sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Escândalo no Orçamento Geral do Estado - O PS arranjou um esquema para beneficiar os amigos

Num momento em que o Governo faz cortes brutais nos salários, nas pensões, nos benefícios sociais, o PS aprovou EXCEPÇÕES para os amigos, nas empresas públicas, nos CTT, na CGDepósitos.
Enquanto os desgraçados que vivem com fome sofrem os cortes, o PS fez uma finta de corpo e abriu a via para que os funcionários da CGD, dos CTT, de empresas públicas possam ser beneficiados, SEM CORTES NOS SALÁRIOS!
Uma vergonha!
Uma desigualdade de tratamento inadmissivel, intolerável.
Vergonhosa conduta dos "socialistas" que agem como se fossem os mais retrogrados dos seres humanos.
Nem Salazar teria tido essa conduta.
A conduta do PS é uma afronta para os portugueses, uma benesse inacreditável e inadmissivel.
O Povo vai revoltar-se em breve.
A falta de vergonha e de ética é tão gritante que só um Povo de anjinhos pode aceitar isto asem reagir de forma adequada.
Que venha o FMI rápido e em força e que seja nomeado um Governo pela União Europeia que este está gasto, roto, não tem crédito, não é socialista, é um tirano.
O Governo e José Sócrates portam-se como tiranos incompetentes, como gente sem referências éticas , o rebotalho da União Europeia.

6 comentários:

JotaB disse...

Não tenho a mais pequena dúvida que seria importante a vinda imediata do FMI.
Não acredito que a corrupção e o compadrio acabem, com a sua vinda, mas não duvido que muitos teriam que se reformar e que os portugueses ficariam mais esclarecidos.

Como é possível, no caso freeport, haver corruptores sem haver corrompidos?!...

JotaB disse...

Crónica semanal de Henrique Neto, publicada no semanário Jornal de Leiria:

Crónicas sobre o futuro
A Cimeira da NATO

É inegável que a Cimeira
da NATO de Lisboa
foi um acontecimento
de excepcional relevância
e que a sua realização
em Portugal, em segurança
e com qualidade organizativa, prestigiou
o nosso Pais. Mesmo as intervenções
do primeiro ministro foram
ajustadas às circunstâncias, ainda
que a maior parte do trabalho diplomático
de preparação tenha sido
realizado pelo ministro dos Negócios
Estrangeiros. Já as declarações
do Presidente da República após a
Cimeira, tentando colocar na boca
do Presidente dos Estados Unidos a
defesa das finanças portuguesas,
revestiu-se de algum provincianismo
que poderia ter sido evitado. Até
porque reivindicando Cavaco Silva
o estatuto de economista, arrisca-
-se a ser desmentido pela realidade
a curto prazo. De facto, não é
correcto dizer que a situação portuguesa
é menos grave do que a
irlandesa e a espanhola, porque se
é verdade que não tivemos ainda
uma bolha imobiliária e que o nosso
sistema financeiro não tem os
mesmos problemas dos bancos irlandeses,
acontece que a estagnação
da economia coloca a dívida portuguesa
- do Estado, das famílias e
das empresas - numa posição de
maior risco. Por outro lado, não está
demonstrado que um pedido de ajuda
de Portugal à União Europeia
antes dos mercados se virarem para
nós em força, não seja a melhor
solução. Porque tendo o Governo
deixado chegar a dívida externa ao
ponto a que chegou e com a forte
possibilidade de não cumprir os
compromissos que assumiu no corte
da despesa, valerá muito pouco
o factor prestígio e melhor será pensar
em termos dos juros a pagar e
de eficácia, antecipando os acontecimentos.
Até porque a Alemanha
pode considerar a qualquer momento
que já arriscou o suficiente e passar
a cortar os apoios às restantes
economias europeias em dificuldade.
Acresce que Cavaco Silva tem a
obrigação de saber que o Governo
não está a controlar a despesa como
deveria. Todos os dias os meios de
comunicação dão a conhecer novas
despesas fora de controlo, como na
saúde e obras públicas, o que coloca
o Presidente da República na
posição de ter em breve de fazer
alguma coisa para colocar a casa
em ordem antes que os mercados
reajam, ou o melhor será pedir a
ajuda externa para fazer o que tem
de ser feito. Adiar foi o maior dos
erros cometidos pelo Governo e pelo
Presidente no passado recente e continuar
a adiar pode muito bem ser
um novo erro a somar aos anteriores.

(continua...)

JotaB disse...

Mas voltando à Cimeira, é inegável
que a integração da Rússia no
diálogo da NATO com outros blocos
ou regiões, com a possibilidade
de se tornar na mais importante parceria
a que a nova estratégia da
aliança abriu as portas, tem uma
grande importância e vem consagrar
o fim definitivo da guerra fria.
Por isso não se compreende o antagonismo
dos partidos portugueses
da esquerda, BE e PCP, bem como
dos grupos defensores da paz, porquanto
esta nova NATO tem hoje
todas as condições para privilegiar
a negociação multilateral em vez
da guerra. Sem esquecer que está
na mesa um novo passo muito importante
no caminho da desmilitarização
entre os Estados Unidos e a Rússia
por via do novo tratado START,
que espera a ratificação no Senado
americano com a oposição dos conservadores
do Partido Republicano.
O que deveria justificar alguma prudência
na condenação da NATO, a
menos que se considere que o mundo
deve capitular perante as forças
do terrorismo internacional. E, a esse
propósito, fez bem o Governo em
aceder ao envio de mais militares
para o Afeganistão, nomeadamente
para o treino e formação dos soldados
e policias daquele pais.
No meio de tudo isto e num tempo
de grandes interrogações e mudanças
e quando se abrem novas janelas
de oportunidade para a defesa
dos valores da democracia, da solidariedade
e da justiça social, é trágico
que os partidos que melhor
poderiam combater o conservadorismo,
os interesses e a hipocrisia
dos governos do arco do poder,
fiquem agarrados a visões e a conceitos
derrotados pelo tempo e pela
inteligência dos homens. Porque,
como parece ser óbvio, os portugueses
já compreenderam há muito
que não é viável recuar no tempo
e adoptar o mesmo modelo ideológico
que foi recusado pelos povos
no passado recente. Ou seja, seria
melhor que os partidos da esquerda
se empenhassem na procura de
um novo modelo politico, económico
e social que defenda os mesmos
princípios, mas em linha com
as novas realidades e as novas experiências
das sociedades modernas,
nomeadamente no campo da economia.

HENRIQUE NETO
empresário
netohenrique8@gmail.com

Lusitano disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Lusitano disse...

Caros Amigos,
Antes de passar propriamente ao tema de hoje, permitam-me uma breve nota sobre o texto do Sr. Henrique Neto.
Diz o Sr. Neto, que o Presidente da República foi de "um certo provincianismo" por ter defendido que a característica da dívida portuguesa é diferente da espanhola ou da irlandesa e é menos grave, pois foi, mas Sócrates e Teixeira dos Santos não dizem o mesmo???
Também eles são provincianos???
Não estou aqui a defender Cavaco Silva, político com o qual não encaixo, conforme os que me lêem sabem, mas isso não invalida que não defenda a verdade e a verdade é só uma, os principais responsáveis pelo país dizem todos a mesma coisa, nós estamos "melhor" que os outros, pois estamos, e estávamos tão bem que no ínicio desta crise económica, há quase dois anos, Sócrates veio dizer que não era problema porque tinha conseguido baixar o défice para menos de 3% e já tinha experiência, então isso não é provincianismo e do rasca???
Será que o tolo do 1ºMinistro - não se pode classificar de menos - não conseguiu ver, que um país com uma estrutura produtiva fraca e com uma Economia e Finanças de vão-de-escada, iria sofrer forçosamente com os problemas dos outros países, principalmente, porque afectava os países para onde ainda exportávamos alguma coisa???
Isso não é só provincianismo é também palermíce, e depois veio com aquela célebre frase dos "últimos 15 dias que mudaram o Mundo", mas não é obrigação para os dirigentes dos países, estas situações serem minimamente previsíveis ou andam lá só para se pavonearem???
O Sr. Neto como se porta como "le enfant terrible" do PS dá umas bocas e depois gosta de se vir "limpar" para ficar bem no retrato, uma coisa é ter direito à opinião própria, outra, é querer trocar os olhos a quem nos lê.
Para hipocrisia a rodos, já cá temos o Sr. Sócrates não é preciso mais.
Quanto ao tema, pois o que se me afigura dizer é que há que pervervar os boys e as girls para que haja sempre algum apoio disponível, e estou convencido - face à medíocre classe política que temos - que qualquer outro partido do sistema nas mesmas circunstâncias faria o mesmo.
Em Portugal, os políticos desceram tão baixo que nada me surpreende, por isso, nem acho que isso seja alguma coisa de especial, já estou habituado e já não espero outra coisa.
Isto irá alegremente até ao fundo tal qual o Titanic, a diferença, é que por enquanto faltam os violinistas para nos acompanharem, mas Sócrates e Teixeira dos Santos, como bons coveiros do país que são, já nos dão música suficiente.
Cumprimentos.
LUSITANO

Diogo disse...

Estas afrontas merecem uma resposta proporcional.