segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O exemplo inglês: como um primeiro-ministro gere o Estado

O governo britânico vai eliminar 192, fundir 118 e reestruturar 171 institutos públicos. A reforma anunciada na semana passada, reduz as agências governamentais de 901 para 648. A par da eliminação destes institutos cerca de mil postos de trabalho serão eliminados e muitos outros serão transferidos para outros departamentos, noticiou The Guardian.

Em Portugal isto era impensável. A rede gigantesca de interesses e lobbies entre PS e PSD, cada um dos quais com os seus "boys" com ordenados de luxo em institutos públicos que mais não fazem do que gastar milhões do Orçamento de Estado sem se perceber muito bem para que servem. Enquanto isso, Teixeira dos Santos continua a cortar nos orçamentos das famílias portuguesas...

posto por Pedro Duarte

3 comentários:

Lusitano disse...

Caro
Pedro Duarte,
Meta lá também, se fizer o favor, uns "boyzitos" do PCP, outros do BE e outros ainda do CDS, que neste caso, a "democraca" é para valer, todos tem direito ao tacho!
Cumprimentos.

LUSITANO

Força Emergente disse...

Caro amigo Lusitano, sem dúvida, tem toda a razão. Se bem que os partidos que mais se aliam em bloco são o PS e PSD. E isso é bem visível agora nesta questão do orçamento do Estado, em que todos os principais do PSD estão a tentar convencer publicamente o líder, Passos Coelho, a aprovar um orçamento grave para as famílias portuguesas, só porque acham que deve ser Sócrates e o seu governo a cair só por si, tal como hoje de manhã disse Ângelo Correia.

JotaB disse...

Os magistrados judiciais só agora parecem ter ficado incomodados com o que se passa em Portugal. As medidas de austeridade previstas, irão, certamente, entrar-lhes nos bolsos e isso parece ser a única coisa que realmente os incomoda.
"É a factura de terem incomodado os boys do PS, mais recentemente no caso Face Oculta", afirma o presidente da associação sindical dos juízes.
Gostaria de ver esses senhores a pugnar pela aplicação da justiça e por leis justas, ao serviço dos cidadãos.