quinta-feira, 30 de abril de 2009

1º de Maio

Urgentemente.......na Politica
A luta por condições dignas e remunerações justas no trabalho levou a que se consagre um dia no Calendário global para comemorar esta efeméride em todo o Mundo.
Celebra-se acima de tudo a coragem e a determinação de alguns homens e mulheres que sem medo das consequências, sentindo que as suas revindicações eram justas, lutaram contra uma situação laboral indigna e sem qualquer respeito por direitos básicos de sobrevivência de grandes massas populacionais que vinham sendo exploradas por uma pequena elite de gente sem escrupulos, sem ideologia e sem principos.
Curiosamente, hoje estamos a viver uma situação identica.
É urgente um 1º de Maio na politica Portuguesa.
As mesmas razões de luta começam hoje a ser sentidas por parte considerável de pessoas que não se reveem no actual estado da Nação.
A exploração e a falta de ética e dignidade que tem configurado a acção de grande parte dos actores politicos e privados que lançaram o País na maior crise da nossa história, tem de merecer uma resposta adequada por parte do Povo Português.
Não podemos ser um País de cobardes. Temos de demonstrar o mais breve possível que estamos á altura daqueles que há mais de 100 anos não recearam expor publicamente o seu descontentamento.
A continuação desta politica irá levar-nos a niveis de sobrevivência identicos aos daqueles que há tanto tempo pugnaram por melhores condições de vida.
É lamentável que um País a quem foram dadas todas as condições para se poder ter desenvolvido, esteja a sofrer as consequências de politicas erradas e sem sentido, que apenas serviram para fazer aflorar o mesmo sentimento de repulsa que impulsionou os trabalhadores há um século atrás.
Não temos dúvidas que irá haver UM DIA e que irá ficar no nosso calendário.
É urgente acordar o País.
Mais dia menos dia teremos de sair outra vez á Rua.
Os sinos do toque a rebate já se fazem ouvir lá ao longe, mas não muito distante.
Quem sabe se não se irá cumprir aquele Abril de que todos andam á procura. Nós estamos a preparar-nos para poder responder ao País. Sabemos que não estamos sózinhos.
Hoje, aqui em Olhão, foi-nos transmitido que das 27 embarcações de pesca, restam 6. O peixe começa a vir de Espanha. Os armadores foram indemnizados e muito bem. Mas...o País ficou mais dependente do exterior. Se calhar já estamos abaixo das condições minimas de sobrevivência.
Parece é que ainda não temos consciência disso. Nós, que ficámos na história como um País de pescadores e marinheiros.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

O DESCARAMENTO dentário

Testes de Sanidade Mental
Com alguma regularidade temos feito testes á nossa capacidade de análise e descernimento, pois desde á algum tempo que sentimos cada vez mais dificuldade em entender as medidas que vão sendo tomadas por este governo. Muito em especial, estamos a tentar perceber se finalmente encontraram a "pesada herança" ou um Banco Emissor que agora tudo parece poder financiar. É o desemprego, as empresas em dificuldade, a Banca, os novos investimentos os serviços de saúde, os pagamentos em atraso, os cursos de formação e tudo o que agora possa chegar a S.Bento. No entanto só temos mais 3 ou 4 meses para poder aproveitar estas "novas oportunidades".
É que fomos habituados a ouvir que o País é pobre, não tinha recursos para fazer mais investimentos, era preciso controlar o déficit, mas...... no futuro iriamos beneficiar deste acerto de contas etc. etc. Agora e para dificultar a tarefa, veio juntar-se á nossa crise uma outra que ainda nos complicava mais a vida. Parecia que tudo se tinha agravado. Mas não, foi apenas o futuro que se antecipou.
Com efeito as nossas receitas começaram a ter um corte significativo pela quebra das exportações, o aumento do desemprego acelerou os custos da Assistencia Social, o Governo num gesto de grande lucidez e altruismo aumentou em mais 3% os custos do Serviço Público, as receitas de IVA e IRC diminuem, a produção nacional cai para valores negativos, os bancos intervencionados absorvem mais uns milhões, a Martinfer a Visabeira e outros, levam mais uns milhões para fazerem de conta que vão explorar minas ou fazer loiça das caldas, o governo avança com obras de grande monta como o TGV, o novo Aeroporto, mais Estradas, mais Pontes mais Barragens, mais venha o que vier que não baixamos os braços nem fechamos a carteira , e ......para grande espanto nosso temos de chegar á conclusão que ou há muito dinheiro escondido ou estamos a ser enganados ou esta gente é irresponsável.
Quando estavamos nestas conjecturas e já quase em "delirium sensus", percebemos finalmente a grande prespicácia analítica e mesmo apurada lucidez deste governo. Ouvimos anunciar a emissão de um "cheque dentário". Rejubilamos, pois sentimos que finalmente o País iria começara a sair da crise.
Esta decisão de grande coragem e sentido de estado, ía finalmente de encontro ás reais necessidades existentes no País. As estatisticas já havia algum tempo que indicavam que os portugueses andavam a comer mal e as crianças começavam a revelar alguns problemas na dentição. Havia que tomar medidas.
O governo, que aceita perfeitamente que os portugueses podem andar rotos, esperarem anos por uma consulta, não terem dinheiro para medicamentos, sofrerem de icterícia, cataratas, dentes podres, cegueira, mal formações diversas etc, não podia permitir que as nossas crianças após a muda dos dentes, não tivessem direito a 40 Euros para uma fiscalização atempada.
Abençoado Governo que tais dentes irá produzir e que oportunidade revelou na tomada desta medida.
Imaginem como será bonito dentro de alguns anos vermos este País cheio de pedintes, desempregados, doentes, taciturnos, macambuzios, revoltados, mas.... podermos descortinar no meio da miséria generalizada, alguns rapazolas com dentaduras sem cáries, ainda visiveis.
Essa gente nunca poderá esquecer a qualidade dos governantes que agora tomaram tão corajosa decisão. Provavelmente serão eles QUE IRÃO PAGAR O IMPLANTE NASAL que o senhor josé socrates terá de usar para o resto da vida. O povo português nunca foi ingrato.
E ainda há quem diga que isto são apenas medidas eleitoralistas.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Como se destroi a Economia e o País

Multas, Taxas, Coimas, Emolumentos.....Roubo
É cada vez mais dificil e intolerável continuarmos de forma passiva a assistir e ser vitimas deste autêntico despudor, instalado por este Governo, que mais não faz que prosseguir o roubo a toda a população através das mais diversas formas de extorquir dinheiro sem qualquer preocupação com a natureza do acto em falta.
Não vamos sequer abordar a carga fiscal em vigor e que está a conduzir á total desagregação do tecido empresarial. Para se entender melhor a insensatez do actual governo e o recurso que fazem a esta forma indirecta de aumento dos impostos vamos a um exemplo concreto. Já alguns de nós recebemos notificações de coimas por em ....2002 ou em...98 ou em......ter havido um atraso de alguns dias na entrega de uma declaração, ou por não termos feito um determinado registo, ou por........ Quase todos já tivemos que suportar valores consideráveis em taxas ou multas. O valor desporporcional das mesmas relativamente á gravidade da falta é por vezes revoltante. Um taxista em Sintra foi no mesmo dia que nós resolver um problema desses na Conservatória do Registo Comercial. A ele tinha-lhe sido passada uma coima de 2oo Euros porque se esquecera de registar a nova morada da firma de táxis. Perante a pequena gravidade do facto e o montante do valor a pagar, dizia o senhor que 200 Euros não conseguia ele fazer em 15 dias de trabalho. Como é que era possivel uma situação daquelas ? que governo é este? perguntava o senhor. Nós tambem lá estávamos para pagar uma coima de 300 Euros, porque uma firma que tinhamos encerrado e feito a escritura de dissolução há mais de 10 anos, parece que não tinha sido pedida a publicação no DR. Perante o montante a pagar, o tempo já decorrido, a insignificancia do descuido, a inexestência de prejuizo para o estado, solicitámos a presença do Conservador e como é lógico descarregámos sobre o senhor, que de forma compreensiva nos foi dizendo que provavelmete teriamos razão mas que ele não poderia fazer nada. Assim e de forma despudorada, o governo recolhia em 2 minutos aquilo que não garante a quase 90% da população num mês de trabalho. 500 Euros. Um valor em forma de roubo.
Esta insensibilidade e desconhecimento do País real exige que o mais rápidamente se congreguem esforços para correr com esta gente. É que os impostos que vão desgraçando grande parte da população activa deste País, servem para ir enchendo os bolsos a uma pequena escumalha que nada produz e apenas vai retirando em proveito próprio alguns dos recursos produzidos por todos.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Sair da crise

Uma Revolução Conceptual para a emergência das Novas Sociedades
Ao pretendermos fazer, a breve prazo, uma apresentação pública das nossas ideias e sugestões para um modelo de Organização Politico-social, assente em novos conceitos de Organização das Empresas, Administração da Justiça e da Saúde, obriga-nos a acrescentar alguma coisa ao que até agora vimos expondo quer no nosso Site, quer agora neste Blogue.
A constituição da Força Emergente em Janeiro deste ano, tem por trás homens com mais de 30 anos de experiência a nivel de Relações Internacionais e Gestão de Empresas e Projectos. Em resultado dessa experiência e da análise que foram fazendo relativamente á Orgânica do Estado e á forma de funcionamento da Economia, foi-lhes permitindo para lá da crítica a muitas coisas que funcionam mal, irem ao mesmo tempo desenvolvendo ideias que pareciam mais conformes e adequadas ao País que somos e ás necessidades que temos. Muitas dessas ideias têm sido debatidas com destacadas personalidades do meio académico e empresarial. Digamos que têm sido amadurecidas ao longo do tempo, tendo como referência aquilo que se vem praticando no nosso País e que desde há muito criticamos.
Para lá dos novos conceitos que pretendemos apresentar, expressamos desde já que para lá das dificuldades do actual Sistema Económico em responder ás necessidades do País, aquilo que falha, assenta essencialmente na INCOMPETÊNCIA , na IRRESPONSABILIDADE e na ausência da noção de SERVIÇO PÚBLICO da quase totalidade dos governantes que têm estado á frente do País.
A junção destes diversos factores e a presente crise Estrutural de Ideias e Valores, levou a que tivessemos decidido avançar com a sistematização e aprofundamento das bases daquilo que poderemos designar por uma nova Concepção de Sociedade que possibilite através de mecanismos de regulação e enquadramento legislativo, conseguir responder ás expectativas de uma sociedade mais justa, enquadrada nas bases de funcionamento da chamada Economia de mercado. Quando agora falarmos em economia de mercado, estamos sem dúvida a falar na possibilidade de se manter um sistema assente nas capacidades individuais de produção, produtividade, mecanismos de oferta e procura, empresas que visam rentabilidade e crescimento, num novo enquadramento de Capital versus Trabalho, sendo o lucro e o prejuizo considerados de forma a possibilitarem-se respostas adequadas á sobrevivência das empresas, ao sentimento e necessidade de maior justiça social e com maiores garantias de sustentabilidade do emprego.
Tendo em conta a nítida falência a que assistimos no que se refere ao aparecimento de novas ideias ou sugestões por parte da classe politica, compete-nos a nós, enquanto sociedade civil ideológicamente descomprometida, sermos criativos e avançarmos com aquilo que consideramos válido e susceptivel de poder configurar uma possivel saída para a crise Estrutural deste País.

sábado, 25 de abril de 2009

Charles Smith

Um homem de palavra, um aldrabão ou um cobarde
Afinal quem é este homem que poderá ter uma influência decisiva na evolução politica em Portugal ? O país está suspenso de um processo judicial que envolve o nome do 1º ministro e foi o senhor Smith quem alto e bom som o classificou como Corrupto.
Como sabemos, pelo conteúdo de uma gravação, este senhor explica de forma detalhada aquilo que se passou relativamente ao processo de licenciamento e á forma como conseguiram a aprovação ( legalização ) do mesmo. Afirmou que o 1º ministro é corrupto e que através de um primo lhe fizeram chegar os pagamentos acordados. Note-se que este senhor não sabia que a conversa estava a ser gravada.
Pelas noticias avançadas pelo DN e pelo Expresso, veio este senhor após ser confrontado com o teor da gravação e confirmado que era autentica, informar que aquilo fora uma história inventada e que nunca tinha feito pagamentos ou caluniado o senhor José Socrates.
Como é do conhecimento publico a Associação Força Emergente, pediu a constituição como assistente no processo Freeport o que foi aceite pelo juiz de instrução. Neste processo já estão constituidos outros 5 assistentes. No entanto o senhor Charles Smith parece não estar motivado para o nosso envolvimento, pois após ter ensaiado uma primeira tentativa de recusa que não colheu aceitação, interpôs de novo recurso ao qual já respondemos.
O senhor Charles Smith está metido num grande imbróglio, de onde só sairá a contento se assumir com realismo a verdade dos factos.
Para já assumiu que pode não ser um homem de palavra, pois disse uma coisa que posteriormente pretende desdizer. Ou mentiu na primeira ou na segunda. O Povo costuma chamar aldrabões a este tipo de gente.
Mas pode acontecer que seja uma pessoa de personalidade débil, um fraco digamos assim, que assustado com a gravidade das afirmações que fez esteja agora a tentar proteger-se de uma penalização judicial que o poderá inclusivè levar á prisão. Perante este cenário e a conselho certamente de quem o apoia judicialmente, resolveu limitar os estragos e assumir uma nova posição sobre os factos por si descritos. Ou seja poderá estar a tentar refugiar-se em situações penais menos gravosas, mesmo que para isso possa estar a fugir á verdade. Ou seja acobardar-se perante as realidades que agora terá de enfrentar. O que de qualquer forma nos parece é que este senhor não está a corresponder aquilo que disse na gravação, ou seja, "que não é estupido". Se calhar pensa, como alguns politicos, que somos nós é que nunca conseguimos perceber o encadeamento destas histórias que podem sempre variar á medida das necessidades.
O conceito de honra, dignidade, palavra, são hoje para muita gente sinónimos estranhos ao seu modo de vida. Infelizmente para o senhor Smith essa não é a forma de estar dos responsáveis desta Associação. Por isso fazemos-lhe os seguintes reparos:
1º Assuma a verdade dos factos e pense que poderá estar a interferir na vida deste País, pois embora sendo estrangeiro é aqui que vive e trabalha.
2º Os ventos da história poderão depender daquilo que for o seu contributo pelo envolvimento que está a ter neste processo.
3º A dignidade e a honra não têm preço. Aqueles que agora o pressionam ou aconselham, dentro de pouco tempo já não vão cá estar. Como é que o senhor depois conseguiria lidar com essa gente séria que irá levantar este País ?
Não se esqueça que os processos podem sempre ser reabertos.
Aposte em dormir tranquilo para o resto da sua vida. A mentira nunca prevaleceu em nenhuma sociedade.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Ramalho Eanes - Um contributo para a 4ª República

No anterior post já avançamos com a ideia de que é necessária a 4ª República.

Ou seja, um regime democrático onde os princípios da Ética, da Responsabilidade e da Cidadania sejam efectivos.

Portugal tem de ultrapassar o ciclo de democracia meramente formal, no qual os políticos depois das eleições não ouvem os portugueses, mesmo quando não respeitam os compromissos eleitorais - caso do IVA neste Governo de Sócrates, caso do referendo ao Tratado Europeu que o PS não quis fazer - acaba por não haver forma de os responsabilizar, através da destituição, por via do chamado Recall.

Recall quer dizer revogação do mandato. A possibilidade legal de o Povo durante o mandato dos políticos poder revogar o que antes conferiram em eleições.

Como exemplo desta prática, nos Estados Unidos da América nomeadamente no caso da Califórnia, quando Arnold Schwarzenegger encabeçou uma lista para se candidatar, na sequência da queda do mandato do anterior Governador, por violação das promessas eleitorais. Veja-se a noticia aqui:http://igs.berkeley.edu/library/htRecall2003.html

O General Ramalho Eanes disse ontem em Grandola que o Povo pode e deve destituir o Governo em determinadas situações. Claro que o general Ramalho Eanes não apontou explicitamente no sentido de uma revolta militar, mas quase que estava subjacente nas suas palavras.

Isto vai de encontro à opinião de muitos militares com responsabilidades no País, que em círculos restritos e face à incompetência e irresponsabilidade da actual classe politica, começam a debater se não será necessária uma intervenção mais músculada.

Portugal, com este sistema vigente , está à beira da perda da sua independência política, a crise cada vez se agudiza mais e o Povo já não acredita nestes políticos.

É pois necessário um impulso no sentido de uma nova República. A 4ª República.

A Força Emergente quer um país diferente, no qual haja esperança, responsabilidade, novos e ousados mecanismos , de forma a parar a derrapagem para o abismo que tem sido o Governo de José Sócrates.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O 25 de Abril

Colóquio sobre os valores do 25 Abril
A convite do MMS - Movimento Mérito e Sociedade, participámos num colóquio onde se debateram os resultados da acção revolucionária que alterou o Regime e deu ínicio ao Sistema Democrático que vem conduzindo o País até aos nossos dias e á situação em que nos encontramos actualmente.
O titulo acabou por se revelar equìvoco.
Ou seja, parece que por muito boas que fossem as intenções, os valores e os objectivos que presidiram áquele evento, os resultados acabaram por não corresponder ao que o País esperava e exigia. Sem entrarmos em análises sectorais resultantes do Movimento dos Capitães e dando como positivo o facto de se ter evoluido para um Sistema que aparentava um maior grau de liberdade de pensamento e acção, parece que já muita gente se interroga se os Novos Actores politicos que foram emergindo ao longo do tempo os foram integrando na sua acção politica ou se simplesmente os esqueceram.
Pensamos que por grande maioria, senão por total unanimidade dos assistentes, fez-se ouvir um manifesto de incomodidade e uma expressão de desagrado, relativamente á perda desses valores que estariam subjacentes ao movimento revolucionário. No rescaldo, perdeu-se o essencial.
De facto e como resultado mais palpável e nitidamente comprovado por muitos dos novos intervientes no espaço politico, aquilo que foi crescendo e espelhando a face deste novo Estado dito democrático, é que se tornou corrupto, alimentou e alimenta clientelas que nada produzem e tudo consomem, perdeu a noção de Serviço Publico e colocaram Portugal mais uma vez no lugar mais baixo do grupo de Nações integrantes da U.E. Sem duvidas, 35 anos depois perderam-se os valores.
E se não tivesse havido 25 de Abril ?
Hoje muita gente questiona-se se o Regime anterior tivesse evoluido de outra forma que tipo de Sistema Politico teriamos hoje em vigor. Democracia certamente, pois as sociedades não são estáticas e a mudança aconteceria, como aconteceu em quase toda a Europa. Ter-se-iam tambem perdido os valores que sempre parecem estar subjacentes ás evoluções dos Regimes Politicos ? Não sabemos.
O que sabemos agora é que valores basilares como a Ética, a Dignidade, o Respeito, a Solidariedade, o País, são de novo factores emergentes e impulsionadores de um novo movimento que acabará por ser revolucionário e que irá fazer despertar a Pátria para a 4ª Republica.
Por enquanto ainda existe apenas uma consciência diluída desta aspiração que prespassa já massas consideráveis da população, que se manifesta nitidamente na Blogosfera, que origina a criação de novos movimentos e partidos, que faz crescer o descontentamento popular e que irá fatalmente eclodir num determinado dia que prospectivamente se avista a prazo de um ano. Não mais. Esperamos nós.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Rescaldo

A entrevista de José Socrates foi mais um discurso já tantas vezes repetido e uma demonstração da pouca acutilancia dos jornalistas que parecem recear fazer as perguntas que concretamente se impôem. Não está em causa se o Projecto "Freepor" do ponto de vista do cumprimento, mesmo que forçado das normas, respeita ou não as exigências legais impostas. O que se questiona, é se para estar legalizado, houve ou não corrupção. Nem seria sequer problema se tudo se tivesse passado exactamente no ùltimo concelho de Ministros. Se se levantaram suspeitas é por se verem sempre os mesmos protagonistas e os mesmos nomes que vão passando pelos lugares chave da Admistração Publíca. Se de novo se levantam dúvidas é porque um Departamento Inglês de Combate á Fraude indica que houve subornos e escalona uma lista de suspeitos onde se inclui o nome de José Socrates. Se de novo se levantam dúvidas é porque os implicados na movimentação dos dinheiros, o senhor Charles Smith e o senhor Pedro, vêm afirmar que havia um acordo para pagar ao senhor José Socrates, porque ele é corrupto e agora é o 1º ministro de portugal e era uma pessoa muito poderosa e com muitos contactos e era melhor pagar. Como é evidente o senhor josé Socrates não gosta de ouvir isto. Mas não foram os jornalistas nem as televisões que inventaram isto. FORAM AS PESSOAS QUE PARTICIPARAM NO NEGÓCIO. Caso, como o senhor socrates afirma, isto seja uma cabala ou uma campanha negra, ou uma cruz ou outra coisa qualquer, devia de pelo menos chamar á atenção do seu primo, que se ausentou do País, que deveria estar aqui para rebater as informações do sr.Smith que afirma ter sido ele o portador do dinheiro. Se tudo o que o sr.Smith afirma é falso o senhor Sócrates devia de imediato solicitar uma intervenção da Policia de Investigação criminal para confrontar o referido senhor. É que o senhor Socrates é o 1º ministro de um País. E agora nem interessa se legitimamente ou não. O facto é que lamentávelmente ainda não foi demitido e a imagem que passa para o exterior é que somos um País de corruptos. Isto mesmo foi recentemente confirmado por alguem que é do mesmo partido. O que está em causa é a dignidade do Estado. Nenhum estado é digno de o ser, quando o seu 1º ministro é indiciado como suspeito num caso de corrupção por um País estrangeiro e ouvimos uma gravação de um senhor que participou num emprendimento que está sob investigação, dizer que o 1º ministro é corrupto. O minimo que se exigia por uma questão de decência, era o senhor 1º ministro apresentar a demissão e fazer a defesa da honra sem estar a envolver o País neste triste espectáculo que só demonstra o atraso civilizacional a que o País está a ser conduzido.
Ou será que o senhor José Socrates entende que a sua palavra ou a do seu ministro da justiça são suficientes para tenhamos que aceitar aquilo que afirmam ? É que estamos constantemente a ouvir que já tudo foi esclarecido porque o senhor fulano já veio desmentir ou já confirmou, ou já esclareceu etc. Será que estes senhores já assumem que estão fora ou acima do poder judicial? Será que pensam que é suficiente aguentar algum tempo e depois está tudo esquecido ? Homens como Bill Cliton ou Richard Nixon, presidentes dos E.U.A. tambem vieram afirmar que algumas coisas que se diziam eram mentira. Até expuseram os lábios e disseram para o Povo ler. Se bastasse apenas a sua palavra teriam ficado impunes. Mas os presidentes e os primeiros ministros tambem mentem ! Nos E.U.A. isso ficou bem demonstrado.
E aqui?

segunda-feira, 20 de abril de 2009

José Maria Martins

Um homem de fibra

Em Janeiro deste ano, por sugestão de um amigo entrámos em contacto com este advogado. Só o conheciamos através das reportagens televisivas relacionadas com o processo Casa Pia e mais recentemente pelo processo Freeport. As informações prévias que me foram prestadas quase que desaconselhavam uma aproximação e um envolvimento com o dr.José Maria Martins. Embora não houvesse um conhecimento pessoal, já tinhamos uma ideia sobre a sua postura e assumiamos que tinha que ser uma pessoa de grande personalidade e resiliência para estar a enfrentar os poderosos "lobies" da advocacia Portuguesa ao mesmo tempo que sem receios, vinha combatendo o sistema de corrupção que de há muito vem delapidando os recursos da Nação.
Não nos enganámos. Pensamos mesmo que a sua forma frontal e directa de abordar questões que põem a causa a dignidade do País e comprometem gravemente o futuro das próximas gerações, lhe garantem já um lugar próximo dos grandes nomes que vão ficando ligados á luta por valores essenciais á sobrevivência da Pátria.
E esta luta por valores e dignidade não está dependente da chamada classe intelectual, pois terá de ser feita por todos aqueles que sentem que o pão já começa a não chegar á boca. E que ninguem se iluda. Não há teorias ou soluções elaboradas que permitam resolver a presente crise e todas as ideologias já estão esgotadas. Agora exige-se gente que assuma o dever de cumprir um Serviço Publico e que o faça aplicando as medidas que um programa de Recuperação e Desenvolvimento sustentável aconselham e para o qual esta Força Emergente irá contribuir, pois irá apresentar em breve aquele que será provávelmente o mais inovador modelo de Organização Politico Económica em que novos conceitos de Empresa, Administração da Justiça e Estruturação Social, nos poderão colocar no eixo da discussão opcional para a emergencia das Novas Sociedades. Poderá ser a renovação de um País, através de novas Ideias a serem aplicadas por Novas Gentes. Este contributo é da autoria do dr. José António Simões Coelho que em breve irá expor as ideias mestras desta proposta. O mais rápidamente possivel teremos de deixar a cauda da Europa.
O essencial é limparmos o País, desarticularmos o Sistema e promover Gente descomprometida e com motivação para iniciar um novo Ciclo Politico.
De facto e de forma ingénua, fomos permitindo que durante demasiados anos, demasiada gente fizesse neste País aquilo que em qualquer outro lado seria motivo para grande parte deles estarem presos. Que são e foram INCOMPETENTES isso está demonstrado. Nem se percebe como é que a pessoas como Socrates, Lino, Pinho, Silva, Costa, Loureiro, e a tantos outros lhes foi confiada a GESTÃO DO PAÍS. Esta gente não tinha nem tem a menor ideia do que é gerir uma casa, ou uma obra, ou um projecto, ou uma mercearia, nada..... Como é que poderiam gerir um País ? E...alguma vez se sentiu que esta gente estava devotada a uma causa ? Aquilo que vem ao de cima e é denunciado por aqueles que lhes estão próximos, como o EngºCravinho, é que o PAÍS É PROFUNDAMENTE CORRUPTO. Esta é a etiqueta que a si próprios terão de colocar. Nada mais. Este monte de imbecis que nos querem fazer passar por parvos, estão agora a ser desmascarados por um homem de fibra que dá pelo nome de José Maria Martins.
Este homem não está só. A sua luta é a nossa luta é a luta do Povo Português. Poderemos ter de comer algum pó mas ninguem nos conseguirá fechar a boca.
E não se iludam. O José Maria não está sózinho.

domingo, 19 de abril de 2009

O recado

É lamentável estarmos a viver num País em que os responsáveis politicos parecem estar completamente desfazados dos problemas e das necessidades crescentes que se colocam ás populações.
É triste vermos um Presidente a despertar demasiado tarde, e um ainda 1º ministro a manter toda a demagogia populista que reflecte a inconsciência das realidades, que de forma explicita, todos os analistas vão referindo e que apontam para um aprofundar da crise.
Temos no entanto de considerar que isto só é possível porque o 1º ministro não tem vergonha, o presidente da Republica vem ignorando a razão e a esperança daqueles que o elegeram e o POVO, que já não confia no sistema político, continua expectante e quase que alheado da defesa dos seus interesses.
O ciclo eleitoral que já está em ebulição, irá conduzir a um novo periodo de expectativas perante a possivel punição eleitoral daqueles que conduziram o País para a desgraça que já todos conhecemos e que alguns já estão a viver. A certeza de nos estarmos a aproximar do fim deste sistema político, não tem tido contudo a manifestação contestatária que por causas bem menos evidentes levam outros Povos a mostrar a natureza do seu ADN.
Costumamos dizer que somos um Povo de brandos costumes. Talvez... Parece-nos no entanto que seria aconselhável começarmos a exigir a devolução do produto Nacional que vem sendo confiscado e criminalizar todos os que se vêm apropriando dos recursos da Nação. Se nada fizermos, poderemos estar certos que este País continuará a ser a manjedoura privada de alguns, enquanto o resto da população continuará de costas e de joelhos no chão a apanhar algumas migalhas que vão sobejando.
Não era altura de nos pormos de pé ?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Vozes que se levantam

Está próxima a derrocada do Sistema Politico. Sente-se já no ar o turbilhâo dos ventos de mudança que sopram das mais diversas direcções. O sussurar da descrença começa a ser um clamor de revolta. As vozes soam mais alto e mais firmes.
Foi longe demais o despudor desta gente que não soube honrar os compromissos que tinha com a Nação. Pisou de forma leviana os sentimentos mais nobres de quem lhes confiou o poder. Agora está a chegar o momento de prestarem contas. Mas não são as contas eleitorais. O Povo irá exigir responsabilidades criminais por aquilo que fizeram ao País.
JOÃO PALMA o presidente eleito no sindicato dos magistrados do Ministério Público, assumiu de forma frontal e corajosa a defesa de principios, que o poder politico vem sistemáticamente violando e que põem em causa principios basilares dos sistemas democráticos. O seu gesto não passou despercebido e é um dos momentos chave para a tomada de consciência de parte considerável da população. Comprovando a grandeza de carácter e a justeza da posição assumida, outro Português, Francisco Lacerda Santos, já se levantou e veio expor e apoiar de forma bem sustentada, a tomada de posição de João Palma. O caso é o já bem documentado Freeport. Também aí teremos de considerar a acção determinada do advogado JOSÉ MARIA MARTINS, que com sacríficio pessoais consideráveis, se vem batendo pela dignidade na politica e em defesa de um sistema juridico que melhor possa servir os interesses dos Portugueses. Tambem e em resultado da primeira acção publica da Força Emergente, já fomos aceites como Assistentes no processo Freeport.
A onda vai engrossando e chegou agora á musica.
Os XUTOS E PONTAPÉS decidiram homenagear o senhor engenheiro e em ritmo musical vão lembrando os ladrões de galinhas que é necessário prender, pois parece que todos os outros que roubam coisas mais avultadas não merecem castigo. Mas está a chegar a hora do acerto de contas. Que não haja ilusões. Vão ter de pagar pelos crimes que cometeram.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Henrique Medina Carreira

Às 4 em ponto da tarde

A reunião tinha sido agendada uma semana antes.
Faltavam 2 minutos para as 4 horas, quando tocámos e ninguem atendeu. Assumimos que era natural que o Dr.Medina Carreira se tivesse esquecido. Nem sequer estávamos a por a hipotese de poder estar atrasado, pois a porteira que estava na entrada do prédio tinha acabado de nos informar que já não estava ninguem no escritório. Não ficàmos incomodados por isso puder ter sucedido, sabendo nós as solicitações constantes a que está sujeito. Entretanto passaram os 2 minutos e chegou-se ás 4 em ponto....... a hora marcada.
A porta abriu-se e entrou o Dr.Medina Carreira.
Este facto nada acrescenta a quem já habitou o País a uma imagem de Rigor, Seriedade, Sentido de Estado e Serviço Público. Mas.... no final do encontro, sobressaltou-me instantâneamente a ideia de que há de facto um atraso. E esse, é de uma parte do País que ainda não se pode aperceber da dimensão e da importância de termos alguem que é sem dúvida a grande Reserva da Nação.
Antes de mais quero referir que a gentileza e a disponiblidade que nos foi concedida para podermos ter tido uma conversa de 2 horas, me surpreendeu, pois era a primeira vez que contactava pessoalmente o Dr.Medina Carreira, que considero uma das pessoas mais brilhantes e consistentes que conheci até hoje.
Ao dizer isto, embora pouca gente nos conheça para lá de um circulo restrito de pessoas, sabemos que tivemos a oportunidade de ao longo da vida ir conhecendo alguns Presidentes, Ministros de vários Países, Governadores, Comisários Europeus, grandes escritores e analistas de relevo mundial como Alvin Toffler e outras personalidades de dimensão intelectual reconhecida. O nosso padrão de referências, certamente que nos permite alguma consistência na análise e na afirmação.
Se já tinhamos uma ideia formada e informações concretas, acabámos por acrescentar a dimensão humana e a humildade assumida por alguém que conseguiu chegar muito acima na escala de valores por que todos nos deviamos reger.
Embora fosse na qualidade de responsável por uma Associação cívica que solicitámos esta reunião, não tinhamos nenhum objectivo em mente que não fosse o de tentar saber até que ponto é que seria possivel o País poder vir a contar com a disponiblidade do Dr.Medina Carreira. Tivemos o cuidado de ir analisando no decorrer da conversa se essa oportunidade se poderia apresentar e em que situação é que isso seria possível. Conhecendo as suas ideias sobre o Sistema Político e aquilo que será necessário alterar para se conseguir a eficácia exigida e se poderem corrigir os defeitos estruturais gerados pelo actual enquadramento partidário, chegámos a uma conclusão. É possível que possamos vir a contar com o Dr.Medina Carreira se entretanto conseguirmos fazer evoluir o Sistema Politico. Todos sabemos que o seu perfil se encaixa de perfeição num Sistema Presidencialista.
Sabemos contudo as dificuldades e os entraves que o actual quadro partidário irá opor. Também sabemos que entre o futuro do País e a comodidade de uns tantos, não teremos grandes dúvidas em optar. Seja de que maneira for. Esta será a batalha que teremos de prosseguir.
Depois das despedidas fiquei com a sensação que tinha acabado de falar com o futuro Presidente da Republica Portuguesa. Mas não desta. Esperemos que da 4ª Republica e que ela possa começar com Henrique Medina Carreira.
Por tudo isto, assumimos de imediato uma responsabilidade acrescida no combate que todas as Pessoas, Movimentos e Partidos da nova geração, têm de prosseguir em Prol de um País onde a governação passe a ser um assunto para gente séria e credível e se enterre em definitivo este ciclo politico para que desgraçadamente fomos empurrados pela nossa ingenuidade e pelo despudor de alguns politicos que desmereceram o País que os elegeu.
Vamos tentar todas as convergências possiveis e não vamos regatear esforços nem incomodidades. Sabemos a dimensão do problema, mas tambem conhecemos a força de combate que poderemos vir a agregar. Vale a pena lutar por um País que possa um dia ter á sua frente gente digna e que faça despertar o orgulho em sermos Portugueses. Teremos de ser nós a lutar pela reposição da dignidade e por um futuro melhor para as próximas gerações.
Uma Frente de Renovação Nacional, poderá, por exemplo, ser o futuro nucleo agregador de todos os que tal como nós entendem que se terá de mudar o Sistema de Representação Politica e se sintam impelidos a apoiar as ideias e os principios de quem de forma consistente vêm alertando o País para a situação catastrófica a que estamos a chegar.
Carlos Luis

Aqueles que honram a Pátria

No momento em que o País se aproxima rápidamente de uma das fases mais críticas da sua existência, parte considerável da população continua ausente das grandes decisões que se irão colocar a médio prazo. O País surreal, representado num Parlamento maioritáriamente dominado por uma clique partidária sem ideias nem capacidade para enfrentar a crise e mergulhada em suspeitas de corrupção, vai tomando medidas absolutamente absurdas e com graves consequências futuras no País real.
É mesmo um socialista de relevo, como o engº João Cravinho, que acaba de confirmar na SIC que a corrupção politica continua a aumentar impunemente em Portugal. Por outro lado, continuamos a ver o 1º ministro a ignorar todas as proposta tendentes a averiguar o enriquecimento ilicito e o levantamento do segredo bancário. Estamos assim num País em que os politicos perderam a vergonha e os cidadãos ainda não perceberam que teremos de rápidamente confrontar esta gente que não nos merece crédito nem confiança.
Esta batalha já começou e por enquanto é extremamente desigual, embora tenhamos pelo nosso lado a grande maioria do povo que se sente enganado e traído mas que continua demasiado expectante e sem dinãmica de resposta, embora existam já novos Partidos, Movimentos e Pessoas, que com grandes sacrificios pessoais e financeiros, vão mantendo a esperança num futuro melhor, garantindo alternativas e assegurando que o País tem soluções e reservas disponiveis.
No seguimento dos contactos que vamos mantendo com diversas Entidades e Organizações, estivemos hoje em reunião com os responsáveis pela Comissão Política do MMS. Pudémos comprovar toda uma determinação e empenho, que se for devidamente apoiada pelos seus militantes e aderentes, irão possibilitar uma opção válida para quem procura uma possibilidade de expressar o seu voto em gente séria e credível.
São todos estas novas Entidades que estão a trazer ao de cima o que de melhor existe no País. Assim o País repare rápidamente em quem nada pede em troca do serviço que já está a prestar, pois é gente que honra a Pátria e irá garantir o seu futuro.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Drama Nacional

Será que o País, por enquanto, está condenado a não ter alternativas Politicas ? É possivel!
Caso não se consiga, a curto prazo, gerar um Movimento com sustentação suficiente, provávelmente teremos de esperar mais cerca de um ano até estarem criadas as condições para se poder alterar o Sistema Politico e adoptar as soluções que desde já deveriam de ser consideradas.
Quais as razões que sustentam esta previsão?
1º Do ciclo eleitoral que até Outubro se vai desenrolar, irá de novo sair uma maioria de votos nos Partidos do Bloco Central, sem que qualquer deles consiga a maioria aboluta. Mas mesmo que isso pudesse acontecer, não existirão condições de governabilidade dentro do quadro Politico actual.
2º O País só conseguirá sair da crise em que se encontra mergulhado, num novo quadro de confiança politica, com gente de credibilidade e com uma capacidade acrescida de representação. Os partidos actuais já demonstraram que mais do que defenderem os interesses do Povo que os elege, acabaram por se tornar Centrais de interesses diversos que apenas aproveitam áqueles que se vão servindo e aos outros que se servem das elites no Poder.
3º O quadro de confiança e credibilidade necessários para moblilizar a população e os agentes económicos, exigirá o ínicio de um novo Ciclo Politico.
4º Para esse novo Ciclo, já diversas vozes e Movimentos vêm sugerindo aquilo que por demais já é evidente. Este País só terá resolução num enquadramento politico em que a chamada Democracia Directa e / ou um Sistema Presidencialista, possam garantir a Governabilidade necessária e que seja compreendida e aceite pela generalidade da população.
A Força Emergente em conjunto com outros Movimentos está já a trabalhar nesta opção.
5º O essencial é assumirmos que o Povo Português não poderá continuar refem deste Sistema e desta Gente.
O País vai precisar da nossa intervenção.

domingo, 5 de abril de 2009

Vamos levantar-nos

É chegada a altura de dizer BASTA!
Este País não pode continuar a ser governado por quem quase diáriamente nos considera como gente estúpida ou incapaz de perceber aquilo que se passa.
A arrogancia do Poder é tanta, que já nem querem dar explicações com a simples afirmação de que o senhor ministro já explicou. Já disse que não fez pressões! Não chega ? Era o que mais faltava que o povo agora já não acreditasse no senhor ministro. Quem é que são esses magistrados que dizem o contrário ? Isso é tudo falso !!!! O senhor ministro já disse que é mentira e portanto o assunto está encerrado ! Inquérito ? Processos ? Mas onde é que vocês pensam que vivem ? Nós tivemos o voto da maioria dos portugueses e portanto são eles em eleições é que vão dizer se continuamos ou não ! Então não há JUSTIÇA ? O senhor ministro já respondeu. É evidente que se há um ministro da justiça é porque há justiça ! Estamos entendidos ?
Mas será que o Povo Português aceita este atestado de menoridade que nos está a ser passado ?
Quem são as pessoas que se julgam acima daqueles que os elegeram ou lhes continuam a permitir ocupar as funções de Estado para as quais não revelam competência nem dignidade ?
Como é que é possível que um Ministro assumidamente incompetente se continue a arrogar no Direito de poder comprometer o futuro do País com base em decisões que não sabe justificar e que não têm a concordância da grande maioria da População !
Porque é que o senhor Presidente da Republica não toma a medida mais acertada e urgente e que era demitir de imediato este Governo ?
O que é que o País continua a beneficiar com a manutenção do actual estado de coisas ?
Aumentar as responsabilidades perante o estrangeiro ?
Comprometer o Futuro das novas gerações ?
Assistir diáriamente á apresentação de situações de corrupção e desvio de dinheiros publicos que comprometem parte considerável da classe politica ?
O QUE É QUE TRAZ DE POSITIVO PARA O PAÍS A CONTINUAÇÃO EM FUNÇÕES DESTE 1º MINISTRO ?
Porque razão é que ainda não foi demitido ?
Chegou a altura de irmos directamente aos locais do poder e apresentarmos os nossos pontos de vista. Não podemos aceitar o atestado de menoridade que nos vem sendo atribuido.
Este País é de quem o respeita e defende e não daqueles que apenas o utilizam para desbaratarem os poucos recursos que temos ou distribuir entre si grande parte das verbas que ao País são atribuidas.
Temos de nos levantar e unir num forte Movimento de contestação desta gente e desta Politica.
Há soluções !
Há gente séria e responsável com capacidade para assumir a governação do País!
Mesmo retirando os indecisos e os fracos, há gente disponivel e interessada em por fim a este cenário em que estamos obrigados a viver e que não augura nada de bom quer para nós quer para o futuro.
Já é tempo de sacudirmos as costas e limpar os joelhos. Esta gente não nos assusta nem nos intimida. Contem connosco. Vamos por a Acção em Movimento.

sábado, 4 de abril de 2009

Força em Movimento

Ao iniciarmos este blogue, entendemos abordar o tema que concentra desde há muito as preocupações de quem pauta a sua vida com base em valores e principios que não se coadunam com os procedimentos e conduta de grande parte da classe politica que vem ocupando os cargos de governação deste País.
Esta divergência entre os que sentem que estamos enredados numa teia de interesses que apenas servem uma clique partidária bem identificada e o resto da população que cada vez mais contesta esse sistema de poder, está a acelerar a grupagem em sistemas de Força que a breve prazo irão colidir e gerar um novo Sistema que todos esperamos corresponda de forma mais recta e justa áquilo que são as aspirações sentidas por todos os que se vêm empenhando nesta luta pela dignidade e pelo esforço em prol de um serviço publico que sirva as populações e o País.
O actual governo há muito que não tem legitimidade politica.
A sua força e credibilidade estão nos limites minimos.
O Povo ainda não está a reagir á situação crítica para onde está a ser conduzido.
A população, agrupada em partidos, dispersa por movimentos, associações, indiferenciados, contestatários, etc, está contudo a gerar Forças que se convergissem levariam a um derrube imediato deste governo e por-se-ia fim a esta situação de desvarios e iniquidades que nos envergonham enquanto País e comprometem o futuro das novas gerações.
Que ninguem duvide do diferencial de peso das Forças em confronto. Somos muito mais e melhores.
O que se passa é que enquanto os tentáculos do polvo estão unidos em torno de um chefe que os alimenta á custa da restante população, do outro lado a grande Força está dispersa pelas mais variadas formas, não possibilitando um afrontamento directo de posições que poderiam permitir que se corrigissem as distorções politicas e sociais, que de forma dramática já se fazem sentir. Sabemos que nesta luta não poderemos contar com os grupos partidários existentes. Já tentámos contactos e até agora ninguem se mostrou disponivel. Nem mesmo aqueles a quem já reconhecemos capacidade para poderem desempenhar um papel de relevo na construção da nova sociedade que terá de emergir. Mas...não contemos com eles. Ainda assim sobeja mais de metade do País.
É certo que muita gente está adormecida. Mas....se houver uma bandeira, um ideal, um objectivo ou uma esperança, o País vai acordar. A FORÇA EMERGENTE, destina-se a que o mais rápidamente se congreguem vontades, ideias, recursos, para em conjunto se dar o empurrão final. Não é preciso muita força. Quando a fruta começa a ficar podre, basta um pequeno abanão na árvore. Acreditem, que não só já está podre, como tambem já cheira mal.
Neste momento só a nossa incapacidade em se conseguirem encontrar os necessário elos de ligação é que permitem que se venha mantendo o actual estado de coisas. O nosso APELO é este. Onde é que nos juntamos ?
A www.forcemergente.pt está disponivel para qualquer solicitação. Tanto podemos ser um "cavalo de batalha" como um "fiel escudeiro". Mais importante que a posição de combate é a estratégia a assumir assim como a escolha do Objectivo. Bom...este belicismo é apenas linguistico.
As nossas balas são a Razão, a Dignidade e o Interesse Pùblico. E isto são armas poderosas que desnorteiam o inimigo, pois desconhece por completo o que são, para que servem, ou como se utilizam. Imaginem as noites de insónia do senhor José Socrates a tentar perceber qual o significado e o alcance destas "armas".
Do que é que estamos á espera ?