segunda-feira, 16 de julho de 2012

Lamentável. O povo não comparece.

Estava agendada para hoje uma manifestação frente á Assembleia da Republica.
Os promotores tinham, segundo informaram, a confirmação da presença de pelo menos 3.000 pessoas.
Há hora marcada estavam cerca de 100 a que se juntaram posteriormente mais algumas centenas.
O motivo não era apenas o caso relvas, mas sim toda a falta de ética e rigor que se instalou neste País e que as situações protagonizadas por ele tão bem espelham.
O que está em causa é este tipo de sociedade em que uma classe de previligeados pensa que pode continuar a dispor das estruturas do País sem respeitar as mínimas exigências de responsabilidade e transparência exigível a quem assume funções de estado.
Os promotores desta iniciativa sentiram certamente o mesmo que nós também já experimentamos noutras ocasiões.
A pergunta é sempre a mesma. Valerá a pena ?
O sistema, agora com o contributo de Mário Crespo, não perdeu tempo a explorar a situação.
Foi penoso ter que ouvir na SIC noticias os comentários de um estropicio politico que no caso dá pelo nome de arnaut. Toda esta gente apenas merece que se escreva o nome em letra pequena.
Esta corja pensa que está a falar para deficientes mentais.
Relvas não tem defesa. Não é só o curso. É toda a sua vida, pois vive arrastado em vigarices que vêm do tempo em que tinha várias residências para obter subsídios enquanto deputado.
É um homenzinho sem vergonha, que mente descaradamente e que sempre viveu de expedientes e habilidades que o sistema lhe foi permitindo.
Nunca deveria ter sido nomeado para um cargo de responsabilidade.
Ao mantê-lo no cargo, passos coelho comprometeu a réstia final de credibilidade que teimosamente ainda queríamos atribuir-lhe.
Hoje o País está mais próximo de relvas e vai-se afastando daqueles que teimosamente lutam na defesa de princípios e valores.

Adenda
Reflexo de falta de vergonha e sinal de ostentação típica de gente sub-desenvolvida, foi a chegada a Beja da comitiva de passos coelho em Mercedes e BMWs reluzentes e de último modelo.
Na estrada o povo manso mas desesperado e faminto lá estava a chamar-lhe gatuno.
Este é o País desequilibrado que esta classe politica "construiu" ao longo de 40 anos.
Agora a herança é pesada e ofensiva da dignidade humana. Enquanto nos deixarmos embalar pelas falsas promessas que vão sendo feitas, os relvas deste País vão continuar a dormir descansados.

3 comentários:

JotaB disse...

Não estive, hoje, a manifestar-me em frente à Assembleia da República por múltiplas razões. A ordem, por que irei enumerar algumas delas, é perfeitamente arbitrária e são, basicamente as seguintes:
- Moro a mais de 100kms de Lisboa e, apesar dos meus 65 anos, ainda tenho as minhas ocupações.
- A minha deslocação implicaria custos que, nos dias de hoje, terão que ser muito bem ponderados.
- A minha experiência anterior, no que concerne a manifestações, permite-me dizer que os portugueses estão sempre à espera que outros façam o trabalho que compete a todos.
- E, fundamentalmente, porque estou convicto que manifestações, palavras de ordem, cartazes, discursos, canções de protesto, não demovem aqueles levaram e continuam a levar este país e este povo à miséria.

Apenas acredito no recurso à mudança pela violência, pois a violência também pode ser libertadora.

E NÓS TEMOS QUE NOS LIBERTAR DESTA CORJA, DOA A QUEM DOER!
DOA O QUE DOER!

PS: Apesar de tudo, irei estar na vigília de 18 para 19, levada a cabo pelos Professores que tão maltratados têm sido pela gentalha que desgoverna este País.

menvp disse...

Mais importante do que 'VIRA O DISCO TOCA O MESMO'... interessa, isso sim, uma maior fiscalização e controlo sobre a actividade política!
Leia-se: DIREITO AO VETO de quem paga (vulgo contribuinte) – veja-se o blog «fim-da-cidadania-infantil».

Anónimo disse...

Só vai para a política quem quer!

Por isso todos os que exercem cargos políticos deviam, anualmente, responder perante um polígrafo, gerido por especialistas, à questão:

"Este ano cometeu algum acto como corruptor ou como corrompido?"