Grandes Homens, Grandes Obras
Quando há uns anos atrás surgiu essa obra de referência de Millan Kundera - a insustentável leveza do ser -, o titulo da mesma, induzia só por si a curiosidade para a leitura. Foi o nosso caso. Lemos e gostámos. Os anos foram passando e o livro foi ficando perdido nas prateleiras. Acidentalmente voltámos a encontrá-lo há pouco tempo. Estavamos então a ver a descrição do atentado Ambiental e Económico que se vinha desenvolvendo desde há muitos anos na chamada Cova da Beira, concelho da Covilhã.
Pela descrição até parecia que se tinha tratado de uma obra clandestina, feita á pressa, sem a devida ponderação, sem estudos consistentes, sem respeito por normas ambientais, enfim, sem conhecimento dos responsáveis do sector.
Mas....com o desenvolver da reportagem fui sendo esclarecido que não. Havia um dos mais credenciados técnicos nacionais, com formação em engenharia, professor na universidade Independente e larga experiência a tratar de assuntos de lixo. Bom, mas seria uma obra clandestina ?
Não. O próprio Secretário de Estado do Ambiente, então pré-engenheiro e especialista ambiental pois de outra forma não poderia ser responsável pelo ambiente do País, lá aparecia a comprovar o respeito por todas as normas em vigor e a assegurar a legalidade do projecto e a excelência do mesmo.
ENTÃO SE ESTAVA TUDO BEM, porque é que agora nos é comunicado que o tal técnico altamente credenciado vai a julgamento com acusações graves relativamente a este projecto ? Inclusivamente querem por o agora nosso já-engenheiro e primeiro ministro tambem a depor !!!
Que País é este que leva 7 anos para detectar um mau cheiro que há tanto tempo se estava a desenvolver ?
Foi nesta altura que compreendi o titulo de Millan Kundera. Há coisas que por maiores e mais visiveis que possam estar, poderão sempre ter uma INSUSTENTÁVEL LEVEZA que as faz percorrer o tempo. A única coisa que as denuncia é o MAU CHEIRO, mesmo PARA QUEM SE VAI HABITUANDO A TER QUE CONVIVER COM O LIXO.
Pela descrição até parecia que se tinha tratado de uma obra clandestina, feita á pressa, sem a devida ponderação, sem estudos consistentes, sem respeito por normas ambientais, enfim, sem conhecimento dos responsáveis do sector.
Mas....com o desenvolver da reportagem fui sendo esclarecido que não. Havia um dos mais credenciados técnicos nacionais, com formação em engenharia, professor na universidade Independente e larga experiência a tratar de assuntos de lixo. Bom, mas seria uma obra clandestina ?
Não. O próprio Secretário de Estado do Ambiente, então pré-engenheiro e especialista ambiental pois de outra forma não poderia ser responsável pelo ambiente do País, lá aparecia a comprovar o respeito por todas as normas em vigor e a assegurar a legalidade do projecto e a excelência do mesmo.
ENTÃO SE ESTAVA TUDO BEM, porque é que agora nos é comunicado que o tal técnico altamente credenciado vai a julgamento com acusações graves relativamente a este projecto ? Inclusivamente querem por o agora nosso já-engenheiro e primeiro ministro tambem a depor !!!
Que País é este que leva 7 anos para detectar um mau cheiro que há tanto tempo se estava a desenvolver ?
Foi nesta altura que compreendi o titulo de Millan Kundera. Há coisas que por maiores e mais visiveis que possam estar, poderão sempre ter uma INSUSTENTÁVEL LEVEZA que as faz percorrer o tempo. A única coisa que as denuncia é o MAU CHEIRO, mesmo PARA QUEM SE VAI HABITUANDO A TER QUE CONVIVER COM O LIXO.
1 comentário:
Em Portugal a corrupção política ganha sempre este carácter de "insustentável leveza do ser" pois os políticos podem já roubar à grande, à vista de todos, que nada acontece, tudo fica na mesma... Mesmo quando esses vís actos são claramente anti-constitucionais (a maioria deles) pois visam, sem dúvida nenhuma, atentar CONTRA os DIREITOS e LIBERDADES do povo português.
Contra este estado de coisas havia que instituir a LEI MARCIAL à corrupção: pelotões de fuzilamento rápido (levados a cabo pelos GOE) em casos de flagrante delito de corrupção grave - políticos, empresários em conluio com estes, administrações de bancos e da função pública que atentam contra os cidadãos. Haveria um julgamento sumário prévio, em tribunal, comprovando o flagrante delito e far-se-ía uma "limpeza" a nível nacional. Para casos menores de corrupção, embora com evidentes prejuízos para a nação e para os cidadãos, a pena nunca seria inferior a 30 anos (inalterável sob qualquer pretexto de atenuação) de forma a manter esses cidadãos afastados do bem comum social. Isto assustaria fortemente e desencorajaria esta corja de corruptos a roubarem descaradamente o que por direito pertence ao povo português para usar em seu próprio benefício social.
Os favores particulares seriam perseguidos e desta forma a sociedade equilibrar-se-ía mais rapidamente e as máfias sofreriam assim um duro golpe nas suas estruturas...
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