quarta-feira, 23 de novembro de 2011

AGARRA....QUE É LADRÃO !

Esta é a proposta que fazemos.
De cada vez que vislumbrarmos na rua, numa loja, á porta de casa, etc, alguns dos já identificados vigaristas que ainda continuam à solta, poderemos de forma direta ou indireta dar um grito de agarra que é ladrão.!
Mesmo que não se olhe diretamente para o bandido, ele irá sentir todo o peso da vergonha, pois sabe que será provavelmente o único ladrão de peso naquele local.
Poderemos começar pelo dias loureiro, que segundo nos informaram continua a viver no Estoril, junto á escola hoteleira. É verdade que de vez em quando vai até Cabo Verde mas de facto e infelizmente continua a conspurcar uma das nossas melhores zonas turísticas.
Poderemos também ir até á porta do tribunal onde estão a ser ouvidos os penedos e o vara, por exemplo.
Se alguém for até Paris, porque não levar um cartaz em Português e Francês com a informação - tenham cuidado com o carteirista-mor - que está cá a fingir que estuda filosofia.
Porque não organizarmos uns passeios junto á assembleia da republica levando cartazes mais simples, por exemplo com a inscrição - entreguem os carros e baixem os vencimentos e custos, pois nada de produtivo sai daqui -.
Os exemplos podem ser muitos, mas onde queremos chegar é ao seguinte.
Para sermos eficazes na contestação é necessário utilizarmos métodos e frases fortes que sejam levados até junto dos visados. Quer seja á porta de casa, na assembleia, em S.Bento, ou nos locais para onde se desloquem tais como tribunais ou prisões.
Não lhes podemos dar descanso ou esquecimento.

Amanhã iremos ter mais uma greve geral.
Compreendemos perfeitamente as razões de todos aqueles que a fizerem, assim como as de muitos que por outras razões não irão estar.
Infelizmente os resultados serão nulos como muito bem sabem os dirigentes das centrais sindicais. Trata-se acima de tudo de uma prova de vida desses dirigentes, que estão comodamente instalados e nada de novo ou eficaz já podem trazer á luta dos trabalhadores.
É até curioso ver a preocupação desses dirigentes com a possibilidade de elementos mais contestatários poderem interferir no "andamento do rebanho" durante o passeio previsto e poderem assim gerar alguma alteração da ordem publica.
Curioso, como também eles apelam á estabilidade na contestação.
Vergonhoso.
É mesmo triste e cansativo continuarmos a ouvir estes dirigentes estafados de nada fazerem e sem ideias que possam esclarecer e mobilizar as camadas trabalhadoras.
Também nesta área o País precisa urgentemente de uma renovação.
Estes já cheiram a mofo!
O País precisa de outras gentes, outras politicas e novas dinâmicas.
Tal como tudo continua a única coisa certa é a desgraça há muito anunciada.

Adenda - Quinta feira, 7,30 da manhã. Está a ser penoso ver como os autocarros da Vimeca começam a circular após intervenção da PSP. Os piquetes de greve rapidamente desmobilizaram. Sem reacção, sem enfrentamento, sem demonstração de um forte sentimento de raiva ou de injustiça.
Em dois minutos todos tinham abandonado os portões de saída.
Esta não é a gente do nobre povo e da nação valente que ainda continuamos a cantar.
Tanto os grevistas como aqueles que foram trabalhar, sâo provavelmente gente bem intencionada e certamente com princípios e valores a que apenas falta dirigentes com capacidade de resposta ás novas exigências.
É triste continuarmos a ouvir as mesmas justificações e os mesmos slogans de há 40 anos.
Nunca houve ao longo desse tempo capacidade dos dirigentes sindicais para, pelo menos, terem feito um esforço de maior esclarecimento e motivação das classes trabalhadoras de forma a termos hoje um povo mais evoluído e esclarecido quanto á forma como o trabalho se deveria enquadrar nas estruturas de uma sociedade moderna.
Acabamos por estar nos primórdios da revolução industrial.

Adenda 2 - Confirma-se que a acção mais determinada e que deu inicio aos confrontos junto à assembleia partiu de um cidadão estrangeiro. Está já apurado que esse jovem pensava que tinha ido para o Egito. Quando se deu conta que poucos o acompanhavam na iniciativa, já era tarde. Muito depressa foi detido e continua a pensar que ainda está no Cairo, pois disse ouvir várias vezes alá á quebar.
Estava enganado e pode comprovar isso. O que ouvia era espera lá que já vais levar.
Moral da greve -  Temos que aumentar a importação de estrangeiros para ver se damos a volta a isto.

5 comentários:

Diogo disse...

Absolutamente de acordo. Os criminosos têm de ser directamente acossados, seja no restaurante, na barbearia, no escritório ou na piscina.

JotaB disse...

Não há qualquer diferença entre os dirigentes políticos e os dirigentes sindicalistas. A única diferença visível é que estes permanecem mais tempo nos mesmos lugares do que os primeiros.
As greves e, sobretudo, as manifestações, têm servido apenas para perpetuar os chefes sindicais nos seus lugares e para poderem acrescentar mais uma linha ao seu currículo.
Enquanto tivermos estes políticos e estes sindicalistas, nada será diferente.
As ideias preconizadas poderão ser um acender do rastilho da BOMBA que, inevitavelmente, terá que rebentar.

RIVUS disse...

Com manifestações, greves e cartazes, nunca se conseguirá nada, apenas o gozo dos ladrões. Quando virem reluzir o cintilar do aço e das coronhas, então aí sim, borrar-se-ão de medo.

Anónimo disse...

O facto de não se fazer uma manifestação contra a corrupção dos orgãos políticos e judiciais diz tudo.
Na verdade são poucos os que querem mudar o script.
Estas manifestações e o parco burburinho tem apenas a ver com o agravamento do custo de vida.E ,curiosamente,são convocadas pelas centrais sindicais do PCP e do PS.
Ou seja,mais jogo político.
Não se fala em confiscar os bens dos corruptos e delapidadores.Não se fala na caricatura de Justiça que temos e que encobre o crime e os criminosos de alto coturno.
Este cortejo é deprimente,não visa mudar nada.Apenas manter uma dose de descontamento Q.B. para capitalizar no jogo político partidário.

Miguel

Marco Vieira disse...

Casa onde não há Pão...
Enquanto não sairmos do euro e/ou da UA não passa disto.
Espanta-me como pessoas inteligentes podem dizer que a saída do euro é o fim do mundo! Portugal tem 800 anos e uma situação de uns poucos traz o fim do mundo!
A Alemanha faliu 2 vezes nos últimos 100 anos, não pagou aos credores, a Espanha faliu 14 vezes na sua história. A falência está inerente ao capitalismo. Deixem Portugal falir em Paz. Assumamos a falência e deixemos o euro. O euro é moeda de racistas com egos do tamanho dos seus narizes. NÃO PRECISAMOS DOS OUTROS MAIS DO QUE ELES PRECISAM DE NÓS. Não deixemos que nos destruam o amor próprio.