O tristemente Alegre poeta, artista de gabarito e basta vezes deputado, agora candidato sem lógica nem chama, também se pronunciou sobre a situação em que se encontra o País e vaticinou:
Com a ajuda de todos os Portugueses vamos conseguir vencer a crise !!!
Esta frase, cada vez que é dita por esta gente sem vergonha que vive à custa do povo e muito acima dele, causa-me alguma náusea.
Tanto maior, quando proferida por estes paladinos da defesa do chamado socialismo, ou Estado Social, que ao fim de 35 anos conseguiram levar o País à beira da maior crise da nossa história.
Nem a Saúde é gratuita, nem a Educação.
Nem tendencialmente, como de forma subliminar expressam nos seus documentos.
A Justiça não existe e é extremamente dispendiosa, o que deita por terra o principio de acesso que tanto se apregoa. Mesmo quando se acede ao sistema, esta só será viável a quem possuir recursos financeiros consideráveis.
Com os principais pilares de um Estado Justo e Equilibrado severamente comprometidos, vai avançando a crise económica e financeira que comprova bem a irresponsabilidade e a incompetência dos agentes políticos que pululam neste País.
Perante a crise galopante instalada, o que até agora vimos foi o aumento de impostos, taxas, multas, coimas, congelamento de salários e pensões, diminuição de subsídios, aumento da taxa de desemprego, subida de juros, agravamento da divida Externa e Interna e... aos.... poucos o anuncio da eminente rotura financeira e consequente bancarrota.
TODO ESTE ESTADO DE COISAS TEM SIDO PAGO E SUPORTADO POR NÓS, OS PORTUGUESES.
A classe politica e toda a "entourage" que a envolve continua a viver como se nada se passe.
As empresas do Regime continuam a pagar principescamente a esta gente, que nem quer que se saiba o que ganham, tal é a situação de deboche e impunidade a que se chegou.
Se isto fosse de facto um povo a sério, há muito que esta gente estava toda na prisão.
O senhor Alegre quanto é que recebe de reformas ? Como é que é possível ter uma pensão da antiga Emissora Nacional quando ele mesmo confessou que só lá tinha ido duas ou 3 vezes ?
Que justiça social é esta ?
Que sistemas de reformas são estes, que para a quase totalidade da população que trabalha mais de 40 anos não passa de um valor médio de cerca de 600 Euros e estes fantoches e medíocres personagens, por meia dúzia de anos ou até dias, auferem reformas escandalosas de milhares de Euros?
A nossa resposta á crise só pode ser uma.
AGRAVÁ-LA, até corrermos com esta gente ignóbil que usurpa as funções de governação no nosso País e CRIAR INSTABILIDADE, de forma a acabar com esta pouca vergonha instalada.
Esta será a ajuda que esta Nação precisa por parte de todos os Portugueses.
A outra que nos pedem, só serve para continuarmos a suportar esta gente no poder.
Será que a generalidade do povo já percebeu isto?
É evidente que não.
É por isso que precisamos de TODOS aqueles que independentemente dos seus conceitos ideológicos, sentem que alguma coisa se terá de fazer para por cobro á situação em que se encontra o País.
Pense bem nisto. Se um sujeito com as "qualificações" de josé sócrates chegou a primeiro ministro, imagine onde é que, por exemplo no seu caso, poderia chegar.
Como é evidente, sabemos que a maioria das pessoas que nos contactam, são pessoas esclarecidas e algumas de nível muito acima da média.
O País precisa urgentemente do vosso contributo.
Por favor, sejam instáveis e agravem a crise. Não é preciso muito. É só deixá-la ir.
posto por Carlos Luis
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A TI Portugal lançou este ano o Business Integrity Forum Portugal (BIF
Portuga...
Há 18 horas
9 comentários:
Ahahaha!
Suporto inteiramente o seu manifesto,caro Carlos Luis.
O triste vate tem a supina lata de clamar pela ajuda de todos os portugueses,referindo-se claramente aos que menos têm e podem.
Toda aquela canalha que enxameia os cargos de poder e afins,vive,tal como o citado obeso,que nem marajás.
Já arredondaram as contas nos paraísos fiscais e sobrevoam a aflição que vão causar ao modesto cidadão,ludibriado pela propaganda enganosa.
Gostava de ver uma equipa de investigadores sérios,a esmiuçar a rota do dinheiro que estava nos offshores do BCP e fora na contabilidade oficial.
Ahaha!
Das poucas obras públicas que o governo pode lançar e que têm utilidade indiscutível,é a construção de novas penitenciárias.
Poderiam entregar,comme d'habitude,a obra à Mota/Coelho.
Cumprimentos.
Caro Miguel
Obrigado pelo comentário que completa de forma brilhante o nosso post.
Essa das obras de indiscutivel utilidade pública, leia-se penitenciárias, obras a entregar á Mota/Coelho, está perfeitamente adequada ás necessidades que a curto prazo poderão surgir.
Permita-me só uma achega.
Até poderemos contratualizar as obras sem necessidade de concurso publico, caso a premência na execução assim o aconselhe.
Se a crise nos ajudar, talvez ainda possamos passar da ficção à realidade.
A linha de separação é por vezes muito ténue.
Um abraço
Um país entra em falência quando consome mais do que produz, tal como acontece com as empresas e as pessoas. Enquanto conseguir que lhe emprestem dinheiro, ou lhe vendam fiado, as coisas vão andando, até ao dia que tudo terá que ser pago com “língua de palmo”!
Portugal vive, há muito tempo, numa situação de falência que ocorrerá inevitavelmente, e quanto mais cedo melhor, pois a dívida pública aumenta 2,5 milhões de euros por hora!
Mais dia, menos dia, Portugal deixará de ter crédito, entrará em incumprimento e a factura irá ser-nos apresentada. Iremos ter os credores “à perna”, teremos alguém de fora a dizer-nos o que devemos fazer, para “entrarmos nos eixos”! Oxalá isso aconteça ainda hoje, pois amanhã será tarde demais!
Nós não conseguimos desalojar do poder os ladrões que dele tomaram conta. Por isso que sejam outros a fazê-lo por nós. E, já agora, que aproveitem para nos “ abrir os olhos”.
Os ladrões já terão desviado o suficiente para viverem o resto da vida sem preocupações. Essas continuarão a ser nossas, por termos aceitado, de ânimo leve, ser fiadores desse bando de ladrões!
http://www.youtube.com/watch?v=6sBueXRnEZ4
Estive ausente uns tempos deste blog... tenho lido regularmente os textos do ilustre Carlos Luis... sempre incisivo como sempre!
Deixo aqui um pequeno filme que fiz relativo às SCUT e à solução que eu vejo como a unica, não só para as SCUT mas para tudo neste país medíocre... e tem tudo a ver com o que o Carlos diz neste texto: NÃO COOPERAR COM O SISTEMA!
Se nos recusarmos pacificamente a não cooperar... o sistema cai pela base!
O link para o filme: http://www.youtube.com/watch?v=ozg8sum_dxo
um abraço
Crónica semanal de Henrique Neto, publicada no semanário Jornal de Leiria:
Crónicas sobre o futuro
Inconsciência governativa
Como prometido, volto
nesta crónica à questão
da economia portuguesa
e aos erros
cometidos pelos governos.
Durante a semana, chegaram
de vários quadrantes gritos de alerta
acerca da insustentabilidade das
politicas económicas que estão a
ser seguidas pelo Governo. Disse-
-se que o Pais se está a endividar
ao ritmo de 2,5 milhões de euros
por hora, que os juros desse endividamento
mais que duplicaram
devido à fraca credibilidade das
nossas finanças públicas e que,
dito pelo próprio presidente da
Associação Portuguesa de Bancos,
António de Sousa, que o sistema
financeiro português não
poderá aguentar muito mais tempo
a actual situação. Perante isto,
o primeiro ministro condenou os
avisos como alarmistas e aumentou
a confusão na área dos investimentos
do Estado, anulando o
concurso do TGV de Lisboa ao
Poceirão, com o argumento das
dificuldades da situação financeira,
para logo a seguir o Ministério
das Obras Públicas anunciar
que o concurso será relançado até
final de Novembro. Trata-se do
resultado das lutas entre grupos
económicos com interesses diferenciados,
que o Governo tenta
desajeitadamente arbitrar, à custa
da sanidade da economia portuguesa.
Um desses grupos, por
exemplo, vê com interesse que o
TGV não chegue a Lisboa e fique
por aquilo a que chamam a “nova
cidade aeroportuária de Alcochete
Poceirão,” muito próxima dos
grandes projectos da Comporta e
de outros interesses imobiliários
da margem Sul.
A inconsciência do primeiro
ministro relativamente à situação
económica e financeira dá-nos a
justa medida da sua incapacidade
para governar o País. O funcionamento
da economia e a estabilidade
do sistema financeiro estão
agora dependente dos leilões de
dívida que vão sendo feitos e dos
humores dos credores internacionais,
assim como de alguma notícia
mais preocupante para Portugal.
(continua...)
Por isso o optimismo de José
Sócrates não tem qualquer sustentação
na realidade económica,
mas infelizmente os portugueses
só terão a certeza quando, conforme
prevejo, o primeiro ministro
fuja às suas responsabilidades,
como fez António Guterres, deixando
as dívidas para os portugueses
pagarem. Pessoalmente,
acredito que é apenas uma questão
de tempo.
Como já escrito na crónica anterior,
não teria de ser assim. Volto
ao que escrevemos em 2003 na
moção Pensar Portugal: “O sector
produtivo – indústria, agricultura
e pescas – tem tido um progresso
muito lento, com perda de
competitividade no plano internacional,
mesmo na indústria, que
noutros países assume a contribuição
principal para a competitividade
da economia, mas que
em Portugal não sai da mediania,
nomeadamente porque aquilo que
faz e vende não é valorizado no
mercado internacional, seja porque
temos uma insuficiente diversidade
económica e poucos produtos
vendáveis no mercado internacional,
seja porque há falta de
empresas integradoras”.
A seguir fizemos propostas: “
Pelo que ficou dito e porque não
acreditamos numa economia de
serviços, autonomamente de um
sector produtivo moderno, deverão
ser os sectores de bens transaccionáveis
a prioridade da economia
portuguesa, no sentido de
obter uma relação de troca mais
favorável. Por isso não concordamos
com a falácia dominante
que tende a desvalorizar a importância
do sector produtivo e a escamotear
os efeitos do défice da
Balança de Transacções Correntes,
o qual, ainda que sem efeitos
cambiais no contexto da moeda
única, não deixa por isso de
representar um empobrecimento
relativo do nosso Pais. Ou seja, a
competitividade das empresas, e
da economia portuguesa em geral,
tão necessária para melhorar a
vida dos nossos concidadãos, só
se poderá atingir através de um
sector produtivo moderno, diversificado
e tecnologicamente avançado,
capaz de desenvolver produtos
inovadores, devidamente
valorizados nos mercados internacionais.”
Conscientes da falta de seriedade
da classe politica no poder,
adiantámos um objectivo de medição:
“Por isso propomos que a
convergência real de Portugal com
os países mais avançados da União
Europeia passe a ser quantificada
e os governos responsabilizados
politicamente pelos objectivos programados,
na medida em que a
convergência com a U.E. é ainda
o único elemento estratégico
consensual entre todos os governos
e esta será também uma forma
dos eleitores julgarem a governação
do Pais.” Como os leitores
sabem nada disto foi feito.
HENRIQUE NETO
empresário
netohenrique8@gmail.com
Mrzepovinho
Caro amigo Ricardo, obrigado pelo seu contributo.
Se os conseguirmos afogar em papeis, era uma boa solução.
E se suspendessemos o pagamento de impostos ?
Um abraço
Amigo João
Obrigado pelos envios-
Um abraço
Caro Carlos Luis,
O pagamento de impostos já não está nas nossas mãos... ou ainda não reparou que os reembolsos do IRS são precisamente a devolução daquilo que o Estado nos TIROU A MAIS durante todo o ano?
Agora o "sistema" obriga à RETENÇÃO NA FONTE, para que o POVO nem sequer possa pensar em não pagar os impostos :P
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