quarta-feira, 8 de julho de 2009

Em alta velocidade

O tempo passa rápido.
Teremos que esticar o tempo ou andar mais depressa.
Muito rapidamente chegamos a 27 de Setembro. É preciso agir e de imediato.
O "nosso homem" sabe disso e já anda em velocidade de ponta. Velocidade que só o desespero justifica.
Já vê os seus homens de mão a serem arguidos em processos onde ele já está envolvido como suspeito pelas autoridades de outro País. Estranhamente, no nosso nada se sabe. O pouco que se soube de um tal Lopes da Mota continua por esclarecer. Se é que se vai esclarecer.
Perdemos a confiança na procuradora que tutela o processo.
E no PGR ? Aguardemos.
Mas o tempo passa e o "nosso homem" de repente quer internacionalizar as pequenas e médias empresas. Mas como é que ninguém se lembrou disto há mais tempo? Que homem brilhante!
E vai apresentar novos planos para Aljustrel para "safar" uns empregos, pois a empresa de bebidas, ou será que é de panificação, que tomou conta daquilo, parece que está a ter dificuldades em perceber que se trata de uma mina para extracção de minérios, que é uma coisa completamente diferente do que eles pensavam. Ou se calhar nem tiveram tempo para pensar.
Mas, o "nosso homem" não se enganou. Foi uma estratégia a prazo. Ele tem que deitar mão a qualquer coisa. Está aflito e o tempo corre.
São precisos cartazes. Muitos cartazes e muito depressa.
Já está. O país ficou coberto. São milhões e milhões de Euros. Assim de repente. O "nosso homem" não tem problemas com o pagamento. A 28, já cá não está. Depois alguém vai pagar.
E o nosso homem tem que aproveitar o tempo. É o tudo por nada.
Ele pensa que o "método Obama" o vai salvar. E corre, e corre agora com o slogan apropriado. Yes, they can.
De tão absorvido e com o tempo a correr nem reparou na placa. Yes, they can.
O seu Inglês técnico nem sempre o ajuda. Tentou ligar ao professor Morais mas falhou a chamada. Aceitou que os homens do Obama sabiam o que estavam a fazer.
Ainda ficou a olhar para a placa, mas seguiu.
Não pode perder tempo pois sabe que tem a população à perna. E não é para fazer "chichi".
Esqueceu-se que o povo que teve que suportar os desvarios de uma governação incompetente, falaciosa, de gente medíocre e subserviente, nunca irá esquecer a natureza pérfida deste governo e do seu mentor.
Agora já todos sabem que as promessas são sempre falsas. Dentro em breve todos saberemos a extensão dos estragos causados. Não adianta baixar a arrogância e vir apresentar-se com rosto afável e ao mesmo tempo matreiro.
De tão esperto, nem percebeu que os homens de Obama o retrataram da forma adequada, ou seja, completamente isolado das pessoas que o cercam e do País que deixa á beira da miséria e com um Sistema de justiça que de tanto o querer controlar, o descredibilizou.
Vamos cumprir a nossa obrigação. Nós, somos eles.
Yes, we will.
Nota - Vale a pena ver, Don Corleone em http://doportugalprofundo.blogspot.com

5 comentários:

JotaB disse...

ss

JotaB disse...

Temos que estar vigilantes, pois todo o tipo de tropelias irão acontecer até às eleições.
josé de sousa sabe que, despojado do poder, o seu valor é ZERO, pelo que tudo fará para mantê-lo. Não irá olhar a meios para atingir os seus fins. Aqueles que o protegem agora, irão abandoná-lo no futuro. Ele sabe disso. Ele tentará comprar os votos necessários para sobreviver. Vem, a este propósito, a propalada internacionalização das PME's. Nesta altura do campeonato é mais um atestado de mediocridade que ele passa aos empresários portugueses. Eles não irão esquecer que nestes 4 anos apenas vendeu os "magalhões" (a troco de quê?) e se preparava para vender uns painéis solares (que parece até funcionarem sem sol?).
As PME's e os empresários portugueses merecem mais respeito, devendo os seus produtos ser promovidos no exterior, por qualquer governo. Se este não o fez, deverá ser responsabilizado por isso.

JotaB disse...

Os Portugueses estão fartos. Portugal parece uma bomba prestes a explodir. Veja-se o exemplo dos estivadores, hoje, frente à AR.

Força Emergente disse...

Caro JotaB
Infelizmente, será o mais provável que virá a acontecer. Nós, não vamos deixar passar em claro a situação que se vive no ambito do (não) processamento da justiça. É intolerável a promiscuidade existente.

JotaB disse...

É importante despertar as consciências para a mudança.
As eleições estão já aí, no fim das férias, que muitos Portugueses não poderão gosar, como desejariam e mereceriam, pois as dificuldades batem à porta de cada vez mais Portugueses. O trabalho/emprego é um bem cada vez escasso e o número, daqueles que se vêem privados dele, aumenta dia a dia.
Temos um país a recuar no tempo, a regredir no desenvolvimento, a coarctar um futuro digno aos seus cidadãos. O nosso tecido produtivo tem vindo a ser destruido, a nossa dívida externa cresce assustadoramente. Se o país não inverter este rumo, mais de metade da sua população terá que emigrar, para não morrer de fome.
Mas as eleições estão já aí à porta e, com elas, a esperança.
Está nas nossas mãos a mudança. Não podemos conformar-nos com a ideia de que a escolha irá recair, mais uma vez, sobre aqueles que levaram os Portugueses à miséria, espoliando-os de tudo, até da sua dignidade. Não me conformo!