segunda-feira, 12 de abril de 2010

Os salários de MILHÕES dos gestores públicos

No site oficial da Força Emergente ( http://www.forcemergente.pt/ ) encontra-se publicado todo o excelente artigo sobre os ordenados dos gestores públicos portugueses, escrito pela equipa da última Revista Sábado, n.º 310. Vale a pena ler em detalhe: http://f-emergente.blogspot.com/2010_04_01_archive.html#722783472075463085 .

Enquanto uns portugueses não têm emprego para poderem sequer pagar a comida aos seus filhos - graças às políticas irresponsáveis, incompetentes e que envolvem corrupção ao mais alto nível do Estado - outros, os gestores de empresas públicas do Estado, auferem milhões de euros por ano, além de despesas de avião, automóvel, gasolina, TUDO, ABSOLUTAMENTE TUDO, PAGO PELOS CONTRIBUINTES PORTUGUESES, os mesmos que têm a pior Segurança Social e o pior Emprego da Europa.

Ontem foi decidido na Comissão Europeia que Portugal está obrigado a emprestar 775 MILHÕES de euros à Grécia, ou seja, um país que está em queda livre a emprestar a outro que, em queda livre está. Tudo isto com os deputados europeus sentados a observarem: um autêntico espectáculo de gladiadores, para gáudio dos países mais ricos da UE. A Grécia, no entanto, está a aplicar uma medida muito inteligente: um tecto máximo para salários públicos, em que os administradores de empresas públicas ficam com ordenados na média de 2.500 € !!!...

E na semana passada, vários jornais nacionais publicaram artigos sobre a falta de actuação da Justiça face aos casos de corrupção em Portugal: apenas 3,6% dos casos apresentados em Tribunal tiveram como desfecho a condenação, tudo porque os juízes alegam quase sempre falta de provas, segundo informações prestadas pelo DCIAP (Departamento de investigação e Acção Penal) e pelo CIES (Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do ISCTE (ver artigo em: http://amafiaportuguesa.blogspot.com).

Ficam aqui alguns valores dos ordenados de 2009 (declarados) destes gestores e de alguns políticos:

António Mexia, presidente da EDP, 3.1 milhões €
Manuel Ferreira de Oliveira, presidente executivo da Galp, 1.6 milhões €
Zeinal Bava, presidente da PT, 2.1 milhões €
Almerindo Marques, director da Estradas de Portugal, 252.431 €
Faria de Oliveira, presidente da CGD, 440.336 €
Vítor Constâncio, governador do Banco de Portugal, 249.447 €
Cavaco Silva, presidente da República, 127.115 €
Henrique Granadeiro, presidente do Cons. Administ. da PT, 1.6 milhões €
Rui Pedro Soares, ex-administrador da PT, 1.5 milhões €
Ana Maria Fernandes, administradora da EDP Renováveis, 2.3 milhões €
Rodrigo Costa, presidente executivo da ZON, 1.0 milhão €
José Penedos, presidente da Com. Execut. da REN, 620.816 €
Rui Cartaxo, presidente da Com. Execut. da REN, 497.066 €
Fernando Faria de Oliveira, presidente da CGD, 440.336 €
Fernando Pinto, presidente executivo da TAP, 420.000 €
Guilherme Costa, presidente da RTP, 254.304 €
Estanislau Mata da Costa, presidente do Cons. Admin. dos CTT, 251.248 €
Daniel Proença de Carvalho, presidente do Cons. Admin. da ZON, 250.000 €
Carlos Tavares, presidente da CMVM, 233.857 €
Manuel Sebastião, presid. Cons. Admin. Autorid. p/ Concorrência, 233.857 €
Murteira Nabo, presidente não executivo da GALP, 210.000 €
José Amado da Silva, presidente da Anacom, 198.730 €
Ricardo Fonseca, presid. Cons. Admin. do Metro do Porto, 150.220 €
Pedro Cunha Serra, presid. Cons. Admin. da Águas de Portugal, 134.288 €.

Não devia o Governo começar por fazer cortes nestes salários públicos e colocar-lhes um tecto máximo, seguindo o exemplo da Grécia?

posto por Pedro Duarte

12 comentários:

João António disse...

A falta de vergonha dos políticos que nos governam está num limite em que nós temos que mudar alguma coisa rapidamente sob pena de ficarmos pior que a Grécia !

Lusitano disse...

Caros
Amigos,
o vosso post pode ser divido em dois pontos principais, o primeiro é o facto de Portugal "ter" de emprestar à Grécia os tais 775 milhões de Euros, o que dá cerca de 70 Euros por cabeça, seja velho, novo, assim-assim, a trabalhar ou desempregado, isso corresponde a cerca de 250 a 300 Euros a quem trabalha e ainda cria alguma riqueza neste país, os restantes, estão em actividades que não criam riqueza para a Nação apenas para os seus empresários, principalmente estão localizados no sector terciário (comércio e serviços), por isso pouco podem contribuir para esse peditório.
Ora este "empréstimo" não sei aonde Portugal o vai buscar, a não ser que se endivide para depois "emprestar" à Grécia.
Ora, aqui há qualquer coisa que não bate certo, se se diz, que este empréstimo do conjunto dos países da UE à Grécia tem como fim o evitar a especulação nos juros aos países da UE, mas como é que esses países se vão financiar para emprestarem à Grécia???
Será que lhes vai sair a sorte grande???
Terão descoberto petróleo nos seus territórios???
Portugal, por exemplo, todos os dias tem que pedir dinheiro para cobrir a sua falta de capacidade exportadora, ora se vai ter de emprestar esse dinheiro à Grécia, aonde é que o vai buscar???
Não será esta, uma forma encapotada de estoirar ainda mais rapidamente com os países mais pobres da UE???
E quem é que empresta o dinheiro a esses países para, por sua vez, o voltarem a emprestar à Grécia, serão gentes vindas do espaço, ET's???
Se não são, porque é que não emprestam, então, directamente à Grécia, ou como eu imagino, o que se está preparar não é só a venda das ilhas gregas, mas igualmente a entrega por dez réis de mel coado das empresas e dos poucos bens que ainda existem nesses países pobretanas???
Em Portugal não se está a preparar a venda a preços de saldo do ainda que resta das empresas públicas, um autêntico crime de lesa-Nação, uma vez, que perdendo por completo o domínio dessas empresas - muitas delas vitais para a a Nação - perde a possibilidade de controlar a Economia e o desenvolvimento do país, ou alguém acredita que os novos patrões dessas empresas estão particularmente interessados em vir a beneficiar o país???
Serão, por acaso, um conjunto de benfeitores, de filantropos???
Assim, só os tolos e os "ingénuos" é que não vêem, que, se Portugal já não consegue pagar aquilo que pede para os seus gastos diários, muito menos vai ainda conseguir pagar essa sobrecarga???
Desde há muito, que digo que a UE não passa duma fraude, duma invenção muito inteligente dos americanos e dos seus mentores "eleitos" para arrumarem de vez com a Europa, dai, que George Soros, um especulador de respeito, há muito venha dizendo, que, quer o Euro, quer a própria UE são inviáveis,não esquecer, que as raizes da CE/UE nascidas do pacto, ou se quiserem, da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), mais não visava do que esmiufrar o que ainda restava após a catástrofe da II Guerra Mundial e por outro lado, evitar qualquer reaparecimento de novos nacionalismos, defender que aquilo visava beneficiar os povos da Europa, é passar um autêntico atestado de estupidez humana a quem acreditar nessa tese.
Quantoa aos salários dos tais gestores, bom, tem a ver com aquele velho ditado que reza assim: "Quem parte e repate e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não tem arte", ora, se hoje, o posto de gestor, principalmente de empresas públicas ou mistas, são ocupados quase sempre por ex-governantes, é lógico que essa seja a paga pelo "bem" e pelo "sacrifício" que fizeram pelo país, pelo "grande progresso" que alcançámos, por isso, os salários, se calhar, até são demasiado modestos.
Quem não os conhecer, que os coma!!!
Cumprimentos.

LUSITANO

JotaB disse...

O País está a saque.
O bom senso, a urbanidade e a preocupação social, deixaram de fazer qualquer sentido para uns tantos fulanos que se apoderaram do poder político e do sector empresarial público, saltitando de lugar em lugar.
Estes meliantes usurparam o poder ao Povo e a riqueza que pertence a todos.

Porque não avançar com a ideia da RECUSA AO PAGAMENTO DE IMPOSTOS, até que mudem os políticos e a política?!

miguel disse...

Portugal é conduzido a participar no empréstimo à Grécia,mercê da informação viciada que o gang do falso engº fornece à UE.
Se eles tivessem um recorte fiel da situação económica e social do país,ninguém nos forçaria a participar em tal monstruosidade.

Falta quem denuncie estas falcatruas.
As mentiras e vigarices do PS e do Sócrates conduzem os portugueses à miséria.
E creio que o povo bem o merece.Eleger duas vezes consecutivas um gangster só é possível quando os valores que são professados pelo povo são rasteiros.
O que talvez não mereçam é ter um séquito de aldrabões tão extenso,incluindo os capangas socretinos,a oposição,os jornalistas,escritores,actores e outros parasitas que constituem um todo conivente.
Até os magistrados,pagos a peso de ouro pelos indigentes,conspiram contra eles.Veja-se o caso das escutas que vão súbitamente ser destruídas antes que a comissão de inquérito se lembre de as requesitar.
Uma acusação de conspiração contra o estado de direito é assim estilhaçada por um par de canalhas ao serviço do submundo do crime organizado.
Um nojo,tudo isto!


Parabéns pelos posts.
Pelo menos fica o conforto de sentir que há mais alguém que se repugna com esta imundície.

Força Emergente disse...

Caro amigo Lusitano,


Não podiamos estar mais de acordo consigo. Parece já não existirem dúvidas quanto às verdadeiras intenções da UE. Hoje sabemos confirmadamente que a UE foi preparada minuciosamente, nas suas estratégias de fundo, pela CIA, através das principais lojas maçónicas europeias e americanas (infiltradas por inúmeros agentes da CIA) que puxa os cordelinhos para beneficiar os negócios e políticas secretas das máfias mundiais, as mesmas máfias que os EUA integraram, quando deram total poder à CIA para gerir os destinos do seu país, secretamente.


Por isso não nos espanta que as macropolíticas da UE visem destruir, nesta fase, todo e qualquer poder político e económico dos países considerados inexpressivos mundialmente, grupo do qual fazemos parte. A fase inicial da UE, a dos subsídios, tinha como objectivo criar confiança, desenvolver o consumismo e criar "terminais" (cada um de nós) devedores de uma gigantesca máquina financeira centralizada na banca europeia e americana e controlada pelas elites, as mesmas que dominaram o mundo nos anos 40 e 50.


Estas elites esperavam, no entanto, que o seu plano desse certo a 100%. Mas esquecem-se que o ser humano não é totalmente previsível, e muitas surpresas aguardarão esta elite... Somos muitos milhões, e apesar de muitas pessoas estarem ainda cegas, há que divulgar e utilizar a WEB para difundir exponencialmente e divulgar estas intenções maquiavelicamente criminosas.


A mesma companhia do aço e do carvão de que o meu amigo fala, é a mesma que vendeu armas e equipamento de guerra a Hitler e aos aliados, a mesma que organizou a banca europeia do pós-guerra, a mesma que criou a CEE e a mesma que agora está a destruir os países "fracos" da UE, para engordar os países "gordos", os mesmos que estiveram e estão por detrás dessa mesma companhia do aço: eles são a NOVA ORDEM MUNDIAL.

Força Emergente disse...

Caro amigo Miguel,


Resta saber até que ponto vamos mesmo emprestar 775 milhões à Grécia e aumentar o nosso próprio déficit. Algumas transformações estarão para acontecer brevemente, cremos.

Sócrates e Teixeira dos Santos estão literalmente a desmantelar Portugal. Não podemos deixar isto acontecer e ficarmos todos passivamente a olhar. Estes dois homens têm de ser criminalizados pelos seus actos assim como o PS por contribuir para que isto aconteça. As leis existem e têm de ser aplicadas. A imunidade política tem de lhes ser retirada por ser um imperativo nacional, um imperativo de sobrevivência social. Quando a constituição e as leis eleitorais forem alteradas, um passo importante para a cidadania terá sido dado...

Força Emergente disse...

Caro amigo de longa data JotaB,

O exemplo da Grécia, de colocar plafonds máximos (muito baixos) para os gestores públicos tem de ser implementado rapidamente em Portugal para acabar com esta vergonha, este escárnio dos corruptos que cospem na cara dos cidadãos portugueses. Eles têm de ser afastados PARA SEMPRE da vida política portuguesa. Ostracizados, exilados. Queremos pessoas sérias e não mafiosos que brincam com a miséria dos pobres. O ódio que espalham na sociedade vai voltar-se contra eles. Para sairmos desta situação precisamos apenas de gerir bem esse ódio...

Lusitano disse...

Caros Amigos,
Fala-se tanto do PEC, mas, o que é o PEC???
Será que acreditam em milagres, que acreditam naquilo que os políticos lhes dizem???
Vamos lá ao assunto do PEC (Plano para Enterrar o Contribuinte), esse plano ou melhor aeroplano, porque aquilo daqui a uns dias vai voar e transformar-se noutra coisa qualquer, não vai poder e muito menos ter qualquer eficácia na "salvação" do défice, versus evitar a falência do país.
Portugal, com o actual regime não tem quaisquer hipóteses de sobreviver economicamente, venham lá com as "mezinhas" que vierem, porque pura e simplesmente tem em vigor uma lei que é a lei mais absurda que um país pode ter, ou melhor, é mais engadora e pérfida e que apenas serve para enganar o pateta do Zé Povinho e engordar os grandes senhores cá do quintal, refiro-me obviamente à chamada "Lei da Concorrência".
Passo a expor, mas, primeiro há que assentar uma coisa, um facto real que não pode ser desmentido, vivemos num regime capitalista, não é???
Não há quaisquer dúvidas, certo???
Então qual é a base da sobrevivência dum regime desse género, o LUCRO não é???
Ora, se toda a vida económica (e não só), dum país capitalista depende de haver ou não lucros, como é que pode então, haver uma lei que impeça que se tenha lucros "visiveis", nomeadamente, inviabilizando aquilo que deveria existir numa verdadeira sociedade capitalista e que pretenda ser viável, para além de ser minimamente ética: margens fixas e preços tabelados por uma entidade oficial.
Dirão alguns, que isso não defendia o consumidor, que não permitia a concorrência, logo, o consumir não beneficiava nada, etc., etc. - pois estão completamente enganados, pois, era assim que se defendia o consumidor - o consumidor, tal como o nome indica, não só consome como afinal tem de pagar tudo, ou seja, é o contribuinte liquido do Estado, assim, se existissem preços tabelados, o consumidor saberia que determinado produto tanto custava no hipermercado como na mercearia ou drogaria da esquina, isso, trazia uma grande vantagem, para além de permitir que o pequeno comércio tivesse alguma defesa, não fechando e assim mantendo empregos, o Estado podia saber exactamente qual a margem de lucro bruto que cada venda gerava, podendo assim taxar não pelos resulatdos apresentados, mas pelas unidades vendidas, contribuindo dessa maneira para que houvesse uma maior distribuição da carga fiscal, absolutamente necessária para manter o país em movimento, ao mesmo tempo, que haveria uma maior justiça para aqueles que não tem esquemas de fuga.
Claro, que isso não interessava às grandes superfícies, porquê, se rolarem em "roda livre" dessa forma podem fazer "concorrência" terem menos margem de lucro e afinal ganhar mais, e surge a pergunta; como é isso possível ???
Porque o grande negócio dos grupos de distribuição não é propriamente o lucro que obtém por cada artigo vendido, mas pela grande massa de dinheiro que pelas suas caixas passa diariamente.
(c0ntinua)

Lusitano disse...

(conclusão)
Exemplificando: um determinado grupo pode fazer as suas contas e depois das mesmas muito bem feitas, pode determinar que tenha uma margem de lucro bruta de X, até pode ser uma margem relativamente pequena, desde que pague todas as despesas de ordenados, de funcionamento e amortização dessas grandes superfícies, mesmo que apenas colocasssem 1% de margem sobre isso tudo, mesmo assim isso não significava nada (relativamente, claro), pois o grande negócio dessas grandes empresas é colocarem diariamente milhões e milhões de Euros no banco ou utilizarem essas grandes massas monetárias em especulação ou negócios altamente rentáveis, senão mesmo em off-shores, pela simples razão que quem financia e sustenta esses negócios é o prazo que tem para pagar aos fornecedores, nalguns casos até 180 dias.
Ora se partirmos dum princípio que um determinado lote de produtos é vendido no espaço dum mês e só é pago ao fornecedor, por exemplo a 120 dias, qur dizer que a grande suprefície tem o dinheiro completamente nas mãos durante 3 meses, podendo fazer dele o que quiser e não pagando juros a ninguém por isso, e será que esses investimentos ou negócios que se fazem com esses dinheiros, alguma vez vão pagar impostos, pelo menos nas teras deste quintal???
Ora, como se tratam de quantias gigantescas, representando centenas ou até milhares de milhões de Euros por ano, é só fazer contas ao grande negócio que isso significa, ao mesmo tempo que aquele que está convencido que pagou menos na "catedral", agora vai ter de pagar mais ao Estado, pois, se este precisa de 1000 para funcionar e se não paga o Belmiro, paga o José, ou o António, ou a Maria, o Estado
é que não fica sem ele, nem que para isso, nós fiquemos sem camisa, disso, podem vocês estar certos!!!
Agora, após a apresentação deste meu ponto de vista, alguns dirão que o negócio é mesmo assim, bom e eu respondo, então não se queixem das consequências, não se queixem que lhes vão buscar mais ao ordenado ou noutros impostos, que cada vez há mais falências e mais desemprego, e o facto do PEC parecer não convencer os patrões da UE, representa isso mesmo, vamos voltar à reedição de 2005, vão ter dee aumentar mais os impostos, preparem a vaselina que a coisa vai mesmo doer, tanto mais, que continuamos na parvoeira de dizer que é preciso aumentar as exportações para equilibrar a balança, mas isso não passa duma falácia ou é conversa de chacha para convencer os lorpas, pois, se todo o Mundo quer exportar mais como é que vai haver espaço e quem compre todas essas exportações.
O que se deveria fazer, foi aqulio que o velho "Botas" fez com algum sucesso: pura e simplesmente substituir as importações por produção nacional, mas para isso era preciso que tivéssemos políticos a sério e não meros aprendizes desse metier, ainda por cima, bastante maus para azar nosso.
Por exemplo, poderiam começar pela obrigação dos proprietários de novas grandes superfícies (e até das "velhas"), terem paralelamente de investir na Industria, Agricultura ou Pescas, não só para compensar os empregos que vão destruir, principalmente nos pequenos comércios e outras pequenas e médias empresas, mas, também como forma de compensar a grande quantidade de produtos que importam.
Como nada disso vai acontecer, preparem-se para ver boa parte dos vossos pecúlios irem parar à Tesouraria das Finanças, é certo, certinho.
Não se convençam de milagres, Portugal é já um defunto, quando muito...rezem pela sua alma!
Cumprimentos.

LUSITANO

Diogo disse...

O que é a Comissão Europeia? Quem lhe dá as ordens? Os países europeus devem dinheiro a quem? E em nome de quê?

Força Emergente disse...

Caro amigo Diogo,


A Comissão Europeia é um órgão na Europa que faz o que quer e que lhe apetece. É uma espécie de válvula de escape, ou válvula de segurança do que o Parlamento Europeu discute. Durão Barroso propõe quem quer, decide o que quer, sem oposição. Poder Absoluto...!!! Assim mesmo. Qual cidadania europeia qual quê... A Comissão Europeia tem sido o principal órgão europeu a "obrigar" os países a endividarem-se ainda mais à banca europeia para fazerem cumprir as metas decididas no Parlamento Europeu "e" na Comissão Europeia. Não importa o que decidam os países no Parlamento, a Comissão faz o que quer e lhe apetece e, claro, está nas mãos dos Bilderberg, que é o mesmo que dizer, nas mãos das decisões dos EUA, visto que os Bilderberg são uma invenção da CIA. O endividamento dos europeus é, no presente momento, a única coisa que interessa a estes senhores. Os seus lucros vêm-lhes do endividamento de cada pessoa, cada célula da gigantesca máquina criada por este bando de ladrões...

Pedro de Melo disse...

Olá, chamo-me Pedro Melo.
Acho que a ideia dos tectos salariais não são a melhor solução.
E se em vez disso os gestores só podessem ganhar 20 vezes mais que os trabalhadores menos bem pagos dessa empresa?
Ou seja, se o trabalhador menos remunerado recebesse 500 euros, o gestor receberia 10000.
Assim o gestor teria todo o interesse em que os rendimentos dos trabalhadores aumentassem, diminuindo assim as disparidades sociais. As 20 vezes é um exemplo,
porque isso teria de ser aplicado também em função do número de trabalhadores que a empresa emprega, porque o gestor de uma empresa como a PT, que dá trabalho a milhares de pessoas directa e indirectamente, não pode receber o mesmo que um gestor de uma empresa muito mais pequena, certo?

Cumprimentos.