sábado, 31 de dezembro de 2011

2012 a caminho da China

Agora que estamos a caminho de ser a pequena China Europeia, começa a ser tempo de irmos tendo saudades dos tempos em que fomos uma nação valente, imortal e independente.
A cabeça já está no cepo e a data que ficará para a história será 2011. O nosso destino está praticamente traçado.
A perda de identidade vai ser um dos legados que iremos deixar ás novas gerações.
Isto a propósito e por causa das "três gargantas" que são fundas e distantes.
Os capitais não têm rosto, é certo, mas os seus detentores têm e sabem onde querem chegar.
A satisfação incontida dos governantes e a estupidez da comunicação social que os suporta, não conseguiram ainda entender até onde é que nos irá conduzir esta situação.
Note-se bem. Os chineses têm um "mamar doce" que lhes irá permitir chegar, sem conflitos nem pressões, a ter a "ponta de lança" que lhes faltava na Europa.
Que melhor poderiam desejar que um pequeno país falido e dominado por uma classe politica deprimente e sem qualquer visão estratégica.
A satisfação dos chineses é de tal forma notória que até consideram que o negócio foi feito bastante abaixo do valor da empresa.
Da empresa ?
Eles sabem que pagaram apenas a primeira prestação pela compra de um País.
A nós em particular pouco ou nada nos incomoda. Até pelo contrário. Temos duas filhas que falam chinês e dois netos que para lá de falarem também escrevem. Por nós, podem vir.
Dos vários envolvimentos que tivemos com chineses, com apenas uma excepção, só poderemos congratular-nos em todos os aspetos.
Aquilo que lamentamos vivamente é a incompetência e a falta de discernimento de muitos dos governadores e outros dirigentes que foram passando por Macau. Esses sim, foram e são os responsáveis pela perda de oportunidades e consequente chegada á situação em que nos encontramos e que nos leva a aceitar de joelhos aquilo que poderia ter sido obtido de olhos nos olhos.
Mas não. Tanto lá como cá esta classe de oportunistas políticos que foram enchameando o estado, só tiveram em conta os interesses pessoais e dos grupos em que se integram.
A morte do País têm responsáveis conhecidos e identificados. Para lá de merecerem o nosso desprezo exigem cada vez mais a nossa determinação em lutar contra esta tentativa de se esquecer o passado e garantir assim a impunidade a quem traiu e tramou o País.

Neste ano que agora começa, desejamos muito sinceramente que à falta de boas noticias se possa pelo menos começar a vislumbrar formas de combate à impunidade estabelecida pela escumalha politica que ao longo dos anos se apoderou do País.
O nosso abraço para todos.
Carlos Luis

5 comentários:

Diogo disse...

A escumalha política, a escumalha mediática e a escumalha da “elite” judicial constituem os três vértices de um monopólio financeiro internacional que controla não apenas este país mas todo o planeta.

pvnam disse...

-> Muito muito mais importante do que a crise... é o DIREITO À SOBREVIVÊNCIA!

-> A sobrevivência é uma coisa difícil e complicada... 'n' civilizações já desapareceram... leia-se: quanto antes, HÁ QUE 'CORTAR' COM A BANDALHEIRA!
Resumindo e concluindo:
- há que 'cortar' com aqueles que criticam a repressão dos Direitos das mulheres… e em simultâneo, para cúmulo,… defendem que se deve aproveitar a ‘boa produção’ demográfica proveniente de determinados países [aonde essa 'boa produção' foi proporcionada precisamente pela repressão dos Direitos das mulheres]… para resolver o deficit demográfico na Europa!;
- há que 'cortar' com aquele pessoal (vulgo Terrorismo_CGTP) que 'martelam' os mais fracos (um ex: aqueles que, como eu, estão dependentes dos transportes públicos para ir trabalhar)... e que (quando vêm os aumentos) varrem para debaixo do tapete o facto da entidade pagadora ter necessidade de pedir dinheiro emprestado a (perigosos) especuladores, etc;
- não vamos ser uns 'parvinhos-à-Sérvia'... ou seja, antes que seja tarde demais, há que mobilizar aquela minoria de europeus que possui disponibilidade emocional para se envolver num projecto de luta pela sobrevivência... e SEPARATISMO!...

RIVUS disse...

Olha no que deu a "abrilada"! Mas não era suposto a "abrilada" ser uma libertação? Está á vista e só não vê quem não quer ou não lhe interessa! Um Miguel de Vasconcelos foi fácil de eliminar, mas tantos como agora? E assim desapareceram nesta ignomínia quase mil anos de História!

JotaB disse...

“NENHUM ANO SERÁ REALMENTE NOVO SE CONTINUARMOS A COMETER OS MESMOS ERROS DOS ANOS VELHOS”

Autor desconhecido

Anónimo disse...

O Diogo identificou bem o polvo.
É aí que está o núcleo.
Essas organizações mafiosas que dominam as cúpulas são quem realmente manda e mantém esta vigarice de pé.Completam-se.