sexta-feira, 24 de abril de 2009

Ramalho Eanes - Um contributo para a 4ª República

No anterior post já avançamos com a ideia de que é necessária a 4ª República.

Ou seja, um regime democrático onde os princípios da Ética, da Responsabilidade e da Cidadania sejam efectivos.

Portugal tem de ultrapassar o ciclo de democracia meramente formal, no qual os políticos depois das eleições não ouvem os portugueses, mesmo quando não respeitam os compromissos eleitorais - caso do IVA neste Governo de Sócrates, caso do referendo ao Tratado Europeu que o PS não quis fazer - acaba por não haver forma de os responsabilizar, através da destituição, por via do chamado Recall.

Recall quer dizer revogação do mandato. A possibilidade legal de o Povo durante o mandato dos políticos poder revogar o que antes conferiram em eleições.

Como exemplo desta prática, nos Estados Unidos da América nomeadamente no caso da Califórnia, quando Arnold Schwarzenegger encabeçou uma lista para se candidatar, na sequência da queda do mandato do anterior Governador, por violação das promessas eleitorais. Veja-se a noticia aqui:http://igs.berkeley.edu/library/htRecall2003.html

O General Ramalho Eanes disse ontem em Grandola que o Povo pode e deve destituir o Governo em determinadas situações. Claro que o general Ramalho Eanes não apontou explicitamente no sentido de uma revolta militar, mas quase que estava subjacente nas suas palavras.

Isto vai de encontro à opinião de muitos militares com responsabilidades no País, que em círculos restritos e face à incompetência e irresponsabilidade da actual classe politica, começam a debater se não será necessária uma intervenção mais músculada.

Portugal, com este sistema vigente , está à beira da perda da sua independência política, a crise cada vez se agudiza mais e o Povo já não acredita nestes políticos.

É pois necessário um impulso no sentido de uma nova República. A 4ª República.

A Força Emergente quer um país diferente, no qual haja esperança, responsabilidade, novos e ousados mecanismos , de forma a parar a derrapagem para o abismo que tem sido o Governo de José Sócrates.

6 comentários:

Anónimo disse...

Efectivamente parece ser necessário utilizar uma intervenção miltar que renove a forma de legislar e de beneficiar efectivamente o povo português com os impostos pagos por todos. A situação de corrupção a que se chegou atingiu limites de sarcasmo e sado-masoquismo inigualáveis na história portuguesa. Com todo o dinheiro que está a desaparecer da nossa economia, fruto de incompetência, maquiavelismo e corrupção, poder-se-ía construir um Portugal forte e que não sofresse sequer de crise...basta haver uma gestão lógica de recursos humanos e físicos. Coisa que não acontece com todo este despesismo e euforia socialista em instituir-se como um Estado não de direito, mas um Estado Totalitário, onde cada indivíduo deve apenas obedecer e acatar as decisões de Estado, sejam elas quais forem...

Força Emergente disse...

Para a Máfia
Vai sendo tempo de se começarem a agregar esforços para um vasto movimento que nos leve a demonstrar o repúdio que sentimos por esta gente que aos poucos vem destruindo o País.
Contamos com a Máfia.

Unknown disse...

Será desta vez que vou ver os RATOS a sair do porão ! è bem preciso um grande safanão mas, todos nós sabemos que Portugal é um membro da UE e NATO. Não é assim tão fácil como se apregoa e que nós, cidadãos atentos, gostaríamos que fosse.
Tudo estará nas mãos do povo, em democracia. Creio que após as eleições, se a elas chegarmos, isto vai mudar. Para pior não pode ser, pois batemos mesmo no fundo.
Também faço a minha parte como cidadão, falando, repetindo, mostrando o que está mal no nosso País em: http://ricoportugal.blogspot.com/
Continuemos, estamos no bom caminho.

Movimento Mérito e Sociedade - Vila Real disse...

Calma.

Ainda acredito na Revolução Inteligente, ou seja, pelo voto.
O que é preciso é que todos nós trabalhemos arduamente junto de familiares e amigos para, nas eleições, não ficar em casa e dar o voto a um dos pequenos partidos.

Anónimo disse...

António Sousa Duarte, apaixonado pelo momento histórico do 25 de Abril apresenta agora uma tese interessante sobre o paralelismo da crise da independência de 1383 com a revolução dos cravos de 1974. Separados por 600 anos aproximadamente, Salgueiro Maia, o capitão de Abril, agiu com a mesma convicção de independência do Mestre de Aviz – D. João I. Ambas as revoluções constituíram-se como movimentos sociais, com líderes surgidos do meio da multidão ao longo do dia revolucionário, e ambas resultaram num golpe de estado e em revolução popular. Em 1383, os burgueses emergiam contra as classes opressoras – o clero, a aristocracia e a ameaça castelhana - e em 1974 os capitães de Abril pretendiam libertar o povo da opressão cega de uma política estéril económica e social. A morte do Conde de Andeiro por um lado e o afastamento de Marcello Caetano, por outro. Mas as diferenças são na pós-revolução: 30 anos depois de 1383 Ceuta é conquistada por portugueses mas 35 anos depois do 25 de Abril, Portugal encontra-se a navegar em águas turvas…

Da mesma forma se conseguem encontrar alguns pontos comuns com a Revolução Cubana: o avançar das tropas de Che sobre Havana, os objectivos de políticas para o povo e o enfrentar de uma elite política poderosa e opressora. Na excelente interpretação de Che, o actor Benicio del Toro apresenta-nos os dois recentes filmes (Parte I e II) que nos colocam a par dos pormenores desta saga revolucionária, apenas fracassada pelos tristes episódios pós-revolucionários que envolveram a Rússia e os EUA.

tobias disse...

sabiam que o bes tinha na dependencia de miami o dinheiro do sr general Pinochet......os nossos bancos estao em tudo......parece que antes detas alhadas o grupo bes foi suspeito de varias maroscas que se veio a provar (como sempre) serem......naosei o que....lembram-se do caso do mensalao no brasil em que o bes tambem estava.......