sexta-feira, 21 de maio de 2010

Verdade oculta

Continuamos a ser confrontados com um estranho dilema.
Afinal a verdade pode ser ocultada por uma norma regimental ou por uma Lei ?
Perante a possibilidade de se confirmarem factos é admissível que existam formas de os manter ocultos ?
A verdade não é um valor Universal ?
Porque é que não podemos conhecer a verdade, mesmo que o suporte informativo não possa ser utilizado para fins judiciais ?
Uma coisa é saber-se que mentiu. Outra é ficarmos a saber que tiveram o cuidado de fazer leis que os protege de procedimento criminal.
Um valor Universal nunca pode ser substituído por uma convenção habilidosamente preparada para se protegerem.

Mas, faz algum sentido andarmos a perder tempo e a discutir as mentiras de um Sistema Politico e de um primeiro ministro no caso TVI, quando quase diariamente isso nos é demonstrado ?
Ele mesmo o comprova nos cartazes onde faz circular toda a espécie de mentiras.
Ele mesmo o confirma nas entrevistas que dá.
Ou no parlamento.
Ou no estrangeiro.
Este homem é um doente do foro psiquiátrico. O diagnóstico por diversas vezes já apresentado comprova e evidencia que é Psicopata.

O ridiculo de tudo isto é estarmos a viver num Regime politico, devidamente preparado para dentro de uns dias nos virem dizer que não se provaram as mentiras de josé sócrates.
Pois "legalmente" e utilizando o Sistema de Encobrimento de Políticos Corruptos, será mais um que já fica "limpo".
Isto é, já se fez tudo o que a "lei" permite, no sentido de anular escutas, escritos, vídeos, documentos e tudo o mais que for necessário.
A VERDADE, que nós quase diáriamente vemos comprometida por este senhor, ficará distorcida por este Sistema e esta gente que o controla.
Será motivo de Riso Nacional, podermos ouvir dizer que o senhor primeiro ministro não mentiu.
Se não nos rirmos ou não tivermos qualquer outra reacção mais violenta, será caso para acreditarmos nele quando afirma que não receia qualquer contestação.
E não é que começamos a ficar convencidos que o homem é capaz de ter razão.

Não será necessário incendiar o País.
Mas é preciso uma demonstração de força que convença estes imbecis que o tempo deles já deveria ter terminado.

Por cada dia que passa mais nos endividamos e mais rídiculos nos teremos de sentir por nada conseguirmos fazer que demonstre e comprove que esta gente não serve.
Não tem competência.
Não tem credibilidade.
Não tem ética nem vergonha.
Não serve o País, nem será capaz de resolver os nossos problemas estruturais. Muitos deles são apenas foragidos à justiça.

Não podemos passar de País endividado para País à deriva.
É urgente acordar a Nação. Só assim poderemos justificar a nossa passagem enquanto seres evoluídos e com um sentido profundo de respeito pelos valores básicos do relacionamento humano.
Continuamos disponíveis e Sábado lá estaremos. Assim como em todas as outras que vierem a seguir. Seja lá de quem forem. É preferível um pacto com o diabo que continuar a suportar esta ignóbil gente. Acontece mesmo, que já sabemos que o diabo não existe.

posto por Carlos Luis

8 comentários:

Lusitano disse...

..."Por cada dia que passa mais nos endividamos e mais rídiculos nos teremos de sentir por nada conseguirmos fazer que demonstre e comprove que esta gente não serve.
Não tem competência.
Não tem credibilidade.
Não tem ética nem vergonha.
Não serve o País, nem será capaz de resolver os nossos problemas estruturais. Muitos deles são apenas foragidos à justiça."...

Caro
Carlos Luís
E porque acontece isso???
Porque é que o povo português não reage, parece não se importar, ou melhor, prefere ignorar essa situação???
Porque nos retiraram sem oposição (até com aplausos), o slogan "Deus, Pátria, Família" e substituiram por "Democracia, Democracia, Democracia", seja lá o que isso for, seja lá o que isso represente???
Porque é que a "esquerda" nos impôs o "politicamente correcto", isto, com a cumplicidade da "direita" do sistema, "direita" essa, que depois de fazer os acordos que entende com a "esquerda", vem para as televisões chorar lágrimas de crocodilo e pedir desculpas ao país???
Sabe porque é que isso acontece? Porque os políticos conhecem este povo melhor que ninguém, poderão não conhecer o país, mas conhecem de ginjeira os "tugas", e sabem, que desde que não apertem demasiado a tarraxa, desde que deixem uma folgazinha para cairem algumas migalhas, o "povo", ou seja mais prosaicamente, a cambada de bovinos a que se convencionou chamar de "povo português", fica contentinho, caladinho e quietinho, haverá meia dúzia que não vão na manada de livre vontade, mas, há sempre métodos de os conduzir ao redil, a bem ou a mal.
Não acha estranha, que estando nós quase a "bater na parede" como disse o Presidente do BPI, se tenha optado pelo corte nos salários e nos aumentos no IVA e não se tenha combatido a praga nacional que constitui o maior cancro que corrói esta pseudo democracia, a chamada "economia paralela"???
Quantas empresas legais não estão a ir ao fundo por causa dissso, desde o biscate até aos "desgraçadinhos" , os quais, muitas vezes pertencendo a minorias étnicas e como tal beneficiários de subsídios de toda a espécie, mas, que no entanto, vendem todo o tipo de tralha nos mercados sem passarem sequer um simples talão de venda.
Acha isso justo???
Mais, acha isso possível???
Há em Portugal como na China, um país e dois sistemas???
Quanto é que o Estado não perde em impostos com toda essa série de falcatruas, viu no entanto que alguém se preocupasse com isso???
(continua)

Lusitano disse...

(conclusão)
Só no meu sector, a fotografia, posso assegurar-lhe que pelo menos 50% de todo o trabalho da chamada reportagem social, casamentos, baptizados, escolas e outros eventos do género, são feitos pelos chamados

"para-quedistas", fulanos não credenciados que fazem biscates por conta própria ou para outros fotógrafos, que não tendo a consciência de classe nem dignidade e a ambição de tudo açambarcarem não se

importam d recorrer a todo o tipo de biscateiros, o mesmo acontece com todos os outros sectores, quanto é que vale esse trabalho clandestino, já se fez as contas???
Porque é que isto acontece, ninguém sabe? Ninguém dá por nada? Ninguém ouviu falar???
Claro que sim, sabem tão bem ou melhor do que eu, que há por aí muitos buracos, mas esses buracos correspondem às tais migalhas que se deixa cair para o pessoal "não chatear", daí, que mesmo sabendo que isso

prejudica o país se continue a ignorar tal situação, é preferível fazer de cego, mudo e surdo, o "pessoal" agradece!!!
É um pouco como os subsídios, para que não digam que o Estado "não se preocupa" com os cidadãos (com alguns, não com todos, os indígenas, de uma maneira geral, são cidadãos de 2ª ou 3ª) permitem-se muitas

vezes a atribuição de subsídios a quem não os merece e até tem rendimentos, muitas vezes mais altos do que a média dos portugueses, mas assim ,ninguém pode chamar de desumano aos diversos governos (fazem

todos o mesmo, aliás, são todos farinha do mesmo saco), que assim ficam bem no retrato e sempre ganham mais uns preciosos votos.
Por outro lado, sob o aspecto da violência, tenta-se branquear essa violência que parte de certos grupos que "não se adaptam ou não se querem adaptar", mas que recebem muitas vezes subsídios para nada fazerem,

e se alguém se insurge sobre esse estado de coisas, é logo mandado baixar a crista porque está a falar "politicamente incorrecto" e isso pode constituir uma ofensa para essa "pobre gente"???
Porque andam com programs televisivos a querer mascarar a realidade, será que um vulgar cidadão entra à vontade ou vai sequer aos bairros ou locais ditos "problemáticos"???
Isto, já não falando no facto de qualquer pessoa honesta ter medo de andar à noite na rua sozinho ou até nos comboios, principalmente nos suburbanos.
É admissivel num país livre que se diz um Estado de Direito, cenas como aquelas já vimos na televisão de autênticas batalhas campais com armas de fogo inclusive???
Mas estamos aonde? No Paquistão? E que consequêntias tiveram esses factos a não ser a velha desculpa de serem pessoas que "não estão inseridas"???
Mas então, temos um país dividido ao meio, de um lado estão os "inseridos", do outro os "desinseridos"???
Ora, se os portugueses, de uma maneira geral, não mugem nem tugem, o que se pode esperar dum povo assim, para além das bravatas de alguns???
Amanhã, vão realizar uma manifestação à frente da AR, quantos vão comparecer, 20, 30, 40, 50 ???
E aos sábados quem é que vai estar na AR, os porteiros???
Talvez se fizessem um piquenique e oferecessem umas gambas e umas cervejolas, parecesse mais gente, sem ser assim, ponho as minhas sérias reservas.
Meu Caro Carlos Luís, as intenções são boas, mas a realidade mostra-me que este povo bovino se submete a qualquer canga, desde que de vez em quando lá possa fazer a sua trafulhicezinha, o resto é conversa.
Se espera que haja muitos portugueses a quererem defender esta velha Nação, esqueça, "putas e vinho verde" e estão satisfeitos!!!
Um abraço.
Cumprimentos.

LUSITANO

Força Emergente disse...

Caro amigo Lusitano
A realidade de facto é essa.
Somos um País de gente com pouca formação e quase sem educação. O poder instalado a seguir ao 25 de Abril, depressa percebeu que finalmente tinham conseguido montar um sistema político onde todos iriam arranjar "trabalho" e negócios. Depressa perceberam que era necessário fazer leis que lhes permitissem a cobertura necessária para as habilidades que iam fazendo. Depressa perceberam que o Sistema era mesmo o grande seguro de vida de que agora podiam beneficiar. E perceberam que podiam fazer promessas e não cumprir. E perceberam que podiam arranjar empregos para amigos que depois os iriam colocar a eles, quando tivessem algum tempo de pousio na actividade politica. E perceberam que vinha dinheiro da U.E. e que eram eles que "geriam". Que podiam montar Bancos. Que passavam cheques. Que distribuiam benesses e fomentavam compadrios. Que já não precisavam de se preocupar com as ideologias e as ideias de justiça social que em 1974 tanto os impulsionava. E eram quase sempre os mesmos. E sabiam e sabem que mantendo o Povo controlado um pouco acima da miséria, ele não se arrisca a fazer barulho, pois para lá de não entender o que se passa, sabe que o importante é ir comendo qualquer coisa. E é verdade que também sabem que é preciso ir fechando os olhos áquilo que alguns mais habilidosos vão fazendo e que acaba por gerar um considerável funcionamento de mercado paralelo.
Eles tambem sabem que a besta adormecida não deve ser despertada demasiado depressa. Há sempre o risco de levarem um coice, pois ela não têm bem a noção do sítio para onde se deve virar.
Aquilo que nos revolta é sentirmos que esta gente ignorou por completo a noção de serviço publico subjacente á actividade politica dita Democrática. Ainda por cima nós conhecemos e lidámos com parte considerável desta gente. Por alguma razão nunca nos submetemos ao Sistema.

Quanto ao protesto agendado para sábado e por experiência própria sabemos que pouca gente irá aparecer.
Mas também sabemos que a qualquer momento poderá surgir o impulso para coisas mais sustentáveis.
Entenda o nosso esforço apenas como um incentivo e um apoio a todos os que sentem necessidade de expressar a revolta que sentem pela situação a que chegámos.
Estamos conscientes da ineficácia prática do mesmo. Vamos contudo conhecendo mais algumas pessoas.
Um dia talvez nos possamos encontrar todos.
Um abraço e obrigado pela colaboração esclarecida que vai prestando.

JotaB disse...

Como vem sendo hábito, aqui deixo o artigo de opinião de Henrique Neto, publicado no Jornal de Leiria desta semana:


Crónicas sobre o futuro ao País
Tolos ou mentirosos?

O Governo e o PSD chegaram a acordo para
ir à carteira dos portugueses buscar o
dinheiro necessário para acalmar os credores
internacionais e poderem continuar
a gastar sem conta e sem medida. Porque
se os portugueses pensam que os sacrifícios que
lhes são pedidos colocam no bom caminho a governação
do País e as finanças públicas estão muito
enganados. Basta recordar que para aqui chegar,
ambos os líderes o fizeram através da mentira e da
hipocrisia. José Sócrates, porque sempre afirmou que
a economia portuguesa ia na melhor, o aumento dos
impostos era desnecessário e impensável e que as
obras públicas seriam factores essenciais do progresso
do País. Pedro Passos Coelho, por sua vez, fez
campanha para a liderança propondo-se parar com
as obras públicas e ser contra qualquer aumento dos
impostos. A conclusão só pode ser de que estão bem
um para o outro, não sendo de esperar nada de bom
de ambos, porque se acreditavam naquilo que prometiam
são tolos e se não acreditavam são mentirosos.
Neste cenário, o mais espantoso é o silêncio comprometido
dos dirigentes, deputados e militantes dos
dois partidos, onde ninguém mostra ter o mínimo
sentido do que convém ao País escondendo-se todos
sob a capa dos perigos de uma crise política que,
sendo um problema verdadeiro, não pode constituir
um perigo maior do que fazer de Portugal refém dos
interesses de alguns e do empobrecimento de quase
todos. Porque se os portugueses pensam, com sinceridade,
que algum destes dois senhores é capaz de
retirar a economia portuguesa do atoleiro onde ambos
os partidos a meteram, então Portugal está ainda
mais decadente do que eu próprio penso. Um país sem
elites nem povo capazes de dizer basta.
As medidas recentes para acalmar os credores internacionais
que mereceram o acordo dos líderes do PS
e do PSD têm como custo o troço inicial do TGV, sem
contar com as revisões de preço, as desgraças das parcerias
público/privadas e mais o que sempre escorre
nestas circunstâncias para os bolsos dos do costume.
Ou seja, aquilo com que o líder do PSD concordou
foi com ir ao bolso dos portugueses buscar o
dinheiro necessário para pagar aos dois consórcios
que se propuseram construir uma linha de caminho-
-de-ferro não prioritária para o desenvolvimento da
economia portuguesa, que tem o traçado errado e que
deixa de fora o essencial, que é o transporte de mercadorias.
Ou seja, em tempo da visita do Papa, senhor
perdoai-lhes, porque eles não sabem o que fazem, ou
não querem saber.
Num discurso recente em Óbidos, feito perante
empresários, autarcas e políticos, o Presidente da República
recordou que a riqueza que, previsivelmente, o
País vai produzir em 2012, se as poupanças do PEC
se concretizaram, será igual à de 2007. Ou seja, o que
o actual Governo conseguiu foi que Portugal parasse
no tempo durante os últimos quatro anos, que os
portugueses ficassem mais pobres durante esse período
e que o País se tivesse afastado ainda mais dos
outros países da União Europeia. Com a nota de que,
mesmo perante esta trágica realidade, o primeiro-
-ministro continua a iludir todas as grandes questões
nacionais, da educação às finanças públicas, da Justiça
ao sistema político, usando à exaustão os meios
de comunicação para enganar os portugueses. Razão
pela qual o controlo dos jornais e das televisões é tão
importante para José Sócrates.

HENRIQUE NETO
empresário
netohenrique8@gmail.com

JotaB disse...

Errata/Correcção:

Onde se lê “Crónicas sobre o futuro ao País”
Deverá ler-se “CRÓNICAS SOBRE O FUTURO”

As minhas desculpas pelo erro.

Diogo disse...

«Mas é preciso uma demonstração de força que convença estes imbecis que o tempo deles já deveria ter terminado.»

Quando todo o sistema está minado, haverá outra solução?
.

Ze Muacho disse...

O homenzinho de Boliqueime anda a dizer há muito tempo que a política das obras megalómanas não é sustentável e levará o país à bancarrota; que faz:

• Assina a portaria que autoriza o seu lançamento

O coelhinho-tanguista no seu livrinho “MUDAR” publicado há cerca de 7 meses, opondo-se a uma Senhora apelidada de Velha, defendia os TGVs, aeroportos, auto-estradas paralelas e quejandos; agora, vira o bico ao prego, e diz, muito bem, que tais obras neste momento não são suportáveis; que faz:

• Quando autorizou o suposto engenheiro a proceder a um saque fiscal não o obrigou a aceitar o adiamento das mesmas ficando-se por um compromisso vago de corte nas despesas

O homenzinho de Boliqueime e o coelhinho-tanguista estão de acordo que este governo não governa, não tem rumo, avia medidas avulsas sem olhar às consequências, conduzirá o país à falência; que fazem:

• Nada!... Dizem não ser oportuno para não criar uma crise política

O país está teso, o governo anda pelo mundo fora de mão estendida a pedir dinheiro emprestado aos imundos especuladores (*) para pagar salários e pensões mas propõe-se gastar milhões de milhões que não tem em investimentos não reprodutíveis e de viabilidade duvidosa sem que o homenzinho de Boliqueime ou o coelhinho-tanguista façam algo para travar este desvario.

Há aqui qualquer coisa que não bate certo... ou, por outro lado, se calhar até bate mais do que certo!

Nestas obras faraónicas de milhões de milhões, de tantos milhão, há sempre alguns que se vão.

(*) Especulador imundo – entidade que nos emprestou muito dinheiro e, receando que não tenhamos capacidade de pagar, se recusa a emprestar mais

a_mafia_portuguesa@hotmail.com disse...

CADA VEZ MAIS OS POLÍTICOS PORTUGUESES METEM MAIS E MAIS NOJO...


Numa intervenção violenta anteontem do PP na Assembleia da República, Paulo Portas e Pedro Mota Soares atacaram aqueles que recebem o RSI (Rendimento Social de Inserção) dizendo que o RSI devia ser apenas para os que merecem e que não devia tornar-se num sistema de vida, para drogados, delinquentes e outros marginais que se recusam a trabalhar. É lamentável esta intervenção do PP, já que revela que estes senhores, "bem pagos" pelos vários cargos que já ocuparam ou ocupam na sua vida, não fazem a mínima ideia do que sofrem milhares de portugueses, de famílias e indivíduos que, de um dia para o outro se viram sem dinheiro para fazer face às suas despesas, muitas destas pessoas com formação profissional e superior, mas que, por estarem a recibos verdes, sem contrato, não tiveram direito a qualquer outro subsídio. Seria interessante ver como sobreviriam estes deputados, pagos a peso de ouro, com 189,52€ de RSI... Viva a hipocrisia política...!!! Em qualquer país do Norte da Europa, estes deputados eram simplesmente expulsos do Parlamento, por clara violação dos direitos sociais dos cidadãos portugueses, pois fizeram juramento sobre a Constituição para os defenderem e não o fazem... Num discurso completamente contraditório, Portas defendeu que os idosos é que deviam ser beneficiados em políticas sociais... Haja paciência para aturar tanta incongruência...!!!