segunda-feira, 24 de novembro de 2014

O cabrão ainda ri !!!

O muro de lamentações que alguma comunicação social em conjunto com a corja de subservientes  do regime tem feito acerca da forma como o bandalho foi detido, parece não ter qualquer justificação.
Ele continua a sorrir e portanto demonstra que nada o incomoda. 
Com efeito a vida corre-lhe bem, beneficia de alojamento e comida e certamente já teve tempo e sossego para elaborar uma fórmula justificativa para os milhões que roubou ao erário público.
Quem começa a ficar incomodada é essa mesma corja que vê agora o patrono da impunidade poder estar a caminho de prestar contas por toda uma vida de corrupção e embuste e que levou o país à bancarrota.
E tão satisfeita que já andava toda essa canalhada, ocupando lugares na Assembleia, "botando" palavra em defesa do bastardo e também sorrindo a pensar que ainda iriam a tempo de poder bloquear a justiça e garantir assim mais uma vez que o G.F. da P. pudesse manusear tranquilamente os milhões que andam dispersos pelas contas dos amigos e da mamã.
A propósito, o carlos santos silva é irmão do outro ? Sim, aquele que andava sempre junto do sócrates. E que foi ministro. Era o augusto não era ?
Se souberem, confirmem s.f.f.
Mas também sorri porque é parvo e continua convencido que os seus amigos pinto monteiro e cândida almeida ainda lhe vão dar uma mãozinha para mais uma vez bloquearem a máquina da justiça.
Foi certamente para isso que almoçaram antes do bandalho ser detido.
Assim se algo acontecer e o processo bloquear, quem continuará a ser parvo seremos nós por pensarmos que era agora que o porco daria o primeiro passo para ir para o sitio que merece. 
A choldra.
A prisão, ainda assim é destinada a gente um pouco mais decente.
E aí, esperamos que possa vir a ter a companhia de um vara, pelo menos um loureiro, um lima e .... deixamos o resto à consideração dos nossos amigos.
Se nos permitem, sugerimos um conselho final.
Há que fazer tudo para que o p.s. não volte ao governo.
Pelo menos, até o processo do bandalho estar concluído e o mesmo ter dado entrada na prisão.

Leia-se o anexo;
É legítimo supor

José Gomes Ferreira |
9:08 Segunda feira, 24 de novembro de 2014
 A propósito da detenção de José Sócrates, recordo por estes dias vários momentos da vida política do país e do exercício do jornalismo em Portugal.

5 de Janeiro de 2009.
No final do primeiro mandato e já em ano de eleições legislativas, o primeiro Ministro aceita dar uma entrevista televisiva à SIC, conduzida por mim e por Ricardo Costa.
No decurso da conversa tensa, crispada, José Sócrates é confrontado com um gráfico do próprio orçamento de Estado de 2009, que mostra o verdadeiro impacto das sete novas subconcessões rodoviárias em regime de parceria público privada: a conta a cargo do contribuinte é astronómica, mas só comecará a ser paga...em 2014.
A reação do político é de surpresa desagradável, de falta de argumentos rápidos, pela primeira vez em muitos momentos de confronto jornalístico com a realidade das políticas que estavam a ser lançadas como "as melhores para o país", sem alternativa válida. Na mesma entrevista, Ricardo Costa questiona o então primeiro Ministro sobre o verdadeiro impacto da política para o setor energético, que estava a invadir a paisagem com milhares de "ventoinhas" eólicas. A reação evoluiu da surpresa negativa para a agressividade.
No balanço dessa entrevista, boa parte do país "bem pensante" insurgiu-se contra...os jornalistas. Os nomes que então nos chamaram estão ainda na internet, basta fazer uma pesquisa rápida.
Nesse ano de 2009, o Governo tinha lançado um pacote de estímulo à economia no valor de dois mil milhões de euros - obtidos a crédito no exterior porque nem Estado nem privados tinham já poupança interna suficiente.
A maior parte do mega-investimento foi aplicada na renovação de escolas através da Parque Escolar. Uma crise decorrente de um brutal endividamento combatia-se com mais dívida.
No ano anterior, a Estradas de Portugal tinham visto os seus estatutos alterados por iniciativa do Governo. Passava a ser uma entidade com toda a liberdade para se endividar diretamente, sem limite. Ao então primeiro Ministro, ao Ministro da tutela, ao secretário de Estado das obras públicas, perguntei muitas vezes em público se sabiam o que estavam a fazer. E fui publicamente contestado por andar a "puxar o país para baixo".
Em 2007, o então Ministro da Economia cedia por 700 milhões de euros a extensão da exploração de dezenas de barragens por mais 15 a 25 anos à EDP. Os próprios relatórios dos bancos de investimento valorizavam na altura esta extensão em mais de dois mil milhões de euros.

A meados de 2009 começa a ouvir-se falar do interesse da PT em comprar a TVI. O negócio é justificado pela administração da empresa como uma necessidade de as operadoras de telecomunicações, distribuidoras de conteúdos avançarem para o controlo da produção desses mesmos conteúdos.
Por aquela altura, já os casos, dos projetos da Cova da Beira, da licenciatura duvidosa e das alegadas luvas no Freeport faziam as páginas dos jornais e aberturas nas televisões.
Por aquela altura, o jornalista e gestor Luís Marques, dizia-me que era uma vergonha nacional Portugal ter um primeiro Ministro com indícios de ser corrupto. E que a nível internacional isso também já era notado.
Confesso que apesar das dúvidas que tinha sobre a condução dos grandes negócios de Estado, achei exagerada a afirmação. Sublinho a altura em que foi feita - finais de 2009.
O tempo, esse grande clarificador, fez o seu trabalho.
Muitas mais histórias ouvimos desde então sobre a mesma personalidade política.
Muitas investigações que já estavam em curso foram aprofundadas; muitas novas investigações foram iniciadas.
Desde há muito que está a ser questionada a legalidade da atribuição de concessões de barragens por valores irrisórios; que está a ser investigada a suspeita de favorecimento de decisores no processo das PPP rodoviárias; que foi investigada e estranhamente arquivada a suspeita de controlo deliberado da comunicação social através da compra de um grande grupo de comunicação social por uma empresa do regime; que se continuam a investigar a razoabilidade dos mega-investimentos em novas escolas e dos pagamentos avultados a determinados fornecedores...
Outras histórias mal-explicadas, como a da origem dos recursos para manter multiplicados sinais exteriores de riqueza, foram correndo o seu tempo e os seus termos, com ou sem intervenção das entidades de investigação...

O tempo, esse grande clarificador, faz sempre o seu trabalho.
A suspeita materializa-se agora sob a forma de detenção e prolongado interrogatório. A imprensa, desde sempre acusada de conspiração, destapa agora indícios de inquietantes de conluios com recetadores e correios de verbas muito avultadas.
Só se surpreende quem não quis ver os sinais.
É legítimo supor que mais investigações levarão a mais resultados. É legítimo perguntar porque é que no ano 2010 aparecem 20 milhões de euros na conta de um amigo na UBS, na Suíça. E é legítimo lembrar que em Julho desse ano a PT vendeu a Vivo à Telefónica por 7.500 milhões de euros. E é legítimo imaginar que negócios desse tipo requeiram "facilitadores".
Face ao que aconteceu na história recente deste país, é legítimo a um jornalista e a qualquer cidadão interrogar-se sobre tudo isto e muito mais.
E é extraordinário ver que a maior parte do tempo de debate sobre esta mediática detenção é gasta em condenações à maneira de atuar das autoridades judiciais. como se fosse dever dos investigadores convidarem o suspeito para uma conversa amena num agradável bar de hotel, por ter ocupado o cargo que ocupou.
Não, o que está a acontecer em Portugal, com a queda do Grupo Espírito Santo e de Ricardo Salgado, as detenções de altos funcionários públicos no caso dos Vistos Gold e a detenção de José Sócrates, não é uma desgraça: é a Grande Clarificação do Regime, a derrocada do Crony Capitalism, o capitalismo lusitano dos favores e do compadrio.
É revoltante saber que o Parlamento aprovou sem hesitar todos os regimes especiais de regularização tributária, os RERT I, II e III, quando sabiam que a respetiva formulação jurídica iria apagar todos os crimes fiscais associados à repatriação do dinheiro de origem obscura que tinha sido posto lá fora. Os deputados foram previamente avisados desse gigantesco efeito de "esponja" pelos mesmos altos responsáveis tributários que me avisaram a mim...
Os mesmos RERT que passaram uma esponja sobre as verbas de Ricardo Salgado e as do recetador agora identificado no caso do ex-primeiro Ministro.
Sim, o Parlamento continua lamentavelmente a ser a mesma central de interesses.
Mas há esperança. Tal como o país está a mudar, o Parlamento também há de mudar.
A nós, cidadãos e jornalistas, assiste o direito de fazer perguntas, face a sinais estranhos que alguns políticos insistem em transmitir.
Face a esses sinais, é legítimo supor.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/e-legitimo-supor=f899560#ixzz3K04xkwJT 

4 comentários:

Ana Paula disse...

o senhor é um analfabeto político, que são os mais perigosos.

É corrupto! (Charles Smith) disse...

Ahahaha!
A socretina está dorida.
São peritas em enlamear os adversários políticos e enrolá-los em aldrabices.
A Justiça é boa quando condena a facção adversária. Quando engaveta os burlões do gang já é mal servida.
Finalmente, o Vigarista ficou com o riso amarelo. Está onde pertence estar. Deve muitos anos à cadeia.
Nos EUA ficaria à sombra muitos anos.
Seja como for, que lhe confisquem o saque e engavetem o resto do bando.
Da vergonha já não se livra e a Rataria vai ter mais dificuldade em disfarçar a natureza da Cosa.

menvp disse...

Acabei mesmo agora de ver na TVI24 que José Sócrates fica em prisão preventiva.

Força Emergente disse...

Olá Ana Paula
De facto tem razão.
Aqui, para lá de analfabetos políticos também somos todos atrasados mentais.
Se assim não fosse, há muito que esta classe politica teria sido varrida do País.
Agora o que temos é um conjunto de zombies desorientados e uma Ana Paula a dar aulas de iniciação à politica.
Também lhe confessamos que não sabemos se o seu comentário era dirigido a nós ou ao José Gomes Ferreira.