segunda-feira, 27 de abril de 2009

Sair da crise

Uma Revolução Conceptual para a emergência das Novas Sociedades
Ao pretendermos fazer, a breve prazo, uma apresentação pública das nossas ideias e sugestões para um modelo de Organização Politico-social, assente em novos conceitos de Organização das Empresas, Administração da Justiça e da Saúde, obriga-nos a acrescentar alguma coisa ao que até agora vimos expondo quer no nosso Site, quer agora neste Blogue.
A constituição da Força Emergente em Janeiro deste ano, tem por trás homens com mais de 30 anos de experiência a nivel de Relações Internacionais e Gestão de Empresas e Projectos. Em resultado dessa experiência e da análise que foram fazendo relativamente á Orgânica do Estado e á forma de funcionamento da Economia, foi-lhes permitindo para lá da crítica a muitas coisas que funcionam mal, irem ao mesmo tempo desenvolvendo ideias que pareciam mais conformes e adequadas ao País que somos e ás necessidades que temos. Muitas dessas ideias têm sido debatidas com destacadas personalidades do meio académico e empresarial. Digamos que têm sido amadurecidas ao longo do tempo, tendo como referência aquilo que se vem praticando no nosso País e que desde há muito criticamos.
Para lá dos novos conceitos que pretendemos apresentar, expressamos desde já que para lá das dificuldades do actual Sistema Económico em responder ás necessidades do País, aquilo que falha, assenta essencialmente na INCOMPETÊNCIA , na IRRESPONSABILIDADE e na ausência da noção de SERVIÇO PÚBLICO da quase totalidade dos governantes que têm estado á frente do País.
A junção destes diversos factores e a presente crise Estrutural de Ideias e Valores, levou a que tivessemos decidido avançar com a sistematização e aprofundamento das bases daquilo que poderemos designar por uma nova Concepção de Sociedade que possibilite através de mecanismos de regulação e enquadramento legislativo, conseguir responder ás expectativas de uma sociedade mais justa, enquadrada nas bases de funcionamento da chamada Economia de mercado. Quando agora falarmos em economia de mercado, estamos sem dúvida a falar na possibilidade de se manter um sistema assente nas capacidades individuais de produção, produtividade, mecanismos de oferta e procura, empresas que visam rentabilidade e crescimento, num novo enquadramento de Capital versus Trabalho, sendo o lucro e o prejuizo considerados de forma a possibilitarem-se respostas adequadas á sobrevivência das empresas, ao sentimento e necessidade de maior justiça social e com maiores garantias de sustentabilidade do emprego.
Tendo em conta a nítida falência a que assistimos no que se refere ao aparecimento de novas ideias ou sugestões por parte da classe politica, compete-nos a nós, enquanto sociedade civil ideológicamente descomprometida, sermos criativos e avançarmos com aquilo que consideramos válido e susceptivel de poder configurar uma possivel saída para a crise Estrutural deste País.

3 comentários:

Anónimo disse...

Ideias para ultrapassar a crise:
1. uma revolução social;
2. suspensão de pagamento de impostos pelos pequenos contribuintes;
3. criar centros de produção agrícola e pecuária para pessoas que perderam tudo na vida, junto das grandes cidades (acessíveis por comboio, essencialmente);
4. atribuir casas colectivas com condições em edifícios degradados nos centros das grandes cidades e colocar essas pessoas a desenvolverem trabalhos para a comunidade com uma pequena remuneração;
5. criar mercados diários e semanais nas ruas das cidades para qualquer pessoa poder vender objectos usados ou bens a mais baixo preço (por exemplo a troca directa tem funcionado bem em algumas aldeias pobres);
6. desenvolver o turismo nacional com um plano nacional de turismo gerido por pessoas competentes (esta área poderia criar milhares de postos de trabalho);
7. criar gabinetes específicos de promoção estatal (seriam micro-empresas estatais) para pequenos negócios inovadores, que empregariam pessoas com ideias e pessoas desempregadas nos centros de emprego;
8. desenvolver uma agricultura mais nacional e menos europeia;
9. nacionalização de indústrias que tinham sido comparticipadas pelo Estado português, em que a indemnização era dada ao empresário e não aos empregados, que se manteriam em funções (uma espécie de auto-gestão apoiada) e procurariam novos mercados comerciais;
10. criação de lei que reduza substancialmente ou comparticipe as rendas de alguns comerciantes cujos baixos lucros os obrigam a fecharem as suas portas 8com perdas de postos de trabalho e consequente aumento de preços dos productos).

Força Emergente disse...

Obrigado Máfia
Tudo o que escreve tem sentido e enquadramento nas nossas ideias. Fomos inclusivé um dos pioneiros na defesa do Turismo residencial que há quase 20 anos vimos defendendo como uma das melhores soluções para o desenvolvimento do Interior do País. Repare que só há pouco tempo saiu alguma legislação especifica para esse sector. Sabemos que isso se deveu a alguma pressão e esclarecimento que fomos fazendo ao longo do tempo, principalmente junto de alguns dos principais dirigentes do PS. Contamos com a Máfia para os debates que pensamos poder levar a efeito dentro de aproximadamente um mês. Podemos adiantar que alguns aspectos são absolutamente inovadores e irão constituir temas para análises aprofundadas sobre a possibilidade de poderem vir a ser a tábua de salvação para finalmente se poder vir a dispor de uma infraestrura sólida para o desenvolvimento do País. Obrigado pelo conteúdo dos comentários que tem deixado neste espaço.

Anónimo disse...

Ok. Agradeço o convite e naquilo em que "a MÁFIA portuguesa" puder contribuir para todos os debates em favor da democracia verdadeira e da liberdade de expressão, estaremos com certeza presentes, tentando contribuir da forma mais construtiva e positiva possivel, sobretudo no desmontar das opressoras teias da máfia política e empresarial e na construção de estratégias lógicas e urgentes que poderão colocar o nosso país numa vanguarda mundial da solução a esta crise financeira "inventada" por alguns "iluminados" corruptos...