sábado, 22 de agosto de 2009

O rosto dela

Se o País tivesse rosto, as expressões e os olhares mostrariam a face de um Povo triste e sem sentido de vida.
A alma, que tantas vezes expressa e indicia o estado do corpo, anda vazia de sentimentos e confusa de emoções.
O País já não tem expressão. Sente que lhe roubaram a alma e lhe taparam a boca.
Aos poucos fomos perdendo a identidade.

Hoje somos um corpo amorfo. Adormecido. Cansado. Quase morto. Pouco reactivo. Assustado. Inerte. Indeciso. Receoso. Desconfiado.
A grande massa humana que configura e conflui entre fronteiras, anda ausente e órfã de ideais. Somos um corpo á deriva. Fomos um pasto fértil e variado.
A colheita já foi feita.

Então que País vai ser este ?
A história e o impulso vital que nos leva à sobrevivência, irão fazer emergir aqueles que passam pela vida com o sentido maior que só o Universo pode conter. Para esses a Pátria é mais que o lugar de abrigo, ou o pasto seleccionado á medida de algumas bocas.
É acima de tudo, a responsabilidade de contribuir para que os valores integrantes do compromisso humano, se façam de acordo com os parâmetros essenciais da justiça, do equilíbrio de valores, da ética, da responsabilidade social, do respeito pelas leis da natureza e na consciencialização de que já hoje, teremos de preservar o amanhã.
A sociedade que nos está a ser deixada, é o reflexo da ganancia descontrolada de alguns, da falta de sentido de justiça de outros e acima de tudo da nossa incapacidade enquanto Povo de sabermos ver e ponderar tudo o que até hoje nos foi sendo feito.
Adormecemos durante demasiado tempo.
Todos certamente podemos concluir que não era este o País que ambicionávamos.
Todos de certeza iremos comprovar, o futuro negro que rapidamente se aproxima e que irá trazer á evidência a natureza perversa desta gente que há tantos anos anda a enganar os Portugueses.
Este País está a chegar ao fim. O Novo terá de contar com gentes descomprometidas do Sistema, a quem caberá a responsabilidade maior de corrigir o Estado da Nação e Ousar novas politicas.
O primeiro passo terá de ser pela recuperação da dignidade perdida.
O segundo será pelo esclarecimento exacto da situação catastrófica em que se encontra o País, na exigência de responsabilidades a quem de forma fraudulenta usou as funções de Estado, e na devolução dos direitos de cidadania que são a base e a sustentação dos Regimes ditos Democráticos.
Não mais poderemos ser enganados. O Voto que nos pedem para Eleger, terá de ser o mesmo que depois servirá para Demitir, se não estiverem a ser realizadas as promessas e compromissos aceites no acto eleitoral. Este simples principio fará toda a diferença na construção de um novo País.
Para esse esforço maior, a Plataforma de Intervenção Cívica, poderá vir a ter uma importância decisiva.
Aqui se começam a agregar alguns dos melhores da nossa sociedade. Aqui se concentram ideias e ideais diversos, que comungam dos mesmos princípios de base. Aqui irá despontar a esperança pela qual muitos Portugueses anseiam e que pela primeira vez em muitos anos está ao nosso alcance.
Para isso muito irá contribuir a determinação e a lucidez de uma das grandes mulheres Portuguesas, que mais uma vez se apresenta ao País e que poderá contribuir de forma decisiva para a concretização dos objectivos expressos por esta Plataforma. O seu nome é Manuela Magno, o seu rosto e o seu discurso estão aqui. Abram por favor - http://www.youtube.com/watch?v=5kIFF04tCLU

3 comentários:

JotaB disse...

Encontrei nos arquivos este video que poderá ser altamente motivador, sobretudo para os indecisos :

http://www.youtube.com/watch?v=5FIAVtPM-mM&eurl=http%3A%2F%2Fwww%2Eaeiou%2Ept%2F&feature=player_embedded

teste disse...

Muito gostaria de poder partilhar a opinião de JotaB. Mas não posso. E porquê? ^
Porquê foi a minha questão imediata logo que ela engoliu e digeriu tão calmamente Santrana Lopes para a Câmara de Lisboa. Agora sei. Ela foi a convidada 2009 para e reunião do Club de Bilderberg. Por isso não se iludam. Ela já está ao serviço do Club mais racista e e4sclavagista do mundo. Está submissa à globalização.
Vitorino Batalim

Angela Maria disse...

A estatística médica e farmacêutica dá como 80% da população activa portuguesa submetida a medicação anti-depressiva. Porque será? E as consequências quais serão? Muito conveniente, não?...