domingo, 12 de setembro de 2010

O Tratado Europeu

12 de Dezembro de 2007.
O espectáculo anunciado estava em plena efervescência. Nas ruas, tudo se passava como se nada se passa-se. O País adormecido repousava.
Entretanto o nervosismo dos homens e mulheres do sistema fazia-se sentir.
Atiradores especiais e barreiras de protecção estavam já colocadas. Nada deveria impedir a formalização do acto que iria ter lugar na manhã seguinte.
Não era coisa pouca ou de somenos importância.
Vendo bem, tratava-se da conclusão da maior manobra global tendente a cercear os direitos de livre expressão de grande parte dos Países da Europa.
As virtualidades previstas nunca iriam suprir esse defeito maior que era o de cercear o direito fundamental que consubstancia os Sistemas Democráticos.
O Direito de escolha.
Assim, em 13 de Dezembro de 2007, a classe politica conseguiu implantar a mais habilidosa ditadura dos tempos modernos e que ainda por cima levou o nome da nossa capital.
O Tratado de Lisboa desde a sua preparação e um ano após a sua entrada em vigor, demonstrou bem a razão pela qual muitos políticos lutaram por ele, nem que para isso tivessem ignorado as responsabilidades e compromissos assumidos.
A expressão da nossa vontade deixou de ser considerada.
O destino das Nações ficou à mercê de políticos sem qualquer representatividade.
O avanço civilizacional entrou em retrocesso.
O povo manso e bovinamente orientado, ainda pensa que tem hoje pastagens mais vastas e abundantes. Nem reparou que desta vez tem a canga amarrada ao pescoço e nem para dormir lha tiram.
A palavra democracia está doravante inscrita em rolos de papel higiénico.
Quer um conselho?
Não permita que o continuem a insultar.
Voltemos aos tempos antigos em que no campo usávamos os calhaus. Mas....guarde-os. Vão-nos fazer falta como arma de arremesso.
Já pensou no prazer que será, podermos um dia "ferrar" uma boa pedrada cheia de "merda"na cara destes políticos rasteiros que nos vão desgraçando o futuro?

Veja o que diz Nigel Farage
http://www.youtube.com/watch?v=SyNnlyIVjhU&feature=related

posto por Carlos Luis

1 comentário:

a_mafia_portuguesa@hotmail.com disse...

Aznar foi a primeira baixa do tratado dos Azores que permitiu a invasão do Iraque após o 9/11. Depois seguiu-se Bush. Tony Blair. E agora Durão Barroso. Este político português permitiu que Lisboa fosse a embaixada deste tratado vergonhoso, que, entre outras coisas, permitiu à UE subsidiar com interesses comerciais, a União Africana, que agora é mais uma fonte de rendimento da NATO. Afinal de contas não é a UE uma gigantesca "empresa" dos EUA?