A conjuntura mundial, o desfasamento entre as economias e a politica, a dependência dos mercados financeiros, a gestão dos recursos disponíveis e a cada vez maior inter relação do risco empresarial face ás expectativas e exigências de equidade colocadas pelo fator trabalho, irão determinar as linhas de pensamento que irão servir de guia para o desenvolvimento dos futuros regimes políticos.
O que está a falhar agora, tem a ver com o desfasamento entre o conceito e o funcionamento da economia assente num suporte intermédio excessivo ( Banca e Bolsa ), com uma relativa desvalorização da componente trabalho que já nada tem a ver com os modelos do século passado e que levaram à perda da noção de responsabilidade empresarial.
Muita da energia que sustentou grande parte da história do crescimento das economias modernas perdeu-se. Hoje existe um "gap" enorme entre as expectativas individuais e aquilo que a estratégia politica pode oferecer em termos de oportunidades de desenvolvimento.
A forma e a atitude individual entraram em falência.
As próprias ideologias que ainda sustentam os slogans políticos, já vêm do século XVIII.
Vivemos assim numa época de transição que terá fatalmente que conduzir a novas formas de organização social e económica.
Desde há muitos anos que defendemos um conceito de empresa que equilibre as relações entre capital e trabalho. Dada a extensão do tema não é possível desenvolve-lo num texto de blogue. Nada impede no entanto que se afirme, que por todas as razões, será aconselhável que o sentimento de realização e compromisso possa ser alargado de igual forma a patrões e empregados. As vantagens são de tal monta que temos dificuldades em perceber porque é que não se avançou já nesta direção. Não basta falar em economia social. Isso é apenas mais um slogan tanto ao gosto da escumalha socialista.
Entretanto continuam a surgir os apelos ao empreendadorismo.
Retirando o facto de ser mais um balão de oxigénio para alguns que vão ficando sem perspectivas de vida, nada de substancial ou com interesse irá resultar. Estas iniciativas vão surgindo de gente que pouco ou nada sabe da realidade "concreta" que é o País.
Ao dizermos isto, é porque aquilo que sempre fomos, foi sermos empreendedores.
Por esse facto, conhecemos por dentro a mediocridade da classe politica que há tantos anos vem defraudando as expectativas de muitos daqueles que pensaram que em Abril tinha nascido uma flor. Ou uma esperança. Ou uma sociedade mais justa.
A verdade é que nunca tão poucos enganaram tanta gente.
Nasceu de facto uma nova sociedade, só que com gente corrupta, sem ética nem responsabilidade.
O País pouco se desenvolveu devido a este ciclo de gente pouco séria.
Dentro das nossas possibilidades, tudo fizemos para correr com socrates e a escumalha socialista que o acompanhava.
E conseguiu-se.
Em resultado das ultimas eleições depositámos alguma esperança em Álvaro Santos Pereira, pois seguíamos o blogue Desmitos que na altura era uma das referências na NET e comprámos mesmo o ultimo livro que tinha publicado - Portugal na hora da verdade -, afim de verificarmos se algumas das suas ideias para o Desenvolvimento poderiam coincidir com as nossas.
O que está a falhar agora, tem a ver com o desfasamento entre o conceito e o funcionamento da economia assente num suporte intermédio excessivo ( Banca e Bolsa ), com uma relativa desvalorização da componente trabalho que já nada tem a ver com os modelos do século passado e que levaram à perda da noção de responsabilidade empresarial.
Muita da energia que sustentou grande parte da história do crescimento das economias modernas perdeu-se. Hoje existe um "gap" enorme entre as expectativas individuais e aquilo que a estratégia politica pode oferecer em termos de oportunidades de desenvolvimento.
A forma e a atitude individual entraram em falência.
As próprias ideologias que ainda sustentam os slogans políticos, já vêm do século XVIII.
Vivemos assim numa época de transição que terá fatalmente que conduzir a novas formas de organização social e económica.
Desde há muitos anos que defendemos um conceito de empresa que equilibre as relações entre capital e trabalho. Dada a extensão do tema não é possível desenvolve-lo num texto de blogue. Nada impede no entanto que se afirme, que por todas as razões, será aconselhável que o sentimento de realização e compromisso possa ser alargado de igual forma a patrões e empregados. As vantagens são de tal monta que temos dificuldades em perceber porque é que não se avançou já nesta direção. Não basta falar em economia social. Isso é apenas mais um slogan tanto ao gosto da escumalha socialista.
Entretanto continuam a surgir os apelos ao empreendadorismo.
Retirando o facto de ser mais um balão de oxigénio para alguns que vão ficando sem perspectivas de vida, nada de substancial ou com interesse irá resultar. Estas iniciativas vão surgindo de gente que pouco ou nada sabe da realidade "concreta" que é o País.
Ao dizermos isto, é porque aquilo que sempre fomos, foi sermos empreendedores.
Por esse facto, conhecemos por dentro a mediocridade da classe politica que há tantos anos vem defraudando as expectativas de muitos daqueles que pensaram que em Abril tinha nascido uma flor. Ou uma esperança. Ou uma sociedade mais justa.
A verdade é que nunca tão poucos enganaram tanta gente.
Nasceu de facto uma nova sociedade, só que com gente corrupta, sem ética nem responsabilidade.
O País pouco se desenvolveu devido a este ciclo de gente pouco séria.
Dentro das nossas possibilidades, tudo fizemos para correr com socrates e a escumalha socialista que o acompanhava.
E conseguiu-se.
Em resultado das ultimas eleições depositámos alguma esperança em Álvaro Santos Pereira, pois seguíamos o blogue Desmitos que na altura era uma das referências na NET e comprámos mesmo o ultimo livro que tinha publicado - Portugal na hora da verdade -, afim de verificarmos se algumas das suas ideias para o Desenvolvimento poderiam coincidir com as nossas.
Uma delas, o Turismo residencial, correspondia ao que vimos a defender há mais de 20 anos como uma das opções para o desenvolvimento sustentável do País.
Pensando poder dar algum contributo para que se pudesse avançar rapidamente, apresentámos ao ministro um conjunto de ideias e projetos aos quais estamos ligados e que julgamos serem adequados para dinamizar a curto prazo um concelho do Interior e assim servir de referência para futuros desenvolvimentos. Nesse sentido, em 18 de Agosto entregámos no Ministério da Economia uma exposição e pedimos uma audiência, a que ainda não tivemos resposta.
Não estamos certos se o Ministro estará consciente de que o Ordenamento do Território inviabiliza quase totalmente a capacidade para se poder de forma séria e sustentada desenvolver tais projetos.
É que para nós são mais de 20 anos de expectativas goradas e cuja consequência maior continua a ser o despovoamento de vastas áreas no Interior do País.
Ao mesmo tempo fomos perdendo energias, tempo, dinheiro e acima de tudo sermos obrigados a ter que lidar com a insensibilidade e incompetência dos mais diversos órgãos da administração pública.
Passados 6 meses, interrogamo-nos. Para lá da austeridade, que não estava escrita no livro, em que áreas é que o ministro entende que se deve empreender ?
Das poucas coisas que ainda somos capazes de oferecer ao País é a nossa capacidade em fazer, assim como um "know-how" especifico que julgamos deveria ser aproveitado enquanto é tempo.
Embora não tenhamos publicado nenhum livro, fizemos algumas exposições sobre o tema da RURALIDADE versus TURISMO RESIDENCIAL.
E elaborámos CONCEITOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
Sabem o que é que disto resultou ? Nada em concreto.
Apenas um convite para me candidatar a presidente da Câmara de um determinado concelho.
As ideias e os conceitos para o Desenvolvimento da Região foram uma coisa secundária a que não deram qualquer sequência.
Os resultados são hoje bem visiveis e comprovam a total incompetência que se instalou no País.
Esta é a "nossa gente" !
Carlos Luis
Pensando poder dar algum contributo para que se pudesse avançar rapidamente, apresentámos ao ministro um conjunto de ideias e projetos aos quais estamos ligados e que julgamos serem adequados para dinamizar a curto prazo um concelho do Interior e assim servir de referência para futuros desenvolvimentos. Nesse sentido, em 18 de Agosto entregámos no Ministério da Economia uma exposição e pedimos uma audiência, a que ainda não tivemos resposta.
Não estamos certos se o Ministro estará consciente de que o Ordenamento do Território inviabiliza quase totalmente a capacidade para se poder de forma séria e sustentada desenvolver tais projetos.
É que para nós são mais de 20 anos de expectativas goradas e cuja consequência maior continua a ser o despovoamento de vastas áreas no Interior do País.
Ao mesmo tempo fomos perdendo energias, tempo, dinheiro e acima de tudo sermos obrigados a ter que lidar com a insensibilidade e incompetência dos mais diversos órgãos da administração pública.
Passados 6 meses, interrogamo-nos. Para lá da austeridade, que não estava escrita no livro, em que áreas é que o ministro entende que se deve empreender ?
Das poucas coisas que ainda somos capazes de oferecer ao País é a nossa capacidade em fazer, assim como um "know-how" especifico que julgamos deveria ser aproveitado enquanto é tempo.
Embora não tenhamos publicado nenhum livro, fizemos algumas exposições sobre o tema da RURALIDADE versus TURISMO RESIDENCIAL.
E elaborámos CONCEITOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.
Sabem o que é que disto resultou ? Nada em concreto.
Apenas um convite para me candidatar a presidente da Câmara de um determinado concelho.
As ideias e os conceitos para o Desenvolvimento da Região foram uma coisa secundária a que não deram qualquer sequência.
Os resultados são hoje bem visiveis e comprovam a total incompetência que se instalou no País.
Esta é a "nossa gente" !
Carlos Luis
1 comentário:
Caro Carlos Luís,
Quando se fala em economia, fala-se geralmente em capital e trabalho. Mas há um factor que tem vindo a ganhar um peso cada vez maior na economia: a evolução tecnológica exponencial (estou a retirar da equação todas as aldrabices do monopólio financeiro).
A tecnologia está a acabar com os empregos. Sem empregos não há salários. Sem salários não há compras. Sem compras não há vendas. Sem vendas não há lucros. Sem lucros não há propriedade privada dos meios de produção.
Caminhamos, a passos largos, para um mundo onde as máquinas produzirão o que necessitaremos. O nosso trabalho será escolher.
Abraço
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