez em quando os ventos de revolta sopram-nos aos ouvidos.
A desgraça instalada e a ausência de responsabilização de culpados faz-nos ferver o sangue quando ouvimos;
A austeridade continua.
Os sacrifícios vão aumentar.
A recessão disparou.
Socrates continua evadido.
Teixeira já dá entrevistas.
Tosco pereira continua a enervar-nos.
2113 vai ser pior que 2012.
2014 vai ser pior que 2013.
2015 vai ser pior que 2012, 2013 e 2014.
A desgraça está instalada.

Perante este panorama sucessivamente confirmado pelas mais diversas entidades, o que é que vemos ?
NADA
Apenas um pobre país de amorfos e incapazes de qualquer reação digna desse nome.
Não é de admirar.
Fomos formatados por séculos de evangelização e convencidos a sermos pobres de espírito.
A grande maioria aceitou o principio e faz demonstração disso mesmo.

Quando novos ventos sopraram, um outro dogma entrou na nossa vida. A democracia.
Agora, o espírito deveria continuar a ser pobre mas orientado para a politica.
O mundo que nos era proposto assentava no desenvolvimento de uma nova classe.
As gentes que a iam integrando eram na sua grande maioria oriundas das classes médias, muitas delas rurais, que viram a oportunidade de conseguirem por esta via ascender aos patamares mais elevados da sociedade.
Depressa perceberam que podiam chegar facilmente aos dinheiros públicos e geri-los como se fosse património dos grupos a que iam pertencendo e com os quais interligaram a classe politica dominante.
Ao longo de 35 anos consumiram a pesada herança que lhes foi oferecida e levaram-nos até à colossal divida que agora pende sobre o País.
Esta gente não merece crédito nem respeito.

É urgente desmantelar todo o sistema politico.
É necessário reformar todo o sistema noticioso.
Tornou-se insuportável ver e ouvir a comunicação social !
Abrem-se os telejornais sempre com as mesmas gentes e os mesmos temas.
A.j. seguro disse esta tarde no norte do País.......
a.j.seguro foi á Madeira......
O primeiro ministro vai........
C. cesar informa......
o presidente da republica avisa....
a comissão politica entende que......
o grupo parlamentar do .....propõe
Isto durante 24 horas por dia.

Como é que este povo não há-de estar embrutecido ! Assim, o seu pobre espírito não poderá ser recuperado.

Sinceramente; temos que esperar até 2015 para deitar esta merda abaixo ?

Nota - Por razões que nos são alheias, não tem sido possível a inserção de comentários. Já verificámos que o mesmo se passa com outros blogues. Vamos averiguar o que é que originou esta situação.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Porque não demitem Pinto Monteiro ?

De facto este homem é um dos principais rostos da ineficácia do sistema judicial e o responsável maior pela cobertura que deu aos desmandos do sr. josé socrates e respetiva camarilha.
A sua inação permitiu que o país se afundasse e estejamos hoje a contas com uma das mais graves crises da nossa história.
O cargo que ocupa é o de suprema magistratura, ou seja, garantir á sociedade a proteção necessária e exigida para que possa funcionar de acordo com a lei e na prossecução da chamada justiça social.
Nada disso se passou e fomos assistindo aos mais diversos atentados ao património e ao sentimento geral da Nação, sem que o senhor procurador tivesse cumprido com aquilo que era sua obrigação.
Atingiu-se o cumulo da irresponsabilidade, quando a meias com outro personagem do sistema mandou destruir as escutas que envolviam josé socrates e os seus comparsas.
A justiça não funciona com este cavalheiro.
Ou antes, este cavalheiro é um entrave ao funcionamento da justiça.

Comprovando a irresponsabilidade demonstrada no cargo que ocupa, eis que agora acordou.
De repente entendeu que é necessário e urgente levantar um inquérito à ação do governo da Madeira.
Aqueles irresponsáveis agravaram o deficit em mais 0,3% !!!!! Senhor Pinto Monteiro. O senhor ridiculariza as funções que desempenha!
Então não sabia disto há já vários anos ?
Então não sabe que os "homens" foram enviando para diversas entidades as informações relativas aos avales que deram aos vários projetos que estavam em execução ?
Será que ninguém sabia fazer contas ?
Bem, como é evidente o senhor sabe de leis e não é obrigado a ter grandes conhecimentos de números.
Mas era uma regra de 3 simples. Qualquer dos seus assessores podia ter dado um jeito nisso.
Mas.....certamente que devia andar distraído com as "coisas" do senhor socrates.
Sabemos que não foi fácil ir aguentando o homem. Mas com franqueza, nada disto era aquilo que se esperava do desempenho de um cargo de tanta responsabilidade !

Então quando "o seu amigo" socrates passou o deficit de 6 para 9% isso não o incomodou ?
Então quando o BPN foi nacionalizado para proteger os créditos de gente do sistema, isso não o incomodou ?
Então quando investidores privados pediram créditos para comprar ações e deram como garantia de pagamento essas mesmas ações, isso não o incomodou ?
Então enquanto escutava as gravações dessa escumalha politica liderada por socrates, isso não o incomodou ?
Bom, se calhar incomodou de tal maneira que a única forma que tinha de os proteger era mandar destruir essas gravações.
O senhor vai me desculpar, mas tenho que ser sincero. A sua figura e a sua ação já nos causa asco.
Esta sua decisão apenas vai servir para "limpar" a irresponsabilidade cometida na Madeira.
O senhor quis apresentar serviço mas apenas revelou incompetência.
E essa irresponsabilidade não é maior nem menor do que aquilo que se passa no restante País.
E é verdade. Basta ver o agravamento dos deficits do governo e das empresas publicas, nestes últimos anos.
Aproveitando mais esta desastrada iniciativa do procurador geral, argumenta já Alberto João Jardim que o deficit da Madeira é igual ao da empresa do metro do Porto. Por exemplo.
E assim, nós ficamos uma vez mais a saber que afinal de contas isto é tudo uma canalhada que tem de forma irresponsável tirado partido da ineficácia do sistema judicial e dos seus principais agentes.
O Sistema de Encobrimento de Políticos Corruptos continua a funcionar na perfeição.
Já agora. O senhor não acha boa ideia mandar fazer um inquérito ás contas da Camara Municipal de Lisboa ? Nós sabemos que está lá um homem do partido socialista e amigo de socrates. Mas... parece que o deficit já atinge numeros preocupantes.
Com os diabos ! Demonstre lá que esta coisa da Madeira não foi apenas para lançar poeira para os olhos.
Não é capaz ?
Está bem. Já sabíamos.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O que terá de ser feito

Temos consciência que os problemas do País não se resolvem enquanto não se responsabilizar a classe política pela situação a que se chegou.
Não nos preocupa que ainda não esteja previsto no nosso ordenamento jurídico essa possibilidade de responsabilização criminal. No entanto tudo se pode alterar se houver determinação para se caminhar nesse sentido.
Não podemos é continuar impávidos e serenos perante o conhecimento que existe das enormidades que foram cometidas e continuarmos a ver os responsáveis por isso passarem ao lado das exigências que estão a ser postas á generalidade da população.
A austeridade irá sufocar a capacidade empreendedora que é vital para se tentar recuperar o sistema económico. Tudo o que se está a fazer será pura perda de tempo e de oportunidades, pois o sistema está corrompido e não tem possibilidades de ser recuperado. Com o consumo a diminuir e o desemprego a aumentar, as exportações por muito que possam crescer nunca farão face ao endividamento crescente.
O País está armadilhado pois as suas estruturas funcionais foram concebidas para favorecer a corrupção e o alinhamento da classe politica com os grupos de interesses que se foram instalando.
O País não "mexe" porque tem estado a ser gerido tanto a nível central como nos órgãos intermédios por gente sem experiência de vida e que apenas conhece as estruturas politico partidárias que lhe permitiram chegar até aos cargos que ocupam. O bloqueio mental que muitas vezes verificámos é assustador.
As leis que enquadram as suas funções sempre foram desenhadas para que o País fosse totalmente controlado por políticos irresponsáveis e corruptos.
O acordo com a troica, as exigências do FMI, os planos de austeridade, as previsões macro económicas, etc, tudo nos encaminha para uma única saída. Garantir o actual "status-quo", ou seja exigir que os estados se mantenham interligados ao sistema bancário e financeiro global. Acena-se com a bancarrota, como se ela não existisse já. Dizem-nos que caso não se sigam os planos de recuperação que nos são sugeridos, o cenário traçado para lá da saída do Euro, é a desgraça generalizada. Tudo nos é transmitido como se não haja mais saídas possiveis..
Mas não é verdade.
O país pode recuperar da situação em que se encontra se o actual governo quiser tomar as medidas que se exigem, ou seja cortar naquilo que é inadmíssivel e vergonhoso que se mantenha tal como está montado. Falamos das PPP, o maior embuste financeiro alguma vez posto em prática e que causa uma autêntica sangria nas finanças públicas em favor de muitas das famílias politicas que se foram instalando.
Sobre isto leia-se o texto que nos foi enviado.
Bodo aos ricos
O Estado português chegou à bancarrota porque sucessivos governos andaram a beneficiar amigos, esbanjaram o dinheiro dos nossos impostos e transformaram a política numa megacentral de negócios. O exemplo mais vergonhoso da promiscuidade entre os grupos económicos e o poder político é constituído pelas tristemente célebres parcerias público-privadas (PPP). São disso exemplos alguns hospitais, redes de águas e saneamento, auto-estradas sem custo para o utilizador (Scut), a renovação de escolas através da empresa Parque Escolar ou até o Campus de Justiça, em Lisboa. Neste modelo de negócio (ou melhor, negociata), os riscos correm sempre por conta do Estado, mas os lucros são garantidos aos privados através de rendas pagas ao longo de décadas. As PPP constituíram um verdadeiro ‘bodo aos... ricos’ e hipotecaram de forma criminosa os impostos de várias gerações.
Não por acaso, muitos dos políticos dos diversos partidos, que promoveram as negociações em nome do Estado, integram agora os órgãos sociais dos concessionários reiteradamente beneficiados. Urge pois promover uma renegociação global destas parcerias. Até porque este é um compromisso previsto no memorando de entendimento assinado com a troika que alguns tentam agora fazer esquecer ou até boicotam. Para cada caso, deve comparar-se o valor consolidado de todas as rendas vencidas e vincendas com essoutro que resulte duma avaliação independente do real valor das infra-estruturas. A conclusão desta confrontação obrigará a que as rendas pagas aos concessionários sejam reduzidas para menos de metade. Não é admissível que se mantenham as garantias de rentabilidade dos valores escandalosos actualmente praticados, em regra superiores a 14%. Com uma atitude determinada, o governo poderá mesmo obter uma poupança estimada em mais de dois mil milhões de euros por ano. É este o tipo de cortes na despesa do Estado que se impõe, que afectem, de forma drástica, os beneficiários dessa verdadeira extorsão ao povo que são as PPP. Não é admissível que, na hora de poupar, sejam sacrificados os mais humildes, enquanto os grupos económicos que mais têm vivido da manjedoura do Estado parecem ficar impunes.
Paulo Morais
É exactamente isto.
Afinal até pode ser simples darmos inicio á recuperação das finanças públicas. Só é necessária a nossa determinação para obrigar a classe politica a assumir as suas responsabilidades.
E se não for a bem, terá que ser a mal.
Onde é que estão os homens deste País ?

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

loureiros, limas, socrates ou a putrefação politíca

Nada é novo neste País.
Acontece apenas que só somos surpreendidos quando os agentes do sistema já não conseguem deter a informação sobre as enormidades que alguns foram praticando e pelas quais continuam impunes.
Um está de ferias em Cabo Verde. Outro está retido em Portugal pois não pode ir para o Brasil e o outro está refugiado em Paris.
Estes são apenas 3 exemplos de alguns dos grandes responsáveis pelo esbulho de parte considerável do património da Nação.

Estranho, verdadeiramente estranho é vermos a cortina de silêncio a que se assiste por parte dos diferentes órgãos políticos.
Passos Coelho informou mesmo que não iria invocar o passado para justificar as suas decisões!!
Estranho, verdadeiramente estranho.
Um País é colocado na bancarrota e nós deveremos simplesmente esquecer que houve gente que roubou, corrompeu, mentiu, defraudou. Muitos lá estão sentados no parlamento ou nos mais elevados e bem pagos cargos que muitas vezes criaram para eles próprios, ou seja, continuam despudoradamente a sugar o País que é o mesmo que dizer, nós.

Estranho, verdadeiramente estranho é ainda pensarmos que somos uma Nação.
Mas se somos, só se for de "badamerdas" e frouxos.
Pela nossa parte, já dissemos que alguns dos actuais membros deste governo merecem a nossa consideração. Isto significa que no plano da ética, nada nos move ou leva a contestar esta gente. No entanto as politicas exigidas para um caso como o nosso talvez não estejam a ser as mais adequadas e a médio prazo haverá certamente grande contestação. O problema é muito grave e fundo e só uma mudança de regime poderá ser solução para o País. No actual quadro politico não existe solução.
O ordenamento jurídico em vigor tem que ser totalmente reformulado, pois a justiça não funciona e esta escumalha continua a ficar impune.

É revoltante ler que a família socrates movimenta quase 400 milhões de Euros em offshores, como se fosse possível alguém ganhar de forma honesta essa quantia em tão curto espaço de tempo. Isto, depois de tudo o que se passou no Freeport ou na Cova da Beira onde os factos eram tão evidentes e as provas mais que suficientes.
É inadmissível que um Lima continue impávido e sereno a voltar as costas a um caso que evidencia uma possível ligação a um homicídio seguido de roubo. Perdão, antecedido de roubo.
Como é que se justifica que um governo da escumalha socratina nacionalize um Banco para tapar as dividas de alguns amigos, entre os quais um Loureiro, e mais uma vez ficarem cerca de 2.500 milhões de Euros para serem pagos por nós !
Estranho, verdadeiramente estranho é quererem que a gente se esqueça de tudo isto.

Desta vez não apelamos á revolta contra este governo.
Apelamos ao derrube do Regime e à responsabilização desta classe política.
Esquecer é que não.

sábado, 13 de agosto de 2011

Estado de graça ou desgraça ?

Alguma coisa está a falhar nas decisões que aos poucos vão sendo tomadas por este governo. De facto começou em estado de graça.
Com efeito adquirimos uma certa expectativa sobre a capacidade e determinação em poderem vir a enfrentar a situação real em que se encontra o País.
Não temos duvidas que se trata de gente de outro porte.
No entanto alguma coisa está a falhar.
NO tempo que já passou anunciaram uma série de restrições, cortes e impostos.
No entanto o POVO, nós, aqueles que não estamos pendentes do aparelho de estado, continuamos a sentir que está a faltar determinação e capacidade de verdadeiramente se cortar onde a generalidade da consciência nacional sente que ainda pouco foi feito.
A situação de descalabro e incompetência que estava instalada, exigia algumas decisões drásticas e com efeito imediato.
Principalmente por na RUA, correr, com a maior parte dos gestores que se acoitam em tantas empresas e organismos do estado.
Àqueles que ficassem teria de ser aplicada de imediato uma redução de vencimentos, pois gerir sem ser responsabilizado pelos resultados qualquer um faz e com muito menores custos.
Ao não fazer isto o governo está a perder a confiança que muitos depositaram na sua capacidade de alterar as coisas.
A máquina do estado tem que ser bloqueada no seu desvario consumista.
Há gente a mais.
A economia não consegue subsidiar toda esta gente. Os impostos há muito que ultrapassaram o limiar da sobrevivência de muitas actividades.
A manter-se este lento desmembramento do tecido empresarial, quem é que vai produzir para pagar impostos?

Entretanto continuamos a ouvir o já velho e gasto axioma.
Sem crescimento económico não há saída para a crise.
Todos estamos de acordo.
No entanto sobre isto e pela complexidade que envolve debater este assunto, gostaríamos de apenas deixar um pouco do que é a nossa opinião.
Há de facto possibilidades ainda muito pouco ou mal exploradas. Algumas delas já mesmo defendidas pelo actual ministro da economia. No entanto tudo esbarra na complexidade burocrática normalmente concebida para enquadrar a grande corrupção ou canalizar as decisões para os grupos de interesses ligados ao regime.
Dado que pensamos poder ter alguma coisa a dizer sobre essa matéria, vamos solicitar a breve prazo uma audiência ao Dr. Álvaro Santos Pereira.
Esperamos que 20 anos de expectativas goradas possam agora começar a ter a possibilidade de se virem a desenvolver.
O País tem de facto potencialidades em áreas que nunca foram exploradas e que se adequam bem ás nossas características.
Voltaremos a este assunto assim que tivermos dados mais concretos para o debater.
Até lá vamos continuar a viver num estado de desgraça.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Em pleno caixote do lixo

Esta é a realidade que socrates e toda a camarilha PS nos deixaram e que tentaram esconder até ao limite do possível.
Isto é um crime de lesa Pátria.
Temos que encontrar estes vândalos e levá-los á justiça. Nem que seja com as próprias mãos.
Este País não foi derrotado pelas agências financeiras. Foi derrotado por aqueles a quem foi confiada a tarefa de governar e que mais não fizeram que alhear-se do verdadeiro interesse público e preocuparem-se essencialmente com a gestão de interesses próprios e dos grupos a que estão ligados.
Agora aos novos detentores do poder pouco mais resta que ir inventando novas restrições e impostos que mais não irão produzir que a morte lenta que já se vislumbra no horizonte. A culpa não é da agências financeiras. A descida de "rating" parece que não oferece muitas duvidas, só que de facto não deu jeito nenhum nesta fase. Só por isso.

Leia-se este artigo;
Tremenda desilusão com este governo. Então face a uma situação calamitosa das finanças públicas deixadas pelos socialistas, a primeira e única medida de impacto que conseguem arranjar é aumentar os impostos?
Essa receita já conhecíamos dos anos socráticos. Essa violação do programa eleitoral já era mais do que conhecida no tempo dos Sócrates, Teixeira dos Santos e quejandos. Mas este governo resolve partir logo derrotado.
Então um Estado que torra quase 80 mil milhões por ano, em situação de falência e a nova equipa gestora a única coisa que se lembra é de arranjar receita extraordinária e compulsiva no valor de 1%?

Imagine-se numa qualquer outra organização em situação de bancarrota: A assembleia geral pergunta à nova direcção,«então, agora que corremos com os incompetentes que nos trouxeram a esta situação o que vão fazer?» – Ah…assim cortar, cortar não estamos de repente a ver onde. Mas decidimos que vossas excelências vão pagar mais». Seria certamente um motim na sala.

Dizer que «em outubro vamos anunciar cortes» é o mesmo que os não fazer. E este choradinho sobre os ratings, é tão ridículo, tão socrático. Um país anda 3 décadas a gastar mais do que tem. Para pagar dívidas, contrai novas dívidas. E o primeiro sinal que o governo dá, não é o de cortar despesa, mas sacar mais dinheiro para manter a coisa assim. Queriam que a reacção fosse o quê?
A dívida pública directa do Estado português era, em Dezembro de 2010 de € 151.775.342.778,9 (151 mil milhões de euros).
A 31 de Maio de 2011 era de € 164.347.649.580,02 (164 mil milhões de euros).
Em apenas 5 meses aumentou 13 mil milhões de euros
Este é o legado de Teixeira dos Santos, José Sócrates e dos socialistas.
Por Gabriel Silva

Os mais esclarecidos sabem e têm consciência que o actual enquadramento em que se encontra o País, quase ou totalmente dependente dos mercados, leia-se suporte financeiro externo, irá evoluir para uma continuada degradação das condições de vida das populações mais carenciadas, assim como das classes médias.
Não irão ser apenas mais 2 ou 3 anos. Com este ritmo e estas políticas vão ser duas ou três gerações que irão ter o futuro comprometido.

Este REGIME está esgotado.
O acervo de leis em que assentam o funcionamento da ECONOMIA e dos TRIBUNAIS, está formulado para sustentar o ciclo de corrupção e proteger os grupos com interesses instalados.

Temos consideração e conhecemos as qualidades de algumas pessoas que integram o novo governo. De facto são melhores que a canalhada socialista que nos arrastou para esta situação. Mas.......sem uma revisão profunda da ORGÂNICA POLÍTICA E ADMINISTRATIVA do País, tudo irá apenas arrastar-se no tempo até á revolta final.
De momento não vale a pena "apelar" ás ideologias ou aos Sistemas Políticos. Bastaria apenas algum bom senso e capacidade para se evoluir de imediato para a remoção dos escolhos BUROCRÁTICO / ADMINISTRATIVOS que tolhem o investimento e o funcionamento da ECONOMIA, rever radicalmente o funcionamento do SISTEMA JUDICIAL e apresentar ao País o retrato exacto da situação em que estamos e para onde seguimos, se apenas nos mantivermos com as medidas e politicas anunciadas e previstas.
A QUESTÃO SOCIAL é demasiado importante para se deixar o funcionamento do sistema entregue aos chamados mercados. Que significam apenas GRUPOS DE INTERESSES. Que poderão continuar a existir mas não poderão ser eles a usurpar a finalidade última da governação e que é o chamado interesse publico. A politica tem que evoluir para um novo patamar de responsabilidade. Não é admissível que quase 70% da população usufrua rendimentos inferiores a 400 Euros e vejamos quase diariamente novos reformados com alguns milhares.
Este é o País que nos foi deixado pela canalhada socialista.

Adenda - complementando a nossa análise leia-se o artigo anexo:
Em 2012 vamos precisar de 185.000 M€ para nos refinanciarmos.Preparem-se! O "murro no estômago" Independentemente das obscuras agendas das empresas de rating, o certo é que, com as medidas impostas pela Troika a Portugal, o país se vê impossibilitado de cumprir a curto e a médio prazo com o pagamento dos encargos da Dívida Pública. Aquelas medidas são de cariz recessivo e irão provocar seguramente mais recessão e desemprego. Não haverá assim crescimento económico nos próximos anos e, não havendo crescimento, não haverá condições aos pagamentos da Dívida. Quando, os economistas do sistema contestam a decisão da Moody’s do corte de rating a Portugal, não será tanto pela lógica da decisão mas pela sua oportunidade. Argumenta-se que os técnicos da FMI, do BCE e da UE avaliaram o país e impuseram um “memorando” que está a ser cumprido pelo novo governo pelo que não faz sentido, neste preciso momento, avaliar tão negativamente as condições económicas e financeiras do país. Contudo, não existe contradição alguma entre a descida do rating e o previsível resultado da aplicação das medidas da Troika. A descida de rating traduz as consequências da aplicação futura do “memorando”, enquanto as avaliações dos técnicos do FMI, BCE e UE e as medidas por eles impostas, tiveram como única preocupação proteger os credores de Portugal. Na verdade, o que preocupa a UE, FMI e BCE não será a correcção ou incorrecção da classificação da Moody’s mas o entrave que tal classificação causa na aplicação do governo das medidas impostas pela Troika. Isto é, a perturbação que poderá causar na aplicação do seu plano de salvaguardar os interesses financeiros das instituições financeiras credoras. O que a Moody’s fez foi desmascarar, por a nu, esta estratégia da EU, FMI e do BCE - salvar as oligarquias financeiras e desprezar o desenvolvimento económico e financeiro dos países em dificuldades. Quando o governo, o presidente da república, os economistas do sistema e os demais comunicadores nos pretendem fazer crer que Portugal “está no bom caminho”, eis que a Moody’s nos vem alertar de que o nosso futuro é mais recessão, mais desemprego e mais drama social. E àqueles que questionam qual a alternativa, será necessário contrapor que o caminho seguido até aqui é que não constitui qualquer alternativa. Insistir num caminho que nos conduz a um maior desastre é um absurdo. Um outro caminho é possível. Desde logo renegociar com a UE com uma nova postura, não a do “bom aluno” submisso, mas a de um parceiro com condições a impor – admitindo tudo na mesa das renegociações - a hipótese do default, da auditoria da dívida e da saída do euro. posted by CS

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Estado de ponderação

Acidentalmente ouvimos algumas passagens do discurso de Paulo Portas no encerramento da apresentação do programa do governo.
Não vamos focar-nos na essência do mesmo.
Apenas uma passagem foi suficiente para nos deixar mal dispostos.
Não concebemos a acção politica e governativa tal como continuam a querer fazer-nos aceitar.
Disse Paulo Portas. Não precisámos de falar no governo anterior, pois os portugueses já se pronunciaram sobre isso ao eleger uma nova maioria.
Ou seja, o que roubaram já está, o que irresponsavelmente fizeram já passou e venha quem vier e faça o que fizer a nós só nos competirá de novo votar quando a classe politica o entender. A isto poderemos chamar o culto da irresponsabilidade, a que puseram o rótulo de democracia.
Vamos continuar a lutar para que se reveja este sistema politico.

Para aqueles que pretenderem ponderar até que ponto é que algumas medidas anunciadas poderão ou não resultar para o controlo do défice externo, anexamos uma parte do estudo feito por Eugénio Rosa:
Numa altura em que o défice e a divida externa são os problemas mais graves que Portugal enfrenta, privatizar todas empresas publicas, com excepção dos Hospitais EPE, mas mesmo estes pretende-se entregar à gestão privada, como consta do Programa do governo é criar as condições para que aquele défice e aquela divida continuem a aumentar. E para concluir basta ter presente os últimos dados do INE e do Banco de Portugal sobre transferência de riqueza e de rendimentos para o exterior.

O Produto Interno Bruto (PIB) dá-nos o valor de riqueza (novo) criado anualmente no país. O Rendimento Nacional Bruto (RNB) corresponde à riqueza que fica no país, e que todos os anos é distribuída, embora de uma forma muito desigual, pelos portugueses. E segundo o INE, em 1995, o RNB era superior ao valor do PIB em 176 milhões €. A partir desse ano, que corresponde à entrada para U.E., essa situação inverteu-se passando o RNB a ser inferior ao PIB, e com a entrada para a zona Euro em 2000 esta relação agravou-se ainda mais e de tal forma que, em 2010, o Rendimento Nacional Bruto foi inferior ao Produto Interno Bruto em 5.872 milhões €. Produzimos pouco, mas uma parcela desse pouco é ainda transferida para o estrangeiro ficando menos para ser distribuída de uma forma ainda por cima muito desigual em Portugal. Isto determinou que, em 2010 por ex., o PIB por habitante em Portugal (cerca de 67% da média da U.E), era apenas de 16.236 €, mas o RNB era somente de 15.684 € por português.

Uma das causas deste desnatação da reduzida riqueza criada são os gigantes volumes de rendimentos transferidos todos os anos para o estrangeiro. Segundo o Banco de Portugal, só em 3 anos, e em plena crise (2008-2010), a soma dos débitos da Balança de Rendimentos Portuguesa, ou seja, dos rendimentos transferidos para o estrangeiro atingiu 54.987 milhões €, o que determinou que a Balança de Rendimentos de Portugal tenha apresentado, nesse período, um saldo negativo acumulado de 24.562 milhões €. Este saldo negativo representou (contribuiu) em média, neste período, para 42,9% do Saldo negativo da Balança Corrente e de Capital, que é o saldo das relações do nosso País com o exterior, o qual alimenta o endividamento crescente do País, pois Portugal, devido a este saldo negativo, é obrigado todos os anos a pagar ao estrangeiro mais do que recebe. E aquela contribuição negativa da Balança de Rendimentos tem aumentado, pois, entre 2008 e 2010, passou de 36% para 46,9% do saldo da Balança de Transacções.

Uma das causas dos elevados rendimentos transferidos para o estrangeiro são precisamente os lucros e dividendos recebidos por estrangeiros que se apoderaram de empresas ou de partes de capital de empresas portuguesas, nomeadamente de empresas públicas estratégicas que foram privatizadas. Um exemplo concreto conhecido para tornar esta relação mais clara. Uma parcela significativa do lucro extraordinário de mais de 5.000 milhões € que a Portugal Telecom obteve com a venda da empresa brasileira VIVO à espanhola Telefónica, que ainda por cima não pagou impostos ao Estado português, foi distribuído aos accionistas. A prová-lo está o facto de que o dividendo distribuído por acção desta empresa tenha aumentado, entre 2009 e 2010, em 173,9%. E isto apesar da grave crise que o País e a generalidade dos portugueses enfrentam. E como informa ufano o Conselho de Administração da PT no Relatório e Contas de 2010, pág. 92, “A PT tem uma estrutura accionista diversificada, com cerca de dois terços do seu capital social detido por accionistas estrangeiros, essencialmente repartidos entre a Europa, os Estados Unidos e o Reino Unido, que representam aproximadamente 29%, 21% e 13%, respectivamente da base accionista. O mercado Português representa cerca de 36% da base accionista”.
É evidente que uma fatia substancial daqueles lucros distribuídos pela PT, que não pagaram impostos em Portugal, foram transferidos para o estrangeiro agravando ainda mais o défice externo do País.

Apesar desta evidência, Passos Coelho pretende privatizar de tudo que resta do SEE (CTT, ANA, TAP, GALP, EDP, REN, CGD com excepção da parte bancária, CP carga, carreiras com maior procura dos transportes colectivos de Lisboa e do Porto, e as participações que o Estado ainda tem em muitas empresas). A privatização das empresas públicas que restam, para além do Estado perder alavancas importantes de desenvolvimento e lucros, irá contribuir para agravar ainda mais o problema do défice e da divida externa portuguesa, até porque a maioria destas empresas cairão imediatamente em mãos de estrangeiros pois os grupos económicos “nacionais”
estão profundamente endividados.

Tudo isto é motivo para reflexão.

domingo, 26 de junho de 2011

Estado de observação

Passados 15 dias após a indigitação do novo primeiro ministro, alguma coisa pode desde já ser aduzida em seu favor.
Conseguiu que o clima social e a crispação galopante que se faziam sentir, acalmassem.
Conseguiu apresentar uma nova postura e forma de actuação, que correspondem melhor ao estado de penúria em que se encontra o País.
Acima de tudo e talvez o mais representativo, apresentou um governo integrado por algumas "figuras" que muito se destacaram na denuncia das irresponsabilidades e incompetências dos anteriores governantes.
Pela primeira vez em muitos anos, conseguimos pressentir que a actual classe politica começa a ser ultrapassada pelos chamados independentes.

Nesta fase, só nos apraz registar as melhorias verificadas e aguardar a evolução dos acontecimentos.
Seja como for, é com alguma expectativa que vamos seguir a evolução politica do País.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Não lhes daremos descanso

Quando há dois anos e meio decidimos constituir esta Associação, fizemo-lo conscientes da grave situação para que o País estava a caminhar.
Os rostos e a responsabilidade do que estava a acontecer pertenciam a um partido e aos seus principais dirigentes.
As gentes mais lúcidas, sentiam-no. No entanto as vozes denunciadoras eram poucas.
Alguém teria que lançar mais algumas pedras no charco.
Naquela altura, apenas Manuela Moura Guedes, Carlos Enes, Ana Leal, Felicita Cabrita, mais alguns poucos jornalistas iam tocando nas feridas e expunham muita da vergonha semi encoberta em que navegava aquela gente. O SOL deu alguma contribuição posterior para o esclarecimento daquilo que nem precisaria de grandes explicações.
Era evidente o descontrolo a incompetência e a irresponsabilidade de quem estava a "governar-se" do País.

Henrique Medina Carreira era a voz com maior peso e autoridade.
Aquilo que dizia e apresentava era feito com base em realidades provenientes dos próprios Organismos públicos. Não eram jogos de probabilidades. Era a própria realidade. Todos tinham perante os olhos o panorama previsível do futuro negro do País.
Dizia ele ontem que qualquer analfabeto sabe que se só ganhar 100 Euros mas está a gastar 140, vai ter um problema sério dentro de pouco tempo. Era o que estava a acontecer ao País. Foi o que teixeira dos santos permitiu e nunca denunciou.
A loucura de socrates é da responsabilidade de quase todo o partido socialista.
Foram eles que o aplaudiram e incentivaram.
Ontem Medina Carreira deu mais um passo em direcção aquilo que se exige e pelo qual teremos que lutar. A criminalização dos políticos.
Esta gente não pode comprometer a vida de milhões de pessoas e depois dizer que vai passar uma ano de férias em Paris. Tem que ir é para a prisão.

E não é apenas socrates. É toda aquela canalhada que vai desde assis a antonio costa, passando por almeida santos e não esquecendo santos silva. ESTES SÃO ALGUNS DOS ROSTOS DA DESGRAÇA DO PAÍS. Foram eles que durante seis anos comprometeram irremediavelmente o futuro da actual geração. Agora não podem pura e simplesmente ir para casa e á custa do nosso esforço irem gozando as delicias de uma vida desafogada com aquilo que alguns roubaram e com o que lhes estamos a pagar.
NÃO LHES DAREMOS DESCANSO.

nota - alguns nomes sem acento e em letra pequena estão à medida dessas pessoas.

domingo, 12 de junho de 2011

O lento despertar e um novo nascimento

O 10 de Junho serviu para de uma forma sibilina e exemplar se ter dito aquilo que há muito se escuta em silêncio.
Este Regime não serve.
Esta constituição está ultrapassada.
Estes políticos são criminosos de delito publico.
António Barreto, dentro do "politicamente correto", acabou por dizer tudo isto.
Foi reconfortante podermos observar os "facies" das abencerragens socratinas ali presentes. A diferença entre as palmas e as palmadas, sentiram-nas fortemente todos aqueles que agarrados a uma cáfila de gente sem escrúpulos, foram sendo cúmplices na devastação deste País.

Para que conste, não poderemos simplesmente pensar que o problema está resolvido.
Esta gente sem vergonha e sem respeito pelo próximo, irá encontrar a coberto deste sistema político, novas formas de recuperar as posições agora perdidas.
As pontas de lança que continuam a ter na comunicação social, deram de imediato vasta cobertura ao inicio da ascensão dos "novos sucessores" que se propoêm substituir o Chefe da Quadrilha.
Lá está de novo sorridente e como se nada fosse com ele, outro dos estropícios com o já conhecido nome de assis.
Ele é um dos rostos visíveis do mais sórdido que resta da quadrilha socratina. Estará certamente um pouco acima de tosco pereira, também não era difícil, mas não nos podemos esquecer de tudo o que fez e disse em defesa das desastradas decisões politicas que nos foram sendo impostas com os resultados que todos agora vamos pagar.

A forma como as coisas funcionam, sem responsabilização efetiva dos responsáveis pelo descalabro geral, irá possibilitar que apenas mudem algumas moscas mas a merda continue a mesma.
É necessário e urgente reformular o Regime.
É necessário e urgente encontrarmos formas e gentes que estejam dispostos a sacrificar alguns conceitos ideológicos ou estratégicos, de forma a conseguir-se um mais amplo poder de intervenção.
Se não acordarmos mais depressa, pouco mais nos restará que assistir a novas encenações politicas e comunicacionais que irão "lavar e desinfectar as feridas", deixando contudo os mesmos micróbios parasitários cá dentro.
O novo nascimento que nos vai sendo anunciado, merece desde já uma decisão de abortagem em nome da decência nacional. A primeira limpesa que se exige é o varrimento dos ecrans e da vida publica de todas as personagens que traíram o Pais.
Eles dão pelos nomes de socrates, silva pereira, augusto silva, ricardo rodrigues, francisco assis, teixeira santos, etc...etc.... e chegarmos até figuras menores como Inês medeiros, que nunca ninguém percebeu o que é que estava a fazer na A.R.

O bom senso aconselha-nos a considerar a hipótese de uma revolução. Simplificava-se tudo. A constituição seria por natureza revista, o regime era encaminhado para o sentido certo e a classe politica seria esclarecida que o verdadeiro poder está no povo. A isso é que se chama uma Democracia.
Será que isto será possível?
Concerteza. Só falta agregar as pessoas honestas e de boa vontade. Depois tudo se comporá naturalmente.
Vá lá, acordem!

domingo, 5 de junho de 2011

Sentimento geral

Muito mais que a vitória do PSD, aquilo que se ouve e sente é o enorme alivio pela derrota do palhaço ambulante e da sua trupe.
Ficamos no entanto bastante retraídos e com cada vez mais consciência de que é necessário e exigível conseguir-se a prazo uma mudança de Regime.
Temos que conseguir caminhar para uma verdadeira Democracia.
Aquela que temos só serve aos mesmos de sempre
Incomoda-nos sobre maneira o espectáculo mediático da grande maioria dos intervenientes neste processo eleitoral.
Todo o sistema gira á volta de uma estrutura comunicacional definida e sustentada pelos representantes do poder instalado.
As caras são sempre as mesmas. Lá estamos a ver outra vez a Inês Medeiros, o Vitalino Canas, o José Lelo. o Augusto Silva, o outro Silva o Vieira, e para nosso desgosto acabámos de ver passar o rosto porcino do outro silva o pereira.
Isto é demasiado difícil de continuarmos a suportar.
É que esta gente vai continuar a ser paga por nós !! Isto é a continuação de uma afronta que de há muito se faz ao País.
Esta gente não tem ideias, não serve para nada e apenas contribui para agravar o deficit das contas publicas.
Por esta e outras razões iremos ter de continuar os nossos esforços em direção a um novo Regime que permita finalmente ao País encontrar a via certa para a recuperação e o desenvolvimento.
Entretanto a festa continua.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Simplesmente adeus ?

O pesadelo está prestes a ter uma pausa.
Tudo indica que esse estropicio politico de nome socrates e toda a sua quadrilha, estarão já de malas aviadas.
Mas...não os devemos deixar ir embora.
Será bom que possam assistir, esperemos que em qualquer estabelecimento prisional, à agonia de um povo vitimado pelas suas irresponsáveis e criminosas decisões que conduziram o país ao estado extremo de endividamento e pobreza galopante.
Tudo isto é sentido por muita gente e vem desde há algum tempo sendo exposto publicamente por alguns órgãos de comunicação social. Nem sempre de forma firme e continuada como seria exigível.

Não ficaremos satisfeitos com a simples derrota de alguma desta escumalha politica.
O cerne do problema está na natureza do Regime e no ordenamento jurídico que foram construindo ao longo do tempo.
Temos estado a viver num falso sistema designado por Democrático, onde de facto o único poder que nos assiste é o de legitimar, de acordo com as leis que fabricaram, aqueles que vêm enterrando o País e que se fecharam num circulo de interesses em que de uma forma ou outra todos os partidos com assento parlamentar se sentem confortáveis e não expressam qualquer vontade de mudança.

A possível vitória de Passos Coelho será apenas uma lufada de ar ainda pouco viciado. É no entanto a única possibilidade que se nos apresenta de se poder cortar de imediato com a clique socrática. No entanto nada se irá alterar na natureza do regime que nos sufoca e que impede a imprescindivel recuperação económica.
Um estado sem capacidade de auto sustentação em termos de produtos e matérias primas, caminhará sempre na dependência de outros estados mais desenvolvidos e nunca conseguirá diminuir o fosso que se agravará irremediavelmente ao longo do tempo.

Precisamos assim que terminarem estas eleições, fazer algo de concreto que nos conduza a uma plataforma de entendimentos e ações que nos permitam ganhar "corpo", para podermos questionar os órgãos de soberania sobre a natureza do Regime e as deficiências do sistema politico.
Com estas gentes e este sistema politico assente numa estrutura de leis manifestamente preparadas para lhes garantir a impunidade da acção politica, nunca o País irá sair do fosso onde se encontra.

Depois desta eleição é urgente que apareçam e se agreguem todos aqueles que querem um País mais justo e com capacidade de evoluir nos aspectos essenciais da competitividade. Para isso teremos de varrer em definitivo todos aqueles que apenas e até agora apenas se preocuparam com os seus interesses ou a sua imagem, mesmo que para isso venham traindo aquilo que vergonhosamente ainda dizem defender e que se chama interesse nacional.
Nessa luta, nós participaremos em qualquer posição e com qualquer "armamento".
Hoje sentimo-nos frustados por não termos conseguido chegar mais longe nessa batalha essencial a que nos sentimos obrigados pela ética e respeito por aquilo que é o bem comum de um Povo.
Cada vez menos nos apetece escrever e cada vez mais sentimos o cheiro da pólvora que já tarda. Este País merecia outra gente e outra História.
Ainda não desistimos.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O abanão

Finalmente as coisas começam a compor-se.
Não é que os problemas do País se venham a resolver. Mas este nojo de gente que se foi apoderando das estruturas do poder e que acabou por gerar um dos mais desiquilibrados estados sociais de toda a União Europeia, começa agora a desagregar-se.
Não é pela qualidade da oferta alternativa que nos é apresentada. Nesse aspeto até podemos dizer que só as moscas é que vão mudar.

Mas vamos por partes.
O objectivo primordial é varrer toda a clique socrática.
Esta gente conseguiu passar um atestado de estupidez a parte considerável deste povo.
E insiste, martelando a tecla da defesa do Estado Social, eles que conseguiram criar o mais desnivelado sistema de distribuição de salários, rendimentos e pensões. Nenhum outro País da U.E. se assemelha sequer às disparidades existentes no nosso. Uma autêntica vergonha, para quem se apresenta desde há mais de 30 anos com a bandeira do socialismo, ou seja a promessa de um Estado mais igualitário e equitativo.
O resultado agora bem visivel apenas comprova a falta de caracter e de principios desta gente que se vem alimentando de um sistema que foi construido à medida dos seus interesses.
Agora exige-se o julgamento destes criminosos de delito publico. Não é só derrotá-los nas eleições. Temos que ir mais longe.

Este Regime e este Sistema estão esgotados. Estas eleições só serão interessantes se depois for possivel exigir responsabilidades a quem conduzuiu o País a esta desgraça.
Este terá de ser o esforço continuo de todos aqueles que por diversos meios vêm alertando desde há vários anos para as consequências de todo este desvario e incompetência de quem exerceu cargos de gestão publica.
Os jovens que em Madrid e em Lisboa apelam à mudança de Sistema, merecem o nosso total apoio. Lá iremos, para no local lhes darmos o incentivo necessário e possivel, de quem comunga com eles essa certeza de que será necessário irmos para a RUA e sermos mesmo mais activos e actuantes, pois isto já não vai com caldos de galinha.

terça-feira, 10 de maio de 2011

O dilema

Parte considerável deste povo continua a revelar sintomas que nos obrigam a reflectir sobre o que será essencial em determinados momentos.
Talvez seja necessário fazer uma lista de prioridades relativamente aquilo que contestamos e que nos leva a manter um esforço continuado de luta e denuncia.
Ordenando pela actual ordem de urgência.
1º É essencial retirar da área da governação toda a clique socrática.
O bem que isto fará ao País e a cada um de nós em particular é da maior importância.
2º Reforçar a estratégia de combate ao sistema politico instalado.
3º Continuar o esforço de aglutinação de todos os que entendem ser necessário reformular o funcionamento deste falso Regime Democrático.

Tendo isto em mente e considerando as sondagens que vão sendo feitas, confessamos que nos preocupa ver que o partido socialista continua com hipóteses de se poder manter na área da governação.
Isto é grave, pois significaria o prolongar deste vasto leque de interesses instalados que levaram ao desequilíbrio estrutural do nosso sistema económico.
É tambem trágico e comprova a incapacidade de discernimento de uma parte considerável da população, com a qual temos de nos aglutinar e com eles viver aqui.
Por tudo isto, vão forçar-nos a fazer aquilo que não gostamos, mas temos que tentar evitar um mal maior. Isso obriga a ir votar no dia 5.
Deverá ser um voto contra socrates e o sitema politico instalado. E esse voto não poderá ser em branco ou nulo. É que esta gente sem vergonha aceita os cargos, nem que tivessem apenas 5% de votos.
O objectivo é varrer de imediato este partido socialista e toda a escumalha que nele se apoia.
Não poderemos ser obrigados a suportar de novo os trejeitos imbecis de um socrates, ou o "facies" porcino de tosco pereira.
Precisamos de respirar um ar diferente mesmo que não seja puro.

Onde é que poderemos votar? É uma boa pergunta para a qual não temos resposta.
Caberá a cada um de nós ponderar qual a melhor forma de ferir a besta.
Se a lança se chamar Passos ou Portas ou Louçã ou Gerónimo, nâo interessa. O que é preciso é cravar a estocada final. Não o podemos deixar em agonia, pois seriamos nós tambem a sofrer.
Para já a ponta mais afiada está nas mãos de Passos. Vamos ver como é que ele irá enfrentar o animal na próxima vez que o encontrar. Ontem ficámos bastante desiludidos com Portas, pois há tantas formas de desmascarar o "bicho" e acabamos por ver um tratamento com paninhos quentes em que até a simples alusão a mais uma mentira é feita quase com reverência.
Não é assim que se desmascara aquela gente.
Que pena termos tão fracos lidadores.