sábado, 28 de novembro de 2009

O detonador

Parece que poucas duvidas existem sobre a necessidade premente e imperiosa, de se corrigir, perdão, banir, o Sistema Politico implantado no País. Isto tendo em conta os dados estatísticos sobre quase todos os indicadores comparativos e históricos que comprovam a situação de verdadeira miséria a que estamos a chegar.
A análise e os comentários sobre os mesmos já estão suficientemente divulgados.
O sentimento de repúdio por parte de uma larga maioria não integrada no Sistema é já visível e o incómodo que alguns apaniguados começam a evidenciar é também notório.
Para isso muito contribui a situação vergonhosa a que chegou a Justiça.
A cada novo caso que demonstra o envolvimento em situações ilícitas e pouco dignas daquelas pessoas que todos sabemos bem quem são, logo ouvimos os seus correlegionários a defenderem os princípios daquilo a que chamam o Estado de Direito. ? A que acrescentam. Vivemos num Estado de Direito Democrático !
Sabendo bem o que isto significa, desde logo todos afirmam que estão inocentes.
Com a certeza daquilo que dizem, todos garantem de forma segura que nada está provado. Todos sabem de antemão que nada irá ser provado, tal como regularmente vem acontecendo.
O Direito tornou-se assim na ferramenta adequada para denegar a Justiça e no instrumento certo para garantir a impunidade.
Eles sabem que em devido tempo fizeram as Leis e configuraram o Sistema para que nada lhes pudesse vir a ser imputado.
Com base na legitimidade que assumem ter, estabeleceram normas e procedimentos artificiosamente concebidos para invalidar qualquer procedimento jurídico para os crimes que vão cometendo.
Para que o Sistema funcione ao ritmo e de acordo com as necessidades, são eles que elegem os responsáveis pela Estrutura Judicial. E escolhem quem lhes garante a sobrevivência. É um Sistema de garantia mutua. È uma Vergonha Nacional.
Se o Sistema falha na base, logo é corrigido pela hierarquia.
O Direito é assim esta montagem habilidosamente concebida para proteger a classe politica e os agentes externos de suporte à mesma.
É a isto que chamam o Estado de Direito.
Assim sendo, já não temos duvidas sobre o conceito de Democracia que fundamentou as nossas esperanças, pois esta é um tremendo embuste feito ao Povo Português.
Aquilo de que precisamos urgentemente é de um Estado de Justiça, assente num Ordenamento Jurídico e numa Estrutural Judicial que representem os valores da sociedade e garanta os princípios Universais que deram corpo ás mais diversas ideologias de que se foram alimentando estes políticos e que as deturparam em beneficio próprio e dos grupos a que pertencem.
O que temos hoje é um aglomerado de parasitas que ao dependerem do Erário Publico demonstram que têm como principal objectivo garantir que o Sistema subsista, mesmo que isso implique "esquecerem-se" de tomar as medidas que se imporiam face aos princípios e ideologias que afirmam defender e pela quais se agrupam no parlamento.
Esta gente desvirtuou as ideias e os princípios, trai a confiança dos que ainda votam neles, configuram uma classe habilidosamente solidária e merecem o nosso total repúdio.
Este Sistema politico tem que ser eliminado.
A revolta que a prazo se fará sentir já só precisa de um detonador.

6 comentários:

Anónimo disse...

Detonem no meu blog os vígaros, e respondam à pergunta do momento.
A Bem da Nação!

Anónimo disse...

"FALAR CLARO"

É ponto assente, desde há muito, com maior incidência desde a Primavera de 2005, que estamos a viver um período histórico: nunca como agora tivemos em Portugal um chefe do governo tão impreparado, tão mentiroso e tão despudoradamente corrupto com o calibre de José Sócrates Pinto de Sousa.

Este pulha, que pertence àquela casta de parasitas da sociedade que vivem à custa de expedientes, de compadrios, de todo e qualquer género de tráfico, tem vindo a arranjar truques para captar votos, sobretudo entre as franjas da sociedade que mais aprecia os seus métodos, por neles se rever.

Ele é o "rendimento mínimo", ele é o "Magalhães", ele é as “novas oportunidades”, ele é o "All-garve", entre outras minudências, e ele é, principalmente, o peixe graúdo, que podemos encontrar nos casos do GITAP, da Cova da Beira, numa duvidosa Licenciatura de Engenharia na Universidade Independente, integrante do seu registo biográfico entregue na Assembleia da República que tem “erros” e está rasurado, havendo 2 cópias diferentes, no assinar projectos de engenharia na Guarda que não são da sua autoria, na preferência pela empresa que produz e vende, sem concurso, o tão “apreciado” Magalhães, a braços com acusações de fraude fiscal, nas pressões de Lopes da Mota, do EUROJUST, a favor dele, na celeridade da aprovação do FREEPORT, na casa da senhora sua mãe, com cinco assoalhadas, num 3º andar do edifício Heron Castilho, o mesmo onde ele próprio mora, num apartamento de 150 metros quadrados, avaliados ambos em 800.000 euros e pagos por uma offshore, na mentira escandalosa ao afirmar desconhecer o negócio da PT que queria comprar a TVI, quando afinal foi escutado a falar do caso, exercer influências e pressões sobre a PRISA, onde mandava o seu amigo e antigo ministro Pina Moura, para o Jornal de Sexta de Moura Guedes ser cancelado, no envolvimento de assessores seus nas escutas ao Palácio de Belém, nas gravações de conversas suas com Armando Vara no âmbito da operação “Face Oculta”, no encerramento de blogues ou suspensão de professores por gracejarem sobre o PM ou por simplesmente o criticarem, na descapitalização da Sonae, na manipulação das empresas de sondagens, na colocação de homens de mão, sem escrúpulos como ele, pedindo ao "amigo Oliveira" para lhes confiar cargos de direcção nos media de que é proprietário, com as inerentes intervenções televisivas que isso implica, na outorga da chefia das mais influentes instituições do estado, como a Procuradoria-Geral ou o Supremo Tribunal de Justiça, a maçons da mesma loja que a dele, na privatização do BPN, do BPP, nas falcatruas do BCP, e nos preparos para o que aí vem, com o Aeroporto, o TGV, e por aí adiante.

JOÃO BRAGA

JUVENTUDE EMERGENTE disse...

"FALAR CLARO" (continuação)

Aqui chegados experimentemos fazer este exercício muito simples: calcular as dezenas de milhares de indivíduos que ele e os seus comparsas têm vindo a envolver em todas estas indignidades, proporcionando-lhes e às suas famílias proveitos tão ilícitos quão chorudos, e chegaremos facilmente a um número superior a meio milhão. De seguida juntemos-lhe a multidão de iletrados — de acordo com o Público a taxa de iliteracia no nosso país ronda os 80% — que é controlada para interiorizar que ele vai ganhar as eleições, sob a influência de sondagens mentirosas e manobrada pelos meios de comunicação social que a sua rede tentacular domina.

Acrescentemos-lhe ainda os truques da contra-informação e os milhares de mortos a votarem e chegaremos facilmente aos números que este bandido teve na votação que o reelegeu, depois de há quase cinco anos ter elencado o maior rol de mentiras de que há memória para conseguir uma maioria absoluta que começou a ser cozinhada logo após a fuga de Durão Barroso para a Europa. Para rematar, lembremo-nos do sistema político que vigora e do papel de embrulho que um chefe do estado, oportunista, videirinho e complacente, para não lhe chamar cúmplice, tem vindo a protagonizar para dar uma fachada democrática a tudo isto e concluiremos que o "povinho" é o menos culpado por este estado das coisas.

Nem de propósito, acabo de ler os jornais da manhã e comprovo, sem muita surpresa, a minha desconfiança quando vi este malandro afirmar, com voz melíflua e sorriso cândido, nos debates da campanha setembrista, que no caso de ganhar as eleições iria ajudar preferencialmente as micro, pequenas e médias empresas. Pois bem: a nova lei que produziu o Código Contributivo penaliza a facturação de recibos verdes e assalta positivamente os pequenos negociantes, como os mecânicos, os cabeleireiros, os electricistas ou os taxistas, com taxas que vão dos 20 aos 27%.

Sou contra todas as formas de violência, mas também isso tem um limite. Acho que já o atingimos. Ai de nós se o ultrapassarmos sem fazermos o que devemos urgentemente fazer.


JOÃO BRAGA

JotaB disse...

Permitam-me que reafirme aquilo que tenho expressado com alguma regularidade.
Este sistema político não serve Portugal e os Portugueses.
Estes partidos políticos não servem o País, mais parecendo bandos de malfeitores, prontos a vigarizar-nos e a roubar-nos.
Já não olham a meios para atingirem os seus fins. Já deixaram de ter vergonha na cara e já fazem tudo às claras, pois sabem-se impunes.
Fabricaram leis para se protegerem e para se perpetuarem no poder.
Usam os bens públicos como se fossem seus, repartindo-os por si próprios e pelos acólitos.
Todos os partidos com assento parlamentar há muito que mandaram princípios de justiça e de cidadania às malvas.
Nós servimos apenas, com o nosso voto, para escolhermos os ladões que nos irão roubar.
Este País é demasiado pequeno para tantos ladrões.
O Presidente da República e o Procurador-Geral da República não são merecedores da confiança dos Portugueses. Nada fazem em defesa dos seus concidadãos. Olhamos à nossa volta e não vemos ninguém que nos proteja destes malfeitores.
Mas como acredito nas virtudes do SISTEMA DEMOCRÁTICO, advogo o fim dos partidos políticos, como os conhecemos, e a criação de CÍRCULOS UNINOMINAIS, a que possam candidatar-se cidadãos, independentemente dos partidos. Esses eleitos deverão responder perante os seus eleitores e deverão poder ser destituídos por eles.

Mas como chegar aqui?!
Há a via legalista/legislativa e há a via revolucionária. A primeira depende dos partidos com representação parlamentar e quem acredita que isso será possível? A segunda depende da vontade dos PORTUGUESES e da sua vontade de mudança e esta só ocorrerá, a meu ver, impulsionada pela fome.
Haverá outra ou outras vias?!...
Qualquer Português, minimamente informado, sente um misto de revolta e de impotência.
Vê o País a caminho do abismo e vê cada vez mais Portugueses com fome.

EU JÁ VI COCIDADÃOS A PROCURAREM COMIDA NOS CONTENTORES DO LIXO!!!

JotaB disse...

Rescrevo a última frase do meu comentário anterior, pois foi enviado com um pequeno erro:

EU JÁ VI CONCIDADÃOS A PROCURAREM COMIDA NOS CONTENTORES DO LIXO!!!

JotaB disse...

Deixo aqui um pequeno excerto da entrevista do Dr António Barreto, publicada na Edição fim-de-semana do "i":
"Se não houvesse a Europa e se ainda ouvesse Forças Armadas, já teríamos tido golpes de Estado. Estamos à beira de iniciar um percurso para a irrelevância, talvez o desaparecimento, a pobreza certamente. Duas coisas são necessárias para evitar isso. Por um lado, a consciência clara das dificuldades, a noção do endivamento e a certeza de que este caminho está erraso. Por outro, a opinião pública consciente. Os poderes só receiam uma coisa: a opinião dos homens livres."

Recomendo vivamente, a todos aqueles que ainda não o fizeram, a leitura integral da referida entrevista.

António Barreto passou pela política sem se deixar corromper. Serviu Portugal e os Portugueses, enquanto político, e continua a servir-nos, enquanto Homem Livre!