terça-feira, 30 de março de 2010

A Solução

As sucessivas vagas de políticos assim como a política em geral, conduziram o País a um exasperante dilema.

Estabilidade ou Desenvolvimento...........e uma coisa não é compatível com a outra.
Raramente o foi no processo histórico e muito menos o será nas condições actuais.
Os mais conscientes sabem que o apelo á Estabilidade parte daqueles que estão comodamente instalados e sabem que no dia em que a perderem, isso significará o fim dos privilégios que de forma ardilosa foram obtendo ao longo do tempo.
Convenhamos que para eles é vital.
No entanto para o País é um verdadeiro cancro a corroer o tecido económico e social e uma caminhada sem fim à vista onde a única coisa garantida é o empobrecimento geral que já se faz sentir.

Estabilidade significa Estagnação, Atraso, Subdesenvolvimento.
Estabilidade é sinónimo de auto de fé nesta política de gente corrupta e incapaz de gerar soluções governativas adequadas á realidade nacional.
È tempo de assumirmos um movimento de revolta contra esta gente e esta política.
E esta decisão terá de ser patriótica e responsável, pois terá de ser tomada contra todos os que nos vêm comprometendo o futuro.
Não estamos a falar de alguma coisa que ainda não seja sentida.
Todos sabemos que o nosso País se vai endividando no estrangeiro e cavando cada vez mais o fosso onde se irão atolar as novas gerações.
Isto só por si já é REVOLTANTE.

NÃO DEVEMOS PERMITIR A CONTINUAÇÃO DESTA IRRESPONSABILIDADE.
Temos um dever perante esta sociedade adormecida e manipulada que nos impele a dizer que é necessário REAGIR.
Só teremos de assumir o gesto e dar a cara.

Há SOLUÇÕES.

Esta classe política está esgotada e tornou-se num grave empecilho para o Desenvolvimento.
Apenas estão interessados em ir prolongando a agonia do doente, uma vez que ESTÁ ESGOTADA A CAPACIDADE de poderem garantir a solvabilidade do País.
Para estes parasitas incrustados na máquina trituradora que ao longo do tempo foram oleando, só lhes resta uma solução. Assumirem o falhanço do Sistema e entrarem na discussão publica de um novo Modelo Institucional em que se garanta a equidade e o equilíbrio necessário entre Governantes e a Sociedade. Ao Povo tem que ser reconhecido o direito de eleger e poder demitir quem não cumpre as promessas ou os programas com que se apresenta. Com este simples estatuto, daremos o passo decisivo em direcção ao Desenvolvimento e será um golpe profundo na corrupção em que assenta muita da politica actual.

No entanto, como não é previsível que o vão fazer, compete-nos a nós REAGIRMOS.
Se o fizermos, poderemos dar um passo para o futuro e ser um exemplo para o resto da Europa.
Há gente séria e disponível para se fazer um País melhor.
Já pensou que é tão simples demonstrarmos o nosso descontentamento e assumirmos que não aceitamos este estado de coisas?
Bom..... e depois ? O que é que iremos ter?
Com toda a confiança, podemos assegurar-lhe!
Seja qual for a solução, desde que séria, responsável e ponderada, será sempre melhor que permitir a continuidade no poder desta gente desqualificada, que só sobrevive graças ao dinheiro que vai vindo do estrangeiro e que acabará por ser a nossa desgraça futura.
É contra esta certeza de vermos o nosso País a ser vendido a retalho, que teremos de nos revoltar.

Esta é a solução que se exige.

Posto por Carlos Luís

2 comentários:

JotaB disse...

Enquanto não conhecermos quem elegemos e não pudermos destitui-los, quando não cumprem, nada mudará, ou quase nada.
Os eleitos têm que responder perante os eleitores. Têm que ser criados mecanismos efectivos de acompanhamento e fiscalização da sua actuação.

Nota: já está disponível o vídeo do “Plano Inclinado” que teve como convidado Bagão Félix. Para ver/ouvir com atenção.
IMPORTANTÍSSIMO!

http://sic.sapo.pt/programasInformacao/scripts/videoplayer.aspx?ch=plano-inclinado&videoId={9F40B66C-6679-4DB9-8ECA-C47D305D5460}

JotaB disse...

Algo de que se falava há muito, mas que já tinha sido colocado na gaveta dos "casos esquecidos", provavelmente a mando do cavalheiro de Porto de Ovelha:

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=167713