quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Bom dia, Vietname

Há tanto tempo que não ouvíamos falar de ti e de repente vens-nos tirar esse prazer mai0r que era o de sermos campeões do Mundo.
Sinceramente gostávamos mais de ser "batidos" por qualquer um dos países europeus, pois sempre eram do nosso campeonato.
Mas pronto, temos que aceitar que continuamos a ter concorrentes de peso no 3º mundo, onde agora nos estamos de novo a integrar.
E nem seria uma vitória inesperada.
Há muito que a actual classe politica, superiormente inspirada por essa figura inquestionável em argúcia e artimanhas, normalmente identificada por engº sócrates, vinha fazendo o necessário e suficiente para termos já conseguido alcançar o primeiro lugar em termos de agravamento do risco de pagamento da dívida pública.
Mas não foi ainda possível.
Para já, conseguimos um lugar "honroso", pois Portugal é o 2º País em que o risco da divida mais sobe em todo o Mundo. Estamos apenas a ser ultrapassados pelo Vietname.
E perante este mau resultado o que é que vemos?
Nada.
Ou antes, vemos uma classe politica opositora, inerte, cúmplice e completamente alheada dos verdadeiros interesses do País.
É natural que o desmoronamento previsível seguirá a sua trajectória imutável e rapidamente chegaremos ao primeiro lugar.
O que não pára, é a verborreia já inaudível da figura acima identificada, que continua a ficcionar a situação do País exactamente ao contrário daquilo que dizem e demonstram a generalidade dos analistas e instituições internacionais.
Isto, para não falar das nossas convicções e certezas sobre a realidade que estamos a viver e o futuro já garantido ás próximas gerações.

posto por Carlos Luís

2 comentários:

Diogo disse...

Alguns países árabes ainda mantêm a lapidação. Não seria de introduzi-la neste rectângulo para lidar com casos de administração danosa?

JotaB disse...

Portugal apresenta um elevadíssimo risco de incumprimento, no que se refere à sua dívida pública.
A dívida pública portuguesa cresceu 7,5 mil milhões de euros nos primeiros cinco meses de 2010, atingindo os 140,2 mil milhões de euros.
A dívida do Estado cresce dois milhões de euros por hora.

Perante este cenário, o futuro está irremediavelmente comprometido.
As gerações futuras terão que baixar as calças, para pagarem as dívidas que irão receber como herança.