Há muito que se sabia que Portugal assim como outros países da UE iriam ser controlados directamente pelos deputados e parlamento europeu. Mas os que estão de fora, o povo português, nunca esperou realmente ter de assistir a este triste espectáculo...
Pois o momento chegou. Está a acontecer. Somos já como aquelas repúblicas russas que são soberanas e independentes, mas na realidade dependem das decisões da Rússia. Uma criança sem autonomia, sem vontade própria, sem alegria. Fomos colonizados por uma nova força neo-imperialista, um novo império romano de políticos ligados, maioritariamente, a estranhos grupos privados poderosos, que garantem a expansão e o fortalecimento deste poder que cresce na sombra.
Na semana passada Sócrates até gritou com uma deputada dizendo: "A sra. não leu o nosso PEC? Não viu que não prevímos nenhum aumento de impostos?". E na 2.ª feira Teixeira dos Santos anunciava directamente da UE que o aumento de impostos poderia ser um cenário possível face às novas exigências da Comissão Europeia para que Portugal cumpra o controlo do défice.
Mas também a figura do Presidente da República foi minimizada por um indivíduo que, ao que parece sofre de Alzheimer, o que poderá explicar muito da sua falta de intervenção a favor do povo português que enfrenta um desemprego galopante e a maior destruição da economia portuguesa de que há memória, fruto de decisões económicas e políticas inapropriadas ao momento e causadas pelo Governo de José Sócrates e Teixeira dos Santos.
Muitos foram os avisos, mas Sócrates tinha um plano: construir obras faraónicas, "gastar" (em vez de investir) milhões em obras que mais não fazem do que imortalizar o seu mandato, à laia de um certo estilo salazarista: a construção de uma linha férrea, um aeroporto, uma ponte sobre o Tejo. Sócrates está embevecido com tanto poder, poder que o povo lhe deu pelo voto. Poder que só um povo maioritariamente inculto e perdido na sua pobreza europeia poderia dar a um homem que tem levado ao desmantelamento de tudo o que foi construído desde a nossa adesão à CEE.
Sócrates queria ser lembrado pelas suas obras, pelas suas medidas para o povo: o aborto, o RSI, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, as energias renováveis... Mas o mandato de Sócrates será para sempre conhecido como o do centenário da formação da República, o pior Governo português em 100 anos e o pior Primeiro-ministro de Portugal. O tempo dirá o resto, se este Governo PS esteve realmente envolvido em tantos escândalos e corrupção de milhões como os que têm vindo a público através de investigações jornalísticas, da PJ ou até de escutas, agora conveniente e compulsivamente "apagadas".
Watergate à portuguesa: muita, muita água, e esta não é benta nem vinda da nascente... É água negra, bem suja, água que poluiu e poluirá a nossa história por muitos anos...
posto por Pedro Duarte
9 comentários:
..."Muitos foram os avisos, mas Sócrates tinha um plano: construir obras faraónicas, "gastar" (em vez de investir) milhões em obras que mais não fazem do que imortalizar o seu mandato, à laia de um certo estilo salazarista:"...
Caro
Pedro Duarte,
Tenho pena mas tenho de discordar do meu Caro Amigo, mas deixe perguntar-lhe; aonde estão as "obras à laia de um certo estilo Salazarista", é, que, não me leve a mal, não vejo qualquer comparação, Salazar partiu dum país endividado e prestes a atingr a bancarrota, sem quaisquer estruturas, Portugal, em 1928 era uma país ainda no século XIX, não tinha quase nada, a electricidade por exemplo, era uma coisa só existente nalguns pontos das principais cidades portuguesas, estradas eram as das carroças, água e esgotos em casa era coisa ainda rara, hospitais e outros locais de saúde públca eram equipamentos escassos, a industria estava ainda a meio do século XIX, a agricultura não tinha expressão, as pescas eram apenas as tradicionais e o peixe não chegava às terras do Interior, e por aí fora.
Ora, sejamos honestos, eu, que nunca fui à bola com Salazar politicamente, tenho que reconhecer, ainda mais quando vejo estas azêmolas que deram cabo do país tendo tido à sua disposição, no entanto, muito mais recursos e ajudas que Salazar nunca teve nem sequer sonhou, e vem o meu Amigo fazer comparações???
Não sei qual a sua idade, mas eu que estou prestes a entrar nos 60, posso adiantar-lhe, que, apesar de ter vivido 23 anos no antigo regime, hoje posso dizer-lhe que este é pior em todosos sentidos, até mesmo quando andam para aí apregoar aos sete ventos que vivemos em "democracia", que temos liberdade, e outras tretas e pergunto-lhe o seguinte, se é assim porque existem então os SIS cá na terra, para irem apanhar flores, será que os nossos computadores não são todos vasculhados, acha, que não sabem quem nós somos, mesmo que utilizemos pseudónimos? Ah! pode dizer que estes agora não batem nem torturam, tretas!!! Deixe lá isto azedar, deixe lá o regime ver-se ameaçado e vai ver se batem ou não, os homens são todos iguais e não são os regimes que os mudam, são as circuntâncias.
(CONTINUA)
(conclusão)
Se Portugal não tivesse tido um Salazar, se Portugal tivesse continuado com a I República, não era só agora que estávamos falidos, estávamos falidos há muitos anos.
Vou só deixar-lhe uma "pequena" amostra das tais tão odiadas "obras salazaristas".
A minha família, como a grande maioria das famílias portuguesas, não tínhamos, na década de 50, possibilidades de fazer férias, ou melhor, aquilo que eu chamo férias a sério, passar meia dúzia de dias em que não nos tenhamos de preocupar com nada, que tenhamos mesa cama e roupa lavada, e se possível, por um valor relativamente accessível, pois bem, em meados dessa década de 50, o meu pai vencia um um ordenado de cerca de 600 Escudos, poderemos dizer, que seria mais ou menos o equivalente ao actual ordenado mínimo, pois bem, quer em 56 e depois em 57 pela primeira vez na vida, os meus pais e eu tivémos acesso a duas ou três semanas de férias, foi na Colónia de Férias na Costa da Caparica, que pertencia à extinta e saudosa FNAT (Federação Nacional para Alegria no Trabalho), baseada nas suas congéneres alemã e italiana, e o custo dessas férias não obrigou o meu pais (que então era o único que vencia ordenado na família), a endividar-se ou a recorrer a cartões de crédito, pouco mais lhe pesou que as despesas correntes que tinha em casa, e posso adaiantar, que para a época, as condições dessas instalações até não eram assim tão más como se possa pensar, e agora, diga-me meu Caro Pedro Duarte, será, que uma família, mesmo com o casal a trabalhar e que ganhem apenas o ordenado mínimo tem alguma possibilidades de fazer o mesmo que os meus pais fizeram e beneficiaram? É o INATEL, sucessor (para pior) da antiga FNAT, capaz de proporcionar umas férias nas mesmas condições ou agora, essa Instituição não é mais do que um mero organismo comercial do que outra coisa???
Esta conversa levar-nos-ia muito longe, mas vou só terminar perguntando-lhe, Se não tivesse havido o golpe militar, não anti-regime (os previligiados do antigo regime estão aí outra vez e agora com mais força), mas anti-Nação, será que não estaríamos melhor???
A guerra de África (motivo que originou o golpe de Abril, dizem eles, FALSO, foi o DL 353/73), acabaria por ter um desfecho diferente, certamente, sem o fim dramático que teve causando centenas de milhares de desalojados e outros tantos mortos, os países agora "independentes", certamente, que estaríam em melhor situação, certamente, sem governos corruptos e oportunistas que insistem em manter os respectivos povos na miséria enquanto eles se enchem que nem nababos, pois pode ter a certeza que estarímos muito melhor e não tinhamos passado de Nação soberana e independente, mesmo que "orgulhosamente sós", para Nação (?) indigente e às sopas da caridade doutros países, que, por via de não nos sabermos governar, vão-nos transformar num quaqluer protectorado da Alemanha ou doutro qualquer país.
Foi o que ganhámos, e acabo dizendo-lhe o serguinte, podem aumentar os impostos, podem reduzir os ordenados, podem-nos levar até as cuecas, podem fazer o que quiserem, este país já não tem hipóteses nenhumas, hoje, não passamos dum rebanho sem Pátria, sem honra, sem soberania, sem líderes, nem sequer amor-próprio hoje, meu Caro Pedro, somos um povo sem Nação, e povo que não tem Nação, não pode continuar a existir como tal, passa a ser apenas um povo ao dispôr de quem quiser, passa a ser um povo escravo, um povo prostituto!!!
Tenho dito.
Por Portugal.
LUSITANO
Caro amigo Lusitano,
Pessoalmente não tenho qualquer estigma para com Salazar ou a sua inequívoca obra. Como todos os regimes teve o seu mau período de decadência. Quando referi as obras faraónicas à laia de Salazar, é que este tinha "power" para o fazer. Havia muito ouro das colónias. Mas Sócrates, o seu grande erro foi querer à força colar-se a Salazar num certo estilo de fazer, para, talvez, ficar na história como Salazar ficou. Enquanto que relativamente a Salazar uns dizem bem e outros mal, de Sócrates a história provará, só se dirá mal...
Portugal nunca conseguiu ter umas finanças equilibradas, pelo menos desde que existem registos sobre a matéria.
Sempre tem/temos sobrevivido de expedientes/habilidades/ bambúrrios, como os brasis, as áfricas, os dinheiros amealhados pelos portugas espalhados pelos cinco continentes, os dinheiros comunitários, etc.
Concluindo, nós nunca conseguimos governar a nossa casa, sobretudo e acima de tudo porque sempre fomos INDIVIDUALISTAS, nunca para o melhor, sempre para o pior.
Nunca fomos capazes de ver, porque nunca quisemos ver, além do nosso umbigo.
As preocupações de cada português sempre foram apenas as suas próprias preocupações.
Nunca chegaram, sequer, ao quintal do vizinho.
Perante este panorama, talvez seja melhor serem outros a decidir por nós!
Que fique bem claro, apenas e só, para aqueles que não me conhecem, que estou disposto a lutar por uma PÁTRIA (não confundir com país) mais justa e mais fraterna, onde os meus filhos nunca sejam tratados como párias!
Permitam-me que traga aqui, pela primeira vez, os artigos de opinião “crónicas sem título” que, semanalmente, o seu director publica no “Jornal de Leiria”. Estes são os artigos das duas últimas semanas:
O P I N I Ã O
CRÓNICAS SEM TÍTULO
Há quem pretenda justificar
o que se passa com as escandalosas
remunerações e os excessivos
bónus concedidos aos
administradores e outros importantes
dirigentes de empresas
participadas pelo Estado ou por ele maioritariamente
detidas, com base no facto de terem sido
cumpridos os objectivos fixados, resultantes da
estratégia seguida nas operações de investimento
e exploração na actividade da empresa.
Essas estratégias e objectivos tiveram, certamente,
o aval dos accionistas, sendo eles, também,
beneficiados com os dividendos dos lucros conseguidos.
Ou seja, quanto melhor para os administradores,
melhor para quem detém nessas empresas
acções, sendo que não é difícil identificá-los,
pois para além do próprio Estado, são quase sempre
os mesmos. Os grandes accionistas, claro, porque
os pequenos vão jogando na bolsa empurrados
pelas instituições de crédito que, com isso, têm
sempre benefícios (comissões e outros prémios) ou
por iniciativa própria. Como de jogo se trata, umas
vezes perde-se, noutras lá se vai ganhando. Diz a
tradição que investidores particulares e dispersos,
raramente ganham neste mundo recheado de verdadeiros
enganos, onde se cai muitas vezes em
consequência da ambição desmedida ou ganância
desconcertada, como agora se vai lembrando.
Os casos do BPN e do BPP são exemplos privados
de especulação e engano mais escandalosos do
que quando se fala das empresas participadas pelo
Estado. A falta de ética social e cívica anda à solta
por todo o lado.
Mas, voltando ao assunto das remunerações e
prémios das empresas onde o Estado é parte, muitas
vezes minoritária, não se pode aceitar que participe
no capital dessas sociedades se não tiver
capacidade para fazer impor as suas ideias quando
se trata de matéria sensível, de natureza política
e estratégica. Se não puder agir em questões
como as dos prémios e remunerações e noutras
ainda que digam respeito ao rumo das empresas,
só terá duas soluções. Ou aumenta a sua presença
em capital para se tornar maioritário, ou sai.
Doutra forma não se percebe o que está a fazer,
para além de poder colocar lá os seus “boys”. São
quase sempre os mesmos. Já desempenharam cargos
partidários ou puderam influenciar os destinos
das votações nos partidos. Pela província há
muitas “empresas” dessas, são muitas as nomeações
e indicações de gente que está colocada nos
sítios apenas por razões partidárias. A competência
é uma questão secundária. O mérito pouco ou
nada vale. Haverá uma ou outra excepção.
O Estado deve, assim, repensar a sua participação
nas empresas onde é minoritário, a não ser
que isso lhe dê o estatuto de poder intervir em
matérias como esta que está a chocar o país. Ainda
por cima, a maior parte dessas empresas são
protegidas ou mesmo monopolistas e a avaliação
da qualidade dum gestor nessas circunstâncias não
se pode fazer. Venham experimentar o êxito em
empresas onde haja forte concorrência. Depois
falaremos.
José Ribeiro Vieira
JL 29 Abril
O P I N I Ã O
CRÓNICAS SEM TÍTULO
A maioria dos portugueses
não encontrará dificuldade de
maior em perceber as razões
que estarão na origem das dificuldades
económicas e financeiras
com que o país hoje se
confronta. Não será preciso, para se perceberem
essas razões, fazer grandes elaborações intelectuais,
ser homem de letras ou doutor. Isso, até pode
fazer mal! Bastará ter experiência de vida, ter estado
minimamente atento, ser sério no pensar e perder
algum tempo a comparar o Portugal que tínhamos
antes do 25 de Abril com o que hoje temos.
Para o bem e para o mal iremos encontrar grandes
diferenças. Para mim, apesar de todas as dificuldades
que atravessamos e das ansiedades e
temores que sentimos, o saldo é muito positivo.
Talvez porque tive o privilégio (?) de ter conhecido
o Portugal escuro anterior a essa transformação
política. Mesmo para os que, como eu, atribuem
ao comportamento dos partidos políticos e
aos seus principais protagonistas, as responsabilidades
maiores pelas dificuldades que hoje temos,
prefiro conviver com elas do que viver na contingência
de não poder dizer o que penso e de não
poder, pelo menos, votar. E não me parece que a
restrição dessas liberdades, como cada vez mais
gente supõe, possa contribuir para resolver e ultrapassar
as dificuldades que Portugal hoje tem.
O país, os seus governantes e todos nós, esqueceu-
se que para distribuir riqueza, seja qual for
a sua dimensão e expressão, é preciso criá-la e
que não podemos gastar mais do que aquilo que
temos ou que podemos pagar. E isso é válido para
o Estado, para as empresas, para os bancos e para
cada um de nós. Mas não podemos confundir
investimento com desperdício e má gestão. O pior
do país não esteve nos enormes investimentos
públicos que fez, após a adesão à União Europeia,
boa parte deles sustentados em subsídios e
apoios, vindos dessa estrutura comunitária europeia,
com vista a retirar Portugal do atraso em
que se encontrava, quando a adesão se deu. De
facto, eram precisas escolas, hospitais e centros
de saúde, eram necessárias estradas e auto-estradas,
como necessário era fornecer água e energia
e fazer obras de saneamento nas cidades e
nas aldeias, como fundamental é construir o TGV
e o Novo Aeroporto, para não nos queixarmos
daqui a uns anos do atraso em que estamos e do
progresso que não temos.
O mal do país não esteve no dinheiro que se
gastou nesses investimentos, como não estará
nos que se vierem a fazer. Está sim, no oportunismo
e na desmedida ambição dos detentores
do poder, dos engenheiros, professores, consultores
e doutores, governantes, deputados e de
outros senhores. Há sempre excepções. É preciso
acabar com isso, assim como é necessário reduzir
substancialmente os gastos dispensáveis do
Estado e os subsídios que dá, muitos deles fomentadores
de preguiça e de injustiças. E preciso é,
que o Estado só esteja onde deve estar. E onde
estiver que seja exemplar.
José Ribeiro Vieira
JL 06 Maio
..."como necessário era fornecer água e energia
e fazer obras de saneamento nas cidades e
nas aldeias, como fundamental é construir o TGV"..
Caro JotaB., , mas que percebe o Sr. que se assina como José Ribeiro Vieira de comboios e em especial dos do tipo TGV???
Tem por acaso, alguns estudos que lhe permitam aquilatar da nossa necessidade desse comboio, ou é pessoa formada em caminhos de ferro para postar tal alvitre???
Possivelmente, é mais uma pessoa que escreve o que lhe parece, tal como muitos milhares que dizem e falam sobre aquilo que não percebem.
Já agora, sabe quantos quilómetros de LGV (Ligne à grande vitesse) tem a França construídos até este momento???
Apenas 1.200 numa rede umas vinte, ou vinte cinco vezes maior, e isso em cerca de 30 anos (desde 81), o que muita gente confunde é linhas LGV com comboios TGV, as primeiras são super-estruturas preparadas para grandes velocidades e os segundos são os comboios que usam exclusivamente essas linhas, mas como a bitola em França é a standart europeia, quer para as LGV, quer para as linhas normais, o TGV pode alcançar todos os pontos de França, mas, seguindo apenas à velocidade autorizada para essas linhas, é assim que chega a Hendaia, pois os franceses não estão na disposição de fazer uma linha de alta velocidad para ligar a Madrid, quando muito, farão uma até à fronteira, mas para ligar a Barcelona.
Porquê pode o meu amigo perguntar?
Pela simples razão, que Madrid dista de Paris quase 1100 kms e isso está fora dos padrões estabelecidos para linhas LGV que são de cerca de 800 Kms, são linhas muito caras e acima dessa distância não são competitivas com o avião, eis a resposta.
(continua)
(conclusão)
Ora, se Madrid é considerada uma cidade periférica da Europa, o que fará Lisboa???
Será, que alguém vai pagar 250 ou 300 Euros para chegar a Paris em 9 horas quando pode fazer isso por muito menos e em cerca de 2 horas por avião???
Meu Caro, se me disser que necessitamos de uma linha que nos ligue à Europa para mercadorias para rentabilizar o porto de Sines? Ah! isso concordo, agora, ter TGV'S só para ver passar os comboios... ou pensa que somos ricos o suficiente para andar nesses comboios? Tanto mais, que só podem ter paragens a distâncias mínimas de 100Kms e ainda assim, se esses pólos populacionais tiverem acima de 100 mil pessoas, quantos existem nessas condições em Portugal???
O TGV é uma solução muito cara para um país de tesos como nós, apenas serve as grandes construtoras e os bancos e não vai desenvolver nada, a não ser... que os ordenados aumentem para o dobro e se possa ir viver para os arredores a 100 kms., mas isso não passa dum sonho.
Haja juízo, tanto mais que o Poceirão, pelos vistos, a estação terminal, só lá se chega de bicicleta ou de lambreta, de comboio demora tanto como daí a Madrid, mas essa "estória" fica para a próxima.
Quanto a mercadorias em linhas LGV, esqueça, estão a mangar consigo, isso não existe em parte nenhuma do Mundo.
Cumprimentos.
LUSITANO
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